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Faculdade de Engenharia Ambiental e de Recursos Naturais

Docente: Elina Delane CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS

II° Grupo
Discentes:
Aderson Alberto Armando
Celso Benvindo Jone TEMA: Taxonomia e nomenclatura
• Plantas
Eduardo Chico João
• Principais grupos da planta
• Divisão espermatófitas das plantas
• Chave dicotômica

Taxonomia é a área da biologia que classifica, descreve e nomeia os seres vivos, incluindo as plantas.
Taxonomia (taxis = ordem / nomo = lei )

A nomenclatura é o sistema de nomeação utilizado na taxonomia para identificar e diferenciar as


espécies.
A taxonomia e a nomenclatura das plantas são importantes para a compreensão da diversidade e
evolução das plantas, bem como para o controle de espécies daninhas e o uso das plantas
medicinais.

Karl von Linné( Lineu)


Pai da Taxonomia
Em 1735, o botânico e médico sueco “Lineu” lançou o livro “ Systema
Naturae” com os princípios básicos da classificação biológica.

• Estabeleceu a espécie como base da classificação.


• Criou cinco grupos taxonômicos ( reino, classe, ordem, gênero e espécie )
• Propôs o uso de palavras latinas
• Estabeleceu a nomenclatura binomial ( binomial ) para espécie.
Categorias básicas ou grupos taxonómicos
Hierarquia das categorias Taxonómicas
Os grupos hierárquicos estabelecidos por Lineu no seu sistema de classificação
ainda hoje são usados.
• A categoria mais restrita é a espécie - grupo natural – e a mais vasta é o reino;
• Espécies semelhantes agrupam-se e formam os géneros;
• Géneros semelhantes formam as famílias;
• Famílias semelhantes formam as ordens;
• Ordens semelhantes agrupam-se em classes;
• Classes semelhantes formam filos;
• Filos semelhantes constituem os reinos.

As principais categorias de classificação, em ordem decrescente, são: Reino, Divisão, Classe, Ordem, Família,
Gênero e Espécie.
Além destes grupos principais, os taxonomistas admitem, se houver necessidade, outros grupos adicionais.

Por exemplo: o filo pode dividir-se em subfilos, a classe em subclasse e assim em diante até às subespécies.

Também se admitem, por vezes, casos de super grupos como, por exemplo, super famílias e super ordens.
Objetivos
O objetivo primordial da Sistemática Vegetal é o descobrimento dos Padrões evolutivos, isto é, a estrutura
conceitual na qual a diversidade biológica torna-se compreensível.

A Sistemática Vegetal, nos seus estudos relacionados com a diversidade e a ordenação das plantas, se
ocupa com a descrição, identificação, classificação e nomenclatura desses organismos.

Métodos de Identificação

A identificação de um material é feita pela sua comparação com outro já determinado cientificamente ou ainda e
principalmente, pela consulta a literatura adequada, que compreendem Manuais ou Floras, Monografias ou Revisões
sobre determinados grupos sistemáticos.
A identificação jamais pode ser baseada em nomes vulgares, pois o mesmo nome pode ser dado a espécies diferentes
ou uma mesma espécie pode ter vários nomes vulgares. De modo geral, a identificação é facilitada pela utilização de
Chaves Botânicas de Identificação e pela comparação com exemplares de herbário, já estudados.

O resultado a que se chega com o uso de qualquer chave de identificação deve ser objeto de análise ou de estudo
crítico, mediante consulta a um texto que contenha a descrição do taxon considerado.
Os grupos taxonómicos recebem, geralmente, nomes com terminações próprias, relacionadas com a
categoria a que pertence. Estes nomes podem ter o mesmo radical, por exemplo:

Magnolia (gênero), Magnoliaceae (família), Magnoliales(ordem), Magnoliopsida (classe) e


Magnoliophyta (divisão) ou radical diferente,

por exemplo: o gênero Lippia pertence à família Verbenaceae.


Exemplo:
Reino: Vegetabilis
Divisão: (phyta) Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe: (opsida ou atae) Magnoliopsida (Dicotiledoneae)
Subclasse: (idae) Rosidae
Ordem: (ales) Rosales
Subordem: (ineae) Rosineae
Família: (aceae) Rosaceae
Subfamília: (oideae) Rosoideae
Tribo: (eae) Roseae
Subtribo: (inae) Rosinae
Gênero: Rosa
Espécie: Rosa gallica L.
Variedade: Rosa gallica L.var versicolor Thory
Regras de Nomenclatura

Lineu, além de ter apresentado sistemas de classificação para as plantas e animais, inovou as regras de nomenclatura
onde apresenta um critério de nomenclatura que, por ser mais simples, foi imediatamente adoptado e ainda hoje é
usado de entre elas.
Vamos referir com maior ênfase à nomenclatura da espécie.
Cada espécie é designada por dois termos - designação binominal.

O primeiro termo identifica o género a que a espécie pertence e é sempre escrito com inicial maiúscula.

O segundo termo é aplicado, nesse género, apenas a essa espécie - restritivo específico - e é sempre escrito em
letra minúscula. Os dois termos que compõem o nome da espécie devem ser latinizados, isto é, terão de ter
terminação latina.

Ex: Canis vulgaris (designação científica do cão); Homo sapiens (designação de espécie
humana).
Para distinguir as duas espécies acrescenta-se ao nome da espécie um terceiro termo também em latino
ou latinizado – restritivo sub específico - a designação da sub espécie é, portanto, trinominal.
Planta é um organismo autotrófico e multicelular que pertence ao reino Plantae.

Ela é caracterizada por possuir paredes celulares feitas de celulose, realizar fotossíntese para produzir seu próprio
alimento a partir da água, dióxido de carbono e energia solar, e possuir raízes, caule e folhas que desempenham
funções específicas na absorção de nutrientes, transporte de substâncias e produção de energia.

As plantas desempenham papéis importantes na manutenção do equilíbrio ecológico dos ecossistemas e são
utilizadas pelo ser humano para diversos fins, como alimentação, ornamentação, medicina, entre outros.

Função das plantas


As plantas são organismos protetores do planeta terra, pois realizam a manutenção e gestão dos eventos
ambientais a todo instante. Elas produzem oxigênio junto com as algas, protegem o solo de erosão e
deslizamentos e participam do ciclo da água.
São os produtores da cadeia alimentar, ou seja, alimentam todos os seres vivos, de forma direta ou
indireta. Servem de medicamento, pois possuem substâncias de interesse medicinal para a ciência e são
utilizadas na construção civil.
As plantas são classificadas em vários grupos com base em suas características
morfológicas, anatômicas e fisiológicas.

Os principais grupos de plantas incluem:


 
1. Briófitas - são plantas não vasculares, com raízes simples e que não produzem sementes.
Exemplos incluem musgos e hepáticas.

2. Pteridófitas - são plantas vasculares que não produzem sementes, mas possuem raízes,
caule e folhas. Exemplos incluem samambaias e licopódios.

3. Gimnospermas - são plantas vasculares que produzem sementes nuas, ou seja, sem o
revestimento protetor da fruta. Exemplos incluem pinheiros, cicadáceas e ginkgos.
4. Angiospermas - são plantas vasculares que produzem sementes envolvidas pelo fruto.
São a maior e mais diversa classe de plantas, incluindo árvores, arbustos, grama e plantas
floríferas.
Cada grupo possui suas próprias características distintas e adaptações
para sobreviver em diferentes ambientes.
Importância das plantas
As plantas são estreitamente relacionadas com a vida dos seres
humanos. Elas apresentam uma série de utilidades e serviços
ambientais:
• Alimentação
• Medicamentos
• Bem estar humano
• Fornecimento de madeira
• Regulação da temperatura
• Manutenção do regime de chuvas
Partes da plantas
São:
Raiz: Absorção e condução de substâncias. Em alguns casos, podem
armazenar substâncias energéticas.
Folhas: Responsável pela fotossíntese, respiração e transpiração.
Caule: Sustentação e transporte de substâncias.
Flores: Responsáveis pela reprodução.
Frutos: Dispersão de sementes, garantindo a sobrevivência da espécie.
Características
As principais características das plantas são:
 Células eucariontes: núcleo delimitado por membrana nuclear;

 Seres autotróficos: produzem o seu próprio alimento;

 Fotossintetizantes: realizam fotossíntese, o processo para obtenção de alimento e


energia.

Os principais grupos da planta:

Briófitas (musgos e hepáticas)

Pteridófitas (samambaias e avencas)

Gimnospermas (pinheiros, ciprestes e cedros)

Angiospermas (plantas com flores e frutos, como rosas, laranjeiras e cerejeiras)


Importância das plantas
As plantas são estreitamente relacionadas com a vida dos seres humanos. Elas apresentam uma
série de utilidades e serviços ambientais:

 Alimentação

 Medicamentos

 Bem estar humano

 Fornecimento de madeira

 Regulação da temperatura

 Manutenção do regime de chuvas


 
 
 
Divisão das plantas espermatófitas
As espermatófitas classificam-se em três subdivisões:

A divisão espermatófita das plantas

Inclui as gimnospermas e as angiospermas, que possuem sementes protegidas por uma estrutura.
Essas plantas também possuem raízes, caules e folhas.

As gimnospermas incluem pinheiros, ciprestes e cedros, enquanto as angiospermas incluem plantas


com flores e frutos, como rosas, laranjeiras e cerejeiras.

Essas plantas têm uma grande importância econômica, alimentar e medicinal para os seres humanos.
Sistema actual das espermatófitas.
 
Todas estas subdivisões têm como característica principal a formação da semente. É também no tipo de
semente que reside a grande diferença entre elas. O seu corpo encontra-se diferenciado em raiz, caule e
folhas. Possuem um sistema vascular (xilema e floema).

Divisão do corpo de espermatófita e algumas estruturas do sistema de tecidos


vasculares.
Chave dicotómica
Método muito utilizado na classificação de seres vivos, que apresenta em cada nível duas alternativas
mutuamente exclusivas. Cada conjunto de alternativas antítese deverá encaminhar para dois grupos distintos
de seres vivos, com os mesmo caracteres.
Numa chave dicotómica podem-se utilizar números, letras ou símbolos para indicar o caminho a seguir
numa classificação.
Não é objetivo das chaves dicotómicas incluir todas as espécies existentes, mas apenas um grupo restrito,
como, por exemplo, as espécies que se podem encontrar numa determinada região.
Uma chave de identificação é uma ferramenta usada para encontrar níveis taxonómicos (por exemplo:
gêneros ou espécies) em ciências biológicas. As chaves possuem uma ampla gama de aplicações, incluindo a
identificação de plantas e animais e a análise forense.
Como funcionam as chaves de identificação
Digamos que você encontrou um inseto de asas em uma determinada região geográfica, mas não sabe
determinar se ele pertence a uma espécie de borboleta ou de mariposa. Você poderia comparar o seu
espécime com fotos de várias espécies na internet, mas digamos que na região onde você fez a coleta
existam centenas ou milhares de espécie de borboletas e mariposas.
Uma chave de identificação auxiliaria nesse processo ao apresentar vários passos para a identificação da
espécie, como por exemplo a determinação de características fenotípicas que a distinguem de outras
espécies taxonomicamente próximas.
É dada uma chave dicotômica simples usada para identificar invertebrados comumente encontrados
em jardins. Uma criança encontra um organismo sem asas, sem concha e 8 pernas. Usando essa chave
dicotômica, determine qual organismo é mais provável.
 
 

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