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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

PRINCIPIOS BÁSICOS
DE
SISTEMÁTICA
VEGETAL

Elaboração:

Profª Maristela Marques da Silva.

Altamira, Outubro de 2021


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INDÍCE

1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 3
2. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO............................................................. 4
2.1. Classificação por hábito das plantas................................................................ 5

2.2. Classificação por sistemas artificiais................................................................ 5

2.3 Classificação por sistemas naturais.................................................................. 6

2.4. Classificação por filogenético.......................................................................... 7


2.5
3 NOMENCLATURA BOTÂNICA............................................................... 8
3.1. Código de nomenclatura botânica................................................................... 8
3.2 Princípios da Nomenclatura Botânica.............................................................. 9
3.3. Categorias taxonômicas.................................................................................... 9
3.4. Categoria infraespecífica.................................................................................. 11
3.5. Citação do nome dos autores........................................................................... 12
3.6. Ortografia......................................................................................................... 13
3.7 Tipificação......................................................................................................... 14

4 IDENTIFICAÇÃO DAS PLANTAS............................................................. 14


4.1 Chaves de identificação.................................................................................... 15
4.2. Herbários........................................................................................................... 16
4.3. Procedimentos para coleta de material botânico.............................................., 17
5. INTRODUÇÃO A SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA............................. 22
6. BIBLIOGRAFIA..........................................................................................., 28
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1-INTRODUÇÃO

O estudo da sistemática vegetal é um dos ramos mais antigos de conhecimento


científicos. Surgiu quando o homem despertou para multiplicidade e a diversidade dos
seres na natureza. Foi tomando corpo ainda que empiricamente nos estágios primitivos
da evolução da civilização. À medida que crescia a importância de determinadas
plantas, eram dados nomes e atributos facilitando a identificação das plantas.

Devido à imensa diversidade florística mundial o ser humano teve a necessidade


de compreender o mundo. Desde o período pré-histórico já havia a diferenciação entre
plantas comestíveis, venenosas, medicinais e de uso como combustível. Então surgiu os
sistemas de classificação, eles são construídos com diferentes objetivos, com princípios
filosóficos, normativos e características distintas.
A sistemática pode ser dividida em:
• Sistemática é uma ciência que tem como finalidade agrupar os organismos
vegetais de um sistema levando em consideração suas características
morfológicas internas e externas e suas relações genéticas e suas afinidades.
(BARROSO, 1978)
• Taxonomia parte da sistemática que trata o estudo teórico de classificação e da
criação de regras de nomenclatura.

Objetivos da Sistemática
• Classificação
Trata de agrupar os vegetais e ordená-los em categorias hierárquicas, segundo as
afinidades naturais ou graus de parentesco.
• Nomenclatura
Relaciona-se com as designações científicas aplicadas as plantas e com os termos
referidos às categorias ou aos grupos taxonômicos utilizados pela Sistemática
Vegetal.
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• Identificação
• Consiste em fazer a indicação nominativa de qualquer material botânico, após ser
verificada sua equivalência com outro exemplar conhecido e previamente
denominado.

Assim, o papel da sistemática;

• Determina os nomes das plantas que são conhecidos internacionalmente.


• Estuda a distribuição, as propriedades e as relações entre os grupos taxonômicos.
• Realiza o levantamento da flora vegetal do mundo inteiro.

Ao longo da história, surgiram numerosos sistemas de classificação, nos quais


são agrupados em categorias: os baseados no hábito das plantas, os artificiais, naturais e
filogenéticos.

2. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Nas primeiras fases do desenvolvimento da taxonomia vegetal, a classificação,
quase sempre foi fundamentada no estudo dos fragmentos das plantas, a partir de
caracteres morfológicos. Atualmente a classificação baseia-se em dados, a classificação
baseia-se em dados fornecidos pela morfologia, pela estrutura anatômica, em
informações ecológicas e fitogeográficas, registros paleontólogos e pesquisas genéticas.
Os agrupamentos de plantas devem ser considerados como o passo inicial para o seu
arranjo em grupos, segundo estruturação própria de qualquer sistema de classificação,
de modo a serem ordenados em uma seqüência hierárquica.
As formas de classificação das plantas foram mudando conforme os avanços da
ciência, desta forma, vamos abordar as principais etapas de avanços e mudanças nos
sistemas de classificação.
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2.1. Classificação por hábito das plantas.


Nesta fase os sistemas tinham um fim prático e eram essencialmente baseado na
aparência e no hábitos das plantas. Tendo como base as ideias de Teofrastus, que
dividia o reino vegetal em:
Árvores – arbustos - subarbustos - ervas;
Plantas Anuais- bianuais – perenes.

2.2. Classificação por sistemas artificiais


Eram assim considerados, porque agrupavam as plantas em critérios arbitrários,
considerando essencialmente os aspectos morfológicos, de fácil reconhecimento em
todos os vegetais. A classificação das plantas baseava-se na simples observação dos
caracteres tomados como base, os quais poderiam ser encontrados nas raízes, nas folhas
e nos frutos.
Tais sistemas tinham grandes limitações, pois se baseavam geralmente em número
muito pequeno de caracteres, e às vezes reuniam no mesmo grupo, plantas com
características botânicas bastante diferenciadas.
Entre os sistemas artificiais destacaram-se:
Andrea Caesalpino (1519-1603) - aceitou a antiga divisão das plantas segundo o
habitus, destacando a importância dos frutos e particularidades do ovário.
John Ray (1628-1705) - todas as partes das plantas deveriam ser usadas para
classificação, na sua diferenciação entre Monocotiledôneas e Dicotiledôneas propôs a
importância do embrião na sistemática, dando ênfase especial ao número de cotilédones
nas sementes.
Karl Linneus (1707-1778) - destacou-se entre os botânicos do seu tempo, por ter
estabelecido a nomenclatura binária para espécies. Iniciou uma nova classificação, que
levava em consideração os caracteres florais, denominado como “sistema sexual”,
reconheceu 24 classes. Os Critérios utilizados se baseavam no número de estames,
soldadura e comprimento dos filetes e o sexo das plantas. Entretanto agrupava plantas
sem um relacionamento de afinidade dentro das classes.
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2.3. Classificação por sistemas naturais

Baseados nas formas de relações entre as plantas, nesta as plantas são agrupadas
por afinidade. Surgiu devido o enorme contingente de novas espécies que eram oriundas
de países tropicais e chegavam aos institutos de pesquisas na Europa. Isso estimulou o
conhecimento mais detalhado da morfologia vegetal. Os pesquisadores da época
acreditavam no plano divino, na ideia do criacionismo.
Jean de Lamarck (1744-1829) - criou uma chave para identificação das plantas
da França e a teoria de que “modificações ambientais provocam modificações na
estrutura dos órgãos, e que essas modificações tem caráter hereditário”;
Antoine Laurent de Jussieu (1686-1758) - ordenou as plantas considerando o
número de cotilédones, estrutura das sementes e pela soma dos caracteres vegetativos e
reprodutores;
Augustin Pyrame de Candolle (1778-1841) - acentuou que a anatomia e não a
fisiologia devia ser a base da classificação de plantas; constituem méritos desses
sistemas a distinção entre plantas vasculares e a separação das talófitas, assim como a
correta ordenação e delimitação de muitas famílias. Porém houve limitações em função
das Pteridófitas entre as Monocotiledôneas.

Exemplos de Sistema Natural:


Sistema de A. L. Jussieu.
• ACOTYLEDONEAE.
• MONOCOTYLEDONEAE
• DICOTYLEDONEAE.

Sistema de A. P. de Candolle.
Classe I- DICOTYLEDONEAE – ( 4 subclasses)
Classe II- MONOCOTYLEDONEAE
Subclasse – Phanerogamae (21 ordens)
Subclasse- Cryptogamae (05 ordens)
Classe III- ACOTYLEDONEAE (Celulares)
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Subclasse- Foliaceae (Musci e Hepáticas)


Subclasse – Aphyllae (Linchenes,Hypoxyla, Fungi e Algae)

2.3. Sistemas filogenéticos.


Baseados na variabilidade das espécies, visa a relação genética levando em
consideração tanto os vegetais atuais como os fosseis. Firma-se na teoria da evolução.
Procuram usar toda a informação disponível no momento a respeito dos taxa. Relaciona
afinidade com à ancestralidade e descendência (outras eras geológicas), baseia-se na
variabilidade e relações genéticas e acredita na evolução e mutação dos caracteres das
plantas.
Desta forma, merecem ser destacados, entre os muitos sistemas filogenéticos,
aqueles estruturados por Eicher, Cronquist.
Augost Wilhelm Eichler (1839-1887) propôs o primeiro sistema baseado numa
aproximação das relações genéticas entre plantas.
Sistema de Eichler.
• CRIPTOGAMAE
Divisão I – Thallophyta
Classe – Algae
Classe – Fungi
Divisão II – Bryophyta
Divisão II- Pteridophyta.
• PHANEROGAMAE
Divisão I- Gymnospermae
Divisão II- Angiospermae
Classe – Monocotyleae.
Classe – Dicotyleae.

Adolph Engler (1844-1930) - dividiu as dicotiledóneas nas subclasses:


Archichlamideae, com pétalas livres, Apetalae, sem pétalas e Metachlamydeae: com
corola gamopétala - pétalas unidas.

Arthur Cronquist (1968) - Direcionou o seu trabalho para o estudo das


Angiospermas, levando em consideração caracteres anatômicos, presença ou ausência
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de endosperma, composição química, morfologia dos órgãos reprodutores etc. Procurou


comparar e interpretar estruturas, que considerou primitivas.

Sistemas de Cronquist
Magnoliatae (dicotiledôneas)
Subclasses: Magnoliidae, Hamamelidae, Caryophyllidae, Dilleniidae, Rosidae e
Asteidae, subordinando a elas 56 ordens e 295 famílias, num totalde165.000 espécies.
Liliatae (monocotiledôneas)
Subclasses: Alismatidae, Aracidae, Commelinidae e Liliidae, compreendendo 18
ordens, 61 famílias e cerca de 55.000 espécies.
O estado atual do conhecimento da natureza é insuficiente para elaborar uma
classificação filogenética perfeita. Os estudos filogenéticos são mistos, combinando
dados naturais e filogenéticos.

3- NOMECLATURA BOTÂNICA
3.1. Código de nomenclatura botânica
As primeiras tentativas neste sentido são encontradas no livro Fundamenta
Botânica, que foi publicado por Linneus em 1736, onde estão descritos os primeiros
princípios de nomenclatura botânica.
Augustin de Candolle em 1883, publicou Théorie Elémentaire de la Botanique
baseado na proposta de nomenclatura de Linneus.
A partir de 1867, quando se reuniu em Paris, o primeiro Congresso Internacional
de Botânica, os trabalhos de Candolle foram discutidos, revisados e recomendadas
como o melhor Guia de Nomenclatura Botânica.
Os nomes científicos são utilizados amplamente nas áreas biológicas, especialmente
no campo da Sistemática, define padrões e regras para que haja uma organização.
Os Códigos de Nomenclatura Botânica são revistos e atualizados periodicamente
nos Congressos Internacionais de Botânica, onde cada nova edição do Código anula as
precedentes. A edição mais recente do Código Botânico foi editada em 2017, adotado
pelo Congresso Internacional de Botânica, realizado em em Shenzhen, China, em julho
de 2017.
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O Código visa, fundamentalmente, estabelecer um método estável de denominação


dos grupos taxonômicos, evitando e rejeitando nomes errôneos ou supérfluos e, ainda,
nomes que possam causar confusão, toda a Nomenclatura Botânica está baseada em
princípios.

3.2. Princípios da Nomenclatura Botânica


• Princípio 1
O código se aplica uniformemente a todas as plantas. A nomenclatura botânica é
independente da zoologia. O código se aplica uniformemente a todos os nomes de
grupos taxonômicos considerados como plantas.
• Princípio 2
A aplicação dos nomes de grupos taxonômicos é determinada pelo método dos
tipos nomenclaturais.
• Princípio 3
A nomenclatura obedece à prioridade de publicação
• Princípio 4
Cada grupo taxonômico não pode conter mais do que um nome correto.
• Princípio 5
Nomes científicos são considerados latinos, qualquer que seja sua etimologia.
• Princípio 6
Regras de nomenclatura têm efeito retroativo (podem ser modificados)

3.3. Categorias taxonômicas


Os grupos taxonômicos recebem em geral nomes com terminações próprias,
relacionadas com as categorias em que pertencem.
Exemplo:
• Espécie: nigrum
• Gênero-Piper
• Família – Piperaceae
• Ordem – Piperales
• Classe- Magnoliatae
• Divisão- Mangoliopytina.
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a) Divisão:

Representa a categoria que fica logo abaixo do reino, sendo formada por um conjunto
de classes, embora em determinadas situações haja necessidade de incluir categorias
intermediárias e subdivisões.

Segundo recomendações do Código de Nomenclatura, os aplicados aos grupos


taxonômicos correspondentes às divisões têm como terminação o sufixo phyta e
aqueles dados as subdivisões recebem a terminação phytina.

b) Classe

Categoria hierarquicamente inferior a divisão, sendo constituída por um grupo de


ordens, ainda que possam se dividir em subclasses, se necessários. Terminações
opsidae e tae para as cormofitas, em phyceae e phycidae para as algas e em
mycetespara fungos.

c) Ordem

Categoria formada por um conjunto de famílias, embora possa dividir-se em subordens.


A terminação utilizada para ordem é ales e subordem ineae.

d) Família

Constituída em geral por mais de um gênero, é uma categoria comumente tratada com
maior interesse nos textos de Botânica Sistemática, sua descrição é feita com extensão
bastante abrangente, de modo a contemplar características do gênero. Os nomes das
famílias são formados pelo radical de um dos gêneros, acrescido da terminação aceae.

Algumas exceções são consignadas pelo Código de Nomenclatura, para oito famílias,
que tinham nomes tradicionais anteriores à vigência do Código.

Exemplos:

Denominação anterior Denominação atual


Compositae Asteraceae
Labiatae Lamiaceae
Crussiferae Brassicaceae
Leguminosae Fabaceae
Gramineae Poaceae
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e) Gênero

Categoria formada pela reunião de espécies semelhantes cujo relacionamento não se


baseia somente em caracteres morfológicos, mas também em particularidades de outra
natureza tais como as ligadas á origem, comportamento genético, fisiológico.

f) Espécie
A partir de Linneus foi adotado o sistema de nomenclatura binária, onde as plantas são
cientificamente designadas por um conjunto de duas palavras latinas ou latinizadas,
correspondentes ao nome genérico e ao epíteto específico.
Exemplo:
Theobroma cacao L.
A primeira palavra (nome genérico) indica o gênero a que pertence a espécie e a
segunda palavra (epiteto específico), permite designar espécies diferentes dentro de um
mesmo gênero.

3.4. Categorias Infraespecífica.


No código de Nomenclatura Botânica, são previstas as seguintes categorias
infraespecíficas: subespécie, variedade, subvariedade. Quaisquer epítetos
infraespecíficos devem ser sempre adicionados ao binômio da espécie a que se filiam,
com interposição, abreviada do termo designativo do nível respectivo, ficando assim
denominadas:

a) Subespécie: abreviada para subsp.


 Ocorrem também de forma espontânea na natureza. São plantas que se
distinguem dentro da espécie por força das condições geográficas onde se
desenvolveram;
 São variantes morfológicas de uma espécie com distribuição geográfica própria,
distinta das áreas ocupadas por outras subespécies da mesma espécie.

Ex: Manilkara bidentata subsp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn


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b) Variedade- abreviada para var.


São plantas diferentes das da espécie em que surgiram em resultado do aparecimento
natural e espontâneo de características novas.
Exemplo:
Couve - Brassica oleraceae L.
Repolho - Brassica oleraceae var. capitata
Couve- flor - Brassica oleraceae var. botrytis

c) Cultivar- abreviação cv.


São o resultado de um trabalho de seleção genética de uma característica de uma
planta que é sujeita a técnicas de cultivo até que se obtenha uma planta nova com
a característica pretendida, diferente da original.
Exemplo:
Solanum lycopersicum L.
Solanum lycopersicum L. cv. caqui

3.5. Citação dos nomes dos autores.


Na primeira vez em que for mencionado no texto em uma publicação
taxonômica, o nome das categorias de família, gênero e espécie, assim como para as
divisões destas, deve incluir o autor(es) correspondente.
O nome do autor é quase sempre abreviado pela seguinte fórmula: 1a sílaba + 1a
letra da segunda sílaba. Exemplos Lamarck = Lam.; Jussieu = Juss.
Exemplo: Inga edulis Mart.
Quando são dois autores citam intercalações de et ou & entre os respectivos
nomes.
Bertholletia excelsa Humb. et. Bompl.
Existem espécies descritas por mais de dois pesquisadores. Seus nomes também
são citados, por extenso ou abreviado.
Theobroma grandiflorum (Wild) Shum.

Sinônimos nomenclaturais – O nome do primeiro autor é escrito entre parênteses


logo após o epíteto seguido pelo nome do autor que efetuou a alteração. O binômio que
forneceu o epíteto é denominado basiônimo.
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Melastoma granulosa Desr. – basiônimo


Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

Sinônimos taxonômicos - Esta alteração ocorre após um estudo sistemático do


grupo. O nome mais antigo passa a ter prioridade. Em casos especiais pode ser
solicitada a conservação de nomes (nom. conserv.) mais recentes que já tenham se
consolidados para táxons muito conhecidos, para os quais a correção do nome causaria
confusões. Como exemplo temos o milho Zea edulis publicado em 1753 e Zea mays L.
non. conserv. publicado em 1760.
O princípio da prioridade, mencionado acima, determina que quando dois ou
mais nomes se referem ao mesmo táxon deve, como regra, ser considerado legítimo o
mais antigo.

3.6. Ortografia
• As categorias que vão de Reino até Gênero são designadas por uma só palavra,
escrita com a inicial maiúscula.
• As espécies são designadas por um binômio, formado pela união do nome
genérico (prenome) a um epíteto específico, escrito com inicial minúscula.
Epíteto é qualquer palavra subsequente (abaixo) ao nome genérico;
• O epíteto deve ser um adjetivo e concordar gramaticalmente com o gênero e
usualmente apresenta as seguintes terminações: -ensis, -nus, -inus, ou icus
(bahiensis);
• Tautônimos são proibidos, onde o nome genérico igual ao epíteto;
• Quando o epíteto for composto por duas ou mais palavras estas devem ser
ligadas por hífem: Atropa bella-dona– Solanaceae;
• A origem híbrida é indicada pelo uso do sinal de multiplicação X ou pela
adição do prefixo “notho-” (do grego nothosque significa híbrido). Assim temos:
Agrostis stolonifera L. x Polypogonmons peliensis (L.) Desf. para designar a
origem hibrida.
• Publicação efetiva: Segundo o Código uma publicação é efetiva somente pela
distribuição de matéria impressa (através de venda, intercâmbio ou doação) a
instituições com bibliotecas acessíveis aos botânicos em geral.
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• Publicação válida: é aquela que atende às seguintes condições na publicação do


nome do táxon, e deve ser efetivamente publicado;
• Ser acompanhado de uma descrição ou diagnose (descrição resumida
destacando as características diferenciais) do táxon em latim;
• Conter aindicação do Tipo nomenclatural.
• Nome legítimo: é todo o nome publicado de acordo com as regras de
nomenclatura botânica, destacando-se a publicação válida e o princípio da
prioridade.

3.7. Tipificação
A aplicação de nomes de táxons no nível de família ou abaixo é determinada por
meio de tipos nomenclaturais. Chama-se TYPUS, o espécime conservado no herbário,
do qual se fez a diagnose original. Tipo nomenclatural é o elemento ao qual o nome de
um táxon está permanentemente ligado.

4. IDENTIFICAÇÃO.

As espécies vegetais, criadas pela natureza com a diversificação das populações e o


respectivo isolamento reprodutivo já se apresentavam distinguíveis uma das outras,
mesmo antes de a humanidade acumular conhecimentos integrados num corpo da
ciência.

A identificação das espécies, de início, era feita a base da intuição ou de


observações empíricas e os nomes lhes davam eram exclusivamente populares, com
inspiração nos seus usos e utilidades (plantas medicinais, alimentícias, tóxicas etc.).
Sem dúvidas, os nomes populares não deixam de ter alguma utilidade, principalmente
no âmbito regional, tornando-se um elemento informativo para identificação científica.

A medida crescia as informações sobre os vegetais, foram-se reconhecendo grupos


de plantas de acordo com as semelhanças morfológicas (Algas, Cogumelos, Bactéria
etc.), numa fase precursora do aparecimento dos sistemas de classificação.
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Em qualquer estágio do desenvolvimento da botânica, se impôs a necessidade de


identificação das plantas, embora somente nos dias atuais seja feita segundo os
requisitos ditados pelos avanços científicos. Procede-se o estudo de um material
botânico em estudo, pela sua comparação com outro já determinado cientificamente ou
ainda e principalmente pela consulta a literatura adequada.

De modo geral, a identificação é facilitada pela utilização de chaves botânicas de


determinação e pela comparação com exemplares de herbários já estudados. A literatura
a ser consultado compreende, em regra, Manuais ou Monografias ou revisão sobre
determinados grupos sistemáticos.

4.1. Chaves de identificação

A chave de identificação representa um meio útil, e indispensável à determinação


das plantas, consistindo num esquema ou num arranjo analítico de alguns caracteres
marcantes facilmente reconhecíveis nos espécimes examinados. São em geral
estruturadas dicotomicamente, isto é, segundo um par de proposições antagônicas.
Podem ser encontradas chaves não dicotômicas, em que as alternativas são superiores a
duas, porém esse tipo de estruturação é desaconselhável, por oferecer menor facilidade
de utilização. Cada conjunto de proposições antagônicas (dupla) apresenta sempre suas
alternativas indicadas por meio de números ou letras.

A chave pode ser organizada com maior ou menor abrangência. Em outras palavras,
pode incluir plantas consideradas em função da flora mundial, ou casos de vegetais de
uma área limitada. Por outro lado, nem sempre objetiva a identificação de espécies, já
que muitas vezes é estruturada para determinação de grupos pertencentes a categorias
diferentes (chave de gênero, chave de família).

O resultado a que se chega com o uso de qualquer chave de identificação, deve ser
objetivo de análise ou de estudo crítico, mediante consulta a um texto que contenha a
descrição do táxon encontrado. Principalmente tratando-se de conclusão obtida com o
uso de chaves para determinação de espécies, é ainda recomendado comparar o
resultado alcançado, com exsicatas do herbário anteriormente identificado ou com
estampas porventura existentes.
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4.2. Herbário

É uma coleção de plantas mortas, provenientes de diversas áreas geográficas, que


após tratamento adequado são mantidos em instalações próprias para conservação. As
principais funções do herbário são:

• Armazenar exemplares, identificar as espécies de plantas de regiões levantadas.


Vale destacar que esses exemplares devem mostrar todas as variedades e
estágios de desenvolvimento destas espécies, portanto o herbário devera ter uma
coleta de cada espécie.
• Fornecer identificação de plantas aos pesquisadores, não taxonomistas, que
precisem destas informações na elaboração de trabalhos técnicos. Citamos como
exemplo, o ecólogo que precisa dos nomes das plantas invasoras em uma
pastagem.
• Identificar plantas tóxicas, objetivando o seu controle ou, no caso de
intoxicação, auxiliar na indicação do remédio a ser usado.
• Ajuda na elaboração de trabalhos, científicos ou populares, sobre flora da região,
visto que o herbário constitui um banco de informações que devem ser
constantemente reveladas ao público. A divulgação de informações sobre plantas
medicinais e ou úteis, de um modo geral.

Na região Amazônica existente três herbários, com valiosas informações sobre a


flora amazônica:

- O herbário do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG)

O herbarium foi fundado em 1895, é o terceiro mais antigo do Brasil, atualmente possui
cerca de 230.000 amostras de plantas desidratadas (exsicatas) registradas, especialmente
do grupo das Angiospermas, além de algumas Gimnospermas e um grande acervo de
Pteridófitas, Briófitas e Fungos, abrangendo também 3.000 tipos nomenclaturais
(amostras utilizadas na descrição de uma espécie nova (MPEG, 2015).

- O herbário da Embrapa Amazônia Oriental

O herbarium foi fundado em 1945, ainda no antigo Instituto Agronômico do Norte, pelo
engenheiro agrônomo João Murça Pires (composto por 193 mil exsicatas, abrigando
ainda uma xiloteca com 8 mil amostras de madeira, uma carpoteca com 700 frutos
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desidratados e 289 em meio líquido, uma fototeca com cerca de 30 mil fotografias de
tipos e uma coleção de tipos nomenclaturais com aproximadamente 2 mil amostras
(SOUSA et.al., 2013)

- O herbário do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA)

O herbário foi fundado e 1954, atualmente possui um precioso acervo com mais de
217.000 registros, dentre eles cerca de 1.300 typusnomenclaturais, uma coleção de mais
de 25.000 fototipos. Carpoteca, com cerca de 2.500 frutos e Xiloteca, representada
por 10.445 amostras de madeira. Pertence à categoria de Herbário Regional e, como tal,
cerca de 90% de seu acervo é composto por representantes da flora Amazônica
Brasileira e de outros países da bacia Amazônica, representando a maior coleção de
plantas da Amazônia e o quinto maior herbário brasileiro (INPA, 2015).

4.3. Procedimentos para coleta de material botânico.

O êxito da identificação taxonômica de espécimes botânicos depende, em grande


parte, da maneira como as amostras são coletadas, preparadas, transportadas até o local
de estudo e das anotações realizadas no campo. As amostras botânicas coletadas e
tratadas segundo determinadas técnicas básicas poderão fazer parte do acervo dos
herbários ou coleções didáticas, servindo como documentação científica dos trabalhos
realizados e como referência às identificações taxonômicas (MARTINS-SILVA (2002).

Segundo Martins - Silva (2002), o primeiro passo é anotar as informações a


respeito do coletor, ou seja, seu nome e número de coleta, a data do procedimento e o
nome dos coletores adicionais, quando for o caso. A seguir, devem ser registradas
informações inerentes à localização da plantada qual se deseja coletar amostras:
• Anota-se a latitude, longitude e a altitude ( com GPS)
• Localização: os nomes do país, do estado, do município, do distrito e da
localidade onde está sendo realizada a coleta; é necessário anotar,
• E, alguns pontos como referência à localização da planta, os quais facilitem um
possível retorno ao local.
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a) Coleta dos espécimes/ preparação de amostras secas


• Materiais
- Tesoura de poda, facão, podão ou outras ferramentas apropriadas para o corte de
determinada parte de uma planta lenhosa.
- Jornais, papelão ou papel de embrulho (84 cm de comprimento x 50 cm de largura)
- Caderno de campo
- Prensa de campo
Os principais materiais utilizados na coleta, podem ser observados na Figura 1.

Fonte:(MARTINS-SILVA (2002).

Figura 1. Principais equipamentos utilizados em coletas de material botânico.

• Padrão geral de coleta


- Deve-se coletar sempre que possível um mínimo de 05 exemplares de uma planta, no
seu estado mais completo e perfeito.
- Os exemplares não devem ultrapassar 30-40 cm. Entretanto, o que ultrapassar deve
ser dobrado em V ou N, de forma a caber na cartolina.
- Quando do exemplar, espécies ou plantas dele (ramo, folhas etc.) ultrapassar em
demasia as dimensões desejadas recomenda-se em seu corte no tamanho adequado e não
quebrar ou rasgar as amostras de plantas.
- Os ramos são cortados, sempre que possível, junto com as folhas, flores e frutos,
indispensáveis na identificação das plantas.
- Frutos secos, que pelo tamanho não possam ficar presos aos respectivos ramos, ou
frutos carnosos, são colocados em sacos de papel, devidamente rotulados, com numeração
igual a do ramo, do qual foram destacadas.
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b) Ficha de Campo
Devem ser anotadas as características da planta que não serão observadas após a
desidratação do material, tais como: altura e circunferência da planta, hábito, forma da
árvore, disposição dos ramos, forma do tronco, tipo de base do tronco, características
da casca, exsudação, coloração das flores e tamanho, textura e cor dos frutos, tipo de
odor, denominação local e uso (MARTINS-SILVA (2002).

c) Padrão geral de Herborização


• Materiais

- Prensa de madeira (32 cm de largura x 45 cm de comprimento)

- Jornal e folhas de papelão

- Barbante, corda fina.

- Estufa.

- Coletados os exemplares, estes são arrumados de forma reproduzir a posição vista no


campo, estendidos em folhas inteiras e dobradas de jornal, colocadas entre papelão.

- No campo, o processo de secagem inicia-se nas próprias prensas, pela troca constante
ou diárias das folhas de jornal ou colocadas ao sol, por 05 ou 06 dias, em posição tal
que favoreça a penetração dos raios solares.

- A fim de acelerar a secagem, pode-se transferir o material para a estufa, onde


permanecerá por 10-12 horas ou mais dependendo de sua consistência.

- Evita-se o ressecamento excessivo, pois as plantas perderão muito do colorido, além


de se tornarem quebradiças.
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Fonte: MARTINS-SILVA (2002)

- Após a secagem, o material é montado sobre cartolina cortado no tamanho padrão


utilizado no herbário.

- O rotulo, contendo os dados de coleta, é igualmente colado;

- Em seguida registra-se a exsicatas e deposita no herbário.

d) Montagem das exsicatas- São plantas herborizadas (secas), em estufa ou secas


a meia sombra.
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• Materiais
- Cartolina, cola, fitas estreitas de papel.
- Carimbo de herbário
- Envelope pequeno
- Papel pequeno
- Papel madeira

• Método de montagem

- A planta após a secagem será montada em cartolina de tamanho padronizado (42 cm


x 28 cm).

- Fixa-se o material, sobre uma cartolina, colocando-o com auxílio de fitas estreitas e
papel.

- Na parte superior da exsicata, no lado direito coloca-se o carimbo do herbário e no


lodo esquerdo, um envelope pequeno branco, devidamente carimbado com o nome do
herbário e o número do registro, onde serão guardados quaisquer fragmentos que se
desprenda do exemplar (Figura 2).

- Na parte inferior, lado direito será colocado a ficha com as informações necessárias.

- A exsicata deverá ser protegida por uma capa de papel branca, que contém na frente e
na base o nome científico acompanhado de seu respectivo autor.

- A capa branca deverá ser envolvida por uma capa de papel madeira que na sua parte
frontal inferior, deverá indicar o gênero.

- Com a exsicata pronta, fazem-se as anotações devidas no livro de registro e leva-se ao


acervo do herbário.
22

Figura 2. Exsicatas da Coleção Didática da FEA/UFPA

5. INTRODUÇÃO A SISTEMÁTICA FILOGENETICA

5.1. Sistemática biológica ou taxonomia


A sistemática biológica ou taxonomia consiste na teoria e na prática de agrupar
indivíduos em espécies, organizar tais espécies em conjuntos maiores e dar nome a estes
grupos, consequentemente gerando aquilo que é conhecido como classificação. Uma
classificação baseada na filogenia tenta organizar os organismos baseados em suas
relações evolutivas.
Existem duas etapas básicas que devem ser consideradas para esta classificação.
A primeira consiste em determinar a filogenia, ou história evolutiva, de um grupo de
organismos e a segunda etapa deverá basear a classificação do grupo levando em
consideração a sua história.
Antes de discutir o método de análise filogenética é necessário considerar uma
questão singular da biologia comparada: é impossível recuperar a história completa das
relações de parentesco entre grupos. Isto ocorre de um lado porque a maioria absoluta
das espécies extintas não está preservada através de fósseis e porque ainda se conhece
uma parte pequena das espécies recentes.
23

Assim qualquer reconstrução filogenética contará com apenas uma parte das
espécies que existem e existiram. Por outro lado só conhecemos uma parte ínfima das
características biológicas de todos os grupos. Assim o conhecimento da evolução dos
organismos limita-se aos táxons e aos caracteres amostrados.

5.2. Determinando a história evolutiva


A sistemática envolve necessariamente a observação detalhada e precisa de
organismos. Na ausência de descrições minuciosas e cuidadosas dos caráteres, a
reconstrução da filogenia e a descrição da história evolutiva se apresentarão destituídas
de significado. Este tipo de classificação é impossível na ausência de uma morfologia
comparativa exata. A avaliação da similaridade é à base da biologia comparativa e da
sistemática.
Nas décadas de 1950 e 1960, o entomólogo alemão Willi Hennig propôs uma teoria
capaz de lidar com todos os caracteres gerados pelos morfologistas de uma vez só, e ainda
determinar através de um meio analítico quais seriam homólogos. Sua abordagem, hoje
conhecida como cladística (LOPES, CHOW HO, 2015).
A Evolução (ou o Processo Evolutivo) é entendido como sendo composto por
repetições intercaladas de dois sub-processos: a ANAGÊNESE e a CLADOGÊNESE.

• Anagênese é a parte do processo evolutivo onde a forma se modifica ao longo do


tempo. Ou seja, é na anagênese que as características de uma determinada espécie
podem se modificar, evoluir, com o decorrer do tempo.

• Cladogênese é o evento dequebra de uma espécie ancestral em duas espécies


descendentes (especiação), gerando um aumento na diversidade. Essa quebra deve
interromper o fluxo gênico (combinação e troca entre genes) entre os indivíduos
das espécies descendentes, agora isoladas uma da outra.
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Fonte: (LOPES, CHOW HO, 2015).


Figura 4. Representação de uma árvore filogenética do tipo cladograma, com as convenções indicadas.

Os nós representam ancestrais hipotéticos. No exemplo, o nó x representa o ancestral


hipotético de C e D. O nó y representa o ancestral hipotético da linhagem representada
por C + D e da linhagem representada por B.
A partir do enraizamento também é possível determinar os grupos monofiléticos, os
quais apresentam um ancestral comum.
O conceito de grupo monofiléticoé fundamental para a Sistemática Filogenética.
Sua definição indica que um grupo monofilético é formado por uma espécie ancestral e
TODAS as suas espécies descendentes. Desse modo, podemos perceber que um grupo
monofilético é reflexo estrito do processo evolutivo pelo qual o grupo passou.
Entendemos, então, que se trata de um grupo natural, ou seja, que é um produto do
processo natural evolutivo.

5.3. Grupo para filogenia das Angiospermas - APG (Angiosperm


Phylogeny Group)

O Sistema APG, foi lançada em 1998, por um grupo de pesquisadores que se


autodenominou de Angiosperm Phylogeny Group (Grupo para a Filogenia das
Angiospermas), e em 2003 foi publicado o Sistema APG II. Houve novos avanços nos
estudos do grupo, e em 2009 foi publicado o Sistema APG III.
25

Este sistema de classificação das angiospermas diferencia-se dos anteriores,


"tradicionais" e baseados em critérios morfológicos. O sistema ainda está em pleno
desenvolvimento e evolução, sendo revisado constantemente. Como particularidade,
este sistema só engloba categorias taxonômicas desde as espécies até as ordens, e não
caracteriza táxons acima da ordem (SOUZA, LORENZI, 2012). A Figura 5, descreve o
Cladograma com os principais grupos que compõe o APG III.

Atualmente foi lançado a quarta versão do sistema de classificação das plantas com
flor (angiospérmicas), essencialmente baseado em estudos de filogenia molecular,
desenvolvido pelo Angiosperm Phylogeny Group (APG). Este sistema de taxonomia
das plantas foi publicado em 2016.

Quando comparado com os sistema APG III, o sistema APG IV reconhece 5 novas
ordens (Boraginales, Dilleniales, Icacinales, Metteniusales e Vahliales), bem como
algumas novas famílias, resultando num total de 64 ordens e 416 famílias de
angiospérmicas.[

Figura 5. Cladograma com os principais grupos do APG III, demonstrando os tipos de


grãos de pólen.
26

FONTE: SISTEMA APG III /2009


(SOUZA, LORENZI, 2012)

Figura 6. SISTEMA APG III


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Bibliografia

AMORIM; SOUZA, D.Fundamentos de Sistemática Filogenética. 2ª Ed. Editora


Hollos. 2002.

BARROSO, G.M. Sistemática de angiospermas do Brasil. Rio de janeiro,


livrostécnicos e científicos. Editora da Universidade de São Paulo. Volume I, II, III,
2002.

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZONIA. Coleções botânicas.


Dinsponível: http://portal.inpa.gov.br/portal/index.php/colecoes-biologicas/colecoes-
botanicas. Acesso em: 06/10/2015.

JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOG, E.A., STEVENS, P.F., DONOGHUE,


M.J.Sistemática Vegetal – Um enfoque filogenético. 3ª Ed. Editora Artmed, Porto
Alegre. 2009.

KORNER, C.; BRESINSKY, A. 2011. Tratado de Botânica de Strasburger - 36ª Ed.


Editora Artmed, Porto Alegre. 2011.

LOPES, S.G.B.; CHOW HO, F.F. Noções básicas de sistemática filogenética.


Disponível: htp://midia.atp.usp.br/impressos/diversidade_biologica_filogeneticapdf.
Acesso: 03/05/2015.

MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI. Informações sobre Herbário. Disponível:


www.museu-goeldi.br/herbario/ Acesso: 20/10/2015.

MARTINS- SILVA, R.C. V. Coleta e Identificação de espécimes botânicos. Belém:


Embrapa Amazônia Oriental.Documento 143.2002. 40 p.

SOUSA, H. J. R.; MARTINS- SILVA, R.C. V.; FILER, D.L.; XAVIER, S.R.; FOURO,
A.M.M..Base de dados do Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental.Belém,
PA : Embrapa Amazônia Oriental, 2013. 43 p.
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