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SISTEMATICA

AULA 01
 Classificar significa agrupar elementos de acordo com certos critérios , como semelhanças , diferenças..

CLASSIFICAÇÃO NA ANTIGUIDADE

 Século IV a. C. : Aristóteles – contribuições:

Ele estabeleceu o primeiro sistema de classificação com base solidas , apoiando-se em observações e critérios
bem definidos, um dos aspectos mais importantes foi o fato de os seres vivos estarem organizado em ordem
decrescente de complexidade , scala nature, que tinha o ser humano no ápice, logo abaixo estavam os outros
animais , depois as plantas , por ultimo os minerais. Esta organização foi ate o séc. XIXI, quando Darwin
apresentou suas ideias sobre evolução e seleção natural .

 Teosfrato : contribuições:

Realizou grandes trabalhos , que ficou registrado no livro HISTORIA plantarum, onde o qual as plantas foram
classificadas em arbustos, ervas, árvores. Sua classificação baseava-se em características como formas, de
reprodução , ambientes onde vivem, métodos de semeadura, aplicações praticas e utilidade como fonte de
alimento para animais, e seres humanos.
A CLASSIFICAÇÃO NA IDADE MEDIA
SANTO AGOSTINO: filosofo e teólogo que viveu no sec. IV d.C propôs uma
classificação dos demais animais baseada na relação deles com o ser humanos,
assim separava-os em nocivos, indiferentes, uteis, .
Conrad Gessner (1515-1565): naturalista suíço publica a obra: Historiae
animalum as descrições tornam-se mais minuciosas. Ele usava critérios flexíveis
para incluir na sua obra .

APRIMORAMENTOS DOS CRITERIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Com o passar do tempo as descrições passam a ser mais detalhadas e cuidadosas ,


Durante o séc. XVI , as expedições retornavam com inúmeros exemplares de plantas e
animais ate então desconhecidos pelos europeus, esses necessitavam ser descritos e
nomeados e classificados. Com base nestes trabalhos, formaram a base da classificação
atual.
PRIMORDIOS DA TAXONOMIA
A cada descoberta , classificar, nomear os organismos tornava – se uma tarefa cada vez mais
complexa , exigindo um conjunto crescente de regras e normas um método particular de
trabalho.
Ao logo do tempo surgiram vários sistemas taxonômicos, de organizar os seres vivos. De modo
geral , sistemas taxonômicos utilizavam certos critérios para reunir organismos em categorias
taxonômicas, tais categorias são subdivididas em outros táxons obedecendo a uma hierarquia
que conforme o sistema adotado nesta coleção , vai ao grupo mãos abrangente ao mais restrito.

ClASSIFICAÇÃO DE LINEU.

No séc. XVIII, o sueco Carl von Linne (1741- 1783), passou grande parte de sua vida
estudando e classificando e nomeando espécies vegetais e animais.
Ele dividiu em três reinos: vegetal, animal e mineral. E a cada reino em classes, cada classe
em , ordens, e gênero, cada gênero em espécies.
Sua principal obra Systema naturae, Holanda 1735.
Nomenclatura binomial
Foi estabelecida por Linnné, foram as regras de nomenclatura cientifica.
Ele reduziu os nomes das espécies a apenas duas palavras : gênero e
espécie. Essa nomenclatura é chamada por binomial.
Atualmente as seguintes regras são usadas:

O gênero deve sempre ter a inicial maiúscula .


A segunda palavra , espécie, deve ser escrita em letras minúsculas, e sempre precedida pelo
gênero.
Os nomes sempre em latim.
Em textos impressos duas palavras devem destarcar-se do texto principal usando tipo itálico,
negrito, e quando forem escritas a mão devem estar sublinhadas.
Quando o texto se refere ao gênero como um todo, e não a determinação espécie , o nome pode
ser seguido de apenas da abreviação ‘sp’.
CATEGORIAS TAXONOMICAS:

São níveis da taxonomia atual, esses níveis são : reino, filo, ordem, família,
gênero, espécie,.
Em 1990 Carl R Woese propôs a criação de uma categoria superior aos reinos,
chamados de Domínios.

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DOMÍNIOS E REINOS
 1990- Carl Woese : propôs um classificação de acordo com semelhanças e diferenças
moleculares entre ácidos nucleicos e certa proteínas dos organismos. Assim sendo temos três
domínios:
 ARQUEAS: microorganimos semelhantes as bactarias em muitas características e que so
foram diferenciadas após analises moleculares. Em geral vivem em ambientes de condições
extremas.
 BACTERIAS: compreendem as bactérias e cianobactérias.
 EUCARIOTOS : reúnem todos os seres eucarióticos , unicelulares e multicelulares, dos reinos
Protoctista, Fungos, Plantas e Animal.
CINCO REINOS
 1899- Ernst Haechel , propôs a criação dos Reinos monera e Proctista.
 1969 Robert H. Whitakel , propôs a criação do Reino Fungui.
 1980 Lynm Margullis , propõem a inclusão de todas as algas e protozoários no Reino
Proctista.

Deste modo atualmente temos os seguintes Reinos: Monera, Proctista, Fungui, Plantae, e
Animalia.
 Sistemática filogenética:
 Até pouco tempo, o sistema de classificação levava em consideração somete os aspectos
morfológicos , sempre que os organismos apresentassem duas ou mais características, eles
eram agrupados no mesmo táxon.
 Mas muitas vezes essas semelhanças não indicam as relações evolutivas entre eles. Em um
ambiente , muitas vezes , organismos com historias evolutivas distintas, apresentam
características semelhantes.
 Em 1966, o alemão Willi Hennig, propôs que a classificação expressa as relações de
parentesco evolutivo entre as espécies. A este sistema denominou-se de SISTEMATICA
FILOGENETICA e difere da sistemática clássica, por enfatizar as relações evolutivas entre as
espécies, ao invés de agrupar os seres por semelhança.
 Para esta o surgimento da variedade dos organismos se dá por dois processos evolutivos:
 Cladogênese: é o conjunto de processos que tem como resultado a origem de duas novas
espécies.
 Anagênese: conjunto de processos graduais e sucessivos em uma espécie. Essas mudanças
podem resultar no surgimento de uma nova espécie.
 EVOLUÇÃO E ESPECIAÇÃO

Séc XIX: Charles Darwin e Alfred R. Wallace, apresentam suas ideias sobre o evolucionismo.

SELEÇÃO NATURAL: Darwin sugere que os organismos não são imutáveis; pequenas modificações
surgiam a cada geração e algumas delas tornavam seus portadores mais aptos a viver e se reproduzir,
em um dado ambiente. Com base em suas observações ele propôs que as condições ambientais
selecionariam de forma distinta indivíduos com pequenas diferenças entre si, favorecendo alguns om
características vantajosas a sobrevivência sob tais condições, assim sendo tinham maior chance de se
reproduzir e de passar a seus descendentes essas características. Desta forma ao longo do tempo os
seres vivos formariam novas espécies.
Assim sendo é aceitável acreditar que todos os seres vivos tiveram um ancestral comum, fica clara
então a importância de se levar as relações de ancestralidade em consideração para o agrupamento dos
organismos.
 CONCEITO DE ESPECIE:

Segundo a taxonomia , espécie é a categoria básica , unidade fundamental de classificação .

Espécie biológica: conjunto de populações naturais , isoladas reprodutivamente de outros


organismos , que podem cruzar e produzir descendentes férteis.

Subespécie: ocorre quando duas ou mais populações de uma mesma espécie se separam, indo
viver em regiões diferentes. Devido a sua separação por barreiras geográficas por muitas e muitas
gerações, não existe trocas de genes entre essas populações isoladas umas das outras. Então, os
grupos isolados uns dos outros sofrem mutações com o tempo e assim, aparecendo diferenciações
genéticas, surge novas subespécies ou raças nessa mesma espécie.
 ESPECIAÇÃO:

Processo de formação de novas espécies a partir de uma população já existente.


processos relacionados a especiação:

Isolamento geográfico: ocorre quando surge uma barreira geográfica entre os organismos de uma
população , impedindo ou dificultando muito a reprodução entre os indivíduos dos grupos
separados.

Isolamento reprodutivo: ocorre quando não há uma barreira geográfica, mas por motivos a
reprodução entre alguns indivíduos de uma população é muito improvável.
Se dois novos indivíduos entram em contato novamente e não forem capazes de se reproduzirem ,
ou de produzir descendentes fértil, eles serão de espécies diferentes de acordo com o conceito de
biológico de espécie .
 Arvores filogenéticas e cladogramas:

 É a expressão das relações evolutivas entre os seres vivos.

 Em uma arvores filogenética parte-se de uma “raiz” que se ramifica. A cada extremidade de cada ramo
representa um táxon. Os pontos de ramificação ( nós), representam espécies ancestrais e também eventos
de especiação. , ou seja, eventos em que uma espécie deu origem a espécies novas.
 Informações importantes :

1)O parentesco entre ancestrais e descendentes deve ser representado por uma arvore e não por uma escada.
2)As espécies representadas do lado direito não são mais “avançadas” do que as que estão do lado esquerdo.

3)As arvores filogenéticas podem apresentar os ramos da esquerda para a direita ou da direita para a
esquerda. Isso não confere qualquer alteração na representação , mas é comum os cientistas colocarem do
lado direito o táxons que estão estudando.
4)É comum interpretar equivocadamente uma arvore filogenética encontrar relações de parentesco que não
existem . ( ver figuras pg 17 do livro)
 CLADOGRAMA

È um diagrama usado em cladística que mostra as relações (filogenéticas ou genealógicas)


entre táxons terminais, seja em nível de espécie ou grupos supra-específicos, formando grupos
monofiléticos evidenciados por sinapomorfias, indicando uma história em comum, não necessariamente
uma ancestralidade direta. Apesar de terem sido tradicionalmente obtidas principalmente por caracteres
morfológicos, as sequências de DNA e RNA e a filogenética computacional são agora normalmente
usados para gerar cladogramas.

São organizados a partir de características que não estavam presentes na espécie ancestral, apomorfias.

Grupos monofileticos: grupos que reúnem um único ancestral comum e todos os seus descendentes.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
 Resolver os exercícios da pagina: , no caderno

 Para entregar:

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