1) O documento discute a depressão, seus sintomas, tipos e causas, e como o aconselhamento pastoral pode ajudar pessoas deprimidas;
2) Algumas abordagens para o aconselhamento incluem ouvir atentamente, estimular pensamentos positivos, mudanças de rotina e apoio da família;
3) Evitar a depressão requer confiança em Deus, lidar com raiva e culpa, apoio da comunidade e estilo de vida saudável.
1) O documento discute a depressão, seus sintomas, tipos e causas, e como o aconselhamento pastoral pode ajudar pessoas deprimidas;
2) Algumas abordagens para o aconselhamento incluem ouvir atentamente, estimular pensamentos positivos, mudanças de rotina e apoio da família;
3) Evitar a depressão requer confiança em Deus, lidar com raiva e culpa, apoio da comunidade e estilo de vida saudável.
1) O documento discute a depressão, seus sintomas, tipos e causas, e como o aconselhamento pastoral pode ajudar pessoas deprimidas;
2) Algumas abordagens para o aconselhamento incluem ouvir atentamente, estimular pensamentos positivos, mudanças de rotina e apoio da família;
3) Evitar a depressão requer confiança em Deus, lidar com raiva e culpa, apoio da comunidade e estilo de vida saudável.
A experiência cristã se processa em três níveis: aqueles em que os dias
parecem estar em cima da montanha; aqueles dias que parecem comuns, em que se faz a mesma coisa; em terceiro aqueles que parecem dias sombrios. A depressão é problema reconhecido há quase dois mil anos. Em seus sinais se incluem tristeza, apatia e inércia, perda de energia e fadiga, acompanhados de insônia, pessimismo e desesperança, medo, auto- conceito negativo, quase sempre acompanhado de autocrítica e sentimentos de culpa, vergonha, senso de indignidade e desamparo, perda de interesse no trabalho, sexo e atividades usuais, perda de espontaneidade, dificuldade de concentração e perda de apetite. Tipos: reativa: reação a uma perda real ou imaginária; endógena: surge espontaneamente, mais freqüente nos idosos; psicótica: desespero intenso, perda da noção da realidade e atitudes auto- destrutivas; neurótica: níveis elevados de ansiedade; crônicas: de longa duração; agudas: intensas e de curta duração, corrigem-se sozinhas. Há vários trechos na Bíblia referentes à depressão, um deles é quando Jesus está no Getsêmani. Todos os relatos referentes à ela mostram também a fé e esperança dos deprimidos no livramento divino. Causas: físico-genéticas: falta de sono, alimentação imprópria, entorpecentes, tumores cerebrais ou desordens glandulares. ambientais: separação dos pais, discrepância entre a realidade e o alvo proposto (status). incapacidade aprendida: sentimento de incapacidade. pensamento negativo: em relação ao mundo, a si e ao futuro. tensão: ela acarreta em perdas. ira: a depressão já foi vista como sentimento de ira contra si mesmo - o indivíduo sente ira e não pode expressá-la devido ao ambiente, então acaba tornando isto numa ira si mesmo. culpa: ocasionada pelo sentimento de falha. Efeitos: infelicidade e ineficiência: os indivíduos deprimidos quase sempre sentem-se "desanimados", desesperançados, autocríticos e miseráveis. reações mascaradas: a depressão surge de outras formas, como hipocondria, agressividade, explosões de mau gênio, comportamento impulsivo (sexo compulsivo, impulso de destruição, violência, bebedeira). retração: a pessoa sente-se desencorajada, desmotivada, aborrecida com a vida, falta de autoconfiança, escape ou fuga para o mundo da TV, drogas ou álcool. suicídio: não existe uma fuga mais completa que a tirar a própria vida. Pode significar um esforço sincero de fugir desta vida, ou um grito inconsciente de socorro, uma oportunidade de vingança, ou ainda um gesto de manipular emocionalmente alguém próximo.
O Aconselhamento e a Depressão:
As pessoas deprimidas freqüentemente são passivas, não-verbais, pouco
motivadas, pessimistas e caracterizadas por uma atitude resignada: "não vale a pena". O conselheiro deve, portanto, procurar contato verbal. _ medida que o aconselhado ficar mais à vontade e começar a falar, o conselheiro deve ouvir atentamente. Encoraje o paciente a falar sobre situações em sua vida que o afligem. Deve prestar atenção se atrás deste sentimento não há outro escondido. Abordagens médicas: os conselheiros não são médicos, mas devem encaminhá-los para quem tem qualificação adequada. Portanto, não devem fazer avaliações que cabem a outro. Avaliação das causas: as causas podem ser baixa auto-estima, ineficiência aprendida, pensamentos negativos, perdas, sentimentos de vingança ou outros. A compreensão da depressão e suas causas por parte do aconselhado pode levar _ mudança e a melhora. Estímulo ao pensamento realista: a fim de mudar nossos sentimentos é necessário mudar nosso modo de pensar, e com isso nosso comportamento. Deve-se encorajar a atividades em que provavelmente serão bem-sucedidos . 4. mudança de ambiente: estimular o aconselhado a mudar de rotina, reduzir as horas de trabalho ou a tirar férias regularmente. Deve-se também estimular um ambiente de apoio na família, pois se esta mostrar aceitação e interesse, o aconselhado mudará mais rapidamente. 5. proteger o aconselhado de si mesmo: as pessoas podem prejudicarem- se a si mesmas de muitas formas, tomando decisões duradouras quando se acham na depressão, quando não conseguem vislumbrar com toda nitidez as conseqüências de suas escolhas. O suicídio é considerado por muitos deprimidos. O conselheiro deve se manter atento ao comportamento do aconselhado para ver se não demonstra inclinação para esta idéia.
Como evitar a Depressão:
1. Confiança em Deus: a convicção de que Deus está vivo e controla tudo
pode dar esperança e encorajamento hoje, à exemplo do apóstolo Paulo, que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. 2. Esperar o desânimo: quando somos suficientemente realistas para contar com o sofrimento e bastante informados para saber que Deus está sempre no controle, podemos então tratar melhor do desânimo e evitar cair em depressão profunda. 3. Aprender a tratar com a ira e a culpa: deve-se pedir a Deus que ajude a esquecer-nos do passado, a perdoar os que pecaram contra nós, e a perdoar a nós mesmos. 4. Aprender a enfrentar os pensamentos: quando aprendemos a enfrentar nossos próprios pensamentos (negativos) e os dos outros, isto pode igualmente evitar ou reduzir a gravidade da depressão. 5. Ensinar técnicas para resistir: crianças e adultos podem ser superprotegidos. Isto interfere em sua capacidade de aprender a enfrentar ou dominar as tensões da vida. Se as pessoas puderem observar como outras resistem, e aprenderem a resistir, as circunstâncias parecerão menos esmagadoras. 6. Forneça apoio: ao perceber que não estão sozinhos, os indivíduos em crise conseguem resistir melhor e evitar assim as depressões graves. 7. Estenda a Mão: o estímulo de uma comunidade de ajuda é, portanto, um meio indireto de evitar a depressão. Aqueles que ajudam são os que obtém benefícios e são mais ajudados. Quando nos estendemos para socorrer alguém, inclusive os deprimidos, isto faz maravilhas para impedir que nós fiquemos deprimidos. 8. Encoraje a aptidão física: uma alimentação pouco equilibrada e a falta de exercício podem fazer com que as pessoas tenham tendência à depressão, elas devem ser encorajadas a cuidar de seus corpos. Um corpo sadio é menos susceptível às doenças mentais e físicas.
Conclusão:
O conselheiro deve tentar ensinar ao aconselhado a tratar seus problemas
de uma maneira realista - perdas sempre tivemos e sempre teremos, sejam elas grandes ou pequenas. Mas o importante é saber que Deus está no controle do mundo, e o que acontece somente acontece por sua vontade.