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Desde tempos remotos que o Homem tenta explicar a origem e a diversidade das
espécies. Várias teorias surgiram, enquadradas em dois grandes grupos: teorias
fixistas e teorias evolucionistas.
Fixismo:
– foi aceite durante muitos séculos, principalmente porque era apoiada pela
observação de gerações sucessivas de seres vivos que eram sempre semelhantes;
Lamarckismo:
– foi a primeira teoria explicativa sobre o mecanismo de evolução dos seres vivos,
formulada e defendida por um naturalista francês, o cavaleiro de Lamarck;
– esta teoria assentava em duas leis fundamentais – a Lei do uso e do desuso e a Lei
da herança dos caracteres adquiridos;
– nesta teoria, a adaptação é definida como sendo a capacidade dos seres vivos
desenvolverem características que lhes permitam sobreviver e reproduzir-se num
determinado ambiente;
– em cada geração, uma parte dos indivíduos é naturalmente eliminada na luta pela
sobrevivência;
– a seleção natural, feita pela Natureza, privilegia os indivíduos mais bem dotados e
elimina os menos aptos relativamente a determinadas condições do ambiente
– sobrevivência do mais apto;
– os mais aptos, portadores das variações favoráveis, vivem durante mais tempo e
reproduzem-se mais e, como tal, transmitem as suas características aos
descendentes por reprodução diferencial;
– a principal crítica a esta teoria é o facto de não conseguir explicar as causas das
variações existentes nas populações.
– tem como objetivo estabelecer possíveis relações de parentesco entre seres vivos
de diferentes grupos taxonómicos;
Um órgão que era mais complexo vai evoluindo no sentido de se tornar mais simples,
regredindo.
– estruturas análogas
– a seleção natural pode exercer pressões seletivas que favoreçam indivíduos com
determinado órgão desenvolvido mas, noutro meio, esse órgão pode ser
desnecessário;
Baseiam-se na Teoria Celular, que enuncia que: – todos os seres vivos, apesar da
grande diversidade que apresentam, são constituídos por células; – a célula é a
unidade básica estrutural e funcional comum a todos os seres vivos;
– se há uniformidade na constituição dos seres vivos, então, a sua origem deve ter
sido comum;
Tal como foi enunciada por Darwin, a teoria da evolução apresentava alguns pontos
que não foram totalmente esclarecidos, como:
- mutações – são uma evidência que permite explicar as variações dos seres vivos;
Com estes novos dados, a Teoria de Darwin é revista e surge uma nova teoria –
o Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução. Para explicar os mecanismos
evolutivos, esta teoria apresenta duas ideias fundamentais, a variabilidade
genética e a seleção natural:
– Mutações
– podem ocorrer ao nível dos genes – mutações genéticas – ou envolver porções significativas
de cromossomas – mutações cromossómicas;
– são a fonte primária da variabilidade porque introduzem novos genes nas populações;
– podem ser letais para os seus portadores e levarem ao seu desaparecimento, ou podem ser
favoráveis, conferindo vantagens aos indivíduos que as possuem. Neste caso, os indivíduos
sobrevivem e reproduzem-se mais e transmitem esta mutação aos seus descendentes,
modificando os genes da população.
– Recombinação genética
O fundo genético (fundo génico, pool de genes ou pool genético) de uma população: é
o conjunto de todos os genes presentes nos indivíduos da população, num dado
momento; pode ter genes mais frequentes do que outros; num ambiente em
mudança, pode alterar-se porque o conjunto de genes mais favorável pode deixar de
o ser: