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PLANEJAMENTO DE ENSINO
CURSO: ENSINO MÉDIO
DISCIPLINA: BIOLOGIA
SÉRIE: SEGUNDA
CARGA HORÁRIA: 80 horas aula / 67 horas relógio
EMENTA DA DISCIPLINA: OS SERES VIVOS (Introdução ao estudo dos seres vivos; Vírus;
Reino Monera; Reino Protista I; Reino Protista II; Reino Fungi; Reino Plantae; Morfologia das
angiospermas; Introdução aos animais e estudo das esponjas e dos cnidários; Platelmintos e
nematódeos; Moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos; Chordata I e Chordata II).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OS SERES VIVOS
1. Os sistemas de classificação
2. O sistema binomial
3. Os reinos dos seres vivos
• Vírus
• Reino Monera
1. Os grupos de Monera
2. Bactérias
3. Cianobactérias
• Reino Protista I
1. Os grupos de Protistas
2. Protozoários
3. Os protozoários e a saúde humana
• Reino Protista II
1. Algas
2. Euglenophyta
3. Dinophyta
4. Bacillariophyta
5. Phaeophyta
6. Rhodophyta
7. Chlorophyta
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• Reino Fungi
• Reino Plantae
• Platelmintos e nematódeos
1. Filo Platyhelminthes
2. Filo Nematoda
1. Filo Mollusca
2. Filo Annelida
3. Filo Arthropoda
4. Filo Echinodermata
• Chordata I
1. Características gerais
2. Os grupos de cordados
• Chordata II
1. Peixes
2. Anfíbios
3. Répteis
4. Aves
5. Mamíferos
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OS SERES VIVOS
• Introdução ao estudo dos seres vivos
1. Os sistemas de classificação
A distribuição de objetos e seres em grupos de acordo com suas semelhanças
recebe o nome de classificação. O ramo da Biologia que trata da descrição, nomenclatura
e classificação dos seres vivos, é chamado de taxonomia.
Desde a Antiguidade, várias foram as propostas de classificação dos seres vivos,
procurando estabelecer uma ordem na enorme diversidade de organismos.
As primeiras classificações do universo biológico eram artificiais, pois
utilizavam critérios arbitrários que não refletiam possíveis relações de parentesco entre os
seres vivos. As classificações atuais, no entanto, são naturais, pois procuram analisar um
grande conjunto de caracteres, tentando estabelecer relações de parentesco evolutivo entre
os organismos.
Aposto que vocês devem estar achando tudo isso muito esquisito e complicado.
Eu também achava, até que me contaram uma estória muito interessante, e que faço
questão de compartilhar. Ela se chama “A fábula dos parentes”, e a professora Maria
Cornélia Mergulhão costuma contá-la para as crianças que vão visitar o Zoológico de
Sorocaba:
― “Enfim chegou o grande dia do baile na mata. Condição para entrar: estar
acompanhado de um parente próximo. Fácil, pensou o tamanduá, vou com o sapo, pois
temos a língua comprida. A mosca decidiu ir com o beija-flor, pois ambos tinham asas.
Pulga com canguru, pois pulavam.
achava que era peixe. O morcego voa e pensava ser pássaro. Só se convenceram que são
mamíferos com a paciente explicação: para ser desta Classe, basta mamar ao nascer; ter
temperatura constante e, em geral, orelhas e corpo revestido de pelos.
Charles Darwin
ordem; ordens semelhantes são agrupadas em uma mesma classe; classes semelhantes
são agrupadas em um mesmo filo; filos semelhantes em um mesmo reino.
Depois da mudança do pensamento fixista para o evolutivo, a base dessa
hierarquia estabelecida por Lineu passou a constituir o sistema natural de classificação,
procurando refletir os diferentes graus de parentesco evolutivo entre os organismos.
www.youtube.com/watch?v=PUobALG49rc
2. O sistema binomial
O sistema atual de nomenclatura das espécies de seres vivos segue o sistema de
Lineu: é binomial, isto é, composto de duas partes, com os nomes escritos em latim (Obs.:
Catucaba anaterrae), grifados ou em itálico.
www.youtube.com/watch?v=J_CEoHsc5Q8
www.youtube.com/watch?v=nduK62ZFp0A
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Exemplo de Cladograma
www.youtube.com/watch?v=GfCfuhTz3is
• Vírus
1. Estrutura e origem dos vírus
São extremamente simples e diferem dos demais seres vivos pela ausência de
organização celular, por não possuírem metabolismo próprio e por se reproduzirem
somente quando estão dentro de uma célula hospedeira.
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Vírus envelopado
Estrutura de um vírus
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www.youtube.com/watch?v=6kCW1spxYOE
2. Bacteriófagos
Os bacteriófagos, ou simplesmente fagos, podem ser vírus de DNA ou de RNA;
não existem formas com envelope.
Os mais estudados são os que infectam a bactéria intestinal Escherichia coli,
conhecidos como fagos T.
Esquema de um bacteriófago
www.youtube.com/watch?v=7RIg7FTY4B8
Ciclo lítico: o DNA viral passa a comandar o metabolismo bacteriano e a formar vários
DNAs virais e cápsulas protéicas, que se organizam formando novos vírus. Ocorre a lise
da célula, liberando vários vírus que podem infectar outras bactérias, reiniciando o ciclo.
www.youtube.com/watch?v=OTDrD12g5v0
ATIVIDADE 1: Fazer uma tabela listando cinco tipos de doenças causadas por vírus,
destacando: 1. Modo de transmissão; 2. Características da infecção e, 3. Medidas
profiláticas.
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• Reino Monera
1. Os grupos de Monera
O Reino Monera compreende os procariontes e atualmente são divididos em dois
grandes grupos: Archaea (ou Arqueobactérias), atualmente com cerca de vinte espécies, e
Eubactérias (ou Bactérias), que reúne os demais procariontes atuais.
Grupo Archaea
É formado por cerca de vinte espécies, a maioria vivendo em ambientes onde as
condições são adversas para a maior parte dos seres vivos.
Grupo Eubactérias
Reúne o maior número de espécies. Está representado por todas as bactérias que
não pertencem ao grupo Archaea.
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2. Bactérias
Quando se fala em bactérias, é comum as pessoas associarem esses organismos a
doenças. Embora existam bactérias parasitas, causadoras de doenças, muitas espécies não
causam mal a outros seres vivos.
www.youtube.com/watch?v=SCQsin2INDk
diplococos: formados por dois cocos (como a bactéria que causa a meningite);
estreptococos: formados por vários cocos dispostos em fileira (como a bactéria que
causa a cárie);
estafilococos: formados por vários cocos dispostos em arranjos semelhantes a cachos de
uva (como a bactéria que causa a furunculose) e,
sarcinas: formados por vários cocos dispostos em arranjos cúbicos (como a bactéria que
causa a septicemia, processo infeccioso generalizado).
www.youtube.com/watch?v=IwTV16YrDNs
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Bactérias patogênicas
Algumas bactérias são agentes etiológicos de doenças, inclusive no ser humano:
Botulismo, Cólera, Coqueluche, Difteria, Febre maculosa, Lepra, Leptospirose,
Meningite, Pneumonia, Sífilis, Tétano e Tuberculose, entre outras.
ATIVIDADE 2: Fazer uma tabela listando cinco tipos de doenças causadas por bactérias,
destacando: 1. Agente etiológico; 2. Modo de transmissão; 3. Características da infecção
e, 4. Medidas profiláticas.
3. Cianobactérias
As cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas) formam um grupo especial dentre
as eubactérias. Todas são autótrofas e realizam fotossíntese de forma semelhante à que
ocorre nas plantas e em protistas clorofilados. Essa semelhança provavelmente está
relacionada ao fato de os cloroplastos dos eucariontes terem derivado de cianobactérias
primitivas nos primórdios da vida no planeta Terra.
Esquema de cianobactéria
A cor das cianobactérias é dada por pigmentos contidos dentro da célula. Esses
pigmentos não estão incluídos em plastos, mas associados a um sistema de membranas
citoplasmáticas. Os plastos são ausentes nos procariontes.
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Assim, embora as cianobactérias sejam conhecidas como algas azuis, elas nem
sempre são azuis, já que sua cor depende do tipo e da quantidade de pigmentos que
possuem.
Reino Protista I
1. Os grupos de Protistas
O termo protista significa “primeiro de todos”, refletindo a ideia de que eles
teriam sido os primeiros eucariontes a surgir no curso da evolução, incluindo nele os
protozoários e as algas.
O termo protozoário significa “primeiro animal” e foi criado há muitos anos,
para denominar organismos eucariontes unicelulares.
O termo alga também é empregado como uma designação coletiva, para seres
fotossintetizantes que vivem em ambiente aquático ou terrestre úmido, podendo ser
unicelulares ou multicelulares.
2. Protozoários
São, em função da complexa caracterização, tratados em quatro grupos, sem a
preocupação de situá-los em filos.
Esses grupos são:
www.youtube.com/watch?v=BUuDvXITlAg
www.youtube.com/watch?v=xyc4gZsHEGQ
Outras doenças
A seguir, outras doenças humanas causadas por protozoários: Disenteria,
Disenteria amebiana, Doença de Chagas, Giardíase, Leishmaniose visceral americana,
Toxoplasmose, Tricomoníase e Leishmaniose (Úlcera de Bauru).
ATIVIDADE 3: Fazer uma tabela listando cinco tipos de doenças causadas por
protozoários, destacando: 1. Modo de transmissão; 2. Características e, 3. Medidas
profiláticas.
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Reino Protista II
1. Algas
Adotaremos uma classificação bastante simplificada: Euglenophyta (euglenas),
Dinophyta (dinoflagelados), Bacillariophyta (diatomáceas), Phaeophyta (algas pardas),
Rhodophyta (algas vermelhas) e Chlorophyta (algas verdes).
Por serem fotossintetizantes, as algas são importantes na produção de oxigênio
para os ecossistemas. Além disso, constituem a base da alimentação de animais aquáticos
e algumas espécies são também utilizadas na alimentação humana.
2. Euglenophyta
As euglenas são unicelulares fotossintetizantes, possuem dois flagelos e
reproduzem-se assexuadamente por divisão binária longitudinal. São encontradas tanto
em água doce quanto em ambiente marinho. Possuem uma estrutura denominada
estigma, utilizada nos mecanismos de orientação em direção a uma fonte luminosa.
3. Dinophyta
Este filo também é denominado Pyrrophyta (algas de fogo), pois muitas são
avermelhadas. Compreende os dinoflagelados, organismos unicelulares com
representantes fotossintetizantes e heterótrofos.
A maioria vive no mar, mas existem espécies de água doce.
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Maré vermelha
https://www.youtube.com/watch?v=O5VHtWyWIok
4. Bacillariophyta
Filo representado pelas diatomáceas, muito comuns no plâncton marinho.
Possuem parede celular rígida, denominada frústula ou carapaça.
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www.youtube.com/watch?v=3rVhi--x_G4
www.youtube.com/watch?v=7BcN-hJQhiM
5. Phaeophyta
Este filo compreende as algas pardas.
Dentre elas existem representantes de grande porte, que chegam a 60 metros de
comprimento.
https://www.youtube.com/watch?v=tnV8zCcfvug
6. Rhodophyta
Este filo compreende as algas vermelhas, muito comuns nos mares.
Certas espécies são usadas na alimentação humana. Têm sido usadas também
para combater o escorbuto, graças ao seu alto teor de vitamina C.
7. Chlorophyta
Representado pelas algas verdes, que podem ser uni ou multicelulares.
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Exemplos de fungos
Ferrugem do cafeeiro
Pé-de-atleta
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Não é líquen!
www.youtube.com/watch?v=WDdpPw2hHXU
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https://www.youtube.com/watch?v=Aby7y460-nY
3. Liquens
São associações íntimas entre fungos e algas verdes. Na maior parte dos casos
trata-se de simbiose do tipo mutualismo, caracterizada pela associação obrigatória entre
indivíduos de espécies diferentes, em que ambos se beneficiam.
A identificação das diferentes espécies de liquens é feita principalmente com
base no fungo, sendo que geralmente cada espécie de liquen é formada por uma única
espécie de fungo e de alga.
Nos liquens, a alga, que é autótrofa, realiza a síntese de matéria orgânica
(fotossíntese) produzindo alimento para ela e para o fungo. Este, que é heterótrofo,
oferece proteção à alga, além de reter sais e umidade, necessários a ambos.
Podem ser encontrados em troncos de árvores, rochas, muros e postes.
São muito sensíveis à poluição ambiental. Assim, a presença de liquens sugere
baixo índice de poluição, enquanto seu desaparecimento sugere agravamento da poluição
ambiental.
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www.youtube.com/watch?v=jV-OfOl8ehI
Reino Plantae
1. Origem e classificação das plantas
As plantas são organismos eucariontes, multicelulares, autótrofos, que realizam
fotossíntese.
Em classificações mais recentes, as algas multicelulares têm sido consideradas
em outros grupos, restringindo-se o termo planta aos multicelulares clorofilados com
adaptações ao ambiente terrestre.
Assim, todas as plantas seriam terrestres, embora algumas espécies ocorram em
ambiente aquático, condição considerada secundária, ou seja, essas plantas aquáticas
teriam derivado de ancestrais terrestres.
Acredita-se que as plantas tenham surgido a partir de um grupo ancestral de
algas verdes, pois existem várias características que as aproximam, como a presença de
clorofilas a e b em seus cloroplastos e parede celular composta principalmente de
celulose.
Na passagem evolutiva das algas verdes para as plantas surgiram algumas
características que se mantiveram por seleção natural, pois revelaram ser muito
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adaptativas para a vida no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas nesse
ambiente.
www.youtube.com/watch?v=q9WlmiCnZHg
Fanerógamas
https://www.youtube.com/watch?v=G6Ayy9D_I0k
● briófitas: não possuem vasos especializados para o transporte de seiva. Ex: musgos e,
● pteridófitas: possuem vasos condutores de seiva. Exs: samambaias e avencas.
● gimnospermas: possuem sementes, mas não formam frutos. Suas sementes são
chamadas “nuas”, pois não estão abrigadas no interior de frutos (gymnos = nu; spermae =
semente) e,
● angiospermas: possuem sementes abrigadas no interior de frutos (angios = urna;
spermae = semente). Os frutos são resultantes do desenvolvimento do ovário da flor.
O modo como ocorreu a evolução dos processos sexuados e dos ciclos de vida
nas plantas foi de fundamental importância para a conquista do ambiente terrestre.
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2. Briófitas
As briófitas ocorrem principalmente em ambientes úmidos e abrigados da luz
direta, pois não possuem estruturas adaptadas para evitar a transpiração intensa. Além
disso, elas dependem da água para a reprodução sexuada.
As briófitas formam um grupo de transição das plantas para o ambiente terrestre.
Neste ambiente, os organismos enfrentam problemas diferentes dos existentes em
ambiente aquático, sendo o mais importante deles a redução da quantidade de água
disponível.
Estruturas como raízes, que têm como funções absorver água e fixar a planta ao
solo, foram positivamente selecionadas, propiciando a expansão das plantas para o
ambiente terrestre.
As briófitas apresentam rizóides, estruturas semelhantes a raízes, mas sem
tecidos especializados para a condução de água e nutrientes.
A presença de vasos condutores é uma característica da folha, da raiz e do caule.
Como as briófitas são avasculares, elas não possuem folhas, raiz e caule verdadeiros. Por
essa razão, diz-se que o corpo das briófitas apresenta-se diferenciado externamente em
filóide, rizóide e caulóide.
O ciclo de vida das briófitas é composto de duas gerações, uma sexuada e outra
assexuada, e é denominado metagênese ou alternância de gerações.
www.youtube.com/watch?v=ecVxpsIK_wc
3. Pteridófitas
Assim como as briófitas, as pteridófitas também possuem gametas flagelados e,
portanto, dependem da água para a reprodução, o que as restringe a ambientes úmidos.
No entanto, as pteridófitas foram as primeiras plantas vasculares, e o surgimento
de vasos possibilitou-lhes grande expansão no ambiente terrestre. Os vasos permitem o
transporte rápido de água e sais minerais (seiva bruta) até as folhas, e de água e produtos
da fotossíntese (seiva elaborada) para as demais partes da planta.
As pteridófitas também foram as primeiras plantas a apresentar tecidos de
sustentação, permitindo que se mantivessem eretas.
Os tecidos condutores e os tecidos de sustentação propiciaram o surgimento de
plantas de grande porte.
www.youtube.com/watch?v=MrowQ8Wz7Es
4. Gimnospermas
Apesar das pteridófitas, em relação às briófitas, apresentarem mais adaptações ao
ambiente terrestre, elas ainda estão geralmente restritas a ambientes úmidos.
A conquista definitiva do ambiente terrestre pelas plantas ocorreu com o
surgimento de elementos que permitiram a fecundação sem a necessidade de água para o
deslocamento do gameta masculino.
As primeiras traqueófitas que passaram a apresentar essa independência da água
para a reprodução foram as gimnospermas do grupo dos pinheiros e araucárias.
www.youtube.com/watch?v=c-c89VU2TjE
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5. Angiospermas
No curso da evolução, as angiospermas derivaram de um grupo de
gimnospermas. Elas também apresentam grãos de pólen, óvulos e sementes.
Porém, surgiram outras estruturas de proteção do óvulo e da semente: os ovários
e os frutos.
Os ovários abrigam os óvulos. Após a fecundação, os óvulos dão origem às
sementes, e os ovários formam os frutos, que dão maior proteção às sementes e
contribuem para sua dispersão.
Nas angiospermas, os elementos relacionados com a reprodução sexuada
também se encontram reunidos em estruturas de reprodução evidentes (são
fanerógamas). Neste grupo, essas estruturas são as flores.
As flores completas são formadas por pedicelo ou pedúnculo e por um
receptáculo, onde se inserem os verticilos florais:
www.youtube.com/watch?v=TzVt9utSMN0
www.youtube.com/watch?v=QvNdEQvi2Dk
https://www.youtube.com/watch?v=IsikQO9ptJ8
https://www.youtube.com/watch?v=AJSPe1iaR-4
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• no mesmo indivíduo podem existir flores pistiladas e flores estaminadas: neste caso as
plantas são chamadas monóicas ou,
• em um indivíduo existem apenas flores pistiladas, e em outro existem apenas flores
estaminadas: neste caso as plantas são chamadas dióicas.
www.youtube.com/watch?v=jDx6Z_KBy6w
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Embriologia comparada
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www.youtube.com/watch?v=Vqxnr1KezQg
3. Filo Porifera
O Filo Porifera (poríferos) é constituído pelas esponjas, animais que vivem
fixos ao substrato (sésseis). A maioria vive em ambiente marinho.
São os animais com estrutura corpórea mais simples, não possuindo tecidos e
órgãos diferenciados.
O corpo apresenta numerosos poros, característica que deu nome ao filo (poros
= poro; phorus = portador de). No ápice do corpo elas têm uma abertura maior
denominada ósculo. Internamente, possuem uma cavidade chamada átrio ou
espongiocele (cele = cavidade), que não é uma cavidade digestória, já que esses animais
não apresentam sistema digestório.
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São animais filtradores: a água que circunda seu corpo penetra pelos poros,
passa para a espongiocele e sai pelo ósculo. Por meio da circulação da água obtêm o
oxigênio e o alimento de que necessitam e eliminam os restos não-aproveitáveis.
A circulação de água é promovida por células especiais denominadas coanócitos
(coano = funil; cito = célula), que possuem ao redor do único flagelo um colarinho com
aspecto de funil.
Além de ser o responsável pela circulação orientada da água no corpo da
esponja, o coanócito participa da obtenção do alimento.
Diminutas partículas presentes na água que passou pelos poros e chegou até a
espongiocele ficam retidas no colarinho, são incorporadas pela célula por fagocitose e
então digeridas.
Existem elementos esqueléticos de sustentação, representados por espículas e
fibras protéicas de espongina.
esse fluxo de água é mais lento? (rápido) que nos demais, pois a espongiocele é ampla
em relação à superfície ocupada pelos coanócitos.
Nos demais tipos morfológicos o fluxo de água é maior? (menor) em função do
aumento da área ocupada pelos coanócitos e da redução do volume da espongiocele.
No tipo siconóide os dobramentos da parede formam numerosos tubos radiais
que possuem em seu interior o canal radial, onde se localizam os coanócitos; a
espongiocele é reduzida em relação ao tipo asconóide.
Nas esponjas leuconóides os dobramentos da parede são mais complexos, sendo
esse tipo morfológico mais especializado. Nesses casos, formam-se inúmeras câmaras
flageladas, onde estão os coanócitos, e a espongiocele se reduz ainda mais.
www.youtube.com/watch?v=HxTPXDjSEAg
Estrutura de um coanócito
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www.youtube.com/watch?v=nCyPftLBEYk
4. Filo Cnidaria
O Filo Cnidaria (cnidários) inclui as hidras, as medusas, as anêmonas-do-mar,
os corais e as caravelas.
O nome Cnidaria (cnida = urtiga) refere-se a uma característica exclusiva desses
animais e que define o filo: um tipo especial de célula denominada cnidócito.
Os cnidócitos derivam de células indiferenciadas chamadas cnidoblastos.
Existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos: as medusas,
geralmente natantes, e os pólipos, que são sésseis.
Os pólipos e as medusas, formas aparentemente muito diferentes entre si,
possuem inúmeras características em comum e que definem o filo: apresentam boca que
se liga à cavidade gastrovascular, onde ocorre digestão e distribuição do alimento. A
digestão é em parte extracelular e em parte intracelular. Os restos não-aproveitáveis são
liberados pela boca, uma vez que os cnidários não possuem ânus.
Na região oral existem tentáculos, que participam da defesa do animal e da
captura de alimento.
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Cnidócito
www.youtube.com/watch?v=n-vwVxK1XM4
www.youtube.com/watch?v=ENBf0nPVlpI
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Platelmintos e nematódeos
1. Filo Platyhelminthes
O Filo Platyhelminthes (platelmintos) é constituído pelos vermes acelomados,
com corpo alongado e achatado dorsoventralmente (plati = chato; helminto = verme).
Popularmente, o termo verme é aplicado para qualquer animal invertebrado de corpo
alongado. Alguns animais desse filo são de vida livre, como as planárias; outras são
parasitas, como as tênias.
Como nos cnidários, a cavidade digestória comunica-se com o exterior do corpo
por uma única abertura: a boca. A digestão é parcialmente extracelular e parcialmente
intracelular.
Possuem sistema excretor, ausente nos poríferos e nos cnidários. Eliminam
excretas nitrogenadas principalmente por difusão através da superfície do corpo. O
excesso de água e outras excretas são eliminados pelos protonefrídios, que possuem na
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www.youtube.com/watch?v=jTX2dz_pWsE
Classe Turbellaria
Platelmintos de vida livre (planárias) que ocorrem no mar, em água doce e em
ambiente terrestre úmido; o processo de cefalização que ocorre nos platelmintos, e que é
ausente nos cnidários, é mais evidente nos turbelários, que são animais de vida livre.
Possuem na região anterior do corpo dois ocelos, estruturas sensíveis à luz.
Orientam-se por quimiorreceptores localizados nas aurículas.
São carnívoras, hermafroditas (fecundação é geralmente cruzada e sempre
interna), com desenvolvimento direto. Podem também se reproduzir assexuadamente
por fissão transversal, com acentuado poder de regeneração.
2. Filo Nematoda
O filo Nematoda (nematódeos) é constituído por animais pseudocelomados com
corpo alongado, cilíndrico e fino, com as extremidades afiladas (nema = fio).
A grande maioria é de vida livre, mas existem espécies parasitas, como a
lombriga, parasita intestinal.
Possuem boca e ânus, estrutura inexistente em cnidários e platelmintos.
A digestão é em parte extracelular e em parte intracelular.
Não possuem sistema circulatório e as trocas gasosas são realizadas através da
superfície do corpo.
O sistema nervoso é formado por um anel nervoso ao redor da faringe.
A grande maioria dos nematódeos apresenta sexos separados, com dimorfismo
sexual: o macho é em geral menor que a fêmea.
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www.youtube.com/watch?v=DJ9CfGfFAkU
Ancylostoma braziliensis
● Doença: dermatite conhecida por bicho-geográfico ou larva-migrans.
● Modo de transmissão: penetração ativa da larva do parasita na pele humana.
Corpo de um molusco
www.youtube.com/watch?v=JRo1el3GETg
● Polyplacophora: representada pelos quítons, cuja concha é formada por oito placas
dorsais; vivem nos costões rochosos dos mares;
Polyplacophora - quíton
Esquema de um gastrópode
Exemplos de cefalópodes
Bivalvia
2. Filo Annnelida
Os anelídeos são animais celomados com metameria. Mesmo externamente,
pode-se notar a segmentação do corpo, formado por vários anéis, característica que deu
nome ao filo. Estão representados pelas minhocas, poliquetos e sanguessugas.
Possuem sistema digestório com boca, faringe, moela, intestino e ânus.
O sistema circulatório é fechado.
O sistema excretor é formado por metanefrídios.
A respiração é cutânea ou por meio de brânquias.
O sistema nervoso é ganglionar, composto de diversos gânglios ligados entre si
por cordões nervosos ventrais.
www.youtube.com/watch?v=dGi3lxDrLWg
Oligochaeta
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Polychaeta
Hirudinea
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Fecundação cruzada
3. Filo Arthropoda
Todos os animais que o compõem possuem pernas articuladas (arthros =
articulação; poda = pé). Também são articulados todos os demais apêndices, como as
antenas e as peças bucais.
Constituem o mais numeroso grupo animal da Terra. Exs: moscas, aranhas e
caranguejos.
Possuem exoesqueleto quitinoso que envolve totalmente o corpo. O
crescimento ocorre por meio de mudas ou ecdises. Em função disso, sua curva de
crescimento difere da curva dos outros animais.
www.youtube.com/watch?v=6yUFhAS-m6w
Insetos
São os artrópodes com maior número de espécies e são os únicos invertebrados
com representantes voadores. A maioria possui quatro asas, mas alguns possuem apenas
duas asas (Ex.: mosquitos) e outros não as possuem (Ex.: pulgas).
O corpo é dividido em três regiões: cabeça, tórax e abdome.
A cabeça forma uma peça única, com os segmentos que a compõem
completamente fundidos. Nela estão presentes um par de antenas, um par de olhos
compostos, três olhos simples, além de apêndices bucais, dentre os quais se destaca um
par de mandíbulas.
Respiração de um inseto
Ametábolo
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Hemimetábolo
Holometábolo
Butterfly House
Crustáceos
Representantes no mar, em água doce e também em ambiente terrestre úmido.
O nome Crustacea deriva do fato de muitas espécies desse grupo possuírem
exoesqueleto enriquecido com carbonato de cálcio, formando uma crosta. Ex.: siris. No
entanto, a característica mais marcante dos crustáceos é a presença de dois pares de
antenas na região cefálica.
O corpo pode estar dividido em cabeça, tórax e abdome, ou em cefalotórax
(fusão da cabeça com o tórax) e abdome.
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Na cabeça, além dos dois pares de antenas, estão presentes dois olhos
compostos, geralmente pedunculados. Ao redor da boca há um par de mandíbulas e
outros apêndices acessórios utilizados na obtenção de alimento.
A respiração é realizada por brânquias localizadas geralmente na base das
pernas.
A excreção é feita pelas glândulas verdes ou antenares e pelas glândulas
maxilares.
Aracnídeos
A classe Arachnida inclui aranhas, escorpiões, ácaros e carrapatos.
O corpo é geralmente dividido em cefalotórax (ou prossomo) e abdome (ou
opistossomo).
Nos ácaros não se percebe a divisão entre cefalotórax e abdome, que formam
uma estrutura única.
Diferem dos outros artrópodes por não possuírem antenas nem mandíbulas.
Como estruturas envolvidas com a manipulação do alimento ao redor da boca possuem
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Quilópodes e diplópodes
Sob o nome miriápodes, estão agrupados animais que possuem muitas pernas
articuladas, como é o caso dos quilópodes e dos diplópodes.
Apresentam o corpo dividido em cabeça e tronco, e possuem um par de antenas
e olhos simples.
Os quilópodes apresentam um par de pernas por segmento, sendo o primeiro par
transformado em uma estrutura denominada forcípula, na extremidade da qual se abre
uma glândula de veneno; são carnívoros predadores.
4. Filo Echinodermata
Os equinodermos apresentam características que os aproximam dos vertebrados,
por serem deuterostômios e possuírem esqueleto interno de origem mesodérmica.
Possuem “espinhos na pele” (echinos = espinho; derma = pele). Em alguns os
espinhos são atrofiados (pepino-do-mar) e em outros são fortes e bem desenvolvidos
(ouriço-do-mar).
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A organização do corpo dos adultos é baseada em cinco raios, que lhes conferem
simetria pentarradiada. Essa simetria, no entanto, é a secundária, pois a simetria
primária, que se observa na larva, é bilateral.
São exclusivamente marinhos.
São animais de sexos separados (dióicos), sem dimorfismo sexual, com
fecundação externa e desenvolvimento indireto.
Há uma região oral, onde se situa a boca, e uma oposta a ela, a região aboral.
Possuem um sistema exclusivo relacionado com a locomoção: o sistema ambulacrário
ou hidrovascular; na região aboral em contato com o meio externo existe a placa
madrepórica, que é toda perfurada e por onde há entrada de água no sistema. Essa
placa se comunica com o canal pétreo, que se liga ao canal circular, de onde partem
os canais radiais, um para cada braço da estrela. Estes formam canais menores que se
ligam às ampolas e aos pés ambulacrários, que são musculares.
Esquema de um Echinodermata
www.youtube.com/watch?v=lBjsb3hWf7g
Asteroidea
Echinoidea
Ophiuroidea
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Crinoidea
Holoturoidea
Pepino-do-mar
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https://www.youtube.com/watch?v=tkCA0IFA3MY
Chordata I
1. Características gerais
Na evolução dos deuterostômios, uma linhagem derivou para o grupo dos
equinodermos e outra para o grupo dos cordados, representados por anfioxos e
vertebrados.
Na evolução dos cordados surgiu a metameria, evento que também ocorreu na
linhagem evolutiva dos protostômios dando origem aos anelídeos e artrópodes.
A metameria é um processo de segmentação do corpo que ocorre durante o
desenvolvimento do embrião e que envolve o mesoderma. Ela persiste em diferentes
graus no adulto, sendo mais evidente em algumas estruturas do corpo do que em outras.
O filo Chordata (cordados) reúne animais que possuem em comum as seguintes
características exclusivas, que ocorrem em pelo menos uma fase da vida do indivíduo:
www.youtube.com/watch?v=hsHk0UEmsM4
2. Os grupos de cordados
Os cordados são classificados em três subfilos: Urochordata (urocordados),
Cephalochordata (cefalocordados) e Vertebrata (vertebrados).
Urocordados
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Anfioxo
Pele de um vertebrado
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Chordata II
1. Peixes
Os animais conhecidos como peixes não formam um grupo monofilético, pois
não compartilham um ancestral comum exclusivo.
Dois grandes grupos são reconhecidos com base na ausência ou na presença de
maxilas: os ágnatos, que não têm maxilas, e os gnatostomados, que possuem maxilas
e compreendem a maioria dos peixes atuais.
Atualmente, os gnatostomados constituem dois grupos: o dos condrictes,
dotados de esqueleto cartilaginoso (tubarões e arraias), e o dos osteíctes, dotados de
esqueleto ósseo (pescadas e atuns).
Condrictes
A boca ocupa posição ventral, e os olhos, sem pálpebras, estão localizados nas
laterais da cabeça.
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São nadadores eficientes, embora existam espécies que vivem no fundo do mar,
assentadas sobre a areia ou em tocas, como ocorre com certas arraias e tubarões.
Há algum tempo acreditava-se que o nado ativo desses animais estava
relacionado à necessidade de se manterem na coluna de água sem afundar, pois eles não
possuem bexiga natatória, estrutura que contém gás e que está presente nos osteíctes.
Essa bexiga participa dos mecanismos de controle de densidade dos peixes
ósseos, permitindo que eles fiquem parados na coluna de água, sem precisarem nadar.
Bexiga natatória
Osteíctes
Grupo que constitui mais de 95% das espécies atuais.
Distinguem-se dos condrictes por muitas outras características, como o tipo de
escamas e de nadadeira caudal e a presença de um opérculo, espécie de cobertura
óssea móvel que protege as aberturas branquiais.
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Actinopterígeo
Sarcopterígeo
2. Anfíbios
Foram os primeiros vertebrados que conquistaram o ambiente terrestre.
Evoluíram a partir de um grupo de peixes que possuíam nadadeiras pares carnosas e
lobadas, e narinas comunicando-se com a faringe através de coanas.
Acanthostega
Esses peixes podiam respirar por meio de brânquias e provavelmente por meio
de pulmão. Podiam respirar o oxigênio do ar nadando até a superfície ou, quando em
águas rasas, elevando a cabeça até a superfície, apoiando-se nas nadadeiras e engolindo
ar.
As nadadeiras pares carnosas desses animais deram origem aos membros
anteriores e posteriores dos tetrápodes, estruturas muito mais eficientes para o
deslocamento em terra.
https://www.youtube.com/watch?v=Qw0d4JKBo3I
5. Mamíferos
Receberam esse nome em função da característica mais marcante do grupo: as
glândulas mamárias. Elas estão presentes em machos e fêmeas, sendo, no entanto,
desenvolvidas e funcionais somente nas fêmeas, produzindo o leite do qual os filhotes
se alimentam ao nascer.
Apresentam outras estruturas epidérmicas exclusivas e que são anexos de sua
pele: os pêlos, as glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas.
Os pêlos formam uma camada protetora contra a perda de calor para o ambiente,
o que é importante para um animal endotérmico.
As glândulas sebáceas estão geralmente associadas à base dos pêlos, produzindo
uma secreção oleosa que lubrifica os pêlos e a pele.
As glândulas sudoríparas produzem o suor que, além de outras substâncias, é
rico em água, participando da termorregulação.
Sob a pele existe uma camada de tecido adiposo, que atua como excelente
isolamento térmico.
• Prototheria ou Monotremata
Mamíferos primitivos que botam ovos semelhantes aos dos répteis e das aves.
Estão representados pelo ornitorrinco e pela equidna e restritos à Austrália e à Nova
Guiné.
Monotremata – ornitorrinco
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• Metatheria ou marsupial
Mamíferos vivíparos, cujos embriões passam por um curto período de gestação
no útero da fêmea e nascem ser estar completamente formados.
Estão restritos à região australiana e ao Novo Mundo. Estão representados pelo
canguru, coalas e lobo da Tasmânia, entre outros.
No Brasil, os marsupiais mais comuns são a cuíca e o gambá.
Placenta
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