Mindfulness e depressão

Dr. Itamar José Félix Junior

Psicólogo CRP 06/196949
Dr. Em Psicobiologia, Universidade Federal de São Paulo
www.itamarfelixtcc.com
@itamar.felixpsi
 O autor

 Thomas Pedulla

 Assistente social clínico e psicoterapeuta em consultório

particular em Arlington, Massachusetts, onde trabalha com
indivíduos e lidera grupos de Mindfulness-Based Cognitive
Therapy. Professor e membro do conselho do Institute for
Meditation and Psychotherapy desde 2007, também atuou
no conselho do Cambridge Insight Meditation Center e
pratica meditação na tradição vipassana desde a década
de 1980.
 Olhares para a depressão

 Terapias psicodinâmicas: neurose (reação a algo no inconsciente); reação patológica à

perda de um objeto amado;

 Terapia Cognitiva: pensamento desadaptativo

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Exemplo: “Final de Semana”
Pensamento
“ninguém gosta de mim/me “sábado é dia de
Pensamento
chama para sair” reunir a galera”

Emoção:
tristeza Emoção: alegria

Comportamento
Comportamento ir para a balada e se
ficar em casa divertir
O que é a Depressão

 Depressão maior
 Depressão persistente – distimia
 Transtorno disfórico pré-menstrual
 Transtorno disruptivo da desregulação de humor
 Depressão induzido por substância/medicamento
 Depressão devido a outra condição médica
 Depressão DSM-V
 Apresentação de sintomas por pelo menos duas semanas, representando uma alteração quanto
ao funcionamento anterior do seu organismo e que um deles seja obrigatoriamente:
• Humor deprimido, ou
• Perda de interesse ou prazer.
• Humor deprimido em grande parte do dia, praticamente todos os dias, de acordo com o relato do
paciente (por exemplo, a pessoa se sente triste, vazia ou sem esperança) ou então outra peça
observa o comportamento do paciente (por exemplo, a pessoa parece chorosa). Em crianças e
adolescentes, pode ser humor irritável;
• Grande diminuição de interesse ou prazer em praticamente todas ou quase todas as atividades na
maior parte do dia, quase todos os dias, de acordo com o relato subjetivo ou observação);
 Depressão DSM-V
• Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (por exemplo, uma
mudança de mais de 5% do peso corporal em menos de um mês) ou redução ou
aumento no apetite quase todos os dias;
• Insônia ou hipersonia quase diária;
• Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias;
• Fadiga ou perda de energia quase todos os dias;
• Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada, podendo inclusive ser
delirantes quase todos os dias, não sendo um mero autorrecriminação ou culpa por estar
doente;
• Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão quase todos os dias
(por relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa);
• Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida
recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para
cometer suicídio.
 O poder de mindfulness
 Associado a regulação de afeto e à autoaceitação (Jimenez et al., 2010);
 Menos pensamentos negativos (Gilbert & Christopher, 2009);

 Abordagens: MBCT e TAC

 Previne a reincidência tanto quanto medicamentos (Godfrin & van Heeringen, 2010)
 Melhora a qualidade de vida
 Como mindfulness ajuda?
Não reatividade
Observação
 1. Voltando-se para a dor Não
resistência/deix
Sofrimento
ar ser
 Tolerância e afeto;
Aceitação
Abertura

 Descentramento (redirecionamento para;

antidoto)
Pratica da autocompaixão
Como mindfulness ajuda?

 2. Encontrar uma entrada Com mindfulness

“Estou tenso”
Emoções
“Acho que isso é medo, mas
medo de que?”
Pensamentos

Físico “Eu não fracassei”

“Encontrar uma entrar é o primeiro passo para encontrar um caminho

para a saída”
Mindfulness como parte de uma
abordagem de várias frentes
 Mindfulness não é uma panaceia;

 Relação com medicamentos;

 Crença de que medicamento intoxica a mente

 Novos medicamentos contribuem significativamente para apoiar o

tratamento e posteriormente a prática de mindfulness
Qual abordagem terapêutica é
melhor?
 AQUI EU JÁ FALO E PASSO A BOLA PARA A PROXIMA