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Nota: Utilize artigos, manuais entre outros que falam do tema a ser pesquisado. Deve ter em
considerações Bibliografias actualizadas.
Critérios organizacionais
a) O trabalho de campo deve ser realizado individualmente. Não será aceite, em hipótese alguma,
trabalho em grupo.
A actividade profissional e a vida familiar dependem das expectativas sociais em torno desses papéis, que são
claramente dependentes de factores históricos, culturais e sociais. O papel de mãe na cultura ocidental não é
encarado do mesmo modo que na árabe. Um profissional nos EUA tem direitos diferentes dos de um
profissional idêntico na China ou na África.
O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de modo diferente da criança e do
adolescente. Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências,
conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo exterior, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas. Em
relação às situações de aprendizagem, essas peculiaridades da etapa de vida em que se encontra o adulto
fazem com que ele traga consigo diferentes habilidades e dificuldades (em comparação com a criança) e,
provavelmente, maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de
aprendizagem.
Para além dessas características gerais, não se deve tratar o adulto de forma abstracta e universal, porque
estaremos muito provavelmente a traçar um retrato estereotipado do adulto, muito provavelmente
correspondente ao homem ocidental, urbano, branco, pertencente a camadas médias da população, com um
nível de instrução relativamente elevado e inserido no mundo do trabalho numa ocupação razoavelmente
qualificada. Assim, a compreensão da psicologia do adulto pouco escolarizado acaba por se contrapor a esse
estereótipo. Parece haver uma diferença entre as formas letradas e não letradas de pensamento; contudo, é
importante insistir que essa diferença ainda não está claramente estudada, não apenas pela falta de
investigações mais específicas a respeito do funcionamento cognitivo dos grupos “pouco letrados”, mas
também pela ausência de uma teoria consistente sobre os processos intelectuais dos adultos.
No que diz respeito ao funcionamento intelectual do adulto, os seres humanos mantêm um bom nível de
competência cognitiva até uma idade avançada (acima dos 75 anos). Por outro lado, os psicólogos evolutivos
estão cada vez mais convencidos de que o nível de competência cognitiva das pessoas mais velhas não
depende da idade em si mesma mas de uma série de factores como o nível de saúde, o nível educativo e
cultural, a experiência profissional e a vitalidade da pessoa (motivação, bem-estar psicológico...).
Não podemos afirmar a exista um declínio acentuado com o avançar da idade ou uma perda das habilidades
intelectuais embora, muitas vezes, exista fadiga mental, desinteresse, diminuição da atenção e concentração.
Além disso há um desempenho menos satisfatório das aptidões psicomotoras quando estão em jogo rapidez,
agilidade mental e coordenação. Quanto à memória e à aprendizagem, os idosos têm uma assimilação mais
lenta da informação e um comprometimento da memória visual e auditiva. Também possuem diminuição da
motivação decorrente de problemas de saúde e de experiências prévias.
Fisicamente há grandes transformações nos maiores de 65 anos:
· Composição do corpo
52%)
interno;
alterações do paladar.
capacidade olfactiva;
Por outro lado, enquanto o adulto é o suporte da família no idoso, tal como na criança, a família é, social e
culturalmente, a base do seu habitat. A actual família nuclear leva a que muitos idosos sejam
institucionalizados até porque o seu número cresce mais depressa do que as outras categorias sociais. Pensa-
se que em 2030 haverá 21% de menores de 18 anos e 22% de maiores de 65 anos de idade, o que torna
essencial o aprofundamento da psicologia do idoso para disponibilizarmos os recursos necessários para terem
bem-estar e se sentirem felizes.
Helena Marchand (2005), Psicologia do Adulto e do Idoso, Quarteto Ed. (adaptado)
Ler mais: https://psico-desenvolvimento.webnode.com.pt/desenvolvimento-na-idade-adulta/
A compreensão da idade adulta passa pela abordagem de alguns modelos teóricos.
O período da idade adulta caracteriza-se pela estabilidade, onde se ajustam capacidades, atitudes e
habilidades anteriormente apreendidas. A vida diária do adulto resulta da aplicação de todas essas competências
adquiridas ao longo da vida.
De um modo geral, todos os autores fazem referência às etapas de desenvolvimento ao longo da vida, ou seja,
ao ciclo vital.
Dos diversos modelos defendidos por os investigadores podemos apresentar quatro modelos básicos:
A teoria educativa foi abordada por vários investigadores que defenderam concepções diferentes do modo
como evolui o comportamento do ser humano.
1. Watson, pai do Behaviorismo, supunha que o comportamento dependia mais das influências do meio do que de
factores biológicos.
2. Piaget, defende que as crianças se desenvolvem por meios distintos de pensamentos à medida que progridem em
direcção a um modo de pensar adulto.
3. Kohlberg defende que o juízo moral é um elemento que influencia o desenvolvimento cognitivo geral.
Estas teorias podem ser aproveitadas para compreender o desenvolvimento e aprendizagem do adulto, ainda
que fiquem um pouco distantes da realidade.
1. O final da adolescência não parece que seja o fim do desenvolvimento das capacidades cognitivas, o homem como
ser aprendente pode aumentar as suas capacidades por muito mais tempo.
2. O conhecimento do indivíduo é fortemente influenciado pelo meio envolvente.
OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
Para além destas etapas, Levinson considerou fases intermédias entre cada uma delas e descreveu as
transições e alterações ocorridas.
Erikson centra os seus estudos em indivíduos saudáveis, sendo apologista da teoria dos estádios e a existência
em cada um destes de uma crise psicossocial ou conflito, ao interrogar-se sobre a sua identidade em cada um dos
estádios alcança uma resposta diferente. Em cada estádio os indivíduos devem cumprir uma tarefa diferente para
transitarem para o estádio seguinte.
A 6ª, 7ª e 8ª idade a que o autor faz referência, jovem adulto, adulto e idoso, respectivamente são as fases que
nos interessa estudar para compreender melhor a EA. Para cada uma destas fases são descritos os conflitos com
que se debatem os indivíduos e a forma como os podem resolver.
Qualquer um destes modelos não deixam de se apresentar como teorias que ajudam a compreender algumas
das situações da vivência diária e do convívio com os adultos que regressam à Escola. Mas considero que mais
importante que as explicações teóricas é procurar conhecer a história de vida que cada aluno trás consigo e que
muitas vezes permite compreender a forma como encara as situações mais simples do processo ensino
aprendizagem.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/desenvolvimento-ao-longo-da-idade-adulta/
Por
Rodrigo
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Pío
Vamos conhecer Gina, de 30 anos. Quando Gina tinha oito anos, seu pai deixou ela e sua mãe e
nunca mais as contatou. Gina nunca mais confiou nos homens. Ela aprendeu que se mantivesse
os homens à distância, ela estaria emocionalmente segura. Gina tem recentemente tentado
trabalhar para confiar em homens que sejam confiáveis. Ela está namorando seriamente um
homem que deseja se casar com ela, mas está lutando para assumir esse tipo de compromisso por
medo de que ele a deixe mais tarde. De acordo com Gould, Gina está presa entre seu
comportamento infantil para evitar os homens e uma resposta potencialmente nova para começar
a confiar. Se ela mudar essa parte de si mesma, estará exibindo desenvolvimento. No entanto, se
ela continuar a resistir à mudança, ela não conseguirá se desenvolver.
Teoria de Daniel Levinson
Daniel Levinson também criou sua própria teoria sobre o desenvolvimento adulto. Levinson
acreditava que a vida é composta por vários estágios que exigem que tomemos decisões, como
escolher o rumo de nossa vida. Ele afirmou que o desenvolvimento ocorre quando a pessoa passa
de um desses estágios para outro. Ele listou sete estágios de vida que são típicos da jornada de
vida de uma pessoa. Eles incluem:
Vamos conhecer o Larry. Seguiremos Larry à medida que ele cresce em seus vários estágios de
vida.
Larry tem 18 anos e começa no início da transição adulta, quando sai de casa para ir para a
faculdade. Esta é uma etapa dos estágios iniciais de independência.
Ao se formar, quatro anos depois, ele está entrando na fase do mundo adulto, o que significa que
agora terá a responsabilidade de encontrar um emprego e se cuidar de novas formas, como pagar
contas e desenvolver relacionamentos.
Quando Larry completa 30 anos, ele entra na transição de 30 anos, o que significa que ele está
passando por uma nova mudança que o levará para a próxima temporada de vida. Para Larry,
isso significa que ele vai se casar.
Depois de alguns anos casado, Larry e sua esposa, Karen, começam a ter filhos. Eles agora estão
entrando no estágio de acomodação.
Anos mais tarde, quando Larry tinha 43 anos, ele entrava em uma transição de meia-idade, ou
uma crise de vida, enquanto se perguntava se sua vida tinha significado e devaneios sobre os
planos que ele tinha quando tinha vinte anos.
Larry decide fazer algumas mudanças, como começar a colecionar antiguidades e investir mais
em seu relacionamento com Karen. À medida que ele se acomoda nesses novos projetos, ao
mesmo tempo que aceita onde está sua vida hoje, ele está entrando na meia-idade.
Muitos anos depois, quando Larry está na casa dos setenta, ele está no final da fase adulta, onde
sua vida é estável e ele reflete sobre memórias positivas e realizações passadas.
Quando Peter chega à faculdade, ele presume que as autoridades sabem tudo. Esta é a primeira
etapa para jovens adultos. Peter passou sua juventude sempre acreditando e seguindo as ordens
de pessoas com autoridade, como seus professores, treinador e pais.
Com o passar do ano, Peter entra na segunda fase, pois discorda da opinião de um de seus
professores. Ele começa a acreditar que apenas as verdadeiras autoridades estão corretas. Isso
significa que outros, como o professor de Peter, não são verdadeiras autoridades e, portanto,
incorretos.
Perto do final do ano, Peter vê que seu professor favorito não tinha todas as respostas para as
perguntas da classe. Ele está agora no terceiro estágio de reconhecer que todas as autoridades
podem não saber tudo, mas estão buscando a verdade.
Por meio de suas outras aulas, Peter descobre que alguns de seus professores pensam de maneira
diferente e que estão procurando que os alunos descubram a resposta por si mesmos, em vez de
ouvirem a resposta para memorizá-la. Ele agora entrou no quarto estágio de desenvolvimento.
Quando Peter tem uma aula de filosofia no ano seguinte, ele tem que lidar com algumas
situações hipotéticas difíceis, e seus colegas têm opiniões diferentes sobre como elas devem ser
resolvidas. Peter agora entende que tudo é relativo, embora não igualmente válido, pois algumas
respostas são melhores do que outras.
Depois de uma reunião com seu orientador em sua especialização, Peter percebe que precisa
tomar suas próprias decisões, em vez de se apoiar nas opiniões de autoridades ao seu
redor. Existem agora duas ações que Peter pode tomar: ele assume o seu primeiro compromisso
quando diz aos pais que estudará filosofia e possivelmente irá para a faculdade de direito
depois. Então, Peter assume outros compromissos nos próximos anos, compartilhando seus
pensamentos pessoais nas aulas, com amigos e familiares.
O nono estágio envolve Peter possuir suas opiniões pessoais enquanto também está pronto para
aprender com os outros. Peter mostra o cumprimento desse estágio ao compartilhar abertamente
seus pensamentos nas aulas e ouvir o que seus professores e colegas têm a dizer.
Se fôssemos considerar Jenny, de 50 anos, veríamos ela cumprindo essa lista de tarefas. Jenny
considera seu passado e pede desculpas à filha por não lhe dar a atenção de que precisava. Ela
também está perdoando seus pais por não estarem presentes o suficiente para ela quando
criança. Por último, mas não menos importante, ela está desenvolvendo seu talento como
jornalista e acaba de ser promovida no trabalho.
Resumo da lição
Vamos revisar. De acordo com os teóricos do desenvolvimento, os adultos continuam a se
desenvolver emocional e mentalmente. Roger Gould afirmou que os adultos se desenvolvem
substituindo as respostas da infância por outras maduras. Daniel Levinson acreditava que os
adultos se desenvolvem em várias fases da vida. Esses incluem:
William Perry acreditava que os jovens adultos se desenvolvem à medida que mudam seu
pensamento de figuras de autoridade que têm todas as respostas para serem capazes de encontrar
respostas para si próprios e aprender com as opiniões variadas dos outros. Por último, Carl
Jung acreditava que a idade adulta era um momento para considerar o passado, perdoar os pais e
dominar dons e habilidades.
Resultados de Aprendizagem
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por taboola
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Pensar
Até á bem pouco tempo atrás, a imagem social que havia da velhice era
aquela que a ligava a um símbolo de improdutividade, incapacidade,
deficiência, inadaptação, decadência e morte. Na verdade a imagem que as
sociedades em geral tinham do idoso era a de o estigmatizar, relacionando-o
normalmente com a incapacidade em participar activamente no processo
produtivo e por isso desvalorizando-o como membro activo da sociedade.
Sendo a sociedade organizada em volta e em função de papéis económicos,
onde os indivíduos são reduzidos a simples condição de agentes de
produção, de distribuição e de consumo, os idosos não pareciam caber nesta
situação, podendo-se facilmente verificar que a representação social da
velhice está muito ligada à incapacidade do indivíduo em participar nos
sistemas produtivos e naturalmente à perca do respeito e de reconhecimento
da sociedade sobre as pessoas idosas. O momento da reforma não é mais do
que uma atitude egoísta da sociedade para com os mais idosos, impondo-lhes
de certa forma o afastamento dos mercados de trabalho, levando a que muitas
vezes aqueles se sintam inúteis, para além do facto de que, regra geral a
passagem à reforma implicar uma diminuição do poder económico, tornando-
o muitas vezes dependente de terceiros (família, amigos). Nas sociedades em
geral há como que uma desvalorização da experiência e sabedoria dos mais
velhos, em resultado duma crise de valores, onde a tradição e os valores
morais vêm sofrendo alterações. O papel social dos idosos fica especialmente
fragilizado pelos diversos estigmas da sociedade, que os ameaçam em
transformarem-se em seres descartáveis e que os pressionam a eles próprios
se considerarem ultrapassados, sem servirem para mais nada.
Contudo julgo que em resultado dum aumento, cada vez mais significativo, da
percentagem de idosos na população, fruto do desenvolvimento da ciência e
das novas técnicas que têm permitido uma melhor e maior informação junto
das pessoas e com isso levá-las a preocuparem-se mais com a sua saúde e
bem-estar, a ideia de que o lugar dos idosos é em casa tem se vindo a alterar,
pois cada vez mais os idosos procuram novas alternativas, como a prática de
exercícios físicos, a participação em grupos, sejam eles culturais, religiosos,
de lazer ou mesmo acções de voluntariado, que lhes permite manterem-se
inseridos no meio social, melhorando assim a sua auto-estima. Na verdade o
chamado envelhecimento produtivo permite que o idoso se envolva em
actividades significativas, que sejam pessoalmente satisfatórias e que
possam ter uma importância significativa na sua própria vida e na dos outros.
Começa a ganhar cada vez mais força a ideia de que envelhecer é uma
experiência única, dentro dum processo natural e inevitável, que tal como a
infância, a adolescência, a juventude, ou o estado adulto, faz parte do ciclo
natural da vida. Temos cada vez mais que pensar que só é idoso quem se
sente mental e fisicamente como tal. Na verdade o processo de
envelhecimento provoca muitas mudanças nas pessoas, nomeadamente
mudanças nas relações familiares, no núcleo de amigos, nas áreas
profissionais sociais e económicas e que serão aceites por cada um à sua
maneira. Como dizia Simone Beauvoir (1990:347), na vida apenas podemos
“morrer prematuramente ou envelhecer, não há outra alternativa”, logo como
ninguém deseja morrer prematuramente temos de aceitar o envelhecimento e
por isso temos todos a obrigação de criar as condições para que a sociedade
altere a imagem social da velhice, começando nós próprios por aceitar
positivamente os idosos da nossa família, respeitando as pessoas mais
idosas como cidadãos com direitos e deveres, criando políticas inclusivas
para garantirem a protecção aos idosos, permitindo-lhes serem sujeitos com
vontade própria, fazendo as coisas que gostam e mais desejam, vivendo e
exercendo a sua cidadania, no respeito pelo seguinte pensamento: não
interessa a idade nem o tempo que nos resta neste mundo, o importante é
viver cada segundo como se fosse o último, procurando sempre o
conhecimento, a amizade, o lazer, nunca deixando morrer a chama do amor.
Bibliografia:
BEAUVOIR, Simone de. A Velhice. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1990.
Morgado, L. & Costa, A. (2009). Textos de Suporte ao Tema 3: O desenvolvimento
humano na idade adulta e na velhice
VELHICE/SABEDORIA
De facto no seguimento do que atrás referi, nas sociedades em geral há
como que uma desvalorização da experiência e sabedoria dos mais
velhos. Culturalmente, a sabedoria é identificada como um
conhecimento superior a respeito de questões difíceis da existência e
como uma capacidade superior de aconselhar. Baltes define sabedoria
como uma forma de desempenho intelectual altamente especializado,
com as seguintes características: elevado conhecimento de factos e
procedimentos, capacidade de ter em conta o contexto, de relativizar
valores e circunstâncias, de ter em conta a incerteza (cinco critérios), em
situações-problema envolvendo revisão, planeamento e manejo de vida.
Diversos estudos têm mostrado que a experiência ganha durante a vida,
nos diferentes contextos sociais e os tipos de personalidade de cada um,
são factores importantes, não sendo os únicos, para explicar a razão de
ser da sabedoria. Torna-se por isso uma verdade indiscutível de que
associado à sabedoria está a capacidade de cada um para perceber as
relações humanas, os seus sacrifícios, a capacidade de enfrentar
adversidades, ter a capacidade de perdoar, de ser humilde e o dom de
aprender com as experiências da vida. O sábio deverá ser capaz de
manter a calma em situações difíceis e de conflito, tomar as decisões
correctas em função da situação e do momento, saber quando deve
responder rápido ou quando pelo contrário deve reflectir sobre os
assuntos. Ora na verdade o idoso traz consigo as experiências e uma
bagagem acumulada ao longo da vida, que lhe permite à medida que vai
envelhecendo ter cada vez mais condições de escolher com mais sageza
aquilo que quer aprender, aquilo que lhe não interessa saber,
lembrando-nos de que a inteligência, pelo facto de não ser um adquirido
social, pode diminuir ao longo da vida, mas a sabedoria, por ser um
elemento social e de inter-relação pessoal na natureza humana,
naturalmente vai crescendo com a idade, pois como entendia Rousseau,
a juventude é a época de se estudar a sabedoria e a velhice a época de a
praticar.
Bibliografia:
Morgado, L. & Costa, A. (2009). Textos de Suporte ao Tema 3: O desenvolvimento
humano na idade adulta e na velhice. (Marchand, H. (2001).)
No entanto, nos últimos tempos, mais e mais especialistas estão preocupados em entender
melhor as mudanças que surgem durante a idade adulta intermediária. Isso coincide com uma
expectativa de vida crescente nos países desenvolvidos; A maioria das pessoas que vivem nessas
áreas superará facilmente a meia-idade.
Neste artigo, estudaremos algumas das características físicas mais importantes que as pessoas
compartilham no estágio intermediário da idade adulta. Da mesma forma, estudaremos o impacto
que essas idades têm na psicologia, fisiologia e sexualidade desses indivíduos.
A aparência externa também mudará para mostrar os sintomas do envelhecimento. Por exemplo,
a pele parecerá menos lisa e poderão ocorrer rugas ou manchas associadas à idade. Os cabelos
ficam acinzentados na maioria dos casos e, para muitos homens, a alopecia também aparece.
No nível de energia, as pessoas de meia idade tendem a ser menos vigorosas do que as da idade
adulta jovem. É normal que indivíduos nessa fase comecem a sentir dor nas articulações, força
nos membros inferiores e níveis mais altos de fadiga acumulada.
Mudanças psicológicas
Por décadas, considerou-se que a inteligência e as habilidades mentais atingiram seu pico por
volta dos 20 anos de idade e começaram a piorar a partir desse ponto. No entanto, alguns estudos
recentes negaram essa crença.
O erro veio ao considerar apenas o que é conhecido como “inteligência fluida”: isto é, pura
capacidade intelectual, descoberta nos anos 60, que estava no seu ponto mais alto no início da
idade adulta. No entanto, existe outro tipo de inteligência , a “inteligência cristalizada”, que
continua a se desenvolver ao longo da vida.
Essa capacidade tem a ver com todo o conhecimento adquirido e a experiência ao aplicá-los. No
caso da meia-idade, é claro que as pessoas que estão nessa faixa etária tendem a ter mais
inteligência cristalizada do que as mais jovens.
Apesar de tudo, esta etapa também apresenta suas próprias dificuldades para algumas pessoas.
Por exemplo, algumas pessoas sofrem com a “crise da meia idade”, um momento caracterizado
por forte estresse causado pela pessoa que percebe que não alcançou alguns de seus objetivos
vitais.
Alterações fisiológicas
O corpo é o elemento que mais muda nas pessoas de meia idade. Devido ao processo de
envelhecimento, muitas das funções vitais começam a se deteriorar e a causar certos problemas,
que podem ser mais ou menos graves, dependendo dos hábitos e da genética de cada indivíduo.
Assim, entre outras coisas, alguém não saudável é muito mais propenso a sofrer de doenças com
altas taxas de mortalidade, como problemas cardíacos ou câncer.
Portanto, para pessoas de meia idade, é especialmente importante cuidar de sua saúde e levar
uma vida saudável, tanto quanto possível.
Sexualidade
A sexualidade intermediária na idade adulta apresenta suas próprias recompensas e desafios.
Para a maioria das pessoas, o desejo sexual permanece muito alto durante todo esse estágio,
embora esteja diminuindo à medida que se aproximam dos idosos.
Tanto no caso de homens quanto de mulheres, por haver maior autoconfiança por causa de suas
experiências vitais e maior maturidade, é possível apreciar a sexualidade com maior confiança
durante a meia-idade. No entanto, existem alguns problemas específicos nesta fase que precisam
ser superados.
Entre eles, podemos encontrar a perda de intimidade relacionada a uma carga excessiva de
trabalho, falta de momentos de solidão para o casal ou altos níveis de estresse.
Por outro lado, existem outras dificuldades de um tipo mais fisiológico, que também podem
impedir que uma vida sexual completa seja desfrutada.
Nesse sentido, algumas pessoas podem sofrer de problemas como falta de ereções, dificuldades
em lubrificar naturalmente ou até perda de libido prematura. Felizmente, a maioria dessas
dificuldades pode ser resolvida com a ajuda de um profissional.
Referências
1. “Idade Média” em: Britannica. Retirado em: 06 de julho de 2018 de Britannica: britannica.com.
2. “Introdução à idade adulta média” em: Lumen. Retirado em: 06 de julho de 2018 de Lumen:
cursos.lumenlearning.com.
3. “Desenvolvimento na idade adulta média” em: Todas as carreiras de psicologia. Retirado em: 06
de julho de 2018 de Todas as carreiras de psicologia: allpsychologycareers.com.
4. “Desenvolvimento físico e cognitivo na idade adulta média” em: Desenvolvimento humano.
Retirado em: 06 de julho de 2018 de Desenvolvimento Humano: uppered.mheducation.com.
5. “Idade Média” em: Wikipedia. Retirado em: 06 de julho de 2018 da Wikipedia: en.wikipedia.org.
CategoriasPsicologia
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RESUMO DO CAPITULO 16. – DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL NA VIDA ADULTA E INTERMEDIÁRIA
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“ O Homem deseja ser confirmado em seu Ser pelo Homem, e anseia
por ter uma presença no Ser do outro... – secreta e timidamente, ele
espera por um sim que lhe permita ser, e que só pode vir de uma
pessoa humana a outra”. Martim Buber
Por
Rodrigo
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Pío
Vamos conhecer Gina, de 30 anos. Quando Gina tinha oito anos, seu pai deixou ela e sua mãe e
nunca mais as contatou. Gina nunca mais confiou nos homens. Ela aprendeu que se mantivesse
os homens à distância, ela estaria emocionalmente segura. Gina tem recentemente tentado
trabalhar para confiar em homens que sejam confiáveis. Ela está namorando seriamente um
homem que deseja se casar com ela, mas está lutando para assumir esse tipo de compromisso por
medo de que ele a deixe mais tarde. De acordo com Gould, Gina está presa entre seu
comportamento infantil para evitar os homens e uma resposta potencialmente nova para começar
a confiar. Se ela mudar essa parte de si mesma, estará exibindo desenvolvimento. No entanto, se
ela continuar a resistir à mudança, ela não conseguirá se desenvolver.
Vamos conhecer o Larry. Seguiremos Larry à medida que ele cresce em seus vários estágios de
vida.
Larry tem 18 anos e começa no início da transição adulta, quando sai de casa para ir para a
faculdade. Esta é uma etapa dos estágios iniciais de independência.
Ao se formar, quatro anos depois, ele está entrando na fase do mundo adulto, o que significa que
agora terá a responsabilidade de encontrar um emprego e se cuidar de novas formas, como pagar
contas e desenvolver relacionamentos.
Quando Larry completa 30 anos, ele entra na transição de 30 anos, o que significa que ele está
passando por uma nova mudança que o levará para a próxima temporada de vida. Para Larry,
isso significa que ele vai se casar.
Depois de alguns anos casado, Larry e sua esposa, Karen, começam a ter filhos. Eles agora estão
entrando no estágio de acomodação.
Anos mais tarde, quando Larry tinha 43 anos, ele entrava em uma transição de meia-idade, ou
uma crise de vida, enquanto se perguntava se sua vida tinha significado e devaneios sobre os
planos que ele tinha quando tinha vinte anos.
Larry decide fazer algumas mudanças, como começar a colecionar antiguidades e investir mais
em seu relacionamento com Karen. À medida que ele se acomoda nesses novos projetos, ao
mesmo tempo que aceita onde está sua vida hoje, ele está entrando na meia-idade.
Muitos anos depois, quando Larry está na casa dos setenta, ele está no final da fase adulta, onde
sua vida é estável e ele reflete sobre memórias positivas e realizações passadas.
Quando Peter chega à faculdade, ele presume que as autoridades sabem tudo. Esta é a primeira
etapa para jovens adultos. Peter passou sua juventude sempre acreditando e seguindo as ordens
de pessoas com autoridade, como seus professores, treinador e pais.
Com o passar do ano, Peter entra na segunda fase, pois discorda da opinião de um de seus
professores. Ele começa a acreditar que apenas as verdadeiras autoridades estão corretas. Isso
significa que outros, como o professor de Peter, não são verdadeiras autoridades e, portanto,
incorretos.
Perto do final do ano, Peter vê que seu professor favorito não tinha todas as respostas para as
perguntas da classe. Ele está agora no terceiro estágio de reconhecer que todas as autoridades
podem não saber tudo, mas estão buscando a verdade.
Por meio de suas outras aulas, Peter descobre que alguns de seus professores pensam de maneira
diferente e que estão procurando que os alunos descubram a resposta por si mesmos, em vez de
ouvirem a resposta para memorizá-la. Ele agora entrou no quarto estágio de desenvolvimento.
Quando Peter tem uma aula de filosofia no ano seguinte, ele tem que lidar com algumas
situações hipotéticas difíceis, e seus colegas têm opiniões diferentes sobre como elas devem ser
resolvidas. Peter agora entende que tudo é relativo, embora não igualmente válido, pois algumas
respostas são melhores do que outras.
Depois de uma reunião com seu orientador em sua especialização, Peter percebe que precisa
tomar suas próprias decisões, em vez de se apoiar nas opiniões de autoridades ao seu
redor. Existem agora duas ações que Peter pode tomar: ele assume o seu primeiro compromisso
quando diz aos pais que estudará filosofia e possivelmente irá para a faculdade de direito
depois. Então, Peter assume outros compromissos nos próximos anos, compartilhando seus
pensamentos pessoais nas aulas, com amigos e familiares.
O nono estágio envolve Peter possuir suas opiniões pessoais enquanto também está pronto para
aprender com os outros. Peter mostra o cumprimento desse estágio ao compartilhar abertamente
seus pensamentos nas aulas e ouvir o que seus professores e colegas têm a dizer.
Se fôssemos considerar Jenny, de 50 anos, veríamos ela cumprindo essa lista de tarefas. Jenny
considera seu passado e pede desculpas à filha por não lhe dar a atenção de que precisava. Ela
também está perdoando seus pais por não estarem presentes o suficiente para ela quando
criança. Por último, mas não menos importante, ela está desenvolvendo seu talento como
jornalista e acaba de ser promovida no trabalho.
Resumo da lição
Vamos revisar. De acordo com os teóricos do desenvolvimento, os adultos continuam a se
desenvolver emocional e mentalmente. Roger Gould afirmou que os adultos se desenvolvem
substituindo as respostas da infância por outras maduras. Daniel Levinson acreditava que os
adultos se desenvolvem em várias fases da vida. Esses incluem:
William Perry acreditava que os jovens adultos se desenvolvem à medida que mudam seu
pensamento de figuras de autoridade que têm todas as respostas para serem capazes de encontrar
respostas para si próprios e aprender com as opiniões variadas dos outros. Por último, Carl
Jung acreditava que a idade adulta era um momento para considerar o passado, perdoar os pais e
dominar dons e habilidades.
A idade adulta emergente é uma nova etapa de desenvolvimento, que ocorre
entre a adolescência e a idade adulta jovem, proposta pelo psicólogo Jeffrey
Jensen Arnett. É definido como um período de exploração da identidade que
ocorre antes que os indivíduos assumam compromissos adultos de longo
prazo. Arnett argumentou que a idade adulta emergente deve ser adicionada aos
oito estágios da vida na teoria dos estágios de Erikson . Os críticos afirmam que o
conceito de idade adulta emergente é simplesmente o produto das condições
socioeconômicas contemporâneas e não é universal e, portanto, não deve ser
considerado um verdadeiro estágio da vida.
Principais conclusões: idade adulta emergente
Controvérsia e crítica
Desde que Arnett introduziu o conceito de idade adulta emergente há quase duas
décadas, o termo e as ideias por trás dele se espalharam rapidamente por várias
disciplinas acadêmicas. O termo agora é frequentemente usado em pesquisas
para descrever uma coorte de idade específica. No entanto, em sua teoria do
estágio da vida humana, Erikson observou que casos de adolescência prolongada,
que coincidiriam aproximadamente com os anos adultos emergentes, eram
possíveis. Conseqüentemente, alguns pesquisadores argumentam que a idade
adulta emergente não é um fenômeno novo — é simplesmente a adolescência
tardia.
Ainda há controvérsias entre os estudiosos sobre se a idade adulta emergente
realmente representa uma fase distinta da vida. Algumas das críticas mais
comuns à ideia da idade adulta emergente são as seguintes:
Privilégio Financeiro
Alguns estudiosos afirmam que a idade adulta emergente não é um fenômeno de
desenvolvimento, mas um resultado do privilégio financeiro que permite que os
jovens frequentem a faculdade ou retardem a transição para a vida adulta
completa de outras maneiras. Esses pesquisadores argumentam que a idade
adulta emergente é um luxo que aqueles que devem assumir responsabilidades
adultas, como entrar no mercado de trabalho imediatamente após o ensino
médio, devem renunciar.
Aguardando oportunidade
O estudioso James Côté leva esse ponto um passo adiante, argumentando que os
adultos emergentes podem não estar envolvidos na exploração de identidade
ativa e deliberada. Ele sugere que, por razões sociais ou econômicas, esses
indivíduos estão esperando que surjam oportunidades que lhes permitam fazer a
transição para a vida adulta. Nessa perspectiva, a exploração ativa da identidade
pode não ocorrer além da adolescência. Essa ideia é apoiada por pesquisas , que
descobriram que a maioria dos adultos emergentes estava menos engajada na
experimentação de identidade e mais no trabalho em direção a responsabilidades
e compromissos adultos.
Limite falso na exploração de identidade
Outros pesquisadores argumentam que a idade adulta emergente limita
desnecessariamente o período de exploração da identidade . Eles argumentam
que fenômenos como a taxa de divórcio e mudanças frequentes de emprego e
carreira forçam as pessoas a reavaliar suas identidades ao longo da vida. Assim, a
exploração da identidade é agora uma busca ao longo da vida, e a idade adulta
emergente não é a única a se engajar nela.
Incongruência com a teoria de Erikson
Em sua teoria de estágio original, Erikson afirmou que cada estágio era
dependente do estágio anterior. Ele disse que se um indivíduo não desenvolver
com sucesso habilidades específicas durante cada estágio, seu desenvolvimento
será afetado em estágios posteriores. Assim, quando Arnett admite que a idade
adulta emergente é culturalmente específica, não universal e pode não existir no
futuro, ele mina seu próprio argumento de que a idade adulta emergente é um
período de desenvolvimento distinto. Além disso, a idade adulta emergente
limita-se às sociedades industrializadas e não se generaliza a todas as minorias
étnicas nessas sociedades.
Dadas todas essas críticas, os estudiosos Leo Hendry e Marion Kloep afirmam
que a idade adulta emergente é apenas um rótulo útil . Pode ser que a idade
adulta emergente descreva com precisão os jovens adultos em condições
socioeconômicas específicas nos países industrializados, mas não é uma
verdadeira fase da vida.
Fontes
Arnett, Jeffrey Jensen. “Adulto emergente: uma teoria do desenvolvimento
desde o final da adolescência até os anos vinte”. Psicólogo Americano , vol. 55,
não. 5, 2000, pp. 469-480. http://dx.doi.org/10.1037/0003-066X.55.5.469
Arnett, Jeffrey Jensen. “Adulto Emergente, Uma Teoria do Século XXI:
Uma réplica a Hendry e Kloep.” Perspectivas do Desenvolvimento Infantil , vol. 1,
não. 2, 2007, pp. 80-82. https://doi.org/10.1111/j.1750-8606.2007.00018.x
Arnett, Jeffrey Jensen. “Adulto emergente: o que é e para que
serve?” Perspectivas do Desenvolvimento Infantil , vol. 1, não. 2, 2007, pp. 68-
73. https://doi.org/10.1111/j.1750-8606.2007.00016.x
Côté, James E. “Formação da identidade e autodesenvolvimento na
adolescência”. Handbook of Adolescent Psychology, editado por Richard M. Lerner
e Laurence Steinberg, John Wiley & Sons, Inc.,
2009. https://doi.org/10.1002/9780470479193.adlpsy001010
Côté, James e John M. Bynner. “Mudanças na transição para a idade
adulta no Reino Unido e no Canadá: o papel da estrutura e da agência na
idade adulta emergente.” Revista de Estudos da Juventude , vol. 11, não. 3, 251-
268, 2008. https://doi.org/10.1080/13676260801946464
Erikson, Erik H. Identidade: Juventude e Crise . WW Norton & Company, 1968.
Hendry, Leo B., e Marion Kloep. “Conceituando a idade adulta emergente:
inspecionando as roupas novas do imperador?” Perspectivas do Desenvolvimento
Infantil , vol. 1, não. 2, 2007, pp. 74-79. https://doi.org/10.1111/j.1750-
8606.2007.00017.x
Settersten, Richard A., Jr. “Tornar-se adulto: significados e marcadores
para jovens americanos”. Documento de Trabalho da Rede sobre Transições para
a Idade Adulta , 2006. youthnys.org/InfoDocs/BecomingAnAdult-3-06.pdf
O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA
TEORIA DE PIAGET
Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo e filósofo suíço que passou a maior parte de sua
carreira se dedicando a compreender o raciocínio das crianças, inclusive de seus filhos,
descobrindo que os processos de pensamento delas possuem uma lógica própria, totalmente
diferente dos adultos.
A partir de suas reflexões e buscas sobre como se constrói o conhecimento e se desenvolve a
inteligência, Piaget gerou um grande impacto positivo no âmbito da psicologia e na construção
de um sistema educacional efetivo para aprendizagem infantil.
Piaget é um dos psicólogos mais conhecidos da história, graças às suas descobertas na infância e
ao desenvolvimento da inteligência em crianças. Ele dedicou sua vida a estudar os diferentes
estágios de desenvolvimento e a entender como nossos padrões de aprendizado, pensamento e
desenvolvimento cognitivo mudam.
TEORIA DE PIAGET
De acordo com a teoria de Piaget, as crianças passam por diferentes estágios específicos de seu
intelecto e sua capacidade de perceber relacionamentos maduros. Esses diferentes estágios do
desenvolvimento infantil são os mesmos para todas as crianças, independentemente de sua
origem ou cultura. Apenas a idade pode variar de uma criança para outra.
É comum que crianças muito jovens não demonstrem empatia. Em vez disso, elas têm
pensamentos egocêntricos, de acordo com sua idade e habilidades.
Durante a infância, a criança aprende a pensar, ou seja, a interagir com o mundo ao seu redor.
Este é o desenvolvimento cognitivo natural. Isso pressupõe uma série de mudanças evolutivas na
vida da criança, cujas diferentes fases podem ser distinguidas durante a infância, do nascimento à
pré-adolescência. Essas etapas, durante as quais as crianças desenvolvem suas habilidades
cognitivas, são atualmente divididas de acordo com os estágios de desenvolvimento de Piaget.
Piaget fez muitos estudos sobre a infância. Segundo ele, a infância é dividida em diferentes
etapas. A teoria de Piaget explica os diferentes estágios do desenvolvimento infantil de acordo
com a idade.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO
De acordo com Piaget, “crianças não são depósitos vazios, mas sim construtores ativos de
conhecimento. Pequenos cientistas que estão constantemente criando e testando suas teorias a
partir de suas observações sobre o mundo”, ou seja, o indivíduo possui padrões de ações físicas e
mentais que estão relacionados a fatos específicos de inteligência. Esse processo evolutivo é
constituído por quatro estágios:
1º ESTÁGIO: SENSÓRIO-MOTOR: DE 0 A 2
ANOS
Nesta fase, a inteligência é prática. O bebê assimila mentalmente o meio em que vive sem
construção de pensamento, ele apenas define esquemas de ação por meio da repetição e imitação.
Este estágio de desenvolvimento nas crianças é caracterizado pela compreensão da criança sobre
o mundo, coordenando experiências sensoriais com ações físicas. O desenvolvimento procede de
reflexos inatos. A criança, nessa fase, prefere estímulos coloridos, que brilham e se movem.
A criança constrói seus esquemas tentando repetir um evento com seu próprio corpo, por
exemplo, fazendo barulho tocando um brinquedo, jogando um objeto, puxando o cobertor para
pegar um objeto, etc. Elas repetem ações ao acaso, experimentando através de seu próprio corpo.
O primeiro contato do bebê com a língua acontece no útero de sua mãe, durante os meses de
gestação, quando ouve e se familiariza com a voz de seus pais. Pesquisas mostram que, nos
primeiros dias de vida, os bebês preferem os sons de uma voz humana a qualquer outro som. É
surpreendente o quanto eles já estão acostumados com a linguagem, já que desde o nascimento o
bebê tem a capacidade excepcional de distinguir entre ruído e linguagem.
Ao nascer, a melhor maneira de se comunicar com um bebê é chorar, porque o bebê não pode
fazer outros sons pois, não está fisicamente preparado para isso. Durante os primeiros meses,
tudo será gestos pré-lingüísticos, entre sorriso e careta, que serão usados involuntariamente, ora
intencionalmente quando aprenderem a usá-los como meio de comunicação. Em todos os casos,
os pais conseguem interpretar o riso e o choro do bebê, que já existe uma primeira forma de
comunicação não intencional do bebê. As primeiras palavras surgem em torno dos 12 meses.
2º ESTÁGIO – PRÉ-OPERATÓRIO: DE 2 A 7
ANOS
Neste estágio, a criança possui uma inteligência simbólica e assimila suas ações por imagem,
chegando a confundir aparência com realidade. Este estágio também é caracterizado pela
centralização no próprio eu e sentimento de posse e egocentrismo, além de ser a famosa fase dos
“por quês”, em que tudo precisa ter uma explicação.
É nessa idade que começa o segundo estágio de desenvolvimento da teoria de Piaget. A partir
dos 3 anos, um evento importante e social acontece na vida da criança: ela vai para a escola. A
criança começa a se relacionar com outras crianças de sua idade, enquanto, até então, sua relação
era apenas com outros membros da família.
Falar na terceira pessoa referindo-se a si mesmo é bastante normal nesta idade, porque a criança
ainda não compreende completamente o conceito do “eu” que o separa do resto do mundo. São
curiosas e vivem perguntando o “por quê” de tudo. Nesse estágio, as crianças atribuem seus
sentimentos ou pensamentos humanos a objetos. Esse fenômeno é conhecido como animismo.
Pensamento “egocêntrico” de Piaget explica por que as crianças não são capazes de se colocar no
lugar dos outros durante esse estágio de seu desenvolvimento. Isso pode estar relacionado com a
“teoria da mente”, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. As crianças não
desenvolvem essa habilidade cognitiva até os 4 ou 5 anos de idade. Elas pensam que os outros
veem e pensa como ela. Essa teoria nos ajuda a explicar por que as crianças não podem mentir
ou usar ironia até os cinco anos de idade.
Nesta penúltima etapa da teoria de Piaget, as crianças começam a usar o pensamento lógico
apenas em situações concretas. Neste estágio as crianças são capazes de executar tarefas de um
nível mais complexo usando lógica, como por exemplo para realizar operações matemáticas.
Neste estágio de desenvolvimento cognitivo não pode aplicar a lógica com algumas limitações: o
aqui e agora lhes parecem mais fácil. Elas ainda não são capazes de usar o pensamento abstrato.
Ainda é bastante difícil para elas aplicar seus conhecimentos sobre um tema desconhecido.
Aqui começa a aprender como um “todo”, não em etapas como nos estágios anteriores.
Jean Piaget deixou um legado extraordinário para a educação, que nos beneficia até os dias de
hoje e possibilita o entendimento sobre o desenvolvimento dos pequenos pensadores e, assim,
contribui para um mundo cada vez melhor!
E você? Qual legado pretende deixar? Comente e compartilhe com seus amigos em suas redes
sociais.
1 INTRODUÇÃO
Neste artigo tivemos a oportunidade de falar do livro “desenvolvimento humano” de
Diane E. Papalia que retrata sobre a idade jovem adulta e idade adulta como um
estudo cientifico .
Livro relacionado:
As mulheres tem maior expectativa de vida e vão ao médico com maior freqüência. O
relacionamento das pessoas influência na saúde e promove um senso de significado
para uma vida normal sem estresses.
2.3 Questões Sexuais e Reprodutivas
3 DESENVOLVIMENTO PERSPECTIVAS DA
COGNIÇÃO ADULTA
O pensamento na idade adulta ou pensamento Pós-formal é flexível, adaptativo e
individualista, usa muito a intuição, emoção e a lógica. Há dois aspectos da
inteligência a criatividade e a prática que os testes atuais não abordam.
A inteligência emocional está ligada a auto estima e ajuda uma pessoa a ser
promovida, a conseguir sucesso, a regular suas emoções.
3.1 Desenvolvimento Moral
As minorias (pobres, negros e mulheres) apesar das leis de igualdade ganham menos
que os brancos e estão desempregados.
4 DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DO
JOVEM ADULTO
Os grupamentos de traços foram realizados na tentativa de estudar o desenvolvimento
psicossocial adulto, sabendo- se que a personalidade humana persiste da infância ate
a idade adulta.
O relacionamento íntimo dos Jovens adultos esta ligada a saúde física e mental. Têm
a necessidade de revelar à outras pessoas e de pertencer a alguém, têm amigos, mas
passam pouco tempo com eles, enquanto as mulheres são mais intimas em suas
amizades.
Alguns Jovens adultos preferem não casar quando resolve estão casando mais tarde
principalmente em países industrializados, muitas pessoas preferem uma união estável
onde o homem tem uma parceira fixa e a mulher a esperança de se casar. Cada
pessoa escolhe o momento, a idade, conforme sua cultura, para contrair o matrimônio
O casamento depende da interação para lidar com conflitos. Pessoas jovens têm
probabilidade de divórcio . Cada cultura tem um padrão familiar e na sociedade
ocidental mudou bastante este conceito.
As pessoas estão preferindo ter filhos mais tarde, principalmente pessoas com um
grau de escolaridade maior.
A violência domestica existe e no Brasil a polícia está sendo treinadas para lidar com
essa situação que já combatida em outros países.
O estilo de vida de renda dupla pode estressar tanto o homem quanto a mulher. O
positivo é que a renda dupla tira a família da pobreza e o negativo e que começa a
rivalidade entre os casais e a culpa em relação as necessidades dos filhos.
A idade adulta compreende entre as idades de 40 e 65 anos. É uma etapa distinta que
tem suas próprias normas, oportunidades, papéis, desafios e crescimento pessoal.
A meia-idade é uma época de se fazer um balanço dos anos vividos e dos anos que
ainda virão e decidir como melhor utilizar a parte restante do seu ciclo de vida.
[...]
Leia mais em: O JOVEM ADULTO E A IDADE
ADULTA https://www.webartigos.com/artigos/o-jovem-adulto-e-a-idade-adulta/112476/
#ixzz7jYdINJsW
Desenvolvimento Físico
o Ocorre a fertilização do óvulo, por meios normais ou artificiais.
o As dotações genéticas que o zigoto recebe já começa interagir com influências
ambientais.
o A vulnerabilidade por influências ambientais é grande nessa fase.
o Formam-se as estruturas e os órgãos básicos. Inicia-se o desenvolvimento do
cérebro.
Desenvolvimento Cognitivo
o Desenvolve-se as capacidades de aprendizagem e memória. Nessa fase
também desenvolve a resposta aos estímulos sensoriais.
Desenvolvimento Psicossocial
o Uma curiosa relação entre o bebê e a mãe acontece nessa época: o feto
responde à voz da mãe e desenvolve uma preferência por ela.
Desenvolvimento Físico
o Nessa fase o cérebro se torna mais complexo e é extremamente sensível à
influências ambientais.
o No nascimento, os sentidos e sistemas corporais funcionam em graus
diferentes, variados.
o O crescimento, tanto do corpo quanto das habilidades motoras, são bem
rápidos.
Desenvolvimento Cognitivo
o Desde as primeiras semanas as capacidades de aprendizagem e de memória
estão presentes.
o Há um rápido desenvolvimento do uso e compreensão da língua.
o Por volta do segundo ano de vida, desenvolve-se a capacidade de usar
símbolos e resolver certos problemas.
Desenvolvimento Psicossocial
o Aumenta o interesse por outras crianças.
o Forma-se os vínculos afetivos com os pais e outras pessoas.
o Há uma passagem de dependência para a autonomia. Começa se entender
como indivíduo, autoconsciência.
Segunda Infância: Dos três anos de idade até os seis. Saiba Mais: Segunda Infância -
Desenvolvimento Humano
Desenvolvimento Físico
o A aparência começa ficar parecida com as de um adulto, fica mais esguia. Há
constância no crescimento.
o A preferência pelo uso de uma das mãos surges nesse período. As habilidades
motoras finas e gerais, melhoram.
o (Habilidadesmotoras finas: é a habilidade que requer uma complexidade maior de
domínio no movimento. Requeridas para amarrar cadarço, ziper, escrever.)
o Há diminuição no apetite e nessa fase é bem comum distúrbios do sono.
Desenvolvimento Cognitivo
o Fase do famoso pensamento egocêntrico das crianças. Porém a tendência é
aumentar a compreensão em relação ao outro.
o A inteligência torna-se mais previsível.
o Surge ideias surreais sobre a compreensão do mundo, mas isso se da por conta
da imaturidade cognitiva.
o Melhora na memória e linguagem.
Desenvolvimento Psicossocial
o O autoconceito e a compreensão das emoções tornam-se mais complexos.
o Aumenta a independência, a iniciativa e o autocontrole. Desenvolve-se a
identidade de gênero.
o O brincar torna-se mais imaginativo, elaborado, mais social (geralmente).
o A família ainda é foco da vida social, mas outras crianças tornam-se importante.
Terceira Infância: Tal período inicia-se em meados dos seis anos de idade e vai até os
onze anos.
Desenvolvimento Físico
o O crescimento se torna mais lento em relação aos outros períodos já descritos.
o A força Física aumenta.
Desenvolvimento Cognitivo
o Diminui o egocentrismo. Desenvolve-se o pensamento lógico, porém
concretamente. A linguagem e a memória aumentam.
o Há ganhos cognitivos considerados que permitem que a criança frequente o
ensino formal da escola, porém há crianças que demonstram certa necessidade
educacional especial.
Desenvolvimento Psicossocial
o O autoconceito torna-se mais complexo, afetando a autoestima.
o Os colegas assumem importância fundamental.
o A corregulação reflete um deslocamento gradual no controle dos pais para a
criança.
A Adolescência: Começa aproximadamente entre os onze anos e vai até vinte.
Desenvolvimento físico
Se há algum risco para a saúde que envolva essa fase, com certeza, é por motivos
comportamentais. Exemplo: Abuso de drogas, distúrbios alimentares, etc.
Desenvolvimento Cognitivo
Desenvolvimento Psicossocial
Esse período é marcado pela busca de uma identidade, incluindo a identidade sexual.
As amizades podem exercer muita influência na vida desses jovens, tanto positiva
quanto negativa.
Desenvolvimento Físico
o O desenvolvimento físico alcança o ápice desse processo, depois começa um
ligeiro declínio.
o As opções de estilos de vida, influencia na saúde.
Desenvolvimento Cognitivo
o Os julgamentos morais tornam-se mais complexos.
Desenvolvimento Psicossocial
o Os traços da personalidade tornam-se estáveis. Porém, fases e acontecimentos
da vida continuam influenciando.
o São tomadas decisões importantes sobre relacionamentos, estilo de vida.
Decisões essas, duradouras ou não.
o É nessa fase que as pessoas, em média, casam-se e tem filhos.
Desenvolvimento Físico
o Pode ocorrer uma lenta deterioração das habilidades sensoriais, da saúde, do
vigor e da força física, mas são grandes as diferenças individuais.
o As mulheres entram na menopausa.
Desenvolvimento Cognitivo
o As capacidades mentais atingem o auge.
o A produção criativa pode declinar, mas melhora em qualidade.
o Para alguns, o sucesso na carreira e o sucesso financeiro atingem seu máximo.
Para outros, poderá ocorrer esgotamento ou mudança de carreira.
Desenvolvimento Psicossocial
o O senso de identidade continua a se desenvolver.
o Na maioria das vezes a saída dos filhos deixa o lar vazio, há um alivio em parte
dessa condição ou uma possível falta deles.
Desenvolvimento Físico
o A maioria das pessoas é saudável e ativa, embora geralmente haja um declínio
da saúde e das capacidades físicas.
o O tempo de reação mais lento afeta alguns aspectos funcionais.
Desenvolvimento Cognitivo
o Grande maioria das pessoas está mentalmente alerta
o A inteligência e memória pode se deteriorar em algumas áreas, a maioria das
pessoas encontra formas de compensar essa perda.
Desenvolvimento Psicossocial
o A aposentadoria pode oferecer novas opções para aproveitar o tempo
disponível.
o O relacionamento com a família e com amigos pode proporcionar um importante
apoio.
o A busca de significado para a vida assume uma importância fundamental.
2
Estágios do Desenvolvimento Humano
Desenvolvimento HumanoPsicologia
Gabriel Mazin
Quarta, 09 Novembro 2016
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É importante deixar claro que essas idades não são uma regra, variando de indivíduo
para indivíduo e de cultura para cultura. Porém, é uma média e acima de tudo uma
forma de representar os períodos no processo do desenvolvimento.
Os períodos do desenvolvimento humano
Desenvolvimento Físico
o Ocorre a fertilização do óvulo, por meios normais ou artificiais.
o As dotações genéticas que o zigoto recebe já começa interagir com influências
ambientais.
o A vulnerabilidade por influências ambientais é grande nessa fase.
o Formam-se as estruturas e os órgãos básicos. Inicia-se o desenvolvimento do
cérebro.
Desenvolvimento Cognitivo
o Desenvolve-se as capacidades de aprendizagem e memória. Nessa fase
também desenvolve a resposta aos estímulos sensoriais.
Desenvolvimento Psicossocial
o Uma curiosa relação entre o bebê e a mãe acontece nessa época: o feto
responde à voz da mãe e desenvolve uma preferência por ela.
Desenvolvimento Físico
o Nessa fase o cérebro se torna mais complexo e é extremamente sensível à
influências ambientais.
o No nascimento, os sentidos e sistemas corporais funcionam em graus
diferentes, variados.
o O crescimento, tanto do corpo quanto das habilidades motoras, são bem
rápidos.
Desenvolvimento Cognitivo
o Desde as primeiras semanas as capacidades de aprendizagem e de memória
estão presentes.
o Há um rápido desenvolvimento do uso e compreensão da língua.
o Por volta do segundo ano de vida, desenvolve-se a capacidade de usar
símbolos e resolver certos problemas.
Desenvolvimento Psicossocial
o Aumenta o interesse por outras crianças.
o Forma-se os vínculos afetivos com os pais e outras pessoas.
o Há uma passagem de dependência para a autonomia. Começa se entender
como indivíduo, autoconsciência.
Segunda Infância: Dos três anos de idade até os seis. Saiba Mais: Segunda Infância -
Desenvolvimento Humano
Desenvolvimento Físico
o A aparência começa ficar parecida com as de um adulto, fica mais esguia. Há
constância no crescimento.
o A preferência pelo uso de uma das mãos surges nesse período. As habilidades
motoras finas e gerais, melhoram.
o (Habilidadesmotoras finas: é a habilidade que requer uma complexidade maior de
domínio no movimento. Requeridas para amarrar cadarço, ziper, escrever.)
o Há diminuição no apetite e nessa fase é bem comum distúrbios do sono.
Desenvolvimento Cognitivo
o Fase do famoso pensamento egocêntrico das crianças. Porém a tendência é
aumentar a compreensão em relação ao outro.
o A inteligência torna-se mais previsível.
o Surge ideias surreais sobre a compreensão do mundo, mas isso se da por conta
da imaturidade cognitiva.
o Melhora na memória e linguagem.
Desenvolvimento Psicossocial
o O autoconceito e a compreensão das emoções tornam-se mais complexos.
o Aumenta a independência, a iniciativa e o autocontrole. Desenvolve-se a
identidade de gênero.
o O brincar torna-se mais imaginativo, elaborado, mais social (geralmente).
o A família ainda é foco da vida social, mas outras crianças tornam-se importante.
Terceira Infância: Tal período inicia-se em meados dos seis anos de idade e vai até os
onze anos.
Desenvolvimento Físico
o O crescimento se torna mais lento em relação aos outros períodos já descritos.
o A força Física aumenta.
Desenvolvimento Cognitivo
o Diminui o egocentrismo. Desenvolve-se o pensamento lógico, porém
concretamente. A linguagem e a memória aumentam.
o Há ganhos cognitivos considerados que permitem que a criança frequente o
ensino formal da escola, porém há crianças que demonstram certa necessidade
educacional especial.
Desenvolvimento Psicossocial
o O autoconceito torna-se mais complexo, afetando a autoestima.
o Os colegas assumem importância fundamental.
o A corregulação reflete um deslocamento gradual no controle dos pais para a
criança.
Desenvolvimento físico
Se há algum risco para a saúde que envolva essa fase, com certeza, é por motivos
comportamentais. Exemplo: Abuso de drogas, distúrbios alimentares, etc.
Desenvolvimento Cognitivo
Desenvolvimento Psicossocial
Esse período é marcado pela busca de uma identidade, incluindo a identidade sexual.
As amizades podem exercer muita influência na vida desses jovens, tanto positiva
quanto negativa.
Desenvolvimento Físico
o O desenvolvimento físico alcança o ápice desse processo, depois começa um
ligeiro declínio.
o As opções de estilos de vida, influencia na saúde.
Desenvolvimento Cognitivo
o Os julgamentos morais tornam-se mais complexos.
Desenvolvimento Psicossocial
o Os traços da personalidade tornam-se estáveis. Porém, fases e acontecimentos
da vida continuam influenciando.
o São tomadas decisões importantes sobre relacionamentos, estilo de vida.
Decisões essas, duradouras ou não.
o É nessa fase que as pessoas, em média, casam-se e tem filhos.
Desenvolvimento Físico
o Pode ocorrer uma lenta deterioração das habilidades sensoriais, da saúde, do
vigor e da força física, mas são grandes as diferenças individuais.
o As mulheres entram na menopausa.
Desenvolvimento Cognitivo
o As capacidades mentais atingem o auge.
o A produção criativa pode declinar, mas melhora em qualidade.
o Para alguns, o sucesso na carreira e o sucesso financeiro atingem seu máximo.
Para outros, poderá ocorrer esgotamento ou mudança de carreira.
Desenvolvimento Psicossocial
o O senso de identidade continua a se desenvolver.
o Na maioria das vezes a saída dos filhos deixa o lar vazio, há um alivio em parte
dessa condição ou uma possível falta deles.
Desenvolvimento Físico
o A maioria das pessoas é saudável e ativa, embora geralmente haja um declínio
da saúde e das capacidades físicas.
o O tempo de reação mais lento afeta alguns aspectos funcionais.
Desenvolvimento Cognitivo
o Grande maioria das pessoas está mentalmente alerta
o A inteligência e memória pode se deteriorar em algumas áreas, a maioria das
pessoas encontra formas de compensar essa perda.
Desenvolvimento Psicossocial
o A aposentadoria pode oferecer novas opções para aproveitar o tempo
disponível.
o O relacionamento com a família e com amigos pode proporcionar um importante
apoio.
o A busca de significado para a vida assume uma importância fundamental.
O ser humano passa por quatro fases na vida, as quais são marcadas por mudanças físicas e
psicológicas: infância, adolescência, fase adulta e velhice.
Dessa forma, cada um desses momentos são responsáveis por alterações internas e
externas. Portanto, é interessante entender como acontece o desenvolvimento do corpo
humano nas fases vida.
É nessa etapa que o ser humano aprende a andar e falar. Além disso, começam também o
desenvolvimento de força física, e a construção da estrutura óssea.
Desenvolvimento do corpo humano nas fases vida: adolescência
A adolescência é marcada por ser um período de grande transição. Essa fase vai de 12 aos
21 anos e dentre as principais características está o fato de as emoções serem
completamente modificadas.
Um fator comum entre meninas e meninos é que os dois podem apresentar muitas espinhas,
pelo excesso de hormônios. Além do mais, pelos pubianos começam a nascer nas regiões
genitais, nas axilas e em outras partes do corpo .
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Dessa forma, quando adulto, o corpo já começa a passar por transições lentas para a velhice.
Por exemplo, após os 35 anos, as mulheres já podem entrar na fase do climatério, que é uma
espécie de preparação para a menopausa.
Desenvolvimento do corpo humano nas fases vida: velhice
O inverso da infância, essa fase é marcada mais por perdas, do que ganhos. Esse ciclo se
inicia por volta dos 75 anos e vai até o final da vida.
Portanto, a velhice é marcada por uma perda significativa de cálcio e colágeno. Além disso, o
cabelo embranquece e as rugas aparecem de forma expressiva.
Mas, apesar desses fatores e de algumas doenças serem mais frequentes nessa etapa , vale
destacar que a expectativa de vida aumenta gradualmente e que é cada vez mais fácil ter
uma velhice plena e com qualidade.
As idades são importantes para ilustrar os ciclos da vida, mas é importante ressaltar que cada
pessoa tem seu tempo. Por exemplo, para algumas, a adolescência pode vir de forma mais
precoce, ou mais tarde, assim como as outras fases.
Palavras-chave:
Ciclo de vida; Generatividade; Estagnação; Andropausa; Menopausa; Ninho vazio(Empty
nest); Aprendizagem; Velhice, Integridade; Desespero; Morte; Reforma; Desenvolvimento
Introdução:
O desenvolvimento humano centrou-se no estudo da infância e adolescência não
privilegiando as restantes fases da vida do indivíduo.
Só recentemente é que Erikson (1976) apresentou a evolução humana segundo estádios,
vindo a contribuir para que hoje o desenvolvimento seja perspectivado desde o nascimento
até à morte.
É neste enquadramento que surgem a Idade adulta e a velhice como fases em que o
indivíduo toma consciência das suas transformações físicas e cognitivas.
Conclusão:
É indiscutível que o desenvolvimento do ser humano é um processo contínuo, ao longo de
toda a vida, e que não se concentra apenas nas primeiras décadas da vida, onde o
crescimento do indivíduo sofre as maiores e mais visíveis transformações.
A idade adulta implica diversas mudanças multidimensionais e fisiológicas, como a
menopausa e andropausa, que influênciam o desenvolvimento da mulher e do homem,
respectivamente.
A dinâmica da actividade profissional e o relacionamento com os pais idosos e filhos jovens
são outras mudanças estruturantes do processo de desenvolvimento humano na idade
adulta.
A velhice, como fase de desenvolvimento humano, está muito longe de ser uma fase
deteriorizante e irreversível. Deverá ser uma fase dedicada à análise do projecto de vida e
uma redefinição de prioridades, valores e projectos futuros.
É comum toda pessoa mudar de forma significativa durante a vida adulta e na velhice. Os processos
de “mudança” e “estabilidade” ao longo da vida, numa perspectiva do desenvolvimento psicossocial,
nos leva a examinar o desenvolvimento individual e as influências sociais no indivíduo em interação
com os outros na sociedade e acredita-se que esse processo é fundamental para compreendermos as
mudanças percebidas que ocorrem com a idade, principalmente na vida adulta.
George Hebert Mead, filósofo da universidade de Chicago que se interessou em descrever o processo
de interação social, a natureza do self e o relacionamento entre self e sociedade afirmou que os seres
humanos evoluíram como seres sociais e que suas habilidades para interagir com o outro através de
símbolos (tais como linguagem oral/escrita e gestos) foi particularmente para compreender a natureza
do self humano; assim sua abordagem ficou conhecida como interação simbólica. Somos seres
simbólicos.
A interação humana ou interação simbólica tem um foco também na experiência interior individual, o
que Mead chamou de autoconsciência, que implica num processo de experiência pessoal quando a
pessoa deseja entender ela mesma. Esse processo é vital para o desenvolvimento do ser humano da
infância à vida adulta e na velhice. Trata-se de um processo contínuo durante a vida adulta. Na
introspecção, o processo envolve concentração, foco sobre um sentimento, envolve o
acompanhamento de experiências internas tornando-as pensamentos e palavras.
Por outro lado, é nesse momento que as pessoas mostram mais energia;
Portanto, a maioria dos atletas profissionais está dentro dessa faixa etária.
Além disso, esse nível mais alto de energia (causado em parte por níveis
mais altos de testosterona) leva os jovens a explorar e a conduzir
comportamentos mais arriscados.
Mind
Durante a idade adulta, as habilidades mentais começam a se estabilizar;
Alguns especialistas consideram que atingem seu pico por volta dos 35 anos
de idade. Nesse momento, o pensamento relativo geralmente aparece, uma
característica que geralmente não está presente na infância.
Por esse motivo, os jovens adultos percebem que as coisas nem sempre são
brancas ou pretas. Portanto, eles começam a analisar cada problema de
diferentes perspectivas e a entender que nem sempre há uma resposta clara
e clara. Assim, a reflexão crítica é especialmente importante neste momento.
Alterações fisiológicas
O corpo dos jovens adultos está no auge do desenvolvimento. No reino
evolucionário, nós humanos não estamos preparados para sobreviver muito
além desse estágio; Portanto, todos os nossos sistemas estão em plena
capacidade entre as idades de 19 e 40, para garantir que aproveitemos ao
máximo nosso tempo no planeta.
Isso pode ser devido a muitos fatores, alguns dos mais importantes sendo a
obtenção de independência da família e a aceitação do status de
homossexual ou bissexual.
Referências
1. “Psicologia do desenvolvimento na idade adulta” em: Todas as
carreiras em psicologia. Retirado em: 05 de julho de 2018 de Todas as
carreiras de psicologia: allpsychologycareers.com.
2. “Início e idade adulta média” em: Lumen Learning. Retirado em: 05 de
julho de 2018 de Lumen Learning: cursos.lumenlearning.com.
3. “Edições para jovens adultos” em: Boa terapia. Retirado em: 05 de julho
de 2018 de Good Therapy: goodtherapy.org.
4. “Idade adulta jovem” em: Science Direct. Retirado em: 05 de julho de
2018 de Science Direct: sciencedirect.com.
5. “Jovem adulto (psicologia)” em: Wikipedia. Retirado em: 5 de julho de
2018 da Wikipedia: en.wikipedia.org.
Por outro lado, também não é bom perder o controle das emoções. Há um provérbio
bíblico que compara uma pessoa que não sabe controlar as suas emoções a uma cidade
sem muros. Assim, como você pode imaginar, na época que esse texto foi escrito, uma
cidade que não fosse protegida estava completamente vulnerável a sofrer ataques e
saques externos. Nesse sentido, podemos concordar que uma pessoa descontrolada
tem essa grande fragilidade.
O segredo está no equilíbrio: você precisa acolher suas emoções, mas não deixar o
sentimento te afetar a ponto de você não responder adequadamente às situações da
vida. Assim, aproveite as oportunidades que tiver para aprender com o que está
sentindo, buscando entender como ter uma reação melhor no futuro.
Tendo isso em vista, a seguir mencionaremos algumas pessoas que podem ganhar
muito aprendendo a ser fortes emocionalmente.
É inegável que a pessoa que sofre com ansiedade ganha muito com o fortalecimento
emocional. Vale deixar claro, porém, que não estamos querendo abordar o tratamento
desse transtorno de maneira simplista. Não é isso! O que queremos destacar é que,
quando você aprende a lidar melhor com suas emoções, você também consegue
diminuir os efeitos da ansiedade sobre si.
Muitas vezes, uma pessoa ansiosa só terá esses avanços com o auxílio de um
psiquiatra, e está tudo bem! Esse profissional existe exatamente para auxiliar seus
pacientes a terem progressos que não seriam possíveis sem a ajuda de remédios. No
final das contas, o que importa é aprender a dominar seus sentimentos e saber como
viver bem com eles.
2. A pessoa “imbatível”
Já conheceu uma pessoa que parece uma rocha? Que não importa o que aconteça, ela
está sempre de pé agindo como se nada tivesse acontecendo? Pois é, essa pessoa
geralmente não é saudável emocionalmente. Apesar de aparentar ser forte, ela esconde
diversas vulnerabilidades e inseguranças. Inclusive as chances de ela sofrer com
problemas como depressão são grandes.
3. A pessoa hipersensível
Se há pessoas que parecem não se afetar por nada, também há aquelas que são
sensíveis a tudo. Assim, qualquer palavra as atinge e até mesmo um olhar é capaz de
ofendê-las. Você pode imaginar com razão que essas pessoas não são fortes
emocionalmente. Afinal, elas se descontrolam de forma muito rápida.
Não poderíamos começar essa lista com outra instrução. Isso porque esse profissional
está mais do que habilitado para te ajudar a iniciar uma trajetória de
autoconhecimento. Assim, essa etapa é fundamental para você compreender melhor
suas emoções, bem como entender a forma como você lida com elas.
Se você é uma pessoa que não consegue se imaginar na sala de um psicólogo por
imaginar que esse é um médico para malucos, saiba que esse é um equívoco. Qualquer
pessoa está habilitada para fazer terapia.
Isso porque essa é a melhor forma de você entender o que rege suas emoções,
comportamentos e preferências. Assim, o quanto antes você se der a oportunidade de
viver essa experiência, mais cedo você irá progredir no seu relacionamento com suas
emoções! Faça a prova e depois nos diga o resultado!
#Passo 2: comece a se observar mais
Nós te garantimos que, ao fazer terapia, você começará a ficar mais observador de si.
Isso porque você começará a perceber que tem padrões de comportamento que são
motivados por alguma razão. Reconhecê-los no dia a dia provavelmente será bem
incômodo, mas não evite esse processo.
Afinal, será ele que te ajudará a perceber o que faz com que você fique instável
emocionalmente. Além disso, o esclarecimento sobre o que te motiva a ficar assim te
ajudará a mudar conscientemente o seu comportamento nas próximas oportunidades.
Por exemplo, se você geralmente se fecha no seu mundo, poderá fazer um esforço de
ser mais vulnerável. Já se você perde o controle das emoções com facilidade, poderá
encontrar meios de lidar com a situação de forma mais centrada.
Não é novidade que vivemos numa geração bastante hedonista, que busca o prazer a
todo custo. O problema disso é que algumas pessoas criam aversão ao sofrimento.
Assim, elas buscam evitá-lo a qualquer custo, mesmo que para isso precisem abafá-lo
de alguma forma. Não é por acaso que muitos se entregam a vícios como o do álcool e
de outras drogas, das compras e até mesmo do sexo.
Existem pessoas que não conseguem ficar bem emocionalmente porque dependem da
aprovação de outras. Também há aquelas que só ficam alegres quando outras também
estão. Essa dependência é muito nociva. Você não pode depender de outra pessoa para
ser feliz. Claro que não é bom que você se torne indiferente aos sentimentos de outros,
mas essa preocupação não pode ser tão grande que tire a sua autonomia.
Por outro lado, é injusto com você mesmo depender da alegria da outra pessoa para
ser feliz. Se esse alguém não quiser resolver seus problemas (ou até mesmo não puder
solucioná-los) você irá se condenar a uma vida de eterno sofrimento? Saiba que existe
muita vida a ser vivida e tudo acaba ficando mais leve quando você consegue dominar
as suas próprias emoções, sem ficar a mercê de outros.
Pode ter certeza que muita gente tem problemas com suas emoções devido a falhas de
comunicação. Pense numa pessoa que é dura como uma rocha. Será que ela não
conseguiria lidar melhor com os problemas da vida se aprendesse a dividi-los com
outras pessoas? E a pessoa que se descontrola facilmente? Será que ela não
conseguiria ter mais habilidade para lidar com seus sentimentos se ela aprendesse a se
comunicar?
São perguntas para que, para muitas pessoas, a resposta será positiva. Isso porque às
vezes elas acabam represando muitas emoções dentro de si e ficam sem saber lidar
muito bem com elas. Ou então o sentimento surge com tanta intensidade que, por falta
de filtros, acaba saindo de forma explosiva e machucando outras pessoas.
Como já dissemos, essa é uma decisão muito importante para quem está pensando em
se tornar forte emocionalmente. Isso porque esse processo precisa ser necessariamente
iniciado no autoconhecimento. Assim, não deixe essa etapa para depois. Busque um
profissional de confiança e comece a entender o que te impede de ter um melhor
controle das suas emoções.
2. Você está disposto a prestar atenção em seus padrões
de comportamento?
Caso você seja uma pessoa que não suporta mostrar suas fragilidades para outras
pessoas e também sustenta a imagem de uma fortaleza, você já percebeu a
necessidade de mudança? Precisamos deixar claro que você não irá conseguir lidar
melhor com suas emoções se você continuar se privando da vulnerabilidade. Assim, é
necessário que você tenha coragem de se abrir e deixar as transformações
acontecerem.
Se ainda não ficou claro até agora, é importante destacar que reações explosivas
geralmente vêm de pessoas que não possuem inteligência emocional. Isso porque elas
acabam não lidando da forma adequada com as emoções que sentem antes de
reagirem a elas. O resultado disso, muitas vezes, é arrependimento e relacionamentos
gravemente afetados. Por que não agir de maneira mais centrada e conseguir respostas
mais apropriadas e desejáveis?
Nós sabemos que não é fácil fazer isso, mas também temos certeza de que esse é um
passo necessário. O ser humano vez ou outra irá ter sentimentos de tristeza, frustração,
raiva e decepção. Isso é normal!
Leia Também: O que é amor para a Psicanálise?
No entanto, se você decidir não enfrentá-los, você vai lidar sempre da forma errada
com os seus problemas. Inclusive, guardar essas emoções negativas dentro de si
poderá te levar a adoecer, o que acontece com muitas pessoas. Aprenda a acolher o
sentimento, aprender com ele e deixá-lo ir no momento certo. Isso vai te ajudar a lidar
melhor com ele na próxima vez que aparecer.
Você verá como será libertador tomar as suas decisões, mesmo que elas não agradem
outras pessoas, e conseguir aproveitar as consequências de suas escolhas. Nem sempre
elas serão positivas, mas faz parte da experiência humana errar. Assim, não se prive
de viver a sua própria vida. Isso vai te ajudar a amadurecer muito emocionalmente.
Como dissemos, você nunca vai conseguir ser mais forte emocionalmente se sempre
está dependendo do sentimento de outra pessoa. Por isso é fundamental que você
trabalhe para cortar qualquer dependência emocional e aprender a andar com suas
próprias pernas. Com o tempo você pensará: “Puxa, me tornei mais forte!”.
Considerações finais
Esperamos que agora já esteja mais claro o que você precisa fazer para conseguir ter
mais inteligência emocional. Nós sabemos que a jornada não é nada fácil. Você já
deve ter visto que as dicas que demos aqui exigem muito esforço para que as
mudanças de fato ocorram. Ainda assim, com certeza irá valer a pena!
Isso porque aprender como se tornar forte emocionalmente irá te ajudar a perceber a
vida de uma forma diferente e muito mais satisfatória. Você sentirá que é capaz de
lidar com as situações que aparecerem na sua frente com muito mais tranquilidade e
confiança. Quer algo melhor do que isso? Difícil né: Por isso não perca mais tempo e
corra atrás daquilo que você precisa para começar a viver a sua
transformação. Estamos torcendo por você!
CADASTRO GRÁTIS
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Mentes Ansiosas: resumo do livro de Ana Beatriz
1. Fabricia Mantuani disse:
28/09/2021 às 10:34
É muito dificil mesmo. Estou numa fase de muitos questionamentos
sobre a minha personalidade. Li alguns textos daqui e fizeram muito
sentido. Primeira coisa: voltar pra terapia. Obrigada
Responder
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Comentário *
características de pessoas
emocionalmente fortes
4 minutos
As características das pessoas emocionalmente fortes não têm nada a ver com a dureza
do caráter, a inflexibilidade e a tendência a se impor aos outros. Muito pelo contrá rio.
com os conceitos de moderação e equilíbrio. Viemos ao mundo sem eles, embora com o
repressã o, mas sim com a habilidade de processar o que sentimos, de modo que nã o
sentir que a pró pria opiniã o é vá lida ou adequada. Elas sã o guiadas por seus pró prios
crité rios.
Por outro lado, uma das características da fragilidade emocional é a dependência
excessiva do que os outros pensam. Isso significa que a pessoa nã o dá valor a si mesma
força emocional é a capacidade de lidar com a rejeição e processá-la sem gerar danos,
Evidentemente, todo mundo sofre com a rejeiçã o dos outros. No entanto, quando isso
gera um medo excessivo, acabamos dizendo “sim” quando queríamos dizer “nã o”, por
processo de reflexão . També m tem vontade suficiente para ir atrá s disso e nã o desistir
de alcançá -lo.
4. Não procuram prejudicar os outros
O desejo de causar danos aos outros somente nasce quando há algo desestruturado ou
mal resolvido dentro de nós mesmos. Os seres humanos, em todas as circunstâ ncias,
Uma pessoa emocionalmente saudá vel sabe disso, e é por essa razã o que vê o próximo
como igual. Ela o respeita e o valoriza, da mesma forma que deseja ser valorizada e
respeitada. Sabe que a cooperaçã o e a compreensã o sã o caminhos para chegar a uma
pessoas que deixam entrar em suas vidas. Sabem que não podem abrir as portas do
sentimos frá geis, é normal procurarmos rotinas rígidas como uma maneira de nos
proteger. Sentimos que isso nos dá segurança, ainda que nos prive de uma vida mais
plena.
si mesmo.
Esses sã o apenas alguns traços das pessoas emocionalmente fortes, uma maneira
didá tica de ilustrar uma realidade que é muito mais complexa. O importante nã o é
saber se você cumpre ou nã o esses aspectos, mas sim usar essas informações como
É comum toda pessoa mudar de forma significativa durante a vida adulta e na velhice. Os processos
de “mudança” e “estabilidade” ao longo da vida, numa perspectiva do desenvolvimento psicossocial,
nos leva a examinar o desenvolvimento individual e as influências sociais no indivíduo em interação
com os outros na sociedade e acredita-se que esse processo é fundamental para compreendermos as
mudanças percebidas que ocorrem com a idade, principalmente na vida adulta.
George Hebert Mead, filósofo da universidade de Chicago que se interessou em descrever o processo
de interação social, a natureza do self e o relacionamento entre self e sociedade afirmou que os seres
humanos evoluíram como seres sociais e que suas habilidades para interagir com o outro através de
símbolos (tais como linguagem oral/escrita e gestos) foi particularmente para compreender a natureza
do self humano; assim sua abordagem ficou conhecida como interação simbólica. Somos seres
simbólicos.
Idade adulta
Explicamos o que é a idade adulta e os estágios que ela abrange. Além disso, quais são suas
características gerais e a crise experiencial.
A idade adulta é um processo gradual, não se trata de crescimento imediato. Nesse sentido, duas
fases distintas da idade adulta podem ser identificadas: inicial e intermediária.
Início da idade adulta Inclui o momento inicial da idade adulta, desde o final da adolescência até cerca
de 40 anos. É uma etapa vigorosa com enorme potência produtiva, acompanhada por uma sensação de
plenitude essencial para empreender os caminhos profissionais e individuais que se traçaram.
Idade adulta média. É a fase “platô” da vida, entre os 40 e os 65 anos, em que se espera um maior
assentamento e um certo abrandamento do ritmo, apesar de continuar a ser um momento de
grande produtividade e vivência, o fim do qual leva à cessação da vida produtiva e à velhice.
1. INDEPENDÊNCIA
O que se espera durante o início da idade adulta é um anseio por independência do indivíduo ,
o que aponta para necessidades de espaço físico e emocional além da casa dos pais.
Se isso pode ser alcançado ou não (isso vai depender de variáveis de ambiente socioeconômico,
localização cultural e geográfica, bem como das capacidades do indivíduo), ou pode ser
alcançado por conta própria, como casal ou em grupo , é uma necessidade intrinsecamente
ligada à idade adulta, principalmente considerando que o indivíduo maduro tenderá, com o
tempo, a constituir a própria família.
1. INTEGRAÇÃO SOCIAL
1. ESTABILIDADE
A idade adulta, e ainda mais o estágio intermediário, é um período de maior estabilidade nos
humanos . A emocionalidade meteórica e a inconstância de caráter típicas da adolescência são
freqüentemente deixadas para trás, substituídas por uma autoconsciência progressiva e uma
maior profundidade de caráter.
A decisão nesta fase (principalmente na mídia) tende a ser mais conscienciosa, mais fruto da
meditação e não da emoção do momento. O que mostra um desenvolvimento cognitivo mais
acentuado na reflexão e flexibilidade, adaptabilidade e individualismo.
1. CASADO
ÍNDICE
O que se pode observar no Brasil é que, a todo o tempo surgem no processo educacional
novas campanhas de alfabetização, com a finalidade de envolver a sociedade na
responsabilidade pela educação de adultos. Identificamos então que a partir deste
pressuposto, a educação de adultos não acontece somente no ambiente oficial, o ambiente
escolar, mas sim em várias esferas educacionais como ONG’s e sistemas privados, afim
de diminuir cada vez mais, o déficit educacional pertinente aos adultos.
As mudanças ocorridas ao longo dos anos na legislação, por exemplo, nos mostram um
avanço considerável no objetivo implantado a educação de adultos. O dever de formar
cidadãos para o mercado de trabalho, por exemplo, busca suprir uma necessidade do
sistema de capital, ao mesmo modo que supre uma necessidade de este jovem adulto de
concluir seus estudos para poder se inserir neste mercado.
A diferença social e cultural que marca a escola e suas relações humanas, pode ser um
ambiente propício para a expressão das experiências de vida que cada aluno possui. No
caso dos adultos, muitos deles são pessoas que vieram de outros estados, possuindo na
sua bagagem cultural conhecimentos do mundo da vida. Por isso cabe ao profissional
crítico a tarefa de explorar tais conhecimentos e buscar relações entre eles e aqueles
necessários a aprendizagem na escola.
Então, buscamos entender aqui, quem são os jovens e adultos e quem são seus
educadores. Com isso então nos aprofundamos na leitura de autores como Paulo Freire,
Suzana Schwartz, Moacir Gadotti, José Romão, Álvaro Vieira Pinto, Telma Ferraz Leal,
Eliana Borges de Albuquerque e Artur Gomes de Morais e Maria Antônia de Souza.
Queremos aqui contribuir com este trabalho, na reflexão sobre formação e prática
voltadas a EJA, respondendo a questões como: O que é a Educação de Jovens e Adultos?
Quem são seus alunos e seus professores? O que diz a legislação sobre a EJA? Quais são
as perspectivas e reflexões que são necessárias a EJA?
Por fim, entendemos aqui a responsabilidade que este trabalho tem para que haja a
discussão e reflexão das políticas educacionais existentes para a EJA, tanto para que se
possa repensar um pouco sobre as metodologias utilizadas no processo de ensino-
aprendizagem, complementando pesquisas já existentes sobre o tema.
1. O que é a educação?
Existem inúmeras definições acadêmicas para a educação e seus conceitos, na qual não
iremos dar conta de todas neste trabalho, porém buscaremos entendê-la a partir de duas
perspectivas, os significados restritos e amplos. Então definirei estes sentidos a partir de
Álvaro Vieira Pinto autor do livro Sete lições sobre a educação de adultos, lançado pela
Editora Cortez
Para (PINTO, 2010), A educação é a formação do homem pela sociedade em que está
inserida, ou seja, é o processo onde a sociedade integra o indivíduo em seu modo de ser
social, buscando sua aceitação para atuar em fins coletivos e não individuais. Nessa
perspectiva, “a educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua
imagem e em função de seus interesses”(PINTO, 2010).
Segundo o autor, a educação dita restrita refere-se à educação infantil e juvenil na vida
humana, isto segundo a pedagogia clássica. Podemos dizer aqui que pensar desta forma
passa a ser um erro, quando é reduzido seu verdadeiro conceito para tal. Este sentido nos
leva a entender que a educação é ofertada de forma sistematizada, convencional.
2. Educação e Cultura
Falamos no tópico anterior sobre o conceito de educação, concordando com seu sentido
que insere a educação de adultos na formação integral do indivíduo. Porém agora vamos
abordar um novo viés que está inteiramente integrado a educação, a cultura.
Contudo, é importante ressaltar que a educação se multiplica com sua própria realização.
Quanto mais o homem é educado, mas ele sente a necessidade da educação. Como já
dissemos, a educação nunca é acabada, quanto mais o temos, mais a queremos. Ela é
intencional. Quando o homem se sente inacabado, necessita adquirir novos
conhecimentos, então, é através da educação que ele consegue sua autoconsciência, se
insere cada vez mais na sua cultura social e adquire novos conhecimentos.
Então a educação insere-se na cultura como totalidade, processo que cria e transmite a
cultura social para o indivíduo, sendo a educação um produto ideológico da sociedade
cultural.
Não podemos aqui falar sobre os conceitos da educação e sua inserção na cultura, sem
falar da alfabetização. O ato de alfabetizar se constitui como fator principal na formação
do indivíduo como um ser “completo”, liberto da opressão das classes opressoras que
regem as regras de toda sociedade. Isso porque, ao estar alfabetizado o sujeito social
finda se emancipando socialmente e intelectualmente.
Então, entendemos que o ato de alfabetizar vai além do aprender a codificar e decodificar
o sistema de simbologias escritas, pois, a alfabetização está em constante acontecimento
na vida do educando. Por isso, é muito importante que o educador não desconsidere o
conhecimento prévio de seus alunos para que se chegue a um resultado positivo e
relevante em relação ao processo de alfabetização de um dado discente.
Mas, neste momento não intencionamos discutir a Educação Libertadora de Paulo Freire,
nem desejamos entrar na questão de conhecimentos específicos, como as formas de
ensino-aprendizagem de um educador para um educando, porque isto será
problematizado mais adiante. O que idealizamos aqui no momento é mostrar os
diferentes conceitos que a alfabetização tem para os principais pensadores educacionais.
Para Telma Ferraz Leal, Eliane Borges de Albuquerque e Artur Gomes de Morais (2010,
p.15), A alfabetização consiste na ação de alfabetizar, de ensinar crianças, jovens ou
adultos a ler e escrever.
Compreendemos então que o ato de alfabetizar vai muito além do ensinar a ler e
escrever, do codificar e decodificar. A alfabetização perpassa a perspectiva do
conhecimento físico para o conhecimento intelectual, quero dizer, que vai além do
indivíduo ler, escrever. O ato de alfabetizar considera todo o aprendizado adquirido pelo
educando indo além das paredes da sala de aula, em busca de um status quo capaz de
torná-lo liberto de um sistema educativo falho que não enxerga a sua riqueza intelectual.
Sabemos que o analfabeto funcional, como é chamado os que não sabem ler e escrever,
não são analfabetos por completo. Não podemos dizer que por ele não saber decodificar e
codificar letras, palavras, sílabas e etc., ele seja um completo analfabeto. Ele pode não ser
conhecedor da língua escrita mas conhece muito bem o significado das coisas que
consegue visualizar em sua volta. Daí cabe a escola trabalhar o processo de ensino e
aprendizagem com o objetivo de reverter esta situação de não aprendizado da linguagem
escrita, seja para crianças, jovens e adultos, integrando-os com os conhecimentos de
decodificação e codificação intelectual já existentes. Isso é o que pode ser denominado de
Alfabetização Cultural.
Porém neste próximo tópico vamos discutir um pouco sobre a EJA, seus educandos e
seus educadores, currículo, legislação, propostas, práticas e etc. Não podemos aqui então
deixar de falar da alfabetização dos jovens e adultos e da concepção desta educação como
educação popular e outras modalidades destinadas a ela.
4. A EJA e seus diferentes termos
Muitas vezes a educação de adultos é definida por termos que na maioria das vezes não
lhe pertence. “Por isso falamos em educação assistemática, não formal e extra escolar,
expressões que valorizam mais o sistêmico, o formal e o escolar.” (GADOTTI, ROMAO,
2011).
O que pretendemos mostrar aqui então é o outro lado dessa educação de adultos que é
rica em si mesma. Então vamos começar a entender a definição de alguns termos.
Segundo Moacir Gadotti, (2011, p. 36):
Já termo educação não formal que vem sendo utilizado principalmente pelos EUA para
referir-se à educação de adultos que se desenvolve nos países de Terceiro Mundo que é
geralmente vinculada aos projetos de educação comunitária.
Carlos Rodrigues Brandão (1984, p.181), define a educação em três etapas. São elas:
Então depois de aqui nos problematizarmos um pouco mais sobre a EJA e suas múltiplas
definições, vamos abordar o tema de analfabetismo. Porém, não falaremos aqui sobre o
analfabetismo geral, vamos ser mais específicos puxando para o analfabetismo dos
adultos.
Atrelado a isto, este indivíduo cresce e por conta da vida adulta, não consegue se
alfabetizar da maneira mais correta, pois, tem novas condições mais objetivas como o ter
que trabalhar para ter salário, sustento da casa, a própria moradia e etc.
A escola necessita não somente formar sujeitos sociais alfabetizados, mas também
letrados. Os professores, seguindo ao legado que Paulo Freire, tem que ser libertadores,
sendo capaz de despertar o desejo de alfabetizar e letrar do indivíduo. Mas quem falou
que o adulto não é letrado e alfabetizado? Existem inúmeras formas de alfabetizar e letrar
os adultos, porém o que afirmamos aqui é a necessidade de uma alfabetização e
letramento culto que não pode ser passado para o indivíduo somente através da escola.
“Até hoje, é o desejo de aprender a ler e escrever palavras e textos que circulam em nossa
sociedade que leva jovens e adultos analfabetos a irem/retomarem à escola, as salas de
aulas de alfabetização. (LEAL, ALBUQUERQUE, MORAIS, 2010, P. 15).
Não poderíamos aqui falar tanto das inúmeras formas de educação popular sem pelo
menos entendermos as duas principais engrenagens fundamentais para que o ato
educativo aconteça. Os educandos e seus educadores.
6.1. Educandos
Para que possamos falar um pouco sobre os educandos, temos que responder à alguns
questionamentos sobre eles. Quem são? Quais as suas perspectivas? O que os levaram a
abandonar o ensino regular? Por que a EJA?
Essas são algumas das perguntas principais que precisamos responder para entender os
alunos da EJA, porém não são as únicas, sendo os educandos dotados de inúmeros
questionamentos sobre seu retorno a escola e a sua aquisição de conhecimentos.
Então agora vamos começar a responder aos questionamentos. Os alunos da EJA, são
aqueles que não tiveram a possibilidade de concluir os seus estudos no seu tempo regular.
Ele vem agora buscar sua inserção nesta sociedade, que na maioria das vezes é entendida
como “falsa erudita”, onde o mercado “capital”, busca cada vez mais pessoas com
elevados graus de letramento. Mais quem afirma que esses educandos não são letrados?
Ninguém, ou melhor, o mercado. Acreditamos aqui que todo o ser social ele tem seu grau
de letramento individual, isto por que, não podemos deixar de considerar o letramento
fora da escola. Este indivíduo busca o letramento dentro da escola, mas não deixou de
adquirir o seu letramento fora dela.
Esses educandos são os adultos, que um dia receberam uma educação bancária, que não
respeitava uma transferência mútua de conhecimentos, fazendo que conteúdos fossem
depositados em cada um. Graças a Paulo Freire, esta concepção foi bastante criticada,
principalmente em seu livro Pedagogia do Oprimido, que retrata justamente a opressão
que esses estudantes receberam de opressores, que não são os professores, mas todo o
sistema educativo. Os educandos da educação popular eram tratados com preconceitos e
hoje este preconceito ainda não deixou de existir, mas, acontece em insignificante
quantidade, por aqueles que ainda insistem em oprimir quem não merece ser oprimido.
Por isso a perspectiva desses educandos aparece na sua fome de adquirir novos
conhecimentos, se atualizar cada vez mais para assim poder ser mais liberto de um
sistema onde opressores oprimem e oprimidos são sofridos. Porém vale salientar aqui,
que não adiantará uma mutua transferência de conhecimentos sem que mútuas
experiências sejam respeitadas. Ai a importância do professor, que ao nosso ver, está
entre os dois lados, o do opressor e do oprimido. Profissional este que tem o dever de
transmitir e respeitar conhecimentos e transferências, eliminando qualquer preconceito
existente.
Agora retornando ao assunto, queremos aqui, concordar com mais uma citação de Freire,
sobre a espécie de lavagem cerebral que é feita nos oprimidos para que eles ajam como
querem seus opressores:
Caso este objetivo não seja alcançado, a da concepção práxis bancárias, os oprimidos
recebem o nome de “assistidos”, mas que são marginalizados e discriminados pela
própria sociedade oprimida pelo simples fato de não serem dominados e não se
encaixarem na perspectiva da opressão, que é a de formar cidadãos cada vez mais
controlados e passivos.
6.2. Os Educadores
Acima pudemos entender quem são os alunos da Educação de Jovens e Adultos e o por
que eles assim procuram tal modalidade de educação. Agora buscaremos aqui entender
quem são os educadores da EJA. Esses profissionais são Pedagogos? Profissionais do
Magistério? Existe alguma formação específica para os profissionais da EJA? É uma
modalidade educacional que está além do curso de Pedagogia? E quando o curso de
pedagogia e seu currículo dão conta da EJA? Esses são alguns questionamentos que
tentarei esclarecer aqui, levando em conta as ideias de Paulo Freire e Suzana Schwartz.
Temos que considerar o estudante da EJA como um ser já com vida praticamente
conclusa, o que lhe falta é só a liberdade que o professor tem o papel de lhe dar, através
da transferência dos múltiplos conhecimentos. Queremos então chamar a atenção, que o
ato de ensinar não é só o método de transferência de conhecimentos, mas também o ato
de respeitar o conhecimento já adquirido dos seus alunos, realizando a soma de suas
experiências já existentes com as que o próprio professor terá que transferir, o que
chamamos então de troca de saberes.
Então, o ato de transferir conhecimento vai muito além de ensinar, de aprender, e até
mesmo vai mais além do fazer. Transferir conhecimentos requer necessidades
extraordinárias de respeito e de conhecimento por parte do professor que na maioria das
vezes não é encontrado em livros ou aprendidos nas faculdades. Cabe aos professores
usarem sua inteligência para assim poder perceber a necessidade real de cada aluno e de
cada turma e assim poder andar com seus alunos, juntos, em um caminho repleto de
conhecimentos e boas experiências.
(Schwartz, 2010) diz que o professor necessita refletir sobre sí, primeiramente, de forma
crítica, sobre que teorias ele vai seguir afim de ter clareza sobre que correntes teóricas ele
irá seguir para embasar sua prática, e decidir que tipo de aluno ele quer formar. São eles:
a. Um aluno copista: que não reproduz, que não transfere e consequentemente não
aprende. É o tipo de aluno que existe na escola somente para copiar o que o
professor escreve no quadro, não opina, não aparece para o professor, não entende,
quer só terminar o seu estudo na escola e receber sua ficha de conclusão do curso,
seja ele fundamental ou médio. Geralmente este tipo de aluno não estuda, e utiliza o
método de decoração do que é escrito pelo professor em sala de aula. Esse é o perfil
do professor “Professauro”, fazendo referência ao livro professores e professauros
de Celso Antunes, onde é possível enxergar que é o professor que não está muito
preocupado se o aluno aprendeu; este professor deposita o conteúdo estando mais
preocupado no deposito do que na aprendizagem.
b. Um aluno reprodutor de ideias: é aquele que não é autônomo de fato. É incapaz,
ou melhor, não consegue ter ideias próprias por que a prática docente não lhe
permite tal. Às vezes pensa que é mais fácil reproduzir o que o professor fala, pois
acha mais cômodo, do que pensar e tirar suas próprias conclusões, e as vezes esse
aluno chega às suas conclusões tendo ideias maravilhosas, mas, devido a autoridade
ainda militar do professor, prefere guardar pra si sua opinião e reproduzir a opinião
do outro. Este professor dito por mim como militar, faz jus ao professor autoritário
que prefere impor sua opinião, ao invés de transferir e respeitar ideias. É o
professor que pensa que é o dono da verdade, o detentor de todo conhecimento e
que o aluno é a mais pura tábua rasa, independente de esse aluno ter ou não
experiências que possa ser trocada.
c. Um ser pensante, e autônomo: Este é aquele aluno que pensa, tem criticidade e
opinião própria. É o aluno que tem suas experiências e conhecimentos respeitados
pelo professor. Ele não recebe depósitos de conhecimentos e conteúdos, aprende a
respeitar opiniões e impõe respeito as suas, é capaz de construir um conhecimento
rico com toda a sala de aula, além de ajudar o professor no ato mais importante; o
de aprender de fato tudo que lhe é passado. Este professor por sua vez, é o
questionador, o que desperta o interesse do aluno em enxergar as coisas da maneira
correta, além de aumentar a cede de seus alunos em aprender. É um profissional
inteligente e ao mesmo tempo inquieto que só fica satisfeito quando todos os seus
alunos conseguem ser de fato autônomos em suas ideias e em seus pensamentos.
Tendo em vista que discutimos ainda aqui um pouco sobre o perfil de alguns
profissionais de educação, introduzimos aqui o que observamos estar bastante presentes
nas mais variadas e inúmeras salas de aula espalhadas pelo país. Mas ainda pode se dizer
aqui que é necessário que aja uma mudança na maneira de como parte dos professores
enxergam os seus alunos e passá-los a enxergar da forma correta. Então para que isto
aconteça é necessário ao professor:
ii. Considerar que esses sujeitos chegam a sala de aula com conhecimentos já
construídos;
iv. Considerar que esses sujeitos já tiveram no passado uma tentativa de aprendizagem
que acabou por ser frustrada pela vida, fazendo-os de certa forma fracassarem. Este
sentimento de fracasso pode desencadear neste indivíduo a falsa sensação de
incapacidade de aprendizagem e desencadeá-lo para o sentimento de desamparo
para com a aprendizagem.
Agora vamos dar continuidade a reflexão sobre outros aspectos inerentes ao professor de
jovens e adultos.
O saber do professor vai muito além de algo aprendido por ele no ensino superior em seu
curso de licenciatura. Há poucos anos atrás, era o profissional que tinha o curso de
magistério, o “capaz” de alfabetizar os alunos, fossem eles crianças ou adultos. Ainda
hoje temos muitos desses profissionais dentro dos ambientes escolares, e queremos
destacar aqui a importância destes professores que tem como formação o Magistério,
como de suma importância para o ato educativo. Porém são os pedagogos que tem de
suprir hoje a demanda educacional existente no país, pois, os profissionais com a
formação de magistério não conseguem mais dar conta sozinhos da educação e do ato de
educar, principalmente na EJA.
Bem, o que realmente enxergamos é que a alfabetização vai muito além de ler e escrever
e é isso que queremos discutir neste tópico.
Dimensão política, que vai muito além da escola, está presente em todo o sistema
educativo e é regida pelo órgão máximo como esferas de governos e secretarias de
educação;
“Na atuação pedagógica deve ser acrescentada a dimensão educativa, que lhe é imputada
por força de sua própria definição institucional. O professor é um educador... e, não
querendo sê-lo, torna-se um deseducador. ” (GADOTTI, ROMAO, 2011:71)
Esta citação acima do artigo de José Romão, sintetiza um pouco o que dizer sobre o papel
do professor na formação do indivíduo. Porém concordamos com ele quando diz que o
professor passa a também ser um deseducador. Então, assim como um professor que não
segue normas oficiais de educação e que é visto por toda a dimensão política e gerencial,
como o profissional que não educa, logo deseduca. Mas, então fica a pergunta no ar:
como deseducar alguém que ainda não foi educado? É controverso! Mas vamos
responder perguntando: mas que tipo de educação eles estão se referindo? É certo que o
conceito de educação escolar mudou, e muito, ao longo dos anos, cabendo hoje inclusive
para a escola, a educação doméstica, mas quando eles dizem que o professor deseduca,
estão querendo dizer que não é aplicado pelo professor a educação oficial, a planejada
pelos governantes cada vez mais burgueses que acham ser dotados de inteligências
eruditas, mas, esquecem cada turma tem sua especificidade, seu tempo, seu momento, sua
peculiaridade, sua fome de aprendizagem, e o mais importante, seu objetivo, seja em
grupo ou seja pessoal.
Em síntese parecem pequenos e frágeis os ombros do professor, face as
dimensões, ao peso e à complexidade do fardo a suportar tirocínio
político, capacidade gerencial e competência pedagógica – agravada com
a responsabilidade educativa. (ROMÃO, GADOTTI, 2011:72).
Agora vamos abordar aqui um tema bastante complexo sobre a Educação de Jovens e
Adultos, que é a legislação. Esta é uma das partes principais deste trabalho que merecem
um olhar mais profundo acerca da compreensão das leis e suas emendas destinadas a esta
modalidade.
Aqui iremos abordar um pouco sobre o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
nº 9394/96, as resoluções CNE/CEB nº1 de 2000, o parecer CEB 11/2000, o Art. 208 que
compreende o dever do Estado com a Educação e suas modalidades, e as Confinteas.
“[...] uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso
a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora
dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de
riquezas e na elevação de obras públicas.” ¹.
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfAikAH/eja-legislacao#acesso
em 20 de Agosto de 2015)
7. CEB/CNB 11/2000
O primeiro documento legislativo que discutiremos aqui é o parecer CEB 11/2000, que
nos dá um norte do que tem e o que é a EJA a partir de sua homologação.
Quando o indivíduo passa a ser privado deste processo por parte do Estado e de todas as
situações da vida adversas, ele perde a oportunidade de conviver, com certa harmonia,
com esta sociedade contemporânea. É a partir daí que a própria sociedade, na qual este
indivíduo está inserido, passa a discrimina-lo.
Para ilustrar um pouco, trazemos a seguinte citação da professora Magda Soares (1998),
presente inclusive no documento:
“Retomado pelo art. 2º da LDB, este princípio abriga o conjunto das pessoas e dos
educandos como um universo de referência sem limitações. ” (Pág. 22).
Assim, a Educação de Jovens e Adultos, modalidade estratégica do esforço da Nação em
prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social, participa deste princípio e
sob esta luz deve ser considerada. (Pág. 22).
A própria constituição federal em seu artigo citado acima, nos diz que existe uma
importância na alfabetização dos jovens e adultos que vivem no país e que não
concluíram seus estudos em idade correta ou sequer chegaram a estudar. Cabe ao Estado,
unidade federativa, ofertar uma educação adequada para todos os estudantes
matriculados. Isto inclui a EJA por ser necessário que haja a integração social desse
indivíduo, onde isso acaba não sendo somente competência da escola, e também dentro
do ambiente educativo. Isso é o que chamamos de igualdade de acesso. Todos têm direito
de concluir seus estudos, seja em que período for, seja em idade certa ou não. Temos que
entender também que o acesso a educação no século passado entre meados das décadas
de 1970 e 1980era mais difícil, os jovens acabavam por sair da escola para ter que
trabalhar, a era da globalização ajuda, de certa forma, com a evasão escolar de jovens que
ficam adultos e que depois tem que concluir seus estudos para continuarem inseridos no
mercado de trabalho. Mas me parece um relógio onde uma engrenagem necessita, e
muito, da outra para funcionar, um círculo vicioso, onde o estado necessita de mão de
obra para crescer, e por sua vez, essa mão de obra precisa do estado, e para que haja um
certo equilíbrio, é necessário que este indivíduo tem que se qualificar, e para que essa
qualificação ocorra, o indivíduo primeiro precisa terminar os seus estudos. É mais ou
menos assim que funciona, porém, a todo o tempo temos uma educação, infelizmente,
voltada para o mundo do trabalho e não para autonomia e liberdade.
Então, encerramos aqui, este tópico que fala um pouco do parecer 11/2000, onde trouxe
aqui o que entendemos sobre tal documento. Esperamos aqui trazer para o conhecimento
de todos, um pouco do que é abordado no documento, pois, tudo que foi abordado aqui,
temos como primordial para que avancemos nesta modalidade. Vejamos ainda que tal
parecer deveria passar por um processo de atualização, pois, enxergamos que o texto não
consegue mais dar conta dos cursos e currículos da EJA na realidade contemporânea. A
educação e a forma de educar vem se modificando todos os dias e por isso chamo aqui a
atenção para uma urgente reformulação do documento, mesmo sabendo que talvez isto
não aconteça muito brevemente.
Bem, vamos agora discutir um pouco sobre o que diz a LDB da Educação de Jovens e
Adultos. Porém, antes de mais nada, cabe dizer aqui que a lei em sua seção V, trata muito
pouco sobre a EJA, porém reconhecemos que a referida lei traz um avanço a esta
modalidade. Podemos ainda salientar que todas as citações aqui, serão retiradas
diretamente da própria lei e será referenciada no fim deste trabalho conforme as regras da
ABNT vigentes.
“Art. 37º. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso
ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.”
Sendo assim, todo jovem ou adulto que por algum motivo, situação adversa, não
conseguira concluir seus estudos, seja em nível fundamental ou médio, terá garantido seu
direito de dar continuidade aos seus estudos. A oferta destes cursos da EJA poderão ser
ofertados por diversos sistemas educacionais, como por exemplo:
b. Escolas privadas;
c. Ong’s;
d. Ambientes privados, com autorização prévia do o MEC para que possa ser
ministrado tal curso fora do ambiente escolar.
Ou seja, a lei abrange, de certa forma, que tanto o 1º quanto o 2º e 3º setores possam
ofertar a EJA com a finalidade de erradicar o analfabetismo e evasão de estudantes dentro
do ambiente escolar. Torna-se muito importante a oferta desta modalidade educacional da
educação básica em ambientes, principalmente, não escolares, pois, assim podemos
diminuir significativamente os altos índices de analfabetismo que temos no país.
O § 1º da LDB diz:
Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características
do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
cursos e exames.
Observem que o texto remete para uma situação onde os sistemas de ensino tem a
obrigação de assegurar oportunidades apropriadas para os alunos que não conseguiram
terminar seus estudos em idade regular, porém, ainda hoje, tendo em vista a lei tem mais
de 20 anos, não conseguimos ofertar estas tais oportunidades, tendo em vista que existem
muitas entrelinhas para o macro sistema educacional que termina por inviabilizar,
inclusive, investimentos para a área educacional. Não vejamos isto somente na
perspectiva do investimento financeiro, mas também na perspectiva dos investimentos
pedagógicos e psicológicos.
Em partes, este pensamento onde diz que é dever do Estado de viabilizar uma educação
que qualifique para o mercado de trabalho, mas, não deve ser uma educação voltada para
o sistema de capital, ou seja, que não deve ser uma educação que forma somente para o
mercado de trabalho. Temos que entender que esses alunos da EJA em sua maioria já
estão inseridos no mercado de trabalho, faltando apenas uma formação acadêmica para
cada indivíduo inserido nela. A educação só passa a ter sentido quando ela tem sua
perspectiva voltada para a formação do ser autônomo e crítico. Quando estas perspectivas
não conversam entre sí, e só um desejo especifico prevalece, isto deixa o ato educativo
cada vez mais fraco.
9. LEI 11.741/2008
A lei 11.741 de 16 de julho de 2008, foi sancionada pelo então presidente da república
Luiz Inácio Lula da Silva, visando alterações e complementos importantes a LDB
9394/1996. Iremos então fazer um recorte da referida lei para a EJA.
No artigo 37 a lei muda, de certa forma, o objetivo dos cursos da EJA. Veja:
“§ 3o A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a
educação profissional, na forma do regulamento.” (NR).”
Sendo assim, a EJA passa a ter um olhar, já descrito de certa forma pela LDB, mais
profissional. Vai formar o cidadão não alfabetizado ou que não concluiu os estudos no
tempo certo, para o mercado de trabalho, o que critico no tópico 3.2. Sendo assim, o
campo da educação profissional e da EJA andarão sempre lado a lado, sendo sempre
integrados, construindo mesmo um currículo voltado para a aprendizagem necessária
para o indivíduo entrar mais fácil no mercado de trabalho.
Entendemos que esse indivíduo necessita estar inserido no mercado, porém continuo aqui
discordando desta maneira de integração da educação profissional e da EJA. O cidadão
tem que ser formado para de fato ser “cidadão”.
Esta equidade vem para equilibrar o direito de todos frente a educação e inclusive nas
práticas pedagógicas, seguindo a perspectiva de que todos são dotados de deveres e
direitos, e que por isso todos são sempre iguais dentro e fora do ambiente escolar.
“Art. 6º Cabe a cada sistema de ensino definir a estrutura e a duração dos cursos da
Educação de Jovens e Adultos, respeitadas as diretrizes curriculares nacionais.”
Cada sistema de ensino define, através dos seus conselhos estaduais de educação a carga
horária e a estrutura curricular para os cursos da EJA de cada unidade federativa. Essa
carga horaria deve ser cumprida respeitando o que entende os DCN’S.
O curso da EJA só pode ser frequentado por Jovens a partir de 15 anos não tendo idade
limite para matriculas nos cursos. É terminantemente proibido a matricula por parte das
escolas de indivíduos que tenha idade inferior a idade estabelecida, mesmo que o jovem
já esteja inserido no mercado de trabalho. Nestes casos, deverá a escola matricular no
ensino regular nos turnos da manhã e tarde ou até mesmo a noite se houver.
11. CONFINTEA
A V Confintea, e que foi tida a principal, aconteceu em Hamburgo no ano de 1997. Sua
realização teve a importante participação dos mais importantes e diferentes parceiros da
educação e principalmente da sociedade civil. Nesta Confintea foi elaborada a Declaração
de Hamburgo onde entendia que a educação de adultos é o cerne de todo o processo de
aprendizagem, seja ela formal ou informal, que fazem as pessoas desenvolverem suas
habilidades e seus conhecimentos.
É nela que os participantes reafirmam que apenas o desenvolvimento centrado no ser
humano e a existência de uma sociedade participativa, baseada no respeito integral aos
direitos humanos, levarão a um desenvolvimento justo e sustentável.
Vejamos o que diz o documento contido no livro Educação de Jovens e Adultos: uma
memória contemporânea 1996-2004 publicado pelo MEC em 2007:
Então neste momento, entendemos que as citações acima tentam discutir e por fim, são
nas discriminações existentes nos ambientes sociais. Não se pode construir um mundo
onde homem discrimina mulher, por exemplo, e é a educação que tem a responsabilidade
de mudar esta perspectiva retrógada de violência, e implantar uma nova perspectiva de
paz no mundo. É um trabalho muito difícil e pesado para a educação, mais com os
esforços de todos isto será possível, e é aonde a educação de adultos está muito bem
inserida pois, trabalha com pessoas com grande carga de experiências e conhecimentos
prévios para serem “lapidados”, em prol de uma sociedade mais humana. Por isso
entendemos o que a citação abaixo quis dizer:
A CONFINTEA VI que ocorreu em 2009 na cidade de Belém, veio para estimular cada
vez mais o debate e a discussão acerca da educação de adultos.
Uma das principais questões da VI conferência, foi o de avaliar e perceber os ainda altos
índices de analfabetismo existente entre jovens e adultos. Ainda nos dias atuais, tais
índices continuam sendo altos, porém vem sendo reduzidos gradativamente com o passar
dos anos e a inserção de novas medidas e metas educacionais por parte dos governos.
Com isso, é possível perceber que a última CONFINTEA vem para modernizar e
atualizar tudo que fora construído nas conferencias anteriores, trazendo um novo olhar e
objetivos atualizados para a educação de adultos. Percebe-se que questões de
investimentos e implantação de metas a Educação de adultos, tornou-se necessária para
que se tenha o avanço necessário nesta modalidade de ensino, visando cada vez mais a
erradicação do analfabetismo destes jovens e adultos existentes em todos os países do
mundo. Esta discussão amadurece cada vez mais a importância dos deveres que todos os
países têm, a curto prazo de acabar com o analfabetismo, além de mostrar que sozinhos
estes países não são capazes de acabar com o problema e trazerem soluções. Isto é uma
luta que somente todos, juntos, podem vencer.
Queremos dizer aqui que a EJA, Educação popular ou Educação de adultos, como é
chamada, é uma modalidade educacional ampla e complexa para ser discutida, devido a
legitimidade que esta corrente teórica tem no âmbito educacional.
Este trabalho acadêmico se mostrou tão específico como também tão amplo quando
abrange a educação de adultos como tema principal, pois, assim pudemos enxergar
através das discussões que o problema não está somente ligado a esta modalidade de
educação, sendo um problema de toda a educação. O déficit surge a partir da educação
regular, básica e de direito, que chegou a ser negado a esses indivíduos adultos, em algum
momento da vida, e que se não fosse por essa negação talvez não estivéssemos discutindo
tal tema.
Ainda queremos aqui chamar à atenção aqui para a importância das legislações vigentes
no Brasil acerca da Educação de jovens e adultos, que até certo ponto, buscam suprir as
necessidades educacionais dos indivíduos que buscam a realização de um sonho, sonho
de concluir seus estudos, de possuir seu diploma, de se sentir como um ser novamente
inserido numa sociedade cada vez mais agressiva e que visa somente o mundo do
trabalho, o mundo de capital. É necessário que esta perspectiva capitalista se sobreponha
cada vez menos as necessidades educativas e que a perspectiva justiça educacional
floresça como grande norteador da educação. A educação é um direito de todos e não
pode ser escondida dos que dela necessitam.
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo
Monografias. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado,
que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos produzidos pelo site,
acesse: http://www.brasilescola.com.
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS EXATAS
PEDAGOGIA
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Leia essa análise sobre a tradução oficial do jogo "Life is Strange."
Tenha noção dos impactos ambientais que uma companhia siderúrgica pode causar.
RESUMO
INTRODUÇÃO
REFERENCIAL TEÓRICO
Quadro Teórico
ANDRAGOGIA
O MODELO ANDRAGOGICO
Aprendizagem Efetiva para o Desenvolvimento de Adultos
METODOLOGIA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Márcia Rios Brandão
RESUMO
Neste estudo, feito em obras sobre educação de adultos e andragogia,
pretende-se verificar, mais uma vez, como já deve ter sido feito por outros
educandos, suas dificuldades, motivações, duvidas. Ao realizar pesquisas em
artigos científicos e em livros sobre esse assunto procura-se entender um
pouco mais sobre este tema, as razões pelas quais esses profissionais já em
fase adulta procuram voltar aos estudos, e principalmente se adequarem as
novas tecnologias que se renovam a cada dia nos setores organizacionais e
pessoais.
INTRODUÇÃO
A educação de adultos baseada nos conceitos andragogicos ao longo dos
anos tem apresentado bons índices de crescimento, oportunizando aos
alunos, principalmente do ensino superior, maiores facilidades de acesso ao
aprendizado. As políticas de inclusão social desenvolvidas por nossos
governantes com objetivo de superação dos déficits na escolarização de
adultos, ainda esbarram em conceitos vinculados as questões sociais,
econômicas e culturais, alimentado ano após ano, por discursos de igualdade
e oportunidade para todos.
Guy Avanzini, numa obra de (1996 p.12), intitulada “L”education dês Adultes”,
propõe as seguintes definições:
Caio Beck, no referido site educativo afirma que ainda atualmente, não é difícil
perceber que grandes oportunidades de melhorias nos ambientes de ensino
para adultos, ainda podem ser feitas, e a falta da aplicabilidade dos métodos
andragogicos ainda é bem latente. Considerando um aspecto geral, nas
organizações empresariais, e nos ambientes acadêmicos, ainda há
divergências e contrastes indo na contramão do que deveria ser o ensino
adulto, levando dessa forma a resultados menos consistentes.
REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico construído a partir das pesquisas, é a base de algumas
das ideias defendidas pelos autores acerca da educação de adultos e da
pesquisa aplicada, onde será identificado ou não o ¨porque¨ que os alunos
após longos períodos fora dos meios educacionais decidem retornar, quais
suas expectativas e as diferentes formas de estimulo por eles usados para
que consigam voltar a esses ambientes.
Quadro Teórico
AUTOR OBRA
Karolczak, Maria Eloisa, Andragogia, Liderança, Administração, e Educação- Uma nova Teo
Karolczak, Carlos Eduardo
Andragogi Apostólico, Cimara Mestre em Andragogia: Um Olhar Para o Aluno Adulto- 2014-www.fics.edu.br
a comunicação PUC Arquivos › n. 9 (2012): Augusto Guzzo Revista Acadêmica
Educação Peter A. Senge A Quinta disciplina – A Arte e A Prática da Organização Que Apren
2013
Educação Piconez, Stela C. Bertolo Educação Escolar de Jovens e Adultos-Das Competências Sociais d
aos Desafios da Cidadania- Ano 2002-Edit.Papyrus
ANDRAGOGIA
O termo andragogia foi formulado originalmente por Alexander Kapp,
professor alemão em 1833. Caiu em desuso, e reapareceu em 1921, no
relatório de Eugen Rozenstok, que foi um pensador, historiador, jurista,
filosofo, e linguista alemão. Doutorou-se em direito pela universidade de
Heidelberg, Alemanha, em 1909, aos 21 anos, sinalizando que a educação de
adultos requer professores e métodos diferenciados.
E atribuída a Malcolm Knowles (1976, pág. 06) a ideia de que pessoas adultas
aprendem mais facilmente em ambientes confortáveis, flexíveis, informais e
livre de ameaças. A andragogia propõe o aprendizado maduro e consciente,
fluindo em um contexto plenamente favorável, visto que adultos não
aprendem como crianças, e que se entendeu já a algum tempo que a
educação para adultos poderia também ser baseada em princípios e pilares
andragogicos, pois na andragogia o adulto seria o sujeito da educação e não
meramente o objeto dela, propondo autonomia colaboração e auto-gestão da
aprendizagem, atributos importantes para quem deseja agregar
conhecimentos efetivos.
O MODELO ANDRAGOGICO
O modelo andragogico baseia-se nos seguintes princípios:
Fonte: http://www.andragogiabrasil.com.br/artigos/premissas-andragogia
Malcolm Knolwes, (2005, p.75), defendia que pedagogia e andragogia não são
opostas, mas, complementam-se. esta posição é identificada no título de sua
obra (A Moderna Prática da Educação de adultos), onde a partir da pedagogia
e da andragogia, entendeu-se que na prática os educadores terão a
responsabilidade de verificar e identificar quais hipóteses são adequadas, e
em quais situações se aplicam, considerando o aluno e o objetivo da
aprendizagem. São usados fatos e informações das diversas esferas do
conhecimento, não para fins de acumulação, mas por necessidade de
solucionar problemas, porém quando a educação convencional for apropriada
para determinado aprendiz com relação a um objetivo específico, então essa
estratégia será adequada e adotada como ponto de partida, por entenderem
que os aprendizes são realmente dependentes ao entrarem em uma área de
conhecimento desconhecida.
Teixeira (2006, p.1) e Goeks (2006, p.5), citam pesquisas que afirmam que
estudantes adultos guardam apenas 10%, do que ouviram, após 72 horas. No
entanto, são capazes de lembrar 85% do que ouvem, veem e fazem decorrido
o mesmo prazo.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada em ambiente acadêmico presencialmente, com
estudantes do ensino superior, em faculdade localizada no município de
Porto Alegre/RS, com 20 pessoas, em questionário estruturado com 8
questões, sendo 2 objetivas e dissertativas.
Gráfico 2
Concernente à idade em que interromperam os estudos, 50% dos
entrevistados nunca deixaram de estudar, e entre 15 e 30 anos, 45% deixaram
de estudar nessa faixa etária. Após os 31 anos, 5% abandonaram os estudos,
onde verificou-se seu retorno as salas de aula em busca de aperfeiçoamento
para que possam atingir crescimento profissional. Sendo que o item não se
aplica, ou nunca parou se refere aos alunos que não abandonaram os estudos
e que continuam sua caminhada em busca de maior aprendizado.
Gráfico
3 Gráfi
co 3
Entrevistados que nunca pararam os estudos, são representados por 50%,
seguidos dos 20% que retomaram os estudos entre seus 15 e 30 anos de
idade. 30% dos estudantes, retomaram estudos após os 30 anos, onde
verificou-se que suas maiores dificuldades é conciliar trabalho e estudo e,
também apresentam dificuldades cognitivas em relação a aprendizagem e de
adaptação aos conceitos apresentados.
CONCLUSÃO
Com o referido estudo verifica-se que o problema que norteou esta pesquisa
e deu origem a este artigo, está ligado aos aspectos contemplados pelos
interesses e necessidades dos adultos em voltar aos ambientes acadêmicos,
e na mera intenção de entender e aprender mais sobre educação de adultos e
as aplicabilidades dos conceitos da andragogia nos dias de hoje.
REFERÊNCIAS
Andragogia: Um novo Olhar Sobre a Formação Docente. RJ. 2014
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