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CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
DISCIPLINA DE EVOLUÇÃO
ESPÉCIE
Os biólogos não mais questionam “conceitos de célula” ou “conceitos de
genes”, possivelmente porque estes conceitos, células como unidades de
tecidos e DNA como material genético, são amplamente compreendidos. No
entanto, nosso conceito de espécie tem mudado ao longo do tempo,
provavelmente porque ainda não entendemos muito bem o significado deste
termo. É possível que a sua aplicação tanto para organismos como para
objetos inanimados tenha dado espaço para muita confusão em torno do tema
e um número bastante grande de definições para a espécie em biologia.
Por cerca de trinta anos, o CBE foi amplamente aceito, embora não o
fosse pelos botânicos pois, freqüentemente as plantas têm altas taxas de
hibridização, variabilidade local e plasticidade induzida pelo ambiente.
FONTES DE CONSULTA
ESPECIAÇÃO
Alterações cromossômicas
Poliploidia – Alopoliploidia, Autopoliploidia
Distribuição populacional
ISOLAMENTO GEOGRÁFICO
Tipos de Barreiras
- geográficas
- fisiológicas
- ecológicas
CONTÍNUO GEOGRÁFICO
MESMA ÁREA
TIPOS DE ESPECIAÇÃO
Alopátrica
Parapátrica
Simpátrica
ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA
FORMAS
Pós-zigóticos (pós-copulatórios)
Inviabilidade do híbrido
Esterilidade do híbrido
Inviabilidade da F2
O EFEITO DO FUNDADOR
ESPECIAÇÃO PARAPÁTRICA
Populações geograficamente contíguas
Também chamada de semi-geográfica
As espécies surgem no limite entre duas zonas híbridas
Clinas
Variação seqüencial de caracteres ao longo de um transecto geográfico
Zonas híbridas
ESPECIAÇÃO SIMPÁTRICA
Mesma área geográfica do ancestral
Ocorre dentro de um mesmo ambiente, através de barreiras biológicas dentro
dos limites de uma população.
ESPECIAÇÃO
Alterações cromossômicas
Poliploidia – Alopoliploidia, Autopoliploidia
Distribuição populacional
ISOLAMENTO GEOGRÁFICO
Tipos de Barreiras
- geográficas
- fisiológicas
- ecológicas
CONTÍNUO GEOGRÁFICO
MESMA ÁREA
TIPOS DE ESPECIAÇÃO
Alopátrica
Parapátrica
Simpátrica
ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA
FORMAS
Pós-zigóticos (pós-copulatórios)
Inviabilidade do híbrido
Esterilidade do híbrido
Inviabilidade da F2
O EFEITO DO FUNDADOR
ESPECIAÇÃO PARAPÁTRICA
Populações geograficamente contíguas
Também chamada de semi-geográfica
As espécies surgem no limite entre duas zonas híbridas
Clinas
Variação seqüencial de caracteres ao longo de um transecto geográfico
Zonas híbridas
ESPECIAÇÃO SIMPÁTRICA
♦ Pressão de mutação
♦ Fluxo Gênico - Migração
♦ Deriva Genética
♦ Seleção Natural
Pressão de Mutação
Fluxo Gênico
∆q=m (qm-qo)
A maioria dos modelos considera que o fluxo gênico ocorre em uma taxa
aproximadamente constante em cada geração. Os genes podem ser
transportados tanto pelo movimento dos gametas (i.e. pólen), quanto por
indivíduos (que no caso das plantas serão as sementes). É importante salientar
que a quantidade de deslocamento geneticamente efetivo (medido pela taxa de
fluxo gênico, m) é, com freqüência, muito menor que o movimento dos
organismos, já que muitos destes não têm sucesso em se reproduzir após
terem se estabelecido em outra população. As interações sociais (i.e.
territorialidade), assim como as vicissitudes físicas e biológicas, reduzem a
probabilidade de acasalamento.
O fluxo gênico tem o efeito de homogeneizar a composição genética de forma
que se o único fator operante for o fluxo gênico todas as populações irão
convergir para a mesma freqüência alélica.
Deriva Genética
O efeito da fundação
O termo efeito da fundação foi proposto por Mayr (1963) para reduções
drásticas não recorrentes no tamanho populacional e seus conseqüentes
efeitos genéticos. Tal evento pode ocorrer com o estabelecimento de uma nova
população a partir de poucos fundadores. Isto pode ser considerado como um
caso especial de deriva genética. Mesmo que a seleção natural seja a força
maior na evolução destas novas populações, o processo inicial de amostragem
proporciona a variação genética sobre a qual atua a seleção natural. Portanto
pode haver uma importante interação entre a força diretiva da seleção natural e
a deriva genética do tipo fundação, nas populações naturais.
Experimentos de E. Ford com Maniola jurtina.
EVOLUÇÃO CROMOSSÔMICA
Morfologia cromossômica
Longos - 10mm
Médios – 4-8mm
Curtos - < 2mm
Microcromossomos
Tipos cromossômicos
Metacêntrico
Submetacêntrico
Subtelocêntrico
Acrocêntrico
Telocêntrico
Tipos de cromatina
Eucromatina
Heterocromatina
Bandamentos cromossômicos
Banda G
Banda C
Fluorocromos base-específicos
-Princípio do balanço
-Limitações estruturais
-Limitações meióticas
-Fatores indefinidos
♦ DELEÇÕES
♦ INVERSÕES
♦ TRANSLOCAÇÕES
♦ DUPLICAÇÕES
- Terminal -
- Instersticial ou intercalar
Cromossomos em anel
Originam-se quando ocorrem quebras em ambos os braços do
cromossomo e posterior fusão entre estas regiões. Causam problemas
meióticos, contudo perde-se em poucas gerações (instabilidade durante a
divisão celular).
46, X r(X) - características semelhantes à da Síndrome de Turner.
Deleção Xp
Síndrome de Turner
Deleção no Y
Sem efeitos
INVERSÕES
Ocorrem quando um cromossomo é rompido em dois pontos e o
segmento reorganiza-se de forma invertida. Estima-se que nas Drosófilas
durante sua evolução tenham sofrido cerca de 35.000 inversões.
Consistem no principal mecanismo implicado na evolução cariotípica de
ortópteros, roedores e primatas.
Estas alterações podem ser classificadas em dois tipos:
TRANSLOCAÇÕES
Translocação em Humanos
Translocação em tumores:
Retinoblastoma: 13/14
Linfoma de Burkitt: 8/14
Isocromossomos:
São cromossomos metacêntricos que apresentam os dois braços exatamente
iguais, ou seja deficiência total de um dos braços e duplicação total de outro.
Surgem a partir de:
DUPLICAÇÕES
EUPLOIDIAS
Nos vertebrados
Peixes - Astyanax
Leporinus tipo elongatus (Rio São Francisco-MG)
Hoplerythrynus unitaeniatus
Salmonídeos
QUANTO A ORIGEM
Autopoliplóides
Alopoliplóides
Poliplóides formados a partir da hibridação de duas diferentes espécies.
ANEUPLOIDIAS
Aneuploidias autossômicas
Síndrome de Down (+21) - identificada pelo médico J. Langdon Down (1866),
é a mais conhecida, sua frequência varia com a idade materna, sendo 30 vezes
mais frequente em filhos de mães com idade superior a 45 anos (1:650).
-Hipotonia muscular; Língua protusa
-Retardo psico-motor; Pregas epicânticas
-Pescoço curto; Baixa estatura
Sindrome de Edwards (+18) - 1960 - (1: 4.000) - Letal, a morte advém com 3
a 4 meses. Suas principais características são malformações cardíacas,
deformidades de crânio, face e pés, lábio leporino e palato fendido.
Em outros animais
I. SISTEMAS DE VARIAÇÃO
Variação numérica
-Complexos poliplóides – ausência de cromossomos sexuais. Peixes, anfíbios,
plantas
Variação estrutural
Sistema de inversões
MODELOS ESPAÇO-TEMPORAIS
Variação ecogeográfica
a) Variação Clinal
b) Variação Centro-Periférica
c) Variação Sazonal
DEFINIÇÃO
Do inglês genome, “genes + chromosome” foi proposta por Winkler (1920) para
designar o somatório dos genes de uma célula haplóide de um organismo. As
seqüências de DNA não codificantes foram identificadas posteriormente, sendo então
incluídas nessa definição.
Flexibilidade Filogenética
Valor C – quantidade de DNA por genoma haplóide
Paradoxo do valor C
O GENOMA MITOCONDRIAL
O tamanho do genoma mitocondrial (mtDNA) pode 6kb a 2000 kb. Com poucas
exceções, o mtDNA codifica duas espécies de rRNAs (três, em plantas), um conjunto
mais ou menos completo de tRNAs e um número limitado de mRNAs. Os produtos
formam vários complexos enzimáticos da membrana mitocondrial interna, juntamente
com alguns produtos gênicos codificados pelo núcleo. A informação genética é não-
redundante, exceto em plantas, nas quais o tamanho do genoma mitocondrial é muito
maior pela presença de cópias múltiplas dos genes mitocondriais.
Com relação à estrutura e organização do mtDNA, observam-se dois padrões
distintos. O mtDNA das plantas é significativamente grande (200-250 kb) e complexo,
sendo sujeito à recombinação e rearranjos rápidos. Em contrapartida, o mtDNA dos
metazoários apresenta comprimentos menores (-14-17 kb).
De um modo geral, as principais diferenças encontradas entre o mtDNA dos
vários organismos dizem respeito à presença e ausência de genes codificantes, que
podem estar na mitocôndria ou no núcleo, no caso dos metazoários (Saccone et ai.,
1999; Pereira, 2000). Com relação ao mtDNA em plantas, as diferenças observadas
refletem a presença de seqüências de DNA não codificante, além da migração de
genes para o genoma mitocondrial.
Quanto à organização, a grande diversidade encontrada no mtDNA dos
organismos pode ser atribuída principalmente às histórias evolutivas das várias
linhagens (Saccone et ai., 1999; Boore, 1999). A organização gênica do genoma
mitocondrial dos vertebrados, por exemplo, parece ser extremamente conservada em
grupos taxonômicos distintos, como em mamíferos placentários, peixes ósseos e
cartilaginosos, anfíbios etc. Em contrapartida, grupos como aves, alguns répteis e
marsupiais apresentam variação quanto ao número de genes e na organização do
mtDNA.
O GENOMA DO CLOROPLASTO
A DUPLICAÇÃO GÊNICA
AS FAMÍLIAS PARÁLOGAS
GENÔMICA COMPARADA
MAPEAMENTO DE GENES
Citogenética
Genética molecular
Transgênicos
Banco de dados