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Teorias Evolucionistas
Lamarckismo: Lamark defendia que os seres vivos têm um impulso
interior que lhes permite adaptarem-se ao meio, visto que este é o
fator responsável pela mudança dos organismos, segunda Lamark.
Esta necessidade de adaptação levaria ao uso e
desenvolvimento de alguns órgãos (hipertrofia) ou ao desuso e
atrofia de outros. Estas adaptações seriam transmitidas à
descendência, lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
Evolução Divergente
A evolução divergente corresponde a um processo de diversificação de
duas ou mais espécies diferentes a partir de um ancestral comum.
Argumentos de apoio:
Anatomia comparada – esta baseia-se na comparação das formas e
de estruturas em diferentes organismos. Os órgãos homólogos são
evidências importantes de relações de parentesco evolutivo, ou
relações filogenéticas, entre espécies que evoluíram a partir de uma
ancestral comum. Estes órgãos possuem a mesma origem
embrionária, a mesma estrutura básica e posição idêntica no
organismo, podendo desempenhar funções distintas. Também
existem os órgãos vestigiais que constituem estruturas com
desempenho funcional irrelevante ou não funcionais, como por
exemplo o apêndice do intestino humano;
Biogeografia – Uma situação de isolamento geográfico entre dois
ou mais grupos populacionais de uma espécie, sujeitos a pressões
seletivas diferentes, pode levar à acumulação progressiva de
variações entre essas populações, o que ainda pode levar à
formação de duas espécies diferentes;
Paleontologia – Alguns fósseis, designados por formas sintéticas,
apresentam características de dois grupos distintos, levando a
inferir a divergência evolutiva entre eles;
Bioquímica e genética – Atualmente, os dados bioquímicos e da
genética constituem um dos principais argumentos da evolução, na
medida em que reforçam a ideia de origem comum dos diferentes
grupos de seres vivos. De facto, todas as formas de vida usam a
mesma linguagem genética de DNA e RNA, traduzida num código
genético praticamente universal.
Evolução convergente
Este tipo de evolução é definida como o processo pelo qual organismos
não relacionados, ocupando ambientes semelhantes, desenvolvem, de
forma independente, características semelhantes, em resposta às mesmas
pressões seletivas.
Argumentos de apoio:
Anatomia comparada – em muitas situações, organismos afastados
em termos evolutivos podem exibir semelhanças anatómicas. Os
órgãos análogos, por exemplo, possuem uma origem embrionária e
uma estrutura básica diferente, no entanto, têm semelhanças
morfológicas, permitindo o desempenho de uma mesma função;
Bioquímica – o mesmo argumento que na evolução divergente.
Regras de nomenclatura
Lineu adotou uma nomenclatura mais simples, passando a designar as
espécies apenas por dois termos - nomenclatura binominal.
São sistemas horizontais, uma vez que não refletem a evolução que
os diferentes grupos taxonómicos sofreram ao longo do tempo.