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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

Tema de trabalho: Objecto de estudo da área da Botânica e sua importância.

Nome e código de estudante: Ana Amélia Custódio


708215950

Curso: Licenciatura em ensino de Biologia.


Disciplina: Botânica Sistemática.
Tutor: Telma Isabel Pereira Muchumba
Ano de frequência: 2o ano.

Maputo, Novembro de 2022


Folha de recomendações para melhorias

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Índice
1. Introdução ......................................................................................................................... 4

1.1. Objetivos: ................................................................................................................... 4


1.1.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 4
1.1.2. Objectivos específicos .......................................................................................... 4
1.2. Metodologia de pesquisa ............................................................................................. 4
2. Fundamentação Teórica (desenvolvimento) ....................................................................... 5
2.1. Principais conceitos .................................................................................................... 5

2.1.1. Botânica ............................................................................................................... 5


2.1.2. Botânica Sistemática ............................................................................................ 5
2.1.3. Taxonomia ........................................................................................................... 5
2.3. Evolução das plantas ................................................................................................... 7
2.4. Orgãos fundamentais das plantas ................................................................................ 7
2.4.1. cormo ou corpo da planta ..................................................................................... 7

2.5. Desenvolvimento das plantas .................................................................................... 10


2.5.1. Crescimento das células ...................................................................................... 10
2.5.2. Diferenciação das células ................................................................................... 11
2.5.3. A senescência .................................................................................................... 11
2.5.4. Volume e superfície nas plantas .......................................................................... 11
2.5.5. Sexualidade e ciclo de vida das planta ................................................................ 11

2.6. Célula vegetal ........................................................................................................... 11


2.6.1. Tecido vegetal .................................................................................................... 12
2.7. Codigo de nomenclatura de botanica ......................................................................... 13
2.8. Importância do estudo estudo da botânica ................................................................. 13
2.9. Principais áreas de estudo da botânica ....................................................................... 14
3. Considerações finais ........................................................................................................ 15

4. Referências bibliográficas ............................................................................................... 16


1. Introdução
Moçambique localiza-se na costa oriental de África, entre as Latitudes 10°20’ S e 26°50’ S.
A linha de costa tem uma extensão de cerca de 2.770 Km de comprimento; a plataforma
continental tem uma área de aproximadamente 104 Km2, estendendo-se até a profundidade
de 200Km. (Piatek, 2010).
O trabalho está organizado em três capítulos designadamente: (I) Introdução, parte
introdutória em que faz-se a problematização da questão em pesquisa, os objectivos gerais e
específicos, Metodologia, tem-se a metodologia de pesquisa e o tipo de pesquisa, (II)
Fundamentação Teórica (desenvolvimento), neste capitulo encontra-se os conceitos básicos
ligados ao tema e (III) conclusão.
Desta forma, o presente estudo tem por objetivo geral descrever o objecto de estudo da
botânica, e sua importância.

1.1. Objetivos:

1.1.1. Objectivo geral


 Descrever o objecto de estudo de estudo da botânica, e sua importância.

1.1.2. Objectivos específicos


 Definir os aspectos básicos da Botânica Sistemátima;
 Fazer uma breve historial e evolução das plantas;
 Falar da importância da botânica;
 Indicar as principais áreas de estudo da Botânica.

1.2. Metodologia de pesquisa


A metodologia de pesquisa é o procedimento ou técnica específica usada para identificar,
selecionar, processar e analisar informações sobre um tópico
Neste presente trabalho de pesquisa abordar-se-á cerca da objecto de estudo da botânica, e
sua importância.., na qual buscar-se-a responder as questões em formas de titulos, através de
material de pesquisa como: artigos, manuais escolares, pesquisas na WEB, entre outras fontes
de investigação ciêntifica acerca do tema acima supracitado.
2. Fundamentação Teórica (desenvolvimento)

2.1. Principais conceitos

2.1.1. Botânica
De acordo com Back (2010), botânica é a ciência que estuda as plantas, abragindo uma
diversidade de disciplinas que se concentram na classificação de suas estruturas e espécies,
no crescimento e reprodução das plantas, na observação do modo como elas obtêm energia e
interagem com o meio onde vivem, nas doenças que podem desenvolver e na forma como
evoluíram e se adaptaram a diferentes regiões e condições ao longo do tempo.

2.1.2. Botânica Sistemática


De acordo com Bondirev (2012), o ramo que se preocupa com botânica sistemática é,
simultaneamente, uma ciência secular e uma ciência moderna e de vanguarda, na confluência
de um conjunto alargado de ciências fundamentais; e.g., evolução, histologia e ecologia.
Oliveira (2011), sustenta que, o passado reduzia-se à prática da classificação biológica das
plantas, porem, hoje é indispensável em ecologia (em ecologia as biocenoses são geralmente
segmentadas ao nível da espécie) ou da família (em paleoclimatologia, no melhoramento de
plantas, e na testagem de hipóteses de biogeografia e de biologia da evolução).

2.1.3. Taxonomia
Para Honguane (2013), a taxonomia é parte da sistemática que se ocupa na definição,
organização e ordenação das plantas.

2.1.3.1. Categorias ou Unidades Taxonômicas


Segundo Niklas (2016), os categorias sistemáticas representam níveis hierárquicos, enquanto
os taxa correspondem aos termos aplicados aos agrupamentos incluídos nessas categorias,
assim sendo, as principais categorias de classificação, em ordem decrescente, são: Reino,
Divisão, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.

De acordo com o Código Internacional de Nomenclatura Botânica, novas categorias podem


ser intercaladas ou adicionadas e uma categoria pode subdividir-se em categorias
intermediárias e de hierarquia mais baixa, acrescentando-se ao seu nome o prefixo “sub” para
designálas: divisão – subdivisão; classe – subclasse; ordem – subordem; família – subfamília;
gênero – subgênero; secção – subsecção; série – subsérie; espécie – subespécie; variedade –
subvariedade; forma – subforma.
Exemplo: Reino: Vegetabilis

Divisão: (phyta) Magnoliophyta (Angiospermae)

Classe: (opsida ou atae) Magnoliopsida (Dicotiledoneae)

Subclasse: (idae) Rosidae

Ordem: (ales) Rosales

Subordem: (ineae) Rosineae

Família: (aceae) Rosaceae

Subfamília: (oideae) Rosoideae

Tribo: (eae) Roseae

Subtribo: (inae) Rosinae

Gênero: Rosa

Espécie: Rosa gallica L.

Variedade: Rosa gallica L.var versicolor Thory

2.2. Historial da Botânica


Os seres humanos utilizam-se de conhecimentos sobre as plantas desde tempos remotos, por
milhares de anos aprendem a domesticá-las em cultivo, a princípio apenas de forma
rudimentar, mas posteriormente com auxílio de análises científicas fundamentadas. (Oliveira,
2011). A existência de plantas com as mais diferentes formas também estimulou cientistas,
como Carolus Linnaeus (1707- 1778), a estudar a classificação deste grupo, e outros
pesquisadores de renome, como Charles Darwin (1809- 1882) dedicaram parte de sua obra ao
entendimento destes organismos.
Potter (2011), fundamenta que, no século XIX foi de grande importância para a história da
botânica, com destaque para as experiências de Gregor Mendel utilizando variedades de
ervilhas, e que as conclusões sobre transmissão de características genéticas e as chances
maiores de permanência de umas (contidas nos genes dominantes) em relação a outras (nos
genes recessivos) foram tão significativas que se estenderam a todas as áreas da biologia.
Devido principalmente a interesses comerciais, as pesquisas genéticas em botânica
avançaram bastante também nas últimas décadas, com o sequenciamento do DNA do arroz e
o início de projetos semelhantes com vegetais como o trigo, o milho e a soja ((Lehnert,
2017).

2.3. Evolução das plantas


De acordo com Derrien (2014), o séc. IV a.C. Aristóteles dividiu os seres vivos em dois
grandes grupos, depois de Carlos Lineu [17071778] categorizados ao nível do reino: reinos
Plantae e Animalia (=Metazoa). Em 1866, o zoólogo alemão Ernst H. Haeckel [1834-1919]
reconheceu que nem todos os seres vivos são animais ou plantas e sugeriu, então sem grande
sucesso no meio académico, a criação de um novo reino – o reino Protista – para absorver os
atuais procariotas, os protozoários, as algas e os fungos.

Durante boa parte do século XX, os livros-texto de botânica, além das plantas-terrestres,
incluíram no reino das plantas todo o tipo de algas, os fungos e até alguns grupos de
bactérias. Somente em 1961, quase cem anos depois da proposta de E. Haeckel, os
microbiologistas R. Y. Stanier e C. B. van Neil clarificaram a dicotomia fundamental da vida
entre procariotas e eucariotas, identificada na década de 1920 pelo biólogo francês Édouard
Chatton [1883-1947], eliminando, em definitivo, a clássica oposição planta-animal (Niklas,
2016).

2.4. Orgãos fundamentais das plantas


O esporófito – a fase diploide do ciclo de vida das plantas-terrestres – das plantas
comsemente é constituído por três órgãos fundamentais: raiz, caule e folhas (Troll 1948 cit.
Classen-Bockoff, 2001).

2.4.1. cormo ou corpo da planta


Segundo Oliveira (2011), o conjunto das raízes, caules e folhas constitui o cormo ou corpo
da planta. As partes do cormo não envolvidas na reprodução sexuada constituem o sistema
vegetativo (= ou corpo vegetativo). O sistema reprodutivo (= corpo reprodutivo) compreende
as estruturas reprodutivas nas gimnospérmicas, ou as inflorescências e as flores nas
angiospérmicas.

2.4.1.1. Raiz
A raiz é um dos três órgãos fundamentais das plantas, e ela evoluiu depois do caule e antes da
folha; ao contrário dos caules e das folhas, o sistema radicular tem um geotropismo positivo
e, salvo raras exceções, permanece oculto no solo durante todo o ciclo de vida das plantas.
Além do geotropismo positivo, caracterizam a raiz uma simetria radial, a ramificação
endógena, e a presença de pêlos radiculares e de calíptra (Kenrick & Strullu-Derrien 2014).

2.4.1.1.1. Funções da raiz

De acordo com Lehnert (2017), a raiz desepenha as seguintes funções:

 Absorção de água e nutrientes

 Exclusão de substâncias tóxicas;

 Ancoragem;

 Reserva;

 Transporte;

 Recolha;

 Síntese de reguladores de crescimento e assimilação.

2.4.1.2. Caule
De acordo com Borchert (2001), o caule é o mais antigo cormo, tanto a raiz como as folhas
evoluíram no devónico a partir de estruturas caulinares, e a presença de folhas e,
concomitantemente, de nós, são as características macromorfológicas mais marcantes dos
caules, que os diferencia de imediato das raízes. Nas plantas-com-semente, a formação do
caule principia com a germinação da semente.

Oliveira (2011), sustenta que os caules são entendidos como eixos quando nele se inserem, de
forma hierarquizada, outros elementos; e.g., o tronco (eixo primário das árvores)
relativamente aos ramos, estes em relação às folhas, ou o pedúnculo de uma inflorescência
frente aos pedicelos das flores.

2.4.1.2.1. Funções do caule

De acordo com Coutinho (2008) , o caule desempenha as seguintes funções:

 Exposição das folhas à luz;

 Exposição as flores aos agentes polinizadores;


 Transporte de água e substâncias nutritivas entre a raiz e as folhas (em ambos
os sentidos); • Armazenamento de substâncias de reserva;

 Síntese de reguladores de crescimento; e.g. auxinas nos meristemas apicais;

 Fotossíntese, nos caules com parênquima clorofilino;

 Proteção das plantas contra a herbivoria;

 Ancoragem das planta a tutores (nas lianas);

 Elevação da canópia acima de potenciais competidores.

2.4.1.3. Folha
Para Amasino (2004), a folha é um órgão lateral de inserção caulinar, usualmente de forma
laminar e estrutura dorsiventral (= bifacial), de crescimento rápido e por regra determinado
(finito).

2.4.1.3.1. Funções da folha

As folhas desempenham várias funções, de acordo com Oliveira (2011); nomeadamente:

 Assimilação (fotossíntese);

 Transpiração (A perda de água sob a forma de vapor pela cutícula ou pelos estomas);

 Proteção (Os meristemas estão sempre protegidos por esboços foliares);

 Reprodução (As peças florais são folhas muito modificadas);

 Reserva (As folhas que revestem os bolbos);

 Absorção de nutrientes .

2.4.1.3. Morfologia externa da folha

2.4.1.3.1. Situação e diferenciação

Segundo Hallé (2002), quanto à situação as folhas podem ser:

• Aéreas – tipo mais frequente;

• Aquáticas – flutuantes ou submersas na água livre;


• Subterrâneas – ocultas no solo e normalmente do tipo catafilo.

2.4.1.3.2. Na folha dita completa

De acordo com Borchert (2001), o conceito de folha completa é um artifício pedagógico; não
é um carácter ancestral a partir do qual teriam evoluído as folhas pecioladas ou sésseis, pois
os pecíolos das dicotiledóneas s.l. e das monocotiledóneas têm uma ontogénese distinta, não
são homólogos. reconhecem-se três partes, nomeadamente:

• Bainha – parte proximal da folha, alargada e que envolve parcialmente o caule, com a
função de proteger o meristema axilar;

• Pecíolo – parte da folha, normalmente cilíndrica, situada entre o limbo e a bainha ou que
conecta, diretamente, o limbo ao caule;

• Limbo – parte distal da folha, de ordinário laminar onde, geralmente, se concentra a função
fotossintética.

2.5. Desenvolvimento das plantas


O termo desenvolvimento (= ontogénese) refere-se à história das transformações estruturais
vividas por um indivíduo, ou por uma parte de um indivíduo (e.g., um ramo ou uma flor),
desde o embrião, ou de um meristema, até à senescência (Oliveira, 2011).

O desenvolvimento das plantas envolve dois processos distintos: (i) crescimento e (ii)
diferenciação.

2.5.1. Crescimento das células


Para Oliveira (2011), o crescimento é um acréscimo da massa de células vivas originado pela
multiplicação (mitose) e alongamento das células; ao nível da planta, o crescimento consiste
num aumento irreversível de tamanho geralmente acompanhado por um aumento de matéria
seca (biomassa em verde menos o peso da água), sendo o crescimento um fenómeno
quantitativo no sentido em que pode ser medido diretamente com fitas métricas ou balanças.

Lehnert (2017), sustenta que, fases no crescimento das plantas distinguem-se em quatro,
sejam elas anuais ou perenes: (i) um período inicial de crescimento lento (fase lag); (ii)
crescimento rápido de tipo exponencial (fase log); (iii) redução progressiva da velocidade de
crescimento; e (iv) a anulação da acumulação de biomassa e eventual declínio (fase
estacionária).
2.5.2. Diferenciação das células
A diferenciação é uma especialização das células em determinadas funções frequentemente
mediada por reguladores crescimento, em que o estudo da regulação da diferenciação nas
plantas é um objeto clássico da fisiologia vegetal e o número de tipos celulares, tecidos,
órgãos e, em última instância, a fisionomia das plantas, são uma consequência da
diferenciação. (Niklas, 2016).

2.5.3. A senescência
De acordo com Borchert (2001), a senescência pode ser definida como um processo de
desenvolvimento altamente regulado que conduz à morte de células, órgãos (e.g., folhas) ou
toda uma planta (Krupinska & Humbeck 2008). Portanto, a senescência nem sempre é um
sinónimo de morte do indivíduo. Por exemplo, as folhas das plantas caducifólias temperadas
senescem em resposta a uma diminuição do comprimento do dia, ou à interação entre a
redução das horas de luz e a queda da temperatura ambiente.

2.5.4. Volume e superfície nas plantas


As plantas, e todos os seres vivos que povoam o planeta Terra, são máquinas biológicas e
como tal sujeitos à segunda lei da termodinâmica – para crescerem, reproduzirem-se ou,
simplesmente, para permanecerem vivos, consomem e dissipam energia (Varga, 2016).

2.5.5. Sexualidade e ciclo de vida das planta


De acordo com Back (2010), quanto mais tempo vive uma planta mais prolongada a
exposição à radiação e maior o número de divisões celulares. Por conseguinte, maior a
probabilidade de acumular mutações, mediadas ou não pelos UV; O envelhecimento genético
é compensado por dois mecanismos fundamentais, e a meiose, o mais importante, é comum a
plantas.

2.6. Célula vegetal


A célula foi descrita pela primeira vez pelo inglês Robert Hooke [1635-1703], em 1665, a
partir de cortes finos de cortiça.
De acordo com Borchert (2001) os evidências observacionais subsequentemente acumuladas,
assistidas pelos progressos da microscopia óptica, culminaram século e meio depois na teoria
celular. Esta teoria fundamental da biologia, originalmente proposta pelo botânico Matthias
Schleiden [1804-1881] e pelo fisiologista Theodor Schwann [1810-1882], ambos de
nacionalidade alemã, em 1839, postula que:
• Todos os seres vivos são constituídos por células;
• A célula é o elemento fundamental da organização da vida;
• Todas as células descendem de outra célula. A vida, tal como a conhecemos, evoluiu uma
única vez; todos os seres vivos têm, em última instância, um ancestral comum, cujas
características quedam por clarificar. A natureza celular do primeiro ser vivo é, porém,
inequívoca; a célula é uma plesiomorfia, i.e., um carácter ancestral, de toda a vida terrestre.
Imagem:1. Célula vegetal.

Fonte: (Varger, 2016).

2.6.1. Tecido vegetal


Os tecidos são aglomerados de células com uma origem, estrutura e funções principais
similares. São estudados no âmbito da histologia; a sua disposição espacial nos órgãos é o
objeto da anatomia (Lehnert, 2017).

2.6.1.1. Classificação dos tecidos


De acordo com Carvalho (2009), os tecidos das plantas vasculares dividem-se em dois
grandes grupos:
 Tecidos meristemáticos,
 Tecidos definitivos.

2.6.1.1.1. Tecidos meristemáticos


As células dos tecidos meristemáticos multiplicam-se ativamente por mitose e, por
diferenciação, dão origem aos tecidos definitivos (Li, 2017).
2.6.1.1.2. Tecidos definitivos
De acordo com Borchert (2001), os tecidos definitivos das plantas repartem-se por três
grandes grupos: (i) tecidos simples, (ii) tecidos complexos e (iii) tecidos especiais
(secretores). Os tecidos simples são constituídos por um único tipo celular, pontualmente
interrompido por células com características únicas (idioblastos).

2.7. Codigo de nomenclatura de botanica


O código de nomenclatura botânica em vigor – Code of Nomenclature for Algae, Fungi, and
Plants-ICN (McNeill et al. 2012) – é omisso a este respeito: "typography is a matter of
editorial style and tradition, not of nomenclature".
As categorias taxonómicas foram assim abreviadas (Recomendação 5A do ICN): • cl.
(classe); • ord. (ordem); • fam. (família); • subfam. (subfamília); • tr. (tribo); • gen. (género); •
subgen. (subgénero); • sect. (secção); • ser. (série); • sp. (espécie); • subsp. (subespécie); •
var. (variedade); • f. (forma)

2.8. Importância do estudo estudo da botânica

A biologia é o estudo da vida, um conceito um tanto quanto amplo e que, por isso, precisou
ser dividido em diferentes áreas. E uma delas é a botânica ou biologia vegetal, que estuda as
plantas, seu funcionamento e estrutura, incluindo, também fatores ambientais que afetam o
seu desenvolvimento (Oliveira, 2011).

Li (2017), sustenta dizendo que, o estudo da botânica é importante porque as plantas são a
principal fonte de vida na Terra, e elas nos fornecem alimento, oxigênio e matéria-prima para
a fabricação de inumeros outros intes importantes, como o caso de combustiveis, e remédios.
Por tudo isso, os seres humanos sempre se interessaram pelas plantas.

 A botânica estuda diferentes tipos de plantas e seus usos, beneficiando os campos da


ciência, da medicina e, até, da cosmética;
 Através de estudos botânicos, são desenvolvidos biocombustíveis que possibilitam a
redução do uso de combustíveis fósseis que poluem o meio ambiente;
 As lavouras também são beneficiadas pela botânica, pois as pesquisas na área
possibilitam o desenvolvimento de técnicas de cultivo mais vantajosas para os
agricultores;
 Outra importância da botânica sao os seus usos para a proteção do meio ambiente e
identificação de espécies de plantas que possam estar entrando em extinção.

2.9. Principais áreas de estudo da botânica

Por se tratar de uma ciência bastante ampla, a botânica é dividida em diferentes áreas de
estudo, de acordo com Hallé (2002).

Botânica Aplicada – Estuda as plantas considerando as relações entre elas e o ser humano,
incluindo seus usos farmacológicos, agrícolas, fitopatológicos entre outros.

Dendrologia – Refere-se aos estudos direcionados aos vegetais lenhosos, como os arbustos e
as arvores, por exemplo, as madeiras obtidas atraves as árvores, por exemplo, as madeiras
obtidas.
Ecologia – É a relação que se dá entre plantas e o meio ambiente, o que inclui também os
seres humanos.

Ficologia – Também chamada de algologia, se dedica ao estudo das algas, plantas que
desenvolvem no meio aquático.

Fitopatologia – Ciência que estuda as doenças das plantas, que podem ser causadas por
fungos, ataques de insetos, bactérias, vírus, pelo clima, entre outros fatores.

Fisiologia Vegetal – Estuda as funções das plantas, ou seja, seu funcionamento orgânico e
metabolismo.

Micologia – Especialidade voltada para o estudo dos fungos, pesquisa a taxonomia,


morfologia, bioquímica, entre outros aspectos, além de suas utilidades.

A botânica é um ramo da biologia extremamente rico e com diversos caminhos a serem


explorados. Estudos de grande valor para a humanidade por conta da forte relação entre os
seres humanos e as plantas.
3. Considerações finais

Neste trabalho de pesquisa, abordou-se acerca objecto de estudo da botânica, e sua


importância, em que disse-se, botânica é a ciência que estuda as plantas e as algas, abragindo
uma diversidade de disciplinas que se concentram na classificação de suas estruturas e
espécies, no crescimento e reprodução das plantas, o conjunto das raízes, caules e folhas
constitui o cormo ou corpo da planta. As partes do cormo não envolvidas na reprodução
sexuada constituem o sistema vegetativo, também falou se da sua importancia, em qu disse-se
que, botânica é importante porque as plantas são a principal fonte de vida na Terra, e elas nos
fornecem alimento, oxigênio e matéria-prima para a fabricação de inumeros outros intes
importantes, como o caso de combustiveis, e remédios. Por tudo isso, os seres humanos
sempre se interessaram pelas plantas. , e que é dividida em diferentes áreas de estudo, como
por exemplo: na ecologia, Fisiologia vegetal, Micologia, Ficologia, Dentrologia. E Botânica
aplicada.
4. Referências bibliográficas
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