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Os trabalhos de Darwin desde sempre tiveram muita atenção, mas também várias
críticas. Uma delas era sobre a origem da variabilidade existente entre os organismos
de uma espécie. Na altura, Darwin não tinha recursos para compreender as diferenças
individuais existentes nos seres vivos. Só no século XX é que as mutações e a
recombinação génica foram reconhecidas como as duas fontes da variabilidade entre
indivíduos da mesma espécie, factos que Darwin não pôde usar como fundamentos
para a sua teoria.
As mutações, para terem valor evolutivo, não podem ser letais e têm de ocorrer nas
células reprodutoras.
A selecção natural não atua só sobre os genes, mas também sobre os indivíduos com
toda a sua carga genética, sendo responsável pelo destino das novas características,
podendo dar origem a uma nova espécie.
Lineu designou que o nome científico das espécies é nomenclatura binominal. Assim,
a designação das espécies inclui:
O nome do género
O epíteto específico
Sistemas de classificação
Ao longo dos tempos, foram sido apresentados cinco reinos pelos quais os organismos
vivos eram classificados: Animal, Planta, Protistas, Monera e Fungi. Em 1978,
Whittaker e Margulis mantêm os cinco reinos, porém, incluem as algas no Reino dos
Protistas.
Os critérios de classificação utilizados pela divisão em cinco reinos são: tipo de célula,
organização celular, modo de nutrição e interacções nos ecossistemas.
Atualmente, alguns cientistas consideram que a classificação de seres vivos pode ser
dividida em três domínios: Eukarya, Archae e Eubacteria.