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Sistemática Biológica

outra, sendo elas: A α-Taxonomia (alfa taxonomia)


e Filogenética. Sendo que a α-taxonomia (
O que é sistemática descreve) e a filogenética (ordena);
 As espécies não são estáticas, elas nascem por um
biológica?
processo de especiação;
 É uma ciência que está dentro do âmbito das  É importante ressaltar que o conceito de espécie
ciências biológicas; não é totalmente definido tendo várias abordagens
 Assim como as outras ciências a sistemática vai como o conceito biológico, o conceito ecológico e
produzir conhecimento científico, seguindo o a linha muitos outros. Estima-se que haja cerca de vinte e
de pensamento do humanismo, que todo seis definições diferentes;
conhecimento tem que ser obtido do meio da  Por conta disso a sistemática está conectada com
razão; outras duas ciências: a Evolução e a Biogeografia;
 A sistemática é uma importante ciência de base;  Por que como se pode verificar a existência de
 A sistemática é encarregada de “catalogar”, uma espécie extinta se eu não consigo aplicar o
descrever e organizar a diversidade biológica conceito biológico? Utiliza-se de outros conceitos,
(biodiversidade), entretanto, a sua definição pode visto que todos os organismos ocorrem e
divergir entre os especialistas; ocorreram em dado tempo da história geológica e
 SIMPSOM 1961 – Sistemática: Estudo científico em determinado espaço geográfico;
dos tipos de organismos e de qualquer e toda  O sistemata tem que definir o conceito de espécie
relação entre eles; Taxonomia: Estudo teórico da que quer abordar para produzir o seu trabalho;
classificação incluindo seus princípios, bases, 
procedimentos e regras;
 Wheeler 1995 – Sistemática: Estudo das espécies,
da relação filogenética entre elas e da classificação
congruente com a filogenia; Taxonomia: Parte de
taxonomia que se preocupa especificamente com
a análise das relações filogenéticas;
 Winston 1999 – Sistemática: Estudo da
diversidade biológica e das relações evolutivas entre
os organismos; Taxonomia: Subdivisão da
sistemática, consistindo de identificação, classificação
e nomenclatura.
 Schuh 2000 – Sistemática: Ciência da
 ETOLOGIA – Ciência que estuda o
classificação Biológica; Taxonomia: Não define;
comportamento do organismo
 Para a matéria de Sistemática o conceito padrão a
ser utilizado é “A ciência que descreve e ordena a
 A sistemática atua com as Categorias
biodiversidade quanto à forma, espaço e tempo” taxonômicas, sendo elas compostas pelo RE FI
Azevedo 2011; CO FA GE – Reino, filo, Classe, Ordem, Família,
 A Sistemática se divide em duas linhas de Gênero e espécie. Sendo elas hierárquicas;
desenvolvimento que são dependentes uma da
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 Existem subdivisões com os prefixos de sub, infra o • Malacostraca: animais marinhos com
ou super; casca mole que correspondem a apenas
 E algumas categorias adicionais como tribo e um dos grupos de
seção; o crustáceos.
 Táxon – É um grupo de organismos que ocupa o • Malaquia: animais marinhos sem concha,
que correspondem aos cefalópodes (polvo,
uma categoria taxonômica. Todos os grupos
lula, etc.. ).
indivíduos que se encaixam dentro das categorias
o • Entoma: são os insetos atuais.
taxonômicas são táxons. Por exemplo, ( Homo
 Espécies ambíguas (erros da natureza, na visão de
sapiens) sendo então dois táxons o gênero homo e
a espécie Homo sapiens; Aristóteles)
o • Baleias, focas e golfinhos: aquáticos que
Dimensionando a Biodiversidade
eram vivíparos.
 Quantidade extensa de literatura sobre espécies já o • Morcegos: alados que andavam.
encontradas, a falta de conhecimento e descrição o • Esponjas: animais sésseis como plantas
de milhões de espécies e a dificuldade de mensurar
a quantidade de espécies que já foram extintas; Teofrasto - (371 a 287 AC)
Histórico  Enquanto Aristóteles se preocupou com a definição
Aristóteles (384 -322 AC) dos animais, Teofrasto se ocupou na classificação
das plantas;
 Usou a pensamento tipológico de Platão aplicado
 Tem como principais obras Inquérito sobre as
aos seres vivos, sendo chamado de pensamento
plantas e inquérito sobre a causa das plantas;
essencialista;
 Dividiu as plantas entre ervas, arbustos e arvores (
 Foi o primeiro adotar uma classificação Biológica,
tipo de caule);
usando seu conteúdo empírico ( baseado em
LINNAEUS
observações)
 Animais com Sangue (correspondem aos  Pai da sistemática;
 Propôs o sistema de classificação que é utilizado
vertebrados atuais)
até hoje o REFICOFAGE;
o • Quadrúpedes vivíparos: correspondem
 Ele descreveu mais de 11.000 espécies;
aos mamíferos.
 5 reinos –( Animais, Plantas,Fungos,Protozoários e
o • Aves: da forma como conhecemos hoje.
Monera);
o • Quadrúpedes e ápodes ovíparos:
correspondem aos anfíbios, tartarugas,  Sistema de nomenclatura binomial;
lagartos e serpentes. A base da α-Taxonomia
o • Peixes: da forma como conhecemos.
 Animais sem Sangue (correspondem aos Caracteres taxonômicos
invertebrados atuais)  Caráter Taxonômico – é todo aquele atributo dos
o • Testacea: animais marinhos com casca táxons que seja expressão genética – “Se é
dura, inclui os equinodermos e moluscos expressão genética é característica taxonômicas”;
com concha dura.  Se não é expressão genética é uma característica
diagnostica (local, regional, geopolítico,
biogeográfica);
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 Atributos iguais entre dois táxons não é
considerado um carácter taxonômico, visto que
dependendo do atributo os dois táxons apresentam.
Por exemplo, a presença de olhos em humanos e
em chimpanzés, mesmo sabendo que é uma α-Taxonomia de Espécies
expressão genica de ambas as espécies. Contudo a
presença de olhos na Anemona e nos seres  Espécie é o único táxon existente o
humanos, já seria considerada um caráter resto foi inventado pelo ser humano
taxonômico; (Categorias Taxonômicas);
TIPOS DE CARACTERES TAXONÔMICOS  O conceito de espécie é
 Estruturais – C.externos (morfologia); C.internos extremamente complexo e difícil de
(anatômicos); Reprodutivos (insetos e ser definido;
angiospermas);  Alguns conceitos mais utilizados e
 Embriogênicos difundidos estão a seguir;
 Celulares  Conceito Biológico – Espécie é um
 Cariótipos grupo de organismo que quando
 Morfométricos copulam entre si são capazes de gerar
 Funcionais (taxonomia das bactérias depende da descendentes férteis;
análise de fatores metabólicos);  Conceito Morfológico (atemporal) – São
 Ecológicos (Nicho ecológico, relações ecológicas variedades entre as quais há pouco ou
pressão seletiva) nenhuma forma intermediaria (Quando
o O habitat de um animal é sim considerado um grupo de indivíduos apresenta
um caráter taxonômico porque para que o características próprias - descontinuas
animal seja adaptado aquele habitat ele que não estão presentes em outro
deve expressar seu patrimônio genético; organismos);
o Local geográfico é diferente de habitat;  Conceito Fenético (atemporal): em
o Exemplo um macaco arborícola da região consideração os padrões
neotropical, “arborícola” se refere ao Morfométricos; Usa estáticas em um
habitat, seu nicho e as características espaço gráfico com características
necessárias para ele viver nesse ambiente, bem delimitadas;
enquanto “neotropical” se refere a  Conceito Evolutivo (Temporal): Espécie
localização geográfica;
é uma linhagem, isto é, uma sequência
 Comportamentais (Tipo de teia, canto, tipo de toca,
ancestral- descendente de populações,
acasalamento);
evoluindo separadamente dos outros e
 Metabólicos (São caracteres medidos pela refração com os seus destinos evolutivos únicos
das células quando submetidas à radiação do e tendências próprias;
infravermelho);  Conceito Cladístico (temporal): O
 Moleculares;
conceito diz que a formação de
espécies ocorre a partir de uma
ramificação (cladogênese);

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 Realmente uma espécie nova, e neste caso deve-
se nomeá-la e descrevê-la, de acordo com as
regras;
 Para descrever uma nova espécie é necessário ter
conhecimento da literatura e ter material biológico
para trabalho, acesso a coleções de museus sendo
elas (herbários, coleções biológicas, jardins
botânicos) e você pode coletar espécimes em seus
ambientes naturais;
O QUE É UMA ESPÉCIE NOVA DO PONTO DE
VISTA NOMENCLATURAL, SEUS CÓDIGOS E
 No exemplo existem três espécies pelo critério REGRAS
Cladístico;  Espécie nova é aquela que ainda não foi
 Conceito ecológico (atemporal) – Esse conceito diz formalmente descrita, e que ainda não possui um
respeito ao nicho e as relações ecológica de uma nome formalmente publicado. Entende- se por uma
determinada espécie (Espécie é um conjunto de espécie formalmente descrita, aquela cujo nome foi
organismos que exploram ou que estão adaptados estabelecido segundo as normas dos códigos
a um único nicho); internacionais de nomenclatura;
NOVAS ESPÉCIES E AGORA?  São os códigos: Código internacional de
nomenclatura zoológica ( ICZN).-abrangendo os
 Antes de definir uma nova espécie leve em protozoários;
consideração os seguintes critérios;
 Código internacional de nomenclatura para Algas,
(giandromorfismo);
fungos e plantas (ICN);
 Uma variação genética individual ou um mutante;
 Código Internacional de nomenclatura de plantas
 Uma variação resultante de condições ambientes
Cultivadas (ICNCP);
favoráveis ou desfavoráveis, cor e tamanho
 Código internacional de nomenclatura de
são dois aspectos muito susceptíveis a cada
procariontes (ICSP);
condição ambiental;
 Código internacional de Nomenclatura e
 Um híbrido entre duas espécies, o que é
Classificação dos Vírus (ICTV);
especialmente relevante em plantas;
 Uma espécie descrita tão recentemente que você
ainda desconhece sua publicação;
 OBJETIVOS -EUUD – Estabilidade (Sem alteração
 Uma espécie descrita localmente, ou até mesmo justificada),Universalidade ( mesmo nome no mundo
uma introdução antrópica voluntária ou involuntária; inteiro) Unicidade (cada táxon com o seu nome)
 Uma espécie equivocadamente alocada em outra Distinção (sem nomes iguais);
categoria taxonômica;  Cada código é independente entre si, ou seja, não
 Uma espécie considerada como sinônimo júnior de se assuste se ver um animal com o mesmo
outra; gênero de uma planta;
 Uma espécie com uma descrição insuficiente,  As vezes o código abrange apenas algumas
geralmente impossibilitando seu reconhecimento, categorias taxonômicas e outros a maior parte
ou que sua descrição foi perdida delas ;
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 ITÁLICO, SUBLINADO E NEGRITO SÃO
RECOMENDAÇÕES!!
 Espécie é binomial, ou seja, é a junção dos dois
nomes epíteto específico e epiteto genérico;
Exemplo: Homo Sapiens (espécie), Homo (epíteto
genérico) Sapiens (- Qualifica -epíteto específico –
livre escolha do autor);
 .Masculino: nomes terminados em –us, –er e –is
são geralmente masculinos;
 Feminino: nomes terminados em –a, –is e –es
geralmente são femininos;
 Neutro: nomes terminados em –um ,–u e -e bem
como palavras de origem grega terminadas em –
ma são geralmente classificadas como neutras;
  I  Do  M
 MORFOESPECIAÇÃO – 1 estabelecer o critério de  AE  Da  F
espécie, 2 Quais os caracteres (baseado no critério  ORUM  Dos  MM
escolhido-morfoespécies),Quais espécies próximas OU MF
irão servir de comparação;  ARUM  Das  FF
 is  do  lugar
 iensis  de  original
do local
 Brasilis –  Brasiliensis 
DO - BRASILEIRO
BRASIL

 Achei uma nova espécie então DE UM NOME,  Zoologia – ESPÉCIE +AUTOR,DATA – sem
DESCREVA, ILUSTRE, JUSTIFIQUE O PORQUÊ É abreviação dos nomes, a presença de parênteses
UMA NOVA ESPÉCIE, SUBMETA EM UM indica uma troca de gênero;
PERIÓDICO CIENTÍFICO;  Botânica – ESPÉCIE + AUTOR (DATA) – pode
NOMES haver abreviação dos nomes;
 Nomes em Latim; TIPIFICAÇÃO
 Acentos gráficos, hífen e pontuações são  Tipificação é a escolha de um espécime
raramente utilizados; representante que foi utilizado para descrever a
 O hífen é usado na zoologia quando se faz alusão a espécie e vai levar o nome do táxon (TIPO),
uma característica do animal que tem formato de exemplo entre 10 vespas de um gênero e espécie
uma letra; diferentes apenas uma será o representante
 Na Botânica é utilizado quando há uma junção de “principal” da espécie;
duas palavras para a formação de uma e quando a  Os principais tipos utilizados na tipificação das
ultima letra do epíteto genérico e a mesma da espécies são:
primeira letra o epíteto específico;

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 Holótipo: É o espécime- tipo de um táxon, é um valido e outro táxon não pode receber o nome
exemplar único (critério de escolha é que seja um desse sinônimo júnior;
indivíduo do padrão mais comum);  Homonímia: Quando um táxon tem o mesmo
 Parátipo: Usado para descrição da espécie, mas nome de outro diferente – Ferindo a Distinção;
não é o holótipo;  Baseados na prioridade;
 Síntipo: Quando uma espécie é descrita e não foi  Homônimo sênior e homônimo júnior;
escolhido pelo autor um holótipo (Antigo);  Homonímia Primaria – Já nasce no ato da
 Lectótipo: Quando do grupo dos síntipos é publicação como homônima;
 Secundária - Quando há uma revisão e é
escolhido um representante principal um (holótipo);
necessária a troca de gênero;
 Paralectótipo: Quando se escolhe um holótipo entre
 Exemplo: Existem dois gêneros o Xus com as
os sintipos, os outros iram se tornar assim como os
espécies (Xus bus,Xus zus, Xus xus) e o Tus com
parátipos;
(Tus aus,T.bus.Tus vus), com um estudo percebeu-
 Neótipo: Existe caso o holótipo ou o lectótipo se que Xus bus é do gênero Tus e precisa ser
tenham sido destruídos ou perdidos; trocada, porém já existe um T.bus, nesse caso se
 Hapantótipo: Quando os indivíduos são difíceis de Xus bus tiver a publicação mais antiga ela fica com
isolar e um conjunto deles é utilizado (como em o nome Tus bus e a antiga terá que trocar,
laminas de microrganismos); caracterizando uma homonímia secundária;
 Isótipo: Exemplo: arvores são extremamente
difíceis de serem extraídas, normalmente se α-Taxonomia de Subespécie
escolhe um galho para servir de Holótipo, e os
 Subespécie: Segundo o código de nomenclatura é
outros galhos da mesma arvore serão chamados
de Isótipo, enquanto os galhos de arvores da um conjunto de populações de uma mesma
mesma espécie, mas não é arvore original são espécie que apresenta uma ou mais características
chamados de Parátipos; diferentes e que ocupam locais diferentes(Critérios
TIPOS DE SINONÍMIA E HOMONIMIA subespecíficos para a definição de subespécie) de
outras subespécies de uma determinada espécie;
 Sinonímia: Quando uma mesma espécie possui
 A categoria subespécie é arbitraria, ou seja
nomes diferentes publicados – Ferindo a unicidade;
inventada pelo ser humano;
 Sinonímia Objetiva: Quando baseada em um
 BOTÂNICA – Não é comum o uso de subespécie
mesmo holótipo;
e sim o uso de categorias infrasubespecíficas
 Sinonímia Subjetiva: Quando se baseia em como:
indivíduos diferentes; Categorias Abreviações
 Decisões baseadas no princípio da prioridade;  Variedade  Var.
 O nome mais antigo (Sinônimo sênior-publicado  Subvariedade  Subvar..
primeiro) tem prioridade sobre o nome mais novo  Forma  f.
(sinônimo júnior);  subforma  subf.
 O nome sinônimo júnior não pode ser excluído  Nesse caso na cada categoria infrasubespecífica
porque uma vez publicado ele é eterno, ele se deve vir especificada por abreviação no nome,
torna um nome disponível para o táxon, mas não indicando qual categoria aquele nome se refere;

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 Exemplo: Saxifraga aizoon var. aizoon subvar.  Descontinuidade: Diferença entre duas espécies do
brevifolia f. multicaulis subf. Surculosa; gênero;

NOMECLATURA E TIPIFICAÇÃO DE SUBESPÉCIES  Divergência: Somatória das diferenças entre as


 Na ZOOLOGIA os nomes são trinomiais compostos espécies, seria a abrangência de características
por três Epítetos; entre as espécies do gênero, exemplo a estatura
 Epíteto Genérico (letra maiúscula) + Epíteto diverge entre 1,0 metro a 2,0 metros;
Específico (letra minúscula) + Epíteto  Fatores que interferem nos gêneros:
subespecíficos (letra minúscula);  IDADE:
 A tipificação tautonímia: A subespécie descrita que
for baseada no holótipo da espécie repetira o
epíteto específico no epíteto subespecífico;
 E o mesmo autor que descreveu a espécie será o
autor dessa subespécie, mesmo que outro autor
tenha definido essa subsespécie, isso ocorre visto
que o holótipo tipo da espécie já foi definido e
descrito na publicação da espécie;
 Exemplo: Maleagris gallopavo gallopavo

Linnaeus,1758;
 Gênero mais velho em laranja tem a multiplicidade
α-Taxonomia de gêneros maior (maior números de espécies), Por ter mais
espécies as diferenças entre elas é menor, ou seja,
 Gênero é uma categoria taxonômica, é uma
menor descontinuidade. A divergência seria
abstração da mente humana (inventadas para
maior,visto que ela representa a somatória das
organizar os seres vivos por afinidades mais
diferenças entre as espécies, havendo mais
abrangentes do que em espécies). Todo gênero é
espécies há um aumento na divergência;
formado por uma ou mais espécies;
 Gênero mais novo em verde, menor multiplicidade,
 São utilizados conceitos também de Tipologia uma
maior descontinuidade e menor divergência;
essência maior que engloba as espécies e o
morfológico;
 São utilizadas afinidades para agrupamento como:
Afinidade ecológica, evolutiva e morfológica;


 Ambiente Terrestre tem maior multiplicidade, visto
que existem mais habitas diferentes
(Montanhas,vales,florestas) isso afeta diretamente na
 Multiplicidade: Número de espécies de um gênero; descontinuidade (menor) e divergência (Maior);
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 Ambiente marinho mais homogêneo, tendo menos NOMENCLATURA DE GÊNEROS E SUBGÊNEROS;
habitats diminuindo a multiplicidade, aumentando a  A descoberta de novos gêneros é bem
descontinuidade e diminuindo a divergência; semelhante a descobertas de espécies, seguindo
 EVENTOS GEOLÓGICOS então essas recomendações:
 Uma variação genética individual ou um mutante;
 Uma variação resultante de condições ambientes
favoráveis ou desfavoráveis, cor e tamanho
são dois aspectos muito susceptíveis a cada
condição ambiental;
 Um gênero descrito tão recentemente que você
ainda desconhece sua publicação;
 Um gênero descrito localmente, ou até mesmo
uma introdução antrópica voluntária ou involuntária;

 Onde houve algum acidente geológico (exemplo:  Um gênero equivocadamente alocado em outra
Terremoto) pode ser que tenha gerado novos categoria taxonômica;
ambientes ou acarretado em um processo de  Um gênero considerado como sinônimo júnior de
especiação, e segue a mesma lógica da outra;
interferência o habitat, quanto maior a multiplicidade  Um gênero com uma descrição insuficiente,
maior a divergência e menor a descontinuidade e geralmente impossibilitando seu reconhecimento,
virse e versa; ou que sua descrição foi perdida;
 ESTRATÉGIAS ADPATIVAS EM GRUPOS IRMÃOS  Caso tudo tenha sido avaliado você tem um novo
 Exemplo: gênero e agora?
 O nome do gênero deve ser um substantivo
nominativo no singular e são UNINOMIAIS;
 O termo subgenérico deve aparecer entre
Abelha parênteses com letra maiúscula e ser Uninomial e
s Vespas singular;
 Exemplo: Panthera (Phantera) pardus ou Panthera
pardus
Família
 OBSERVAÇÃO DA ZOOLOGIA: Não é obrigatório
 o uso do termo subgenérico, sendo então uma
 Vespas podem ser Parasitas,predadoras e recomendação. Nesse caso então esse termo não
polinizadoras, fazendo com que tenham maiores pode ser utilizado como quebra de homonímia,
possibilidade de alimentação, interferindo assim na visto que se contrairmos (retirando o termo
multiplicidade que será maior, endo menor subgenérico) continua o mesmo nome;
descontinuidade e maior divergência; HOMONÍMIA E SINONÍMIA DE GÊNEROS E
 Já as abelhas possuem apenas uma forma de SUBGÊNEROS
alimentação polinização, reduzindo assim as
 Não existe homonímia entre categorias
possibilidades, diminuindo a multiplicidade,
taxonômicas distintas, sendo assim um gênero pode
aumentando a descontinuidade entre as espécies e
ter o nome de uma ordem;
diminuindo a divergência do gênero;
 Não há homonímia se forem de códigos diferentes;
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 Há homonímia quando são do mesmo código, NOMENCLATURA DE FAMÍLIAS
usasse o critério da prioridade e o mais antigo fica  Substantivo Nominativo no Plural;
com o nome, os outros nomes devem ser  Uninomial;
mudados e com eles a autoria, que passa a ser do  A formação do nome pega o Radical (inicio do
corretor; Gênero-tipo) + a terminação adequada de acordo
 Sinonímia, ocorre da mesma forma que em com o código;
espécie onde o nome mais antigo é o sinônimo  Essa terminação não muda caso ocorra troca do
sênior e o mais novo o júnior (utilizando-se do gênero-tipo, apenas o radical;
critério da prioridade), os júniores são nomes
disponíveis mais não válidos;  Todas as categorias taxonômicas acima de gênero,
TIPIFICAÇÃO DE GÊNERO incluindo então a família, deve ser nomeada com
 MONOTIPIA: Quando o gênero só tem uma um substantivo nominativo no PRURAL, ou seja
espécie, ela será a espécie tipo; Aracaceae ( uma família) SÂO plantas conhecidas
 DESIGNAÇÃO ORIGINAL: É feita pelo autor no ato como coqueiros e palmeiras;
nomenclatural do Gênero, ele escolhe a espécie  Terminações:
tipo dentre as descritas originalmente; 
 Quando uma espécie troca de gênero (ocorre uma
combinação) ela deve ser escrita: Táxon+(nome
do autor e ano) + autor da combinação
(recomendação zoologia e obrigatoriedade na
botânica);
 Designação subsequente: Quando o autor
descreveu o gênero e não definiu uma espécie
tipo, cabe então o corretor escolher uma espécie  As mais importantes são:
tipo dentre as que foram descritas na publicação Taxonômica Botânica Zoologia
original; Superfamília X -oidea
 Exemplo: Irei utilizar um gênero inventado Família -aceae -idae
Formidus esse gênero tem 3 espécies Subfamília -oideae -inae
F.formidus,F.dormidus e F.acordidus e nenhuma foi OBS: Subclasse -idae X
escolhida para espécie tipo, o corretor deve (mesma coisa
escolher uma delas para ser a espécie tipo e que família em
zoologia)
carregar o nome do gênero;
α-Taxonomia de famílias TIPIFICAÇÃO DE FAMÍLIA
 Assim como o gênero a família é utilizada para fins  Escolha um gênero tipo, e o radical desse será
de organização, ou seja, abstração da mente utilizado para dar nome para a família;
humana;
 Baseia-se também no conceito tipológico e
morfológico, sendo uma categoria taxonômica mais
abrangente que o gênero (conjunto de gêneros);

Gabriel Rosa
2022

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