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Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilidade em Química (EaD)

Cadeira: Estágio Pedagógico de Biologia - 5⁰ Ano

Tema: Trabalho individual - 3

Mário Sobrinho Assado

Universidade Púnguè
Tete
2023
Mário Sobrinho Assado

Trabalho de carácter avaliactivo a ser


apresentado no Departamento de Ciências
Agrárias e Biológica requisito parcial de
avaliação na cadeira de Estágio Pedagógico
de Biologia

Docente MSc. Juliana Luísa Manuel Paulo

Universidade Púnguè
Tete

2023
Índice

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1

1.1 Objectivos.............................................................................................................................. 2

1.1.1 Geral ............................................................................................................................... 2

1.1.2 Específicos ...................................................................................................................... 2

1.2 Metodologia .......................................................................................................................... 3

1.2.1 Materiais: ........................................................................................................................ 3

1.2.2 Métodos: ......................................................................................................................... 3

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS .............................................................................................. 4

2.1 Desafios para um bom professor ...................................................................................... 5

2.2 Métodos centrados no aluno .................................................................................................. 6

2.3 Aprendizagem cooperativa .................................................................................................... 6

2.4 Planificação de uma aula activa ............................................................................................ 7

3. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 9

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 10


1. INTRODUÇÃO

A educação é bastante estudada, pesquisada e comentada, por ser de extrema importância na vida
de uma pessoa, pois, através do conhecimento e de estudos, o indivíduo possuirá atributos para
se desenvolver socialmente (PETRICA, 2003).

O processo de ensino-aprendizagem existe pela relação entre os itens básicos no ambiente


educacional, a instituição, o professor, o aluno e o assunto discutido em sala. No ensino, as
actividades são voltadas ao professor, referente às suas qualidade e habilidades, porém, quando
se fala em aprendizagem está voltado ao aluno, em suas capacidades, oportunidades,
possibilidades para que aprenda (CORTEZ, 2003).

O importante, como educadores, é acreditarmos no potencial de aprendizagem pessoal, na


capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do quotidiano, ao
mesmo tempo que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história
pessoal.

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1.1 Objectivos

1.1.1 Geral

Fazer a revisão bibliográfica em torno de uma aula ideal.

1.1.2 Específicos

i. Descrever os desafios para um bom professor;


ii. Caracterizar o método centrado no aluno;
iii. Debrucar sobre a aprendizagem cooperativa e planificação de uma aula activa.

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1.2 Metodologia

1.2.1 Materiais:

Para realização do presente trabalho foram obtidos alguns manuais relacionados com a disciplina
de Estágio pedagógico de Biologia sendo os mesmos de origem electrónicas assim como
bibliografias físicas.

1.2.2 Métodos:

A metodologia usada para obtenção do conteúdo que esta inserido neste trabalho foi obtido por
via de uma pesquisa na internet por meio de consultas literárias e certas bibliotecas.

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2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é


importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com formas concretas de compreensão do
mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos –embora
imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos (PETRICA,
2003).

A aula é o horário de estudo de uma turma na escola e/ou instituição académica, em que se
pretende um processo de aprendizagem.

Pode ocorrer dentro ou fora de escolas e academias, como em aulas de ginástica, música,
culinária, teleaulas (como filmes), aulas particulares, entre outras.

Aula ideal

É aquela em que há troca de ideias, com textos prévios disponibilizados pelo professor com a
finalidade de promover debate e o aprofundamento dos argumentos, com único objectivo de
facilitar a compreensão de do grupo alvo.

O professor numa aula ideal assume papel de facilitador da aprendizagem e ao mesmo tempo
ajuda os estudantes a usufruir do seu direito de participação. Uma aula ideal é aquela que usa
métodos que favorece o protagonismo dos estudantes, facilita e estimula a interacção dos
estudantes entre si e com o professor (GUISSO, 2017).

Um bom ambiente de sala de aula deve primar pela motivação. Todos devem, então, estar
motivados, a começar pelo professor. Um pedagogo que não se entusiasma por aquilo que está a
ensinar, também não motivará os seus alunos, os quais, por sua vez, também devem buscar,
dentro de si, a motivação que precisam para encarar todas as aulas de forma positiva (GUISSO,
2017).

Conhecimento e respeito pelas regras de uma aula ideal

De acordo NÓVOA (1992), abaixo estão os aspectos fundamentais para uma boa aula ideal:

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 Se todos falarem ao mesmo tempo, sem qualquer ordem imposta pelo professor no
decorrer da aula, ninguém se entenderá e a aula ficará extremamente confusa.
 Os alunos devem saber, desde início, quais as regras da sala de aula, bem como o que é e
não é aceitável nomeadamente o respeito pelo professor e pelos colegas – e saber esperar
a sua vez de falar.
 Neste contexto, o professor deve ser uma figura de autoridade, não imposta mas
reconhecida de forma natural pelos alunos, devido à conduta que adopta nas suas aulas.

2.1 Desafios para um bom professor

Foi possível idenificar alguns dos seguintes desafios enfrentados pelo professor:

 O professor é uma figura indispensável no processo de ensino e aprendizagem. De acordo


com as Directrizes para a formação de professores da educação básica o papel do
professor é educar para o exercício da cidadania, onde o professor precisa assumir e saber
lidar com a diversidade existente entre os alunos (GUISSO, 2017).
 Para FREIRE (1996) o professor tem o dever de despertar no aluno a capacidade crítica,
independentemente dos desafios que enfrenta em sua jornada de trabalho, pois educar não
se limita apenas em passar conteúdo, mas em despertar a curiosidade e ensinar a pensar.
 O professor preende acabar disenteresse dos alunos pelas matérias visto que: sabe-se que
em muitas vezes um professor tem um programa de ensino a cumprir, esse programa nem
sempre vem ao encontro dos interesses e objetivos do alunado, ou nem sempre é bem
compreendido por eles, o que os leva, muitas vezes, a aceitar o conteúdo como mais uma
tarefa acadêmica sem significado para sua vida prática (RIBEIRO, 2006).
 Com o passar do tempo surgiu a necessidade do professor resignificar a sua prática
docente, revisar suas concepções, visto que actualmente cm a inclusão de tecnologia no
sistema de ensino e aprendizagem pois, essa revisão no seu método de ensino tornou se
um desafio porque o mesmo tem impacto sobre os alunos assim como o professor, seja
qual for sua prática.

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2.2 Métodos centrados no aluno

O método centralizado no aluno é o aquele que consiste na Facilitação da aprendizagem do


aluno afinal é focado em enfatizar o seu potencial, levando-o a alcançar a aprendizagem focada
nos aspectos positivos e negativos do seu próprio processo de estudo.

Este método tem uma influência directa sobre aproximação do professor com os alunos visto
que, o processo de ensino vira uma via de mão dupla, com o papel de facilitador o professor tem
mais abertura para, além de ensinar, também aprender com os alunos, assim como na melhoria
das relações interpessoais um dos pontos mais importantes desse modelo, pois promove a
compreensão empática do conteúdo (FREITAS, 2002 P.9 apud RIBEIRO, 2006). Ou seja, visa o
entendimento e sensibilidade sobre os aspectos de formação de cada aluno, o que também ajuda
nas relações fora de sala de aula.

Diferentemente do método centrado no professor, o aprendizagem centrada no aluno facilita o


processo de aprendizagem, onde os alunos ganham além do conhecimento teórico, o
conhecimento intelectual e emocional, conseguindo resolver situações problemas diferentes do
contexto da sala de aula. Para FREITAS, (2002 P.9) apud RIBEIRO, (2006) “autodescoberta e
autodeterminação são características desse processo”. Onde o professor não apenas ensina novos
conteúdos, mas também gera situações para os alunos buscarem o aprendizado.

2.3 Aprendizagem cooperativa


A ausência de metodologias participativas e o uso de métodos de ensino tradicionais nas escolas
fazem com que crianças e adolescentes se ocupem cada vez mais com atividades individualistas
e competitivas. Essas metodologias, que tem a competição como principal motor, reforçam a
concorrência e o sentimento de baixa eficácia pelos que obtêm menos aproveitamento nos
estudos, reforçando a exclusão social, além de não preparar os jovens para os desafios e
exigências da sociedade (RIBEIRO, 2006). Dessa forma, a escola tem se caracterizado como um
ambiente que mais estimula a competição e o individualismo.

A aprendizagem cooperativa é definida como um conjunto de técnicas e maneio de ensino


implementado sobre os alunos com vista a influenciar na discussão e resolução de problemas

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facilitando a compreensão do conteúdo trabalhando em pequenos grupos e se ajudam
mutuamente.

PUJOLÁS (2001) apud RIBEIRO (2006), considera que uma das finalidades da Aprendizagem
Cooperativa é permitir que cada um dos membros da célula se torne uma pessoa mais sólida e
coerente nos seus direitos e deveres. Assim, o compromisso individual na aprendizagem é a
chave para assegurar que todos os membros da célula saiam fortalecidos, de tal forma que sejam
capazes de realizar sozinhos tarefas parecidas com aquelas que realizaram na célula, tanto a nível
cognitivo como atitudinal.

A aprendizagem cooperativa permite desenvolver no grupo um espírito de entreajuda, de modo a


que os objectivos de um elemento só sejam concretizados quando os restantes elementos também
alcançarem os seus.

Uma aprendizagem cooperativa, para além de possibilitar o desenvolvimento de competências


sociais, contribui, positivamente, para o desenvolvimento cognitivo e para a responsabilidade
individual, na medida em que, através deste envolvimento, é possível debater ideias, esclarecer
dúvidas, tomar decisões e resolver problemas acerca dos vários conteúdos escolares (MENDES
& CLEMENTE, 2012).

2.4 Planificação de uma aula activa

Planificação

É uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em termos da sua
organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação
no decorrer do processo de ensino.

A planificação da aula activa

É um detalhamento de todas actividades eu serão efectuadas durante o percurso ensino, onde o


objectivo esta ficado no acto dos aluno se estimular a ter uma participação árdua, assim
promovendo uma forte interacção professor aluno (RIBEIRO, 2006). A preparação das aulas é
uma tarefa indispensável e deve resultar num documento escrito que servirá não só para orientar

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as acções do professor como também para possibilitar aprimoramentos dos alunos da matéria de
ano para ano.

i. Importância da planificação da aula activa

Conforme RIBEIRO (2006), a planificação da aula activa é importante para:

 Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que


a previsão das acções docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de
qualidade e evite a improvisação e a rotina.
 Facilita a preparação das aulas, através da selecção do material didáctico em tempo;
 Contribui para a realização dos objectivos visados.
 Promove a eficiência do ensino.
 Garante maior segurança na direcção do ensino e também na economia do tempo e
energia.
ii. Características do plano de ensino
 Deve haver coerência entre os objectivos gerais, os objectivos específicos, conteúdos,
métodos e avaliação.
 Deve existir coerência entre as ideias e a prática.
 O plano deve ter flexibilidade.

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3. CONCLUSÃO

A aula ideal, como momento planeado e organizado do ensino traz consigo características que
requerem do professor a necessidade de sistematização de seu trabalho junto aos alunos, pois e
preciso definir os objectivos que se pretende atingir, pensar sobre os problemas e desafios que
devem ser superados no momento da aula, as características dos grupos de alunos a que essa aula
se destina, os conhecimentos que serão desenvolvidos, os recurso didáctico a serem
seleccionado.

Para que, se tenha uma aula ideal é imperioso sanar que existe uns pontos como o método a usar,
o estimulo ou aplicabilidade da aprendizagem cooperativa e isso tudo deve obedecer um bom
plano de activa.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I. CORTEZ, Cleide Diniz Coelho. Estudar…Aprender….Ensinar…Mudar…Transformar-
se: Um processo contínuo.In: BARBARA, Leila; RAMOS, Rosinda de Castro Guerra.
Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de letras,
2003. p. 221-234.
II. Freitas, L., & Freitas, C. (2003). Aprendizagem cooperativa. Porto: Edições Asa.
III. GUISSO, L. Desafios no processo de escolarização: sentidos atribuídos por professores
doa anos iniciais do ensino fundamental. 2017. 172 f. Dissertação (Mestrado em
Psicologia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2017.
IV. Mendes, R., Clemente, F., Rocha, R., Damásio, A. (2012). Observação como instrumento
no processo de avaliação em educação física. Exedra, 6, 57-69. Acedido em 3de Março
2023, em http://www.exedrajournal.com/docs/N6/04-Edu.pdf
V. Nóvoa, A. (1992). Formação de professores e profissão docente. Acedido em 3de Março
2023, em http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4758/1/FPPD_A_Novoa.pdf
VI. Petrica, J. (2003). A formação de professores de educação física: análise da dimensão
visível e invisível em função de modelos distintos de preparação para a prática.
Dissertação de Mestrado, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real,
Portugal.
VII. RIBEIRO, Celeste Maria Cardoso. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: Uma
estratégia para aquisição de algumas competências cognitivas e atitudinais definidas pelo
ministério da educação. 2006. 222 f. Dissertação (Mestrado em Biologia e Geologia para
o ensino) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2006.

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