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EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS DO ESTÁGIO

SUPERVISIONADO III NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Lucas Laelson da Silva1


Júlio César de Oliveira Santos2
Licenciando do curso de Ciências Biológicas / UFPE1
Docente no Centro de Educação / UFPE2

O presente resumo teve como objetivo relatar as principais experiências vivenciadas no estágio
no ensino de biologia 3 nos anos finais do ensino fundamental. Essa experiência foi de cunho
proveitoso, pois permitiu novos modos de avaliação e metodologias para a aplicação de
práticas nas diversas turmas da instituição escolar que ocorreu o estagio no ensino de biologia
3. Nesse sentido, o estágio supervisionado também permitiu a solução de problemas em
situações adversas no contexto escolar, pois há diversas distinções no plano de ensino ao
comparar com a biologia que é aplicada no ensino médio.
Palavras-chaves: avaliação; ensino; estágio; prática.

INTRODUÇÃO
Uma das finalidades do estágio é proporcionar uma experiência inovadora na
vida do graduando numa vivência sólida sobre a futura profissão como
docente. Nesse aspecto, é evidente que surgem muitos desafios que podem
ser superados no sistema educacional de ensino no país, para que a
educação transmitida aos alunos nas diversas turmas não resultem em
consequências negativas no futuro.

Nesse contexto, o estágio supervisionado pode promover na vida formação do


futuro docente diversas análises e críticas construtivas que irá contribuir para
uma profissão qualificada na educação, isso ocorre devido às instituições de
ensino que, embora sejam conectadas e supervisionadas pelo governo ou
pelo município, cada escola possui um sistema de ensino que está conectada
com a gestão e todo o sistema educacional que as envolve, identificando a
escola com o próprio programa de ensino. Por outro lado, o estágio
supervisionado pode contribuir nas diversas áreas da escola, sobretudo na
aquisição de conhecimento dos alunos, pois o estagiário, quando possível,
deve interpretar e solucionar os problemas que existem na escola, seja na
gestão ou em sala de aula como retrata Caimi(2008):
Caimi(2008): “o estágio implica uma leitura crítica, fundamentada num
método e num instrumental que envolvem saber observar, descrever,
registrar, interpretar, problematizar, teorizar e redimensionar a ação
educativa”.

É evidente que na escola que o estagiário atua pode surgir diversos


imprevistos que podem promover novas experiências no decorrer de sua rotina
como docente de Ciências e Biologia. Esses desafios promovem experiências
inovadoras e exigem do futuro profissional de Biologia readaptações e a
criação de novas metodologias apropriadas no contexto atual de ensino. Além
disso, em cada turma de alunos que existe nas instituições, há um contexto
social diferente onde o docente deve está de acordo com as propostas
educacionais promovidas pela escola, para que assim a educação transmitida
aos alunos possa ocorrer de modo eficaz e de caráter construtiva.

Objetivo geral

Compreender os conceitos relacionados às máquinas simples.

Objetivos específicos

Conhecer os tipos de máquinas simples.

Entender a utilidade de máquinas simples.


O ENSINO DE CIENCIAS E BIOLOGIA

O ensino de ciências e biologia sofreu diversas transformações nas últimas


décadas como forma de aprimorar o ensino básico relacionado com essa área,
embora existam diversas melhorias no sistema de ensino atual, algumas
práticas tradicionais perpetuam nas escolas, esse fator demonstra à
necessidade de uma reformulação no sistema de ensino que possa ser
adaptado as gerações atuais como relata vigotsky:

Cada matéria escolar tem uma relação que muda com a


passagem da criança de uma etapa para outra. Isto
obriga a reexaminar todo o problema das disciplinas
formais, ou seja, do papel e da importância de cada
matéria no posterior desenvolvimento psicointelectual
geral da criança (VYGOTSKY, 1991, p. 117)

Nesse contexto, é possível perceber a readaptação do ensino instigando os


alunos adquirir conhecimento em uma economia de tempo, nisso é importante
a aplicação de metodologias inovadoras, essas aplicações de novas formas no
ensino estimulam os alunos a serem protagonistas do próprio conhecimento
que contribui na solução para os possíveis desafios que os alunos irão
encontrar nos anos seguintes. Uma das formas para consolidar o
conhecimento no ensino de Ciências e Biologia é a inserção de aulas práticas,
pois permite aos alunos fazer assimilação do conteúdo com as diversas
realidades encontradas no cotidiano como relata Lima (199):

A experimentação inter-relaciona o aprendiz e os objetos


de seu conhecimento, a teoria e a prática, ou seja, une a
interpretação do sujeito aos fenômenos e processos
naturais observados, pautados não apenas pelo
conhecimento científico já estabelecido, mas pelos
saberes e hipóteses levantadas pelos estudantes, diante
de situações desafiadoras

Embora, as aulas práticas possa ampliar o conhecimento e promover diversos


benefícios, o professor deve selecionar de modo criterioso a prática para se
adequar ao nível de conhecimento dos alunos, ou seja as aulas práticas devem
estar em acordo com o conteúdo proposto ao determinado ano. Além disso, é
possível perceber que as escolas do ensino público carecem de recursos
didáticos suficientes para que a aula alcance os objetivos traçados no plano de
ensino, todavia é necessário que o professor de ciências esteja atento as
diversas realidades na escola onde leciona, pois sempre há necessidade de
readaptar as aulas e encarar diversos imprevistos. Todavia a área de ciências
e biologia são beneficiadas quanto ao ensino de aulas práticas pois há diversos
meios para que as aulas trabalhem cada sentido dos alunos e assim, alcancem
eficácia nos objetivos traçados na sequência didática.

Desse modo, para alcançar os diversos benefícios na aquisição do


conhecimento é necessário que o processo de avaliação alcance coerência
com a metodologia e prática nas diversas disciplinas, sobretudo em ciências e
biologia. Esses processos ocorrem por meios de pesquisas entre os diversos
tipos de avaliação, a escolha ocorre pelo professor que a seu critério pode ser
distintas nas diversas turmas em que está lecionando.
CAMPO DE INTERVENÇÃO
A EREF – Iva Ferreira de Souza possui vários espaços que acontecem
atividades pedagógicas no ano letivo. Essa instituição está localizada na cidade
de Feira Nova, interior de Pernambuco. A instituição é composta por nove
turmas que são 6°A, 6°B , 6° C, 7° A, 7°B,7°C, 8°A, 8°B, 8° C e 9° A, 9° B, 9° C
além contém uma sala com Atendimento Educacional Especializado (AEE)
com Neuropedagogos e psicólogos. A escola é composta por estudantes que
residem na zona urbana e zona rural que estudam das 07h30min até as
11h50min e das 13h até às 17h15, sendo que duas tardes como terça e quinta
acontece na modalidade semi-integral. Além disso, a escola possui 01 diretoria,
01 secretaria, 01 sala de equipe pedagógica, 01 sala de professores, 01 sala
de recursos multifuncionais, 01 biblioteca, 01 almoxarifado, 01 cantina, 01
depósito de material de limpeza, 08 salas de aulas, 02 sanitários
dos funcionários, 08 sanitário para os estudantes, 02 depósitos, 01 quadra
esportiva, 01 dispensa e 01 área de recreação. Na instituição EREF Iva
Ferreira de Souza, cada professor faz seu plano de ensino para o ano letivo,
porém ao decorrer do ano podem acontecer diversas adaptações na turma que
o professor irá lecionar, esse plano de ensino é fundamentado na proposta
pedagógica curricular de ensino. Uma das funções do docente é organizar e
dirigir as situações de aprendizagem, administrar as progressões de
aprendizagem, conceber e evoluir os dispositivos de variação, trabalhar de
forma diferenciada com os alunos, administrar a heterogeneidade dentro da
sala de aula, dentre outras funções. Há também os projetos que ocorrem ao
final do ano letivo que é o PROMULC (Projeto multidisciplinar do
conhecimento) que trabalha uma temática transversal, cada professor é
responsável por uma turma de realizar alguma atividade, esse projeto ocorre
em dois dias e no final do projeto o aluno recebe uma nota com a atividade que
foi desenvolvida.
Neste sentido, ao final do ano letivo é realizada uma análise do projeto político
pedagógico verificando com todos os resultados adquiridos no ano a fim de
planejar com mais eficácia no ano seguinte, ou seja, planejar e atualizar o PPP
(projeto político pedagógico) da EREF Iva Ferreira de Souza.
As turmas dos 7° anos da EREF Iva ferreira de Souza possuem em média 40
alunos que trás consigo um tipo de bagagem cultural, é certo que cada docente
deve conhecer de modo aprofundado a vida dos alunos a fim de que a
metodologia aplicada em sala de aula possa ocorrer de modo eficaz no objetivo
de contribuir no processo de ensino aprendizagem, nisso a gestão e os
professores elaboram estratégias didáticas a fim de que o aluno possa alcançar
as metas que são elaboradas no início do ano letivo. De forma geral a turma do
7° Ano A possui cerca de 40 são alunos em que os professores instigam mais a
participação e comprometimento das atividades por ser uma turma mais
“disciplinada” em relação aos conteúdos, no 7° Ano B requer a inovação de
novas metodologias que estimulem mais a participação dos alunos na sala de
aula, além de ter mais domínio durante as aulas. O 7° Ano C é uma turma com
poucos alunos em relação aos 7° anos, os objetivos são alcançados devido a
concentração e a participação dos alunos durante as aulas.
ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

O estágio supervisionado no ensino de biologia III ocorreu entre os dias 15 de


março a 12 de abril de 2023 na EREF – Iva Ferreira de Souza. As turmas
selecionadas foram 7° ano A, 7° B e 7° C, e teve supervisão da professora
supervisora Lucidalva Estelita, o estágio supervisionado teve 9h de preparação
e 13h de regência efetiva. O tema foi “máquinas simples” e os conteúdos
abordados foram: roldana, cunha, alavancas, peso e força. As aulas efetivas
foram distribuídas da seguinte forma: 7° A (6h): exposição de conteúdo e
questionário (1h), produção de material didático (3h) e relatório (2h), nessa
turma ocorreram duas produções científicas: a roldana e o cata-vento e teve
produção de relatório. No 7°ano B (3h): Aula expositiva e questionário (1h),
produção de material didático (1h) e relatório (1h) e no 7° Ano C: aula
expositiva e questionário (1h), produção de material didático (2h) e produção
de relatório (1h). Na 1° etapa das três turmas foram utilizados como recursos
didáticos: livro didático e o questionário com 05 questões feito pelo estagiário
que foi avaliado pela supervisora. Na 2° etapa dos 7° anos A e B foi produzida
uma roldana e foram utilizados os recursos: papelão, tesouras, cola quente e
palitos, esses materiais foram levados pelo estagiário. No 7° ano A, a turma foi
dividida em 10 grupos de 04 integrantes e depois disso os materiais foram
distribuídos com a professora supervisora. De início, a professora supervisora
buscou ter controle da turma para a realização da atividade e cada etapa da
máquina foi sendo feita com o auxílio do estagiário que se deslocava em cada
grupo ou sempre que os alunos acenavam. No 7° Ano B, a turma foi dividida
em cinco grupos de 08 integrantes para a produção da roldana com o papelão
e os demais materiais que haviam sido levados pelo estagiário. No 7° Ano C
ocorreu a produção de um cata-vento e os materiais foram: garrafas PET de
500ml, barbante, paletas, palitos e cola quente. A atividade ocorreu de modo
individual, pois na aula anterior a professora havia solicitado aos alunos que
levassem a garrafa PET de 500ml, os outros materiais foram levados pelo
estagiário. A produção do cata - vento no 7° Ano C inicia com a explicação de
como será a produção da máquina, depois disso são distribuídos os materiais
que são as paletas, palitos e o barbante. A professora supervisora buscou ter
controle da turma, a turma é menor em relação aos 7° Anos “A” e “B”, nessa
forma a aplicação da atividade se deu de forma mais tranquila. Os alunos
foram produzindo conforme o auxílio do professor, a prática teve duração de 2h
e na aula seguinte ocorreu produção de relatório que também aconteceu nas
turmas do 7° Ano A e 7° Ano B nas aulas seguintes.
RESULTADOS

Os resultados obtidos nas regências efetivas ou sequências didáticas que


ocorreram nas turmas 7°ano A, 7° ano B e 7°ano C tiveram índices satisfatórios
nos questionários realizados e nas práticas aplicadas, porém houve diversos
momentos que as atividades foram readaptadas e improvisadas como forma de
atingir eficácia nas determinadas turmas. De modo geral, os alunos são
participativos e questionadores quanto aos assuntos abordados. Nesse
panorama, a autora Ana Maria relata que é muito proveitoso as atividades de
discussões sociocientíficas, pois levam os alunos a discutir problemas da
atualidade, esse fator contribui no alcance dos objetivos traçados na sequência
didática. Após a aula expositiva, foi entregue aos alunos um questionário de 05
perguntas referente ao conteúdo que foi abordado como: alavancas, roldanas,
roda com eixo, plano inclinado, e cunha. As perguntas da atividade foram:
1.Conceitue alavancas ; 2. Você faz uso de máquinas simples no seu
cotidiano? Dê exemplos de máquinas simples utilizadas em sua casa. ;3.Pra
que serve as roldanas?;4.mostre onde se encontra o peso e a força na figura ;
5. Ilustre uma paisagem com várias máquinas simples.

Na 1° pergunta os alunos do 7° ano A responderam: J.G: “Alavancas são


máquinas simples capazes de multiplicar a força que é aplicada a um objeto",
“é para diminuir a força do objeto e mover objetos” :L.C: “alavanca é
posicionada sobre um ponto fixo é usada para deslocar corpos” ; D.L: "uma
alavanca é uma barra dependendo do material resistente pode mover um ponto
fixo”... G.M: “Uma alavanca é uma barra, uma haste de outro material
resistente que pode mover sobre um ponto”. I.M: “É uma haste ou outro
material resistente que pode se mover sobre um ponto fixo…” R.G: “
Movimenta objetos pesados…” L.H: “ São barras resistentes que podem se
mover sobre um ponto fixo...”D.P: “ajuda a mover o material resistente do ponto
fixo..”

As respostas do 7° ano A referente a 1° pergunta analisa-se a compreensão e


a contextualização dos alunos no conteúdo, pois não escreveram o mesmo
conceito do livro didático, embora sejam parecidos. Além disso, foi notado que
os alunos tiveram algumas dificuldades no início da questão com a palavra
"Conceitue" trocando a definição pelo uso. Esse fator demonstra a necessidade
de uma boa leitura da atividade antes de ser aplicada na turma. No 7° ano B,
as respostas foram produzidas de modo semelhante como: M.V: “As alavancas
são o tipo de objeto que facilita o esforço humano..” J.J: "Alavanca é um tipo
de máquina simples que é utilizado para mover objetos..” G.M: “alavancas é um
tipo de máquina simples que serve para transportar coisas e até puxá-las como
martelo etc.”, E.A: “ alavancas são máquinas simples que nos ajudam seres
humanos para pegar objetos pesados.”.. Essa turma, de modo geral, obteve
índice satisfatório nas perguntas, mas há necessidade do professor trabalhar
mais a parte discursiva com a turma.

No 7° ano C, a maior parte dos alunos colocou o uso de alavancas e em


decorrência da complexidade da palavra “conceitue” alguns alunos ficaram em
dúvida na 1° pergunta. Algumas respostas dessa pergunta foram: A: “ponto fixo
de apoio, força potente, força motriz; R.M:“ Alavanca foi criada para ajudar a
levantar coisas ”“... J.J: “Ela é usada para facilitar o trabalho usando menos
força”, J.M: “Alavancas serve para levantar coisas pesadas”,; C.E: “ Alavancas
são os tipos de máquina simples usada para facilitar o peso no dia a dia”, C. F:
“Alavanca serve para facilitar o cotidiano da vida humana”, M.B: “ alavanca é
um objeto feito de madeira e pedra que diminui a força e ajuda na vida.” Nessa
1° pergunta os alunos demonstraram compreensão dos conteúdos abordados
em sala de aula e contextualizaram com os assuntos do cotidiano.

A 2° pergunta da atividade foi : “Você faz uso de máquina simples no


cotidiano? Dê exemplos de máquinas simples utilizadas em sua casa.” Nessa
pergunta a maioria dos alunos responderam com exatidão algumas respostas
dos alunos do 7° ano A foram J.G: “ sim, colher, garfo, tesoura, martelo e etc.”,
A.C: “ Sim, abridor de lata, liquidificador.”, L.B: “ Sim, celular, carregador,
abridor de lata, etc.” D.L: “ Copo, faca, lápis, garfo, borracha etc.”, A.M: “
martelo, enxada, vassoura, etc”, A. E: “Sim, prego parafusos.” Já os alunos do
7° ano B responderam parecidas como E.B:” Sim, tesoura, grampeador, alicate,
faca, etc; J.V: “tesoura, abridor, frigideira”, ; J.J: “espremedor de alho, ralador,
etc” E.A: “ Sim, bicicletas, parafusos, abridor de latas, etc.” L.S: “ e os alunos
do 7° Ano C responderam: “Uma enxada, um pneu”, C.F: “ faca, tv, celular,
fogão geladeira” J.P: “alicate”; M.E:” geladeira, faca, televisão”. Baseado
nessas respostas é possível compreender que o nível das perguntas se
encontra de modo satisfatório, pois a maior parte dos alunos conseguiu
compreender a 2° questão da atividade e responder com êxito. Além disso,
Silva & Marcone relata que A contextualização relativa à sociedade, é um dos
pontos a serem abordados nos conteúdos conceituais, isso demonstra a
necessidade da conexão dos assuntos e os principais fatores que ocorrem na
sociedade, pois permite aos alunos uma visão mais ampla nas atividades
propostas em sala de aula.

Além disso, a 3° questão também obteve índices favoráveis em relação às


respostas, se na 2° os alunos teriam que mostrar exemplos, na 3° questão é
necessário falar da utilidade das roldanas, algumas respostas do 7° ano A
foram: A.C: “Servem para facilitar a movimentação”; I.B: “Para movimentar os
objetos”; L.C:”Serve para facilitar a movimentação dos objetos pesados” ; E.H:
“Diminuir o peso do objeto”; I.M: “Para dividir o peso de certo objeto e fazendo
levantar ou mudar de lugar”; F.J: “Serve para diminuir o peso de algo” ; “As
roldanas servem para facilitar o levantamento das coisas.” No 7° ano B as
respostas foram parecidas, porém mais sucintas que o 7° A, esse fator vai de
acordo com a bagagem cultural de cada indivíduo e o processo de aquisição de
conhecimento que difere nas turmas. Alguns alunos responderam: E.B: “ Para
mover as coisas facilmente”; J.V: “Transportar as coisas” ;L.S: “Para facilitar a
locomoção”, M.C: “Para direcionar a força feita sobre determinados objetos por
meio de cordas ou objetos”, e no 7° ano C as respostas foram: J.J: “ Para
levantar e de um lado colocar a força potente”, J. M: “ levantar pesos”.

As últimas questões como a 4° e a 5° foram para indicar e ilustrar,


respectivamente. Nessa última questão, os alunos das três turmas: 7° ano A, 7°
ano B e 7° ano C conseguiram ilustrar diversas situações de máquinas simples
que são frequentes no cotidiano. Na segunda etapa ocorreu a produção de um
material didático conhecido como polia. De início, a prática começou no 7 ano
B e a turma foi dividida em 05 grupos de 08 integrantes, houve um pouco de
dispersão e a atividade prática foi parcialmente concluída e durou cerca de 100
minutos ou duas horas aulas devido algumas dificuldades encontradas na
turma relatadas pela professora supervisora, nisso a metodologia foi alterada
na turma do 7° Ano A, para que a atividade alcançasse os objetivos da
sequência didática, o 7° A foi dividida em 10 grupos de 04 integrantes .

Após a atividade prática, os alunos do 7° ano A construíram um relatório com o


auxílio do estagiário e ao final do relatório tinha uma pergunta onde os alunos
teriam que responder contextualizando com outros conteúdos da disciplina
como reciclagem de materiais, esse fator promove uma visão mais ampla a
respeito dos conteúdos que estão sendo aplicados em sala de aula. Dessa
forma, o questionário e o relatório serviram de análises a respeito do tema que
foi aplicado em sala de aula.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado tem diversas importâncias na construção educacional


do futuro docente de ciências. Essas experiências contribuem na ampliação de
conhecimentos e diversas habilidades que o estágio pode proporcionar. Ao
estagiar nos anos finais do ensino fundamental II, pude perceber a distinção de
metodologias entre o ensino de ciências e biologia, pois há todo um contexto
inserido nas idades dos alunos para interpretar diversas situações que
apareciam durante as aulas como também na grade curricular de ensino.
Durante algumas aulas, em decorrência de não ter feito estágio nessa
modalidade de ensino, foi necessário adaptar o plano de aula durante as aulas
no objetivo de atender a demanda da turma em acordo com a professora
supervisora. Além disso, ao aplicar atividades nas turmas dos 7° anos, existiam
diversos fatores de correção que precisavam ser modificados nas aula, isso
implica o nível de exigência de cada turma onde o estagiário precisa estar
ciente. Um dos fatores que contribuiu na aplicação das regências foi a grade
horários que permaneceu inalterada durante as atividades, esse aspecto
contribui para o alcance dos objetivos e facilitou quanto a organização e o
planejamento das regências com a supervisora. Dessa forma, por mais que há
algumas repetições quanto à disciplina de estágio, sempre há novas
experiências que promovem diversos benefícios na vida do acadêmico que
servirá para uma construção mais sólida na vida docente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAIMI, F. Contextos discursivos sobre formação de professores e ensino
de história. In: Aprendendo a ser professor de história. Passo Fundo:
UPF, 2008

Silva, Regisnei; Piochon, Elci; Morais, Susi Greicy. ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO EM BIOLOGIA: VIVENCIAR E REFLETIR A PRÁTICA.
Resumo expandido. Universidade Federal de Goiás. Disponível em:
HTTPS://files.cercomp.ufg.br/weby/up/248/o/Regisnei_Aparecido_de_Oliveira_
Silva_ _Elci_Ferreira_Mendes_Piochon_e_Susigreicy_Pires_de_Morais.pdf.
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/603

JUNIOR, Arildo; BARBOSA, Jane. Repensando o Ensino de Ciências e de


Biologia na Educação Básica: o Caminho para a Construção do
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CARVALL, Ana. Os estágios no curso de Licenciatura. São Paulo, 2012.

VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São


Paulo: USP / Ícone. 3ª ed, 1991.

LIMA, M. E. C. C.; JÚNIOR, O. G. A.; BRAGA, S. A. M. Aprender ciências –


um mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed. UFMG. 1999. 78p.
ANEXOS

Fotografia 1: atividade prática Fotografia 2: Frente da escola

Fonte: Lucas Fonte: Lucas

Fotografia 3: sala de aula Fotografia 4: biblioteca

Fonte: Lucas Fonte: Lucas

Fotografia 5: quadra poliesportiva Fotografia 6: fila do almoço

Fonte: Lucas Fonte: Lucas

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