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CADERNO DE EXERCÍCIOS
Belém– PA
2017
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ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
Reitor
Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho
Vice-Reitor
Prof. Dr. Gilmar Pereira da Silva
Elaboração
Gleomar Fabiano Maschio
Eliane Barbosa Evanovich dos Santos
Mônica Monteiro Barros da Rocha
Lic. Ciências Biológicas (EaD/UFPA) Módulo – Taxonomia e Filogenia para o Ensino de Biologia
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CADERNO DE EXERCÍCIOS
I. APRESENTAÇÃO
Estes exercícios terão questões dissertativas, que deverão ser resolvidas em sala de e serão
socializadas e corrigidas oralmente, também em sala de aula, pelo(a) tutor(a) presencial do polo. A
cada exercício será atribuída nota de zero (0,0) a dez (10,0) pontos.
O(a) aluno(a) deverá perceber que cada exercício (como por exemplo, o Exercício 5 -
Interpretando Cladogramas), deverá ser resolvido utilizando-se do aprendizado adquirido na
construção do Glossário Ilustrado, somado às informações disponibilizadas nas videoaulas (1, 2 , 3 e
4). Portanto, o material de apoio para a realização destas atividades avaliativas inclui: textos/livros
(Moodle e Biblioteca do Polo); glossário ilustrado e videoaulas.
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II. OBJETIVOS
▪ Despertar o gosto pelo estudo e pela reflexão, assim como, a responsabilidade e senso de
organização;
▪ Auxiliar no processo de aprendizagem, servindo de motivação para aprender.
A avaliação e atribuição de nota de cada exercício será realizada pelo(a) professor(a) tutor(a) do
polo. Os critérios de avaliação (individual) estão descritos no quadro a seguir:
PONTUAÇÃO
ESPECIFICAÇÕES
MÁXIMA
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
1. RESOLUÇÃO EM SALA 2,0
2. PARTICIPAÇÃO NA CORREÇÃO ORAL:
Interesse e atitude crítica: pontualidade, postura adequada e permanência em sala 1,0
Respostas aos questionamentos formulados: pertinência, segurança e domínio do conteúdo 2,0
Clareza e objetividade durante as manifestações 2,0
3. PARTICIPAÇÃO NA DISCUSSÃO COM A TURMA:
2,0
Atitude crítica, pertinência, clareza e objetividade na contribuição
4. ENTREGA DO EXERCÍCIO AO(A) TUTOR(A) DO POLO 1,0
TOTAL 10,0
o prazo estipulado para a entrega dos Exercícios. Exceções serão feitas para os casos
devidamente justificados e comprovados, conforme Art. 102, Seção IV, capítulo XI do
Regulamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal do Pará.
MARGULIS, L. SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. 3 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2001.
MATIOLI, S. R. (Ed.). Biologia molecular e evolução. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2001.
PAPAVERO, N. (Org.). Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. 2 ed. São Paulo: UNESP,
1994.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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O objetivo desse exercício é colocar a prova sua capacidade de percepção em relação aos menores
detalhes. Isso será feito a partir da percepção de diferenças existentes entre as diversas figuras abaixo.
Em uma folha de Papel A4, você irá organizar três (3) grupos de figuras (Grupos 1, 2 e 3), levando em
consideração suas semelhanças e diferenças. Cada um desses grupos deverá estar organizado em
ordem do menos complexo ao mais complexo, lembrando, novamente, que você terá que levar em
consideração as diferentes estruturas (detalhes) de cada uma dessas figuras. Além disso, você deverá
justificar, por escrito, o porquê cada figura foi agrupada no seu respectivo grupo e na respectiva ordem
dentro desse grupo.
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2. Analise as figuras abaixo (a) e (b) e responda: qual o tipo de especiação observada em cada
uma das figuras (a) e (b)? Por quê? (6,0 pontos).
a)
b)
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No final da videoaula 3 você encontrará um exercício intitulado “Construir dois cladogramas”, onde
você observará, no último slide, uma matriz de caracteres. Essa matriz foi criada com base em 10
espécies fictícias (Espécies A, B, C, D, E, F, G, H, I e ge), COM SEUS RESPECTIVOS
CARACTERES (8 CARACTERES). Com base nas explicações da referida videoaula, você irá
criar dois cladogramas, agrupando, em cada um deles, essas respectivas espécies. Para isso, você
terá que assistir as aulas com muita atenção. Este exercício servirá também como base para o exercício
a seguir (Exercício 4 - Construindo Cladogramas II).
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Faça uma análise cladística dos organismos abaixo, (a) e (b). Faça uma lista de caracteres, verifique
quais os que variam entre eles (estados de caractere); codifique os caracteres (Lembre-se que um
caráter plesiomórfico é aquele que está presente, sempre, no grupo externo, e deverá ser
codificado com o numeral “0”, e um caráter apomórfico é aquele ausente no grupo externo e
deverá ser codificado pelo numeral “1”) e monte uma matriz de caracteres. No primeiro exemplo,
(a), utilize o organismo A como Grupo Externo.
a)
b)
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2. “A maioria dos pesquisadores atuais usa um método conhecido como sistemática filogenética, ou
cladística, ao interpretar os cladogramas biológicos e suas classificações resultantes. A sistemática
filogenética confia fortemente no conceito de estados de caracteres ancestrais contra os derivados”.
Portanto, indique no cladograma abaixo, para cada uma das letras minúsculas (a, b, c, d), o
que é: plesiomorfia, simplesiomorfia, autapomorfia e sinapomorfia. Justifique cada um de
suas respostas (5,0 pontos).
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Realize o estudo dos textos indicados na Bibliografia (PAPAVERO, 1994), incluindo o Código
Internacional de Nomenclatura Zoológica, e responda as questões abaixo:
1) “Antes da metade do século XVIII, os nomes dos animais e plantas consistiam de uma a várias
palavras ou, com frequência, simplesmente uma frase descritiva. Em 1758, o naturalista sueco
Linnaeus estabeleceu um sistema para nomear as espécies dos diferentes grupos de seres vivos que
agora é denominado como nomenclatura binomial”. Em relação a nomenclatura binomial
aplicada aos nomes de espécies responda (1,5 ponto):
a) Por que o sistema de nominação de espécies originado com Linnaeus é binomial? (0,5)
b) Apresente os conceitos biológico e filogenético de espécie, indicando as limitações (quando
houver), de cada conceito (1,0).
2. “A Nomenclatura Zoológica (sistema de nomes aplicados aos táxons animais) é regida pelo Código
Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN, 1999, 4ª edição), um sistema de regras e
recomendações referente a maneira correta de compor e aplicar os nomes zoológicos”. Cite os
quatro (4) objetivos do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica e explique o
significado conceitual de cada um dos objetivos (1,0 ponto).
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(família, gênero e espécie) regidos pelo Código deve possuir o que se pode chamar de um tipo (tipo
fixador do nome)”. Conceitue as categorias de tipo a seguir (3,5 pontos):
a) Holótipo (0,5); (b) Parátipo (0,5); c) Lectótipo (0,5); (d) Paralectótipo (0,5);
e) Síntipo (0,5); (f) Neótipo (0,5); (g) Hapantótipo (0,5).
Em 1810, Buck denominou Tulcus como um Gênero de um peixe. Em 1940, Pizzaro descreveu
um Gênero de insetos e também aplicou o nome Tulcus.
1. A espécie Xis brasiliensis* foi descrita por Martins em 1972. A descrição original desta
espécie foi baseada nos exemplares 1, 2, 3, 4 e 5, sendo que o exemplar 4 foi designado
originalmente como tipo de Xis brasiliensis.
2. Pereira, em 1997, descreveu Zes eltoni* baseado nos exemplares 6, 7, 8 e 9. Na descrição
original Pereira designou o exemplar 7 para ser o tipo do nome da espécie.
3. Em 2017, Rocha revisou as duas espécies anteriormente citadas e propôs um arranjo
taxonômico novo para as espécies ao perceber que os exemplares 1, 4, 7 e 8 representariam
uma espécie e os indivíduos 2, 3, 5, 6 e 9 representariam uma outra espécie diferente da
anterior.
*As espécies Xis brasiliensis e Zes eltoni são fictícias e servem apenas para exemplificar o exercício.
Fonte: Adaptado de Azevedo e Mugrabi (2010) - Apostila de Nomenclatura Zoológica – UFES SisBio.
A partir dos três (3) fatos apresentados no texto responda as questões abaixo (2,0 pontos):
a) Represente esquematicamente as três (3) situações, incluindo tudo o que foi informado no texto
(0,6).
b) Cite a que categoria de tipo pertencem os exemplares 1, 2, 3, 4 e 5 da espécie Xis brasiliensis e
6, 7, 8 e 9 de Zes eltoni. Justifique suas respostas (0,4).
c) Quais os possíveis resultados para o arranjo taxonômico proposto por Rocha na sua revisão?
(Você deve considerar todos os atos relacionados a nomenclatura zoológica para as espécies
propostas por Rocha) (1,0).
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