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INSTITUTO PROMINAS
PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA CELULAR E MOLECUARA

RAIMUNDO NONATO DA SILVA JUNIOR

A IMPORTÂNCIA DA AULA PRÁTICA NO ENSINO DE BIOLOGIA

LORETO-MA
2021
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INSTITUTO PROMINAS
PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA CELULAR E MOLECUARA

RAIMUNDO NONATO DA SILVA JUNIOR

A IMPORTÂNCIA DA AULA PRÁTICA NO ENSINO DE BIOLOGIA

Artigo apresentado ao Instituto Prominas,


como um dos requisito para obtenção do
título de Pós-graduação no Curso de
Biologia Celular e Molecular.

LORETO-MA
2021
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A IMPORTÂNCIA DA AULA PRÁTICA NO ENSINO DE BIOLOGIA

Raimundo Nonato da Silva Junior

RESUMO

Procura-se neste trabalho fazer uma busca sobre a importância da aula prática no ensino de biologia,
objetivando, enfatizar a importância de se trabalhar com a metodologia das aulas práticas no ensino
da mesma. A experimentação durante as aulas é importante por inúmeras razões, principalmente
para compreensão dos fenômenos que regem as transformações que ocorrem na Terra. Tendo um
papel mais amplo do que se espera, desenvolve nos alunos maior interesse, despertando habilidades
não visualizada em aulas teóricas. Daí pergunta-se? Por que as aulas práticas são importantes no
ensino aprendizagem do aluno? Sabe-se que para que haja aprendizado em biologia deve permitir a
compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a compreensão de
que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a
possibilidade de ser questionada e de se transformar. Este trabalho tem como metodologia, uma
pesquisa bibliográfica, feita em sites, artigos, monografias entre outros. O estudo será para os
gestores, docentes e alunos, pois dando prioridade, nos fazeres pedagógicos, a interação entre os
conhecimentos prévios, o questionamento, a experimentação e a pesquisa em sala de aula,
associadas às aulas teóricas, ajudam a promover a reformulação, a reestruturação e a formação de
conceitos pelos alunos, privilegiando o saber pensar e o aprender a aprender. Com isso, seus
questionamentos e suas dúvidas podem ser buscados e encontram respostas, valorizando a
autonomia, a argumentação crítica, inserindo-os com qualidade formal em sociedade.

Palavras-cheve: Aulas Práticas. Ensino Biologia. Ensino Aprendizagem.

_____________________________
1-Graduado em Biologia pela Universidade Estadual do Maranhão- UEMA e atualmente cursando
Física pelo Programa Ensinar na mesma instituição.
2-Professor de Biologia no Ensino Médio escola estadual Centro de Ensino Paulo Freire.
3- Cursando Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, Ea D, Biologia.
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ABSTRACT

This work seeks to do a search on the importance of practical classes in teaching biology, aiming to
emphasize the importance of working with the methodology of practical classes in teaching it.
Experimentation during classes is important for a number of reasons, mainly for understanding the
phenomena that govern the transformations that occur on Earth. Having a broader role than expected,
it develops a greater interest in students, awakening skills not seen in theoretical classes. So you ask
yourself? Why are practical classes important in teaching student learning? It is known that for there to
be learning in biology, it must allow the understanding of the living nature and the limits of the different
explanatory systems, the understanding that science does not have definitive answers for everything,
one of its characteristics being the possibility of being questioned and transform. This work has as
methodology, a bibliographic research, made in websites, articles, monographs among others. The
study will be for managers, teachers and students, because giving priority, in pedagogical activities,
the interaction between previous knowledge, questioning, experimentation and classroom research,
associated with theoretical classes, help to promote the reformulation, the restructuring and formation
of concepts by students, focusing on knowing how to think and learning to learn. With this, their
questions and doubts can be sought and found answers, valuing autonomy, critical argument,
inserting them with formal quality in society.

Key words: Practical classes. I teach Biology. Teaching Learning.

1 INTRODUÇÃO
Procura-se neste trabalho fazer uma busca sobre a importância da aula
prática no ensino de biologia, objetivando, enfatizar a importância de se trabalhar
com a metodologia das aulas práticas no ensino da mesma.Daí pergunta-se? Por
que as aulas práticas são importantes no ensino aprendizagem do aluno? O
interesse pelo tema, justifica-se, por observar que a maioria dos professores não
fazem uso de aulas práticas, dificultando o aprendizado do aluno e tornando-se
monótona e enfadonha.
As atividades práticas são apresentadas como importante ferramenta no
processo de ensino e aprendizagem da biologia, que permite ao aluno discutir e
interpretar resultados relacionando-os aos conteúdos trabalhados. As dimensões
teóricas e empíricas dos conhecimentos científicos não são isoladas.
A partir da realização de atividades experimentais, é possível verificar
diversos benefícios no processo de aprendizagem, dentre elas como a participação
ativa do aluno no desenvolvimento de tarefas, que o permitirá melhor assimilar os
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conteúdos teóricos apresentados em sala de aula e despertar o interesse do aluno


na aula.
Para fundamentar este trabalho, buscou-se alguns subitens que darão
objetividade a este trabalho. Primeiramente fala-se sobre a importância das aulas
práticas no ensino da Biologia, onde fará uma análise sobre a importância e algumas
metodologias na pratica educativa e em continuação será descrito sobre o Ensino
de Biologia, dando ênfase a sua importância como ciência e como tem sido usada
no meio educativo. Dando continuidade as metodologias e as considerações finais
deste trabalho.

2 METODOLOGIA
Este estudo constitui uma revisão bibliográfica de caráter explicativo, que
seguindo Gil (2008, p 50), “é desenvolvida a partir de materiais já elaborados”. Vale
ressaltar que se fez necessário o cuidado e o comprometimento em citar nas
referências todos os autores e fontes pesquisadas na realização desta pesquisa,
respeitando a NBR 6023 (Norma Brasileira Regulamentadora), que discorre sobre os
elementos a serem incluídos e orienta a compilação e confecção das referências.

Em relação a coleta de dados seguiu algumas etapas necessárias para a


realização e organização do mesmo. Fazendo-se em primeiro lugar a realização de
uma leitura exploratória, com o objetivo de explorar diversos materiais, tais como
artigos, trabalhos científicos, entre outros a fim de embasar previamente os
conceitos e informações.

A segunda etapa seguida no mesmo foi a leitura seletiva, com leitura


profunda, com o objetivo de selecionar as fontes a serem utilizadas e por fim na
terceira etapa foi realizado o registro das informações retiradas das fontes
pesquisadas.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 A importância das Aulas Práticas no Ensino da Biologia
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Sabendo-se que ensinar Ciências e Biologia de maneira diferenciada exige


do professor mais do que criatividade, pois as novas diretrizes pedagógicas alertam
para o fato de que o conhecimento deve ter um significado para o educando (LUZ,
2006).
Observando essas característica típicas do que se espera do ensino de Ciências e
Biologia, as experiências pessoais e sociais dos alunos precisam ser levadas em
consideração ao se elaborar uma aula sobre determinado tema, pois só assim,
considerando todas as suas dimensões é que se pode compreendê-los e ensinar de
maneiras a realmente modificar sua percepção de mundo (LUZ, 2006).
Geralmente é observa-se que os professores associam práticas ao uso de
laboratório, à experimentação e a substâncias químicas caras e perigosas. Isso não
tem que ser, necessariamente, verdade, pois o simples uso de um jogo ou a
aplicação de uma atividade em que os alunos participem ativamente, fugindo da
situação de simples exposição de conteúdo, pode ser considerada uma aula prática
(SHWANKE E CADEI, 2006).
Como diz os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2002) há
necessidade de mudanças na forma como se ensina Ciências e Biologia na
atualidade claramente derivada do ensino tradicional, descontextualizado da vida
real, excessivamente teórico e comprovadamente ineficiente no sentido de
proporcionar um aprendizado significativo.
Nas palavras de Krasilchik apud Lazzar e Mucelin (2007), reforça que
dentre as várias modalidades didáticas que se pode fazer uso em sala de aula
durante o ensino de Ciências e Biologia, com a intenção de se trabalhar conforme o
método científico, as aulas práticas e os projetos são os mais significantes.
As aulas práticas de Ciências e Biologia são recomendáveis por vários
motivos, dentre eles: são capazes de despertar o interesse dos alunos pelo
conteúdo; proporcionam aos estudantes um maior envolvimento com a matéria
ensinada, nos moldes da investigação científica; ajudam a desenvolver a capacidade
de resolução de problemas cotidianos; auxiliam na compreensão de conceitos e no
desenvolvimento de habilidades (KRASILCHIK apud LAZZAR E MUCELIN, 2007).
De acordo com (LONGO, 2007, p. 49):
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“A ciência passou a suprir a tecnologia, não só na descoberta e explicação


de fenômenos da natureza, como também utilizando amplamente o método
científico de investigação, suas técnicas laboratoriais e a certeza da
importância da pesquisa, na solução de problemas do setor produtivo”.

Vê-se portanto que uma das importantes vantagens das aulas experimentais
parece ser “a possibilidade de, através delas, discutir-se como a ciência está
relacionada à tecnologia presente no cotidiano dos alunos, observando portanto que
as relações sociais associadas à produção do conhecimento científico, como
também as implicações ambientais decorrentes da atividade científica, dentre muitas
outras formas de se estabelecer uma importante ligação entre os conceitos
científicos em destaque e o cotidiano dos alunos” (GONÇALVES e MARQUES,
2006, p. 234).
Nas palavras de Bizzo (2007, p. 32), quando o professor trabalha com uma
metodologia diferente , mais precisamente as práticas, estas “estimulam levando os
alunos a desenvolverem capacidades diferentes de compreensão do conteúdo e de
associar a teoria com a prática.
E assim fazendo nas aulas de Biologia a diferença , uma nova forma de
aprender uma forma diferente de aprender, isso aumenta a expectativa, o interesse
dos alunos e permite uma aprendizagem significativa”. Mesmo sem usar da
existência de laboratórios, o que parece ser a realidade das diversas escolas
públicas municipais e/ou estaduais, os docentes podem proporcionar e estimular
momentos de desafios, descobertas e investigações.
Ramos ( 2008) diz que o laboratório não deve apenas ser visto como um
ambiente metódico e específico, ou lugar de descontração e ludicidade quando se
trata do ensino de ciências. Sendo portanto, visto como uma ferramenta
metodológica prática. Sendo assim, o docente deve tornar favorável aos seus alunos
um ambiente mais estimulante, com promovendo mais diálogo entre as áreas e os
saberes construídos entre professor e aluno.

“O laboratório é uma ferramenta muito importante no ensino de biologia. No


entanto, deve atender as necessidades básicas de segurança e condições
mínimas de funcionamento. Além disso, cabe ao professor se conscientizar
que o laboratório não precisa ser repleto de equipamentos caros e
sofisticados para a realização de aulas práticas, mas buscar práticas
simples e de fácil assimilação para os alunos, atendendo as necessidades
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propostas no conteúdo que está sendo trabalhado” (CAPELLETO, 1992, p.


103).

As dificuldades enfrentadas pelos professores de diversos lugares para a


realização de aulas práticas atendem a ser diversificadas, sendo as mais comuns a
dificuldade com a limitação do tempo para a preparação do material que irá ser
utilizado durante a atividade.
Entendendo portanto, que as atividades práticas, ao serem quando ligadas
às atividades teóricas em biologia, tendes a buscarem e auxiliarem a reconstrução
de conceitos científicos significativos para o aluno. Elas dão condições para que haja
o dialogo questionador e reflexível na ação dos temas trabalhados.
A prática da fortalecimento a várias atitudes esperadas na educação e
aprendizagem como: a discussão , a criatividade, a intuição, a abstração, a
autonomia e a competência do aluno.
Nas palavras de Demo (2002) ele considera que [...] “Não é competente o
curso excessivamente teórico, ou excessivamente prático, porque formação básica é
tão importante quanto o exercício prático.
É importante ter conhecimento que os experimentos, realizados nas aulas,
podem ajudá-los a compreender os fenômenos e podem ser reproduzidos e se
tornam viáveis com poucos recursos, valorizando a pedagogia do ensinar e
aprender.
Ao incluir ações como manejar materiais específicos, desenvolver tarefas,
identificar o problema, estabelecerem objetivos e hipóteses, relacionar a prática com
os fundamentos teóricos, no intuito de analisar os resultados e escrever conclusões,
oportuniza o desenvolvimento de habilidades motoras, bem como a participação, a
socialização, a crítica, a argumentação, o debate, a autonomia e a abstração do
aluno.
Observa-se que as ações das experiências são unidas com as informações
teóricas proporcionando a construção de uma rede de esquemas mentais, dando
auxilia de um modo lógico e ordenado à compreensão dos conteúdos em biologia.
Um trabalho experimental requer muita atenção e concentração, pois
envolve manipulação de materiais e instrumentos, conversa com os colegas,
disponibilidade de equipamentos, movimentação constante, fatores que contribuem
naturalmente para a dispersão (DEMO, 2002).
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Caldeira e Zaidan (2010) enfatizam que a prática pedagógica é entendida


como uma prática social complexa, acontece em diferentes espaços/tempos da
escola, onde há o envolvimento de alunos e professores e, de modo especial, na
sala de aula, mediada pela interação professor-aluno-conhecimento.

3.2 O Ensino de Biologia


A Biologia é uma ciência muito presente na vida do ser humano. Basta parar
para observar ao redor, pois ela estuda variedades de formas de vida, o
funcionamento dos organismos e os fenômenos naturais, aspectos que possibilitam
esta ciência ser considerada a base para as outras (ARAÚJO, 2014).
A área de biologia é muito ampla na área acadêmica com frequência ela é
uma disciplina considerada independentes, mas que, no seu conjunto, com um
diferencial que estuda a vida nas mais variadas escalas.
A vida é estudada à escala atômica e molecular pela biologia molecular,
pela bioquímica e pela genética molecular, ao nível da célula pela biologia celular e
à escala multicelular pela fisiologia, pela anatomia e pela histologia.
Tendo ainda a Biologia a finalidade prevista nos currículos escolares
desenvolver a capacidade de pensar lógica e criticamente. Dificilmente esse ideal é
alcançado uma vez que, na prática de sala de aula, a realidade é totalmente
diferente, diretivo e autoritário, em que toda a iniciativa e oportunidade de discussão
dos alunos em sua maioria são proibidas, ou seja, transmitem-se apenas
conhecimentos.
Conforme as palavras de Krasilchik, (2004).

A função social do ensino da biologia deve contribuir no cotidiano para


ampliar o entendimento que o indivíduo tem da sua própria organização
biológica, do lugar que ocupa na natureza e na sociedade, e na
possibilidade de interferir na dinamicidade dos mesmos, através de uma
ação mais coletiva, visando a melhoria da qualidade de vida.

Sendo assim, o ensino de ciências biológicas deve ser voltado a uma


reflexão crítica acerca dos processos de produção do conhecimento científico-
tecnológico e de suas implicações na sociedade. Para tanto, não deve ser limitado
apenas uma descrição de conteúdos teóricos, mas sim dando oportunidade ao aluno
para que o mesmo possa construir seus conhecimentos através de atividades
práticas, preferencialmente a partir da valorização da natureza interdisciplinar da
ciência (SILVA e LANDIM, 2012).
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Ciências e biologia fazem parte desse repertório de disciplinas que, por sua
natureza especialmente prática, facilitam a elaboração e a execução de pesquisas,
mesmo que teóricas, embasadas somente em bibliografia. O conhecimento biológico
abrange diversos conteúdos e fenômenos impossíveis de serem enumerados.
Entretanto, a compreensão da origem, reprodução e evolução da vida, da
diversidade de organização e interação e da própria linguagem científica são alguns
dos conceitos que podem ser considerados como determinantes na formação do
pensamento analítico e crítico de crianças e jovens em idade escolar (CALIL, 2013).
Porém, ainda hoje, contraditoriamente, mesmo sabendo que a Biologia faz parte do
dia-a-dia da população, o ensino dessa disciplina encontra-se tão muito distante da
realidade que a população não teve como perceber o vínculo estreito existe entre o
que é estudado na disciplina Biologia e o cotidiano.
Essa visão dividida inibe ao aluno estabelecer relações entre a produção
científica e o seu contexto, prejudicando a necessária visão holística que deve
pautar o aprendizado sobre a Biologia (BRASIL, 2006).
Sobre isto, Sobrinho (2009) também afirma que as aulas de Biologia são
desenvolvidas quase sempre com base nos livros didáticos onde o conhecimento é
repassado como algo já pronto, onde a metodologia ainda é centrada no professor,
com a maioria das aulas expositivas, com alguns experimentos geralmente
demonstrativos, conduzindo mais à memorização que ao desenvolvimento do
raciocínio lógico e formal, deixando de observar o aguçamento da curiosidade e o
despertar para o conhecimento.
Cabe ao professor questionar e criticar a forma repetitiva, acrítica e
dogmática que o ensino de Biologia vem sendo ministrado, com visões simplistas e
superficiais relacionadas ao senso comum. Essas ideias simplistas podem estar
relacionadas ao que o professor vivenciou ao longo do período em que foi aluno e
acabou levando e inserindo na sua prática docente (DRIVER, et al, 1999).
Sabendo-se que a importância do professor de Biologia nos contextos
escolares é reconhecida pela relevância dos conhecimentos biológicos do homem e
do mundo nos tempos atuais, para a sustentabilidade do planeta Terra e para a
manutenção do ser humano com saúde e qualidade de vida.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A biologia é a ciência que estuda os seres vivos, desde aqueles em escala


molecular até o mais complexo dos organismos, assim como sua interação com o
ambiente físico em que vivem, se dividindo em várias áreas de estudo. A biologia
está presente em praticamente todas as nossas atividades diárias, influenciando
diretamente a nossa vida e na sociedade.
Desta forma, a Biologia é uma ciência de grande importância, e o seu
entendimento e de suas áreas torna-se cada vez mais relevante, pois através destes
conhecimentos poderemos, além de entender o funcionamento dos processos
biológicos da vida e seus fenômenos, construir uma identidade social.
Porém, atualmente, devido às diversas exigências resultantes da
preocupação em preparar os alunos a serem preparados para vestibulares, o ensino
da biologia nas escolas vem sendo desenvolvida de forma conteudista e pronta,
baseados apenas nos livros didáticos, sem preocupações em trazer os conceitos
para a realidade dos alunos ou da escola, tornando-se previsível e desinteressante,
não trabalhando as importantes questões sociais inerentes às suas concepções.
Portanto, cabe ao professor, através de sua prática pedagógica, promover o
ensino das ciências biológicas através da utilização não apenas dos livros didáticos
engessados, mas também materiais didáticos e pedagógicos que venham a
proporcionar ao aluno uma aula mais dinâmica e interessante, preocupada com a
realidade local dos alunos, assim como também, dependendo da disponibilidade da
escola, aulas práticas em laboratórios ou ambientes externos, que venham a somar
com a parte teórica específica.
Desta forma, através destas práticas, o ensino das ciências biológicas nas
escolas poderá proporcionar aos alunos não apenas os conhecimentos específicos
da biologia. Os educadores e a comunidade escolar necessita compreender que é
por meio da experimentação que os alunos poderão desenvolver as habilidades em
turma, incentivar o pensamento crítico que é uma habilidade importante ao longo de
toda a vida pessoal.

REFERÊNCIAS
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ARAÚJO, W. S. de. Ensino de Biologia: Relação dos conteúdos com o cotidiano do


aluno. 2014.

BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares


Nacionais (2002). Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias/
Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC, p. 141.

CALDEIRA, A. M. S.; ZAIDAN, S. Prática pedagógica. In: OLIVEIRA, D. A.;


DUARTE, A. C.; VIEIRA L. M. F. (Org.). Dicionário: trabalho, profissão e condição
docente. Belo Horizonte: GESTRADO/FaE/UFMG, v. 1. 2010.

CAPELETTO, A. Biologia e Educação ambiental: Roteiros de trabalho. São Paulo:


Editora Ática, 1992.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 2002.

DRIVER, R; ASOKO, H; LEACH, J; MORTIMER, E; SCOTT, P. Construindo


conhecimento científico na sala de aula. Química Nova na Escola. São Paulo,
n.9, maio 1999.

GIL, A,C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GONÇALVES, F. P.; MARQUES, C. A. Contribuições pedagógicas e


epistemológicas em textos de experimentação no ensino de química.
Investigações em Ensino de Ciências, v.11, n.2, p.219-238, 2006.

LUZ, M.R.M.P. (2006) Instrumentação ao Ensino de Bioquímica e Biologia


Celular. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, p. 234.

SHWANKE, C., CADEI, M de. (2006) Instrumentação ao Ensino de Zoologia,


Botânica e Ecologia. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, p. 94.

SILVA, M. L. da. A Importância do Ensino Contextualizado na Biologia. 2013.

SOBRINHO, R. de S. A Importância do Ensino da Biologia para o Cotidiano.


2009.

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