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Perspetiva histórica
Aristóteles descreveu centenas de animais, tendo-os dividido em dois grupos: animais
de sangue vermelho (vertebrados) e animais sem sangue vermelho (invertebrados).
Estas descrições serviram de alicerce a classificações mais tardias que penduraram até ao
séc.XVIII, altura em que Lineu, um naturalista sueco, lançou as bases da taxonomia, ou
seja, o agrupamento e a classificação dos seres vivos, como um ramo essencial da
biologia.
Lineu desenvolveu um sistema de classificação hierarquizado, cujos princípios
fundamentais ainda hoje são utlizados. Este como fixista, considerava que classificar os
seres vivos era a tarefa mais importante dos naturalistas, porque permitia descobrir o
plano da criação divina.
No seu sistema, Lineu agrupou os seres vivos em categorias muito abrangentes,
correspondentes aos reinos.
Num cladograma, os taxa são apresentados nas extremidades dos ramos que os
constituem, onde a conexão entre os ramos representa o ancestral comum a partir do
qual esses taxa evoluíram. Assim representam os eventos de divergência evolutiva que
deram origem a esses grupos. Logo, uma vez que o cladograma representa a evolução
de um determinado conjunto de espécies, torna-se necessário alicerçar a sua construção
em dados que sejam indicadores da ancestralidade desses grupos.