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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Origem de Parques e Reservas Naturais em Moçambique

Omar Quinane, 708195052

Curso: Gestão Ambiental

Disciplina: Avaliação Integrada


de R. Naturais

Ano de Frequência: 4o Ano

Turma: “A”

Nampula, Abril de 2023


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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

Origem de Parques e Reservas Naturais em Moçambique................................................4

Origem de Parques e Reservas Naturais em Moçambique................................................4

A Origem de Reservas Naturais........................................................................................4

Diferença entre Parque e Reserva......................................................................................5

Objectivo de criação dos parques e reservas de Moçambique..........................................5

Critérios tornados em conta na definição dos parques e reservas de Moçambique..........5

Numero total de parques e reservas existe1n em Moçambique bem como a sua


localização e extensão.......................................................................................................7

Tipos de recursos naturais existentes nos parques e reservas de Moçambique.................7

Contribuição ambiental dos parques e reservas de Moçambique......................................8

Conclusão..........................................................................................................................9

Referencias Bibliográficas...............................................................................................10

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Introdução
No presente trabalho falar-se-á de alguns parques e reservas nacionais. Ira-se falar de
aspectos relacionados exactamente com o número actual de parques e reservas, o estado
actual, bem como as actividades que tem sido levadas a cabo nesses locais, como
também outros tipos de áreas de conservação como as coutadas que também tem a
função de preservar alguns locais em que haja biodiversidade.

O tema dado é de extrema importância pois nos irá ajudar ou nos por a par sobre quais
são as áreas de conservação em funcionamento no nosso país, para que possa dar-nos a
perceber os locais atractivos e apropriados para fazer turismo e qual é o impacto que
este tema tem para a sociedade no geral.

Para melhor compreensão do trabalho usou – se a seguinte estruturação: introdução,


desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas respectivamente.

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Origem de Parques e Reservas Naturais em Moçambique
Origem de Parques e Reservas Naturais em Moçambique
Dependendo das características formais, um parque ecológico pode classificar-se de
distintas formas e receber diferentes denominações. Dentro do grupo de zonas
protegidas, é possível falar-se de parque nacional ou de reserva ecológica, por exemplo.
A especificidade de cada nome depende das normativas dispostas pelo país em questão.

O progresso e o avanço da civilização fazem que, muitas vezes, a natureza se veja


afectada pelas actividades do ser humano. A sobre-exploração de recursos e a
urbanização sem controlo provocam, às vezes, perdas irreparáveis na ecologia.

Para evitar estes danos, um governo tem a possibilidade de proteger certas zonas devido
à sua importância para o meio ambiente. Entre as diferentes formas que tem para
concretizar essa protecção, encontra-se a criação de um parque natural.

Os parques naturais são áreas ao ar livre que, pelas suas particularidades no que toca à
biologia, são custodiadas de forma especial pelo Estado. Nos parques naturais existem
diversas limitações ao accionar humano, para evitar que este degrade o ecossistema.

A noção de parque costuma fazer referência a um espaço verde que se usa para o
descanso e a recreação. Pode estar situado dentro de um contexto urbano (numa cidade)
ou tratar-se de uma região distante dos núcleos populacionais. Natural, por sua vez, é
um adjectivo que designa aquilo que está relacionado com a natureza (o conjunto dos
seres vivos e dos factores físicos).

A noção de parque natural também é muito frequente para evocar zonas protegidas, seja
sobre a superfície terrestre ou incluindo o mar.

A Origem de Reservas Naturais


É conhecida como reserva natural, área protegida ou reserva ecológica às diversas áreas
de vida silvestre (flora e fauna) que são protegidas e manejadas pelo ser humano , em
prol da conservação de sua biodiversidade . Além disso, oferecem possibilidades de
estudo e pesquisa .

O reconhecimento de uma reserva natural geralmente passa pelo acordo de


vários governos , em conjunto com organizações internacionais de patrimônio (como a

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UNESCO), para as quais a preservação dessa região da biosfera é particularmente
importante.

Diferença entre Parque e Reserva


PARQUES - são Unidades de Proteção Integral para a preservação dos ecossistemas
naturais de grande relevância ecológica. São proibidas construções.

RESERVAS - reservas biológicas têm como objetivo a proteção integral da natureza,


sem intervenções diretas ou modificações ambientais. São proibidas construções.

APA - as Áreas de Proteção Ambiental são Unidades de Proteção Sustentável, podendo


conciliar a ocupação moderada da área com a proteção ambiental.

Importante: o terreno onde está sendo construído o Campo de Golfe é, quase na sua
totalidade, parte da APA e não de Parque ou Reserva. Logo, é permitido conciliar
ocupação com preservação ambiental.

Objectivo de criação dos parques e reservas de Moçambique


Os Parques Nacionais, conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação
(SNUC) têm como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande
relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas
e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental.

Patrimônios históricos e de preservação, os parques ajudam a movimentar o turismo


ecológico de todo o país, fazendo com que o segmento seja reconhecido e valorizado
pela sociedade e pelo poder público.

Os parques urbanos são considerados áreas verdes que podem fornecer qualidade de
vida para a população, através do contato com a natureza e com qualidade ambiental,
que são determinantes para a realização de atividade física e o lazer, quando
convenientes e atrativas.

Critérios tornados em conta na definição dos parques e reservas de Moçambique


A Rede Nacional das Áreas de Conservação , dirigida pela ANAC, tem sob a sua gestão
7 parques nacionais, nomeadamente Quirimbas, Gorongosa, Mágoè, Bazaruto,
Limpopo, Zinave e Banhine, e 12 reservas nacionais, sendo Niassa, Gilé, Marromeu,
Lago Niassa, Chimanimani, Pomene, Malhazine, Ponta de Ouro e a Reserva Biológica
de Inhaca, a Zona de Protecção Total de Cabo de São Sebastião, e a Área de Protecção

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Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas. Encontram-se, igualmente, no quadro de
gestão da ANAC outras categorias de áreas de conservação, como é caso de coutadas
oficiais e fazendas de bravio destinadas ao desenvolvimento do turismo cinegético
como também as 3 Áreas de Conservação Comunitária de Mitchéu. Tchuma Tchato e
Chipanje Chetu, e as Reservas Florestais.
Esta diversidade biológica de que Moçambique dispõe através da sua rede de áreas de
conservação, confere-lhe uma diversidade biológica muito rica, congregando
ecossistemas distintos, tanto terrestres como marinhos. Esta diversidade de
ecossistemas, joga um papel importante no fornecimento de serviços ambientais.

Em Moçambique, a gestão das áreas de conservação é feita pela Administração


Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), entidade sob tutela do Ministério da Terra,
Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER).

Não obstante os constrangimentos representados pela pressão populacional e pela


exigência de terras para os vários projectos económicos, a percentagem do território
nacional que é dedicado à conservação tende a crescer, com a declaração de novos
parques e reservas. Este facto notável mostra a consciência que o país tem das suas
responsabilidades na preservação do património natural com que foi dotado.

Um dos grandes desafios com que Moçambique se confronta no seu esforço para
consolidar a sua rede de áreas de conservação – que representa neste momento perto de
26% da área terrestre do território nacional – é o da falta de financiamento. Os
rendimentos próprios dos parques e reservas, incluindo as receitas de concessões
turísticas, são ainda modestos e as alocações do orçamento do Estado são
manifestamente insuficientes. Calcula-se que, em 2014, a contribuição da comunidade
internacional cobriu cerca de 81% do custo de funcionamento do sistema nacional das
áreas de conservação, estimado em 18 milhões de USD.

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Numero total de parques e reservas existe1n em Moçambique bem como a sua
localização e extensão

Tipos de recursos naturais existentes nos parques e reservas de Moçambique


Parque Nacionais

 Parque Nacional do Banhine (Gaza, 7.000 km²)


 Parque Nacional do Bazaruto (Inhambane, 1.600 km²)
 Parque Nacional da Gorongoza (Sofala, 5.370 km²)
 Parque Nacional do Limpopo (Gaza, 10.000 km²)
 Parque Nacional de Mágoè (Tete, 3.745 km²[1])
 Parque Nacional de Maputo (Maputo, 1.718 km²[2])
 Parque Nacional das Quirimbas (Cabo Delgado, 7.500 km²)
 Parque Nacional do Zinave (Inhambane, 6.000 km²)
Reservas Nacionais

 Reserva do Niassa (Niassa, 42.200 km²)

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 Reserva do Gilé (Zambézia, 2.100 km²)
 Reserva de Marromeu (Sofala, parte sul do delta do rio Zambeze, 1.500 km²)
 Reserva Nacional do Lago Niassa
 Reserva Nacional Chimanimani
 Reserva de Pomene (Inhambane, 200 km²)
 Reserva Nacional de Malhazine
 Reserva Biológica de Inhaca
 Zona de Protecção Total de Cabo de São Sebastião
 Área de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas
Reservas Florestais

Reservas florestais reconhecidas pela Administração Nacional das Áreas de


Conservação:

 Reserva Florestal de Baixo Pinda


 Reserva Florestal de Derre
 Reserva Florestal de Inhaminga
 Reserva Florestal de Licati
 Reserva Florestal de Maronga
 Reserva Florestal de Matibane
 Reserva Florestal de Mecuburi
 Reserva Florestal de Moribane
 Reserva Florestal de Mucheve
 Reserva Florestal de Mupalue
 Reserva Florestal de Régulo Zumba
 Reserva Florestal de Ribaué
Contribuição ambiental dos parques e reservas de Moçambique
Calcula-se que, em 2014, a contribuição da comunidade internacional cobriu cerca de
81% do custo de funcionamento do sistema nacional das áreas de conservação, estimado
em 18 milhões de USD.

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Conclusão
Depois da elaboração do trabalho conclui ‘ se que, o envolvimento das comunidades no
processo de reassentamento, como a construção de casas e outras infra-estruturas, deve
incluir os afectados directa e indirectamente de forma que estes sintam como fazendo
parte do sistema e, por via disso, também responsáveis pelos mesmos; Há uma
necessidade de auscultação de todas as lideranças, incluindo as tradicionais locais, no
processo de reassentamento, envolvendo inclusive os líderes vizinhos para a
confirmação da pertença das terras para o reassentamento, para a atribuição das áreas
agrícolas aos reassentados e para pastagem, de forma a prevenir a atribuição incorrecta
de terras; As negociações com as famílias afectadas para o desenho dos planos de
compensação devem ser realísticas para permitir a satisfação de parte-a-parte. As
negociações com os afectados, sejam com as comunidades a reassentar, assim como as
comunidades anfitriãs, devem ser por escrito e divulgadas aos envolvidos para que não
haja contradição nos acordos traçados e para que haja um controlo das reclamações e
reivindicações. A submissão de qualquer comunidade numa nova actividade de
subsistência deve ser acompanhada por uma capacitação e uma monitoria sistemática
até que os afectados sejam capazes de desenvolver a actividade em si sem nenhum
apoio.

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Referencias Bibliográficas
ARAUJO, Manuel G. Mendes. (1997). Geografia dos Povovoamentos Assentamentos
Humanos Rurais e Urnanos, UEM;

ASTHANA, R. (1996). Involuntary Resettlement: Survey of International Experience.


In Economic and Political Weekly, Vol. 31, No. 24, pp. 1468-1475. Retrieved on
29/01/201 from JSTOR.

Banco Mundial, (2001). Manual de Operações do Banco Mundial;

BENNETT, C. F. (1983). Conservation and Management of Natural Resources in the


United

States. USA: John Wiley & Sons.

BRITO, M. C. W. de (1998). Unidades de conservação: intenções e resultados. In:


Ciência Ambiental, José Eli da Veiga. São Paulo. P: 209-228;

CANDIDO, António. (2003). Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira


paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo. Livraria Duas Cidades;

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