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Grupo III – 3º T - 11/12

Estudos recentes baseados na análise do genoma das mitocôndrias permitiram aos investigadores determinar
possíveis relações filogenéticas entre o mamute (Mammuthus primigenius) e as atuais espécies de elefante asiático
(Elephas maximus) e africano (Loxodonta africana), usando amostras de DNA mitocondrial desses animais.
A reconstrução da filogenia da Família Elephantinae sugere que M. primigenius e E. maximus são espécies
evolutivamente próximas, que divergiram um pouco depois do seu antecessor comum se ter separado da linhagem L.
africana. Ou seja, terá havido um período na história da Terra em que os antecessores do mamute e do elefante
asiático fariam parte da mesma espécie, mas os antepassados do elefante africano seriam já de uma espécie
separada. Os mamutes eram, portanto, apenas elefantes com abundância de pêlo; esperemos, no entanto, que o
elefante asiático não siga o mesmo caminho do seu primo lanudo: a extinção.
Fonte: http://www.plosbiology.org (adaptado)

1. Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

A árvore filogenética que traduz a evolução da Família Elephantinae é a …

2. Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

No decurso do tempo, Elephas maximus e Loxodonta africana sofreram uma evolução __________,
resultado da _____________ a que foram sujeitos. Em consequência, observam-se estruturas ___________ em
ambos os elefantes atuais.

A- …convergente …pressão ambiental …homólogas


B- …divergente …pressão ambiental …homólogas
C- …divergente …necessidade adaptativa …homólogas
D- …convergente …pressão ambiental …análogas

3. Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

As relações filogenéticas estabelecidas entre M. primigenius, E. maximus e L. africana foram baseadas em


argumentos__________.

A- genéticos
B- paleontológicos
C- citológicos
D- bioquímicos

4. Ordene as letras de A a E, que se referem à história das classificações dos seres vivos, de modo a
reconstituir a sequência cronológica desses acontecimentos.

A- Paramecium e Euglena são colocados num grupo muito heterogéneo, o Reino Protista.
B- O estudo da sequência polinucleotídica do rRNA permite a classificação em três Domínios.
C- Os fungos podem ser utilizados para fins terapêuticos e alimentares.
D- As algas, por possuírem reduzida diferenciação, são removidas do Reino Plantae.
E- Os fungos são microconsumidores, não realizando a fotossíntese.

5. Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.


Um fóssil bem preservado de mamute foi encontrado por pesquisadores russos e japoneses. O objetivo
agora é clonar o mamífero da idade do gelo, dentro de 50 anos, utilizando elefantes fêmea.

De uma célula conservada de mamute é retirado o __________, o qual será transferido para o___________
de elefante, e após _________ o embrião irá ser implantado no útero de uma fêmea adulta de elefante.

A- … DNA …oócito …mitose


B- … núcleo …oócito …mitose
C- …núcleo …núcleo …meiose
D- …DNA …núcleo …meiose

6. Classifique como verdadeira ou falsa as afirmações seguintes.

A- Na nomenclatura Elephas maximus indicus, o termo indicus representa o restritivo subgenérico


B- Várias famílias do mesmo Reino podem pertencer a diferentes Ordens, mas a uma única Classe.
C- A subespécie apresenta menor diversidade do que a espécie.
D- A hierarquia dos taxa a partir da espécie traduz uma decrescente diversidade dos organismos.
E- As classificações filogenéticas são características do período pré-darwiniano.

7. Indique por que razão o Reino Protista, do sistema de classificação proposto por Whittaker em 1969, é na
atualidade o grupo mais controverso.

8. A caça de elefantes asiáticos está a ser responsável por uma nova geração sem presas: em contraste com a
espécie Loxodonta africana, nem todos os elefantes machos asiáticos têm os “dentes” de marfim e os que os
têm são alvos de caçadores. Explique, segundo o Neodarwinismo, de que modo a caça contribui para e
evolução da espécie Elephas maximus.
Grupo II – 4º T – 11/12
Figura 1 – Ameba Paulinella chromatophora

1.1 Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

O exemplo apresentado reporta-se à endossimbiose de organismos _____________ por parte de organismos


_______________.

A- eucariontes … procariontes
B- unicelulares … multicelulares
C- procariontes … eucariontes
D- procariontes … multicelulares

1.2 Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

Os protistas distinguem-se das bactérias por possuírem ______________ e por ____________ um sistema
endomembranar.

A- material genético nuclear … não possuírem


B- núcleo … possuírem
C- núcleo … não possuírem
D- material genético disperso no citoplasma … não terem

1.3 Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

Os cromatóforos permitem às amebas não depender exclusivamente da ________________, pois torna-as


_________________.

A- heterotrofia … produtoras
B- autotrofia … produtoras
C- heterotrofia … consumdoras
D- autotrofia … consumidoras

1.4 Classifique como verdadeira ou falsa, cada uma das seguintes afirmações, respeitantes à relação
analisada.

A- A P. chromatophora consegue sobreviver na ausência dos cromatóforos.


B- Ao contrário das mitocôndrias e cloroplastos, o genoma dos cromatóforos não é dependente do material
nuclear para as funções específicas enquanto organito.
C- No genoma de P. chromatophora existem poucas evidências da migração de material genético.
D- A P. chromatophora compensa os cromatóforos com os compostos metabólicos que estes não são
capazes de produzir.
E- É alvo de debate se os cromatóforos representam um organito comparável aos plastídeos ou se
corresponde a um endossimbionte intracelular estável.

1.5 “O estabelecimento da relação de endossimbiose permite complementar o metabolismo do hospedeiro,


possibilitando-lhe sobreviver em ambientes outrora adversos ou dietas que eram inacessíveis.”

Discuta o estabelecimento desta relação de simbiose com a sobrevivência do hospedeiro em meios hostis.

1.6 O genoma do cromatóforo é semelhante ao da cianobactéria Synechococcus, mantendo a maioria das


características estruturais genómicas.

Justifique por que motivo este dado sugere que a relação endossimbiótica se estabeleceu recentemente.

1.7 Indique o tipo de argumento a favor do evolucionismo que foi utilizado na afirmação da questão anterior.

1.8 Explique, de acordo com a Teoria Darwinista, o estabelecimento da relação endossimbiótica descrita.

2. Carl Wose Richard, microbiologista e físico americano, nasceu a 15 de julho de 1928. Na década de
90 do século XX propôs um novo Domínio na classificação dos seres vivos – Archaea, baseando-se em
sequências de RNA ribossómico, uma técnica em que foi pioneiro, e que agora é prática corrente. Ao propor
este novo Domínio, Wose redesenhou a árvore taxonómica da classificação dos seres vivos. O seu sistema
baseado nas relações genéticas, e não nas evidentes semelhanças morfológicas dos seres vivos, dividiu a
vida em três Domínios: Bactera, Archaea e Eukaria.
A árvore da vida apresentada por Wose evidenciou a imensa diversidade de linhagens microbianas. Como
estes seres vivos são cruciais para o funcionamento da biosfera, o esforço de Wose para esclarecer a sua
evolução e diversidade resultou num serviço inestimável à comunidade científica.
Apesar de muitos cientistas se oporem à divisão dos procariontes apresentada por Wose, a quantidade
crescente de dados que a apoiam levou a comunidade científica em geral a aceitar o Domínio Archaea.

Texto adaptado de http://en.wikipedia.org/wiki/Carl_Wose

2.1- Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

Carl Wose propôs a classificação dos seres vivos em três Domínios. Os seres vivos do Domínio
______________ são __________________ e têm uma relação de ancestralidade mais próxima com os
seres vivos do Domínio _______________.

A- Prokaria … procariontes … Eukaria


B- Archaea …procariontes …Eukaria
C- Eukaria …eucariontes … Bacteria
D- Archaea …eucariontes …Eukaria

2.2- Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

Carl Wose propôs o Domínio Aechaea na classificação dos seres vivos com base em critérios…

A- morfológicos.
B- geológicos.
C- de Biologia Molecular.
D- de organização estrutural e complexidade das células.

2.3- Escolha a letra da opção que completa corretamente a afirmação.

Em 1979, Whittaker propõe um sistema de classificação baseado em critérios de…

A- nível de organização celular, tipo de nutrição e interação nos ecossistemas.


B- nível de organização celular, sequências de bases azotadas de DNA e tipo de nutrição.
C- interação nos ecossistemas, dados de biologia molecular e dados de ultraestrutura celular.
D- nível de organização celular, dados de ultraestrutura celular e tipo de vias metabólicas.

2.4- Estabeleça a correspondência correta entre os termos da coluna I, que dizem respeito à classificação
dos seres vivos, e a afirmação constante da coluna II que caracteriza cada um deles.

Coluna I Coluna II
A. Domínio Eukaria I. Todos os eucariontes
B. Reino Plantae II. Seres pluricelulares com elevada diferenciação e microconsumidores
C. Reino Fungi III. Procariontes
D. Reino Protista IV. Apresentam fototrofismo, são pluricelulares com elevada
E. Domínio Bacteria diferenciação
V. Podem ser produtores, macroconsumidores e microconsumidores
VI. São exclusivamente microconsumidores

GRUPO III – 3ºT – 14/15

O Beagle num tubo de ensaio

A utilização de populações de microrganismos de ciclo de vida curto permite estudar a evolução em "tempo real".
Baseado nesta premissa, Richard Lenski iniciou, em 1988, uma experiência de seleção que ainda dura até aos dias
de hoje.
O desenho experimental é surpreendentemente simples: 12 populações da bactéria Escherichia coli, geneticamente
iguais, foram cultivadas em tubos idênticos, contendo um meio líquido com glicose como única fonte de alimento e
suficiente para alimentar a população de bactérias por 24 horas. Todos os dias, 1% de cada população foi transferida
para um novo tubo com glicose suficiente para alimentar a população das bactérias por mais 24 horas e assim
sucessivamente, até à atualidade.
Em 1994, 10 000 gerações depois, Lenski pretendeu avaliar as alterações na capacidade de adaptação ao meio das
populações que "evoluíram" nos tubos de ensaio. Para isso, colocou amostras das populações que evoluíram com
amostras das populações ancestrais (iguais às utilizadas no início da experiência), na proporção de 1:1, nas mesmas
condições experimentais utilizadas anteriormente para os ciclos de crescimento de 24 horas. Dessa forma promoveu
a competição entre as bactérias dos dois tipos e, pela frequência de cada uma na população total, era possível
avaliar a que apresentava maior aptidão (para identificar as duas populações foi utilizado um marcador genético de
cor). As amostras da mistura foram cultivadas em meios sólidos que permitiam que as colónias derivadas das
bactérias evoluídas e ancestrais pudessem ser distinguidas com base na sua cor. A mudança na proporção dos dois
tipos foi, então, usada para estimar a aptidão das linhas que evoluíram em relação ao ancestral.
Os resultados revelaram que a aptidão relativa das 12 populações experimentais tinha aumentado em cerca de 40%.
E este aumento refletiu-se de duas formas: as populações passaram a crescer mais rapidamente em sucessivos
tubos e o tamanho celular médio quase que duplicou.

Figura 2- Representação esquematicamente simplificada da experiência de Lenski.


(Baseado em http://www.nature.com/nature/ jornal/v457/n7231/box/nature07892_BX1.html – consultado em Junho de 2012)

Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1. Como as 12 populações iniciais eram geneticamente idênticas, ___________________.

A. a seleção natural não pôde atuar.


B. a única fonte de variação para a seleção natural agir foram as novas mutações que ocorreram.
C. a única fonte de variação para a seleção natural agir foi o tamanho das bactérias da população inicial.
D. a única fonte de variação para a seleção natural agir foi a recombinação génica resultante da reprodução.

2. Lenski verificou que as bactérias que "evoluíram" na experiência tinham _______________.

A. maior aptidão para aquele meio, porque eram maiores do que as ancestrais.
B. menor aptidão para aquele meio, porque em competição com as ancestrais se tornaram mais numerosas.
C. maior aptidão para aquele meio, porque em competição com as ancestrais se tornaram mais numerosas.
D. menor aptidão para aquele meio, porque eram maiores do que as ancestrais.

3. Na experiência de Lenski, a seleção natural favoreceu as bactérias que ________________.

A. sofreram mutações que lhes conferiam maior tamanho e ciclos reprodutivos mais curtos.
B. se "esforçaram" por aumentar de tamanho e se reproduziram mais rapidamente.
C. na população inicial tinham maior tamanho e maior capacidade reprodutiva.
D.sofreram maior número de mutações.
4. O fundo genético da população usada na evolução experimental alterou-se devido à ocorrência de ____________.

A. mutações e migrações.
B. deriva genética e seleção natural.
C. seleção natural do tipo disruptivo.
D. mutações e seleção natural.

5. Estabeleça a correspondência correta entre as afirmações da Coluna A e o termo da coluna B que identifica o
respectivo fator de evolução

Coluna A Coluna B
(a) Alguns alelos tornam-se mais frequentes quando em
determinado ambiente representam uma vantagem para as populações 1. Mutação
que os possuem.
2. Deriva genética
(b) A população de coelhos da ilha de Porto Santo descende de
uma única fêmea grávida transportada no navio de Bartolomeu 3. Selecção natural
Perestrelo, em 1419.
4. Ausência de panmixia
(c) Ocorrem alterações do material genético introduzindo novas
variações genéticas. 5. Efeito fundador

(d) Os membros da comunidade amish de Lancaster County 6. Migração


apenas se cruzam entre si
7. Efeito gargalo
(e) De uma população podem entrar ou sair indivíduos, alterando a
frequência dos genes dessa população. 8. Selecção artificial

6. Os avanços nas diferentes áreas das ciências biológicas e das tecnologias forneceram um conjunto de
conhecimentos que permitiram reformular a teoria darwinista da evolução, naquilo que ficou conhecido como teoria
sintética da evolução ou neodarwinismo.
Indique as principais limitações da teoria darwinista e explique como no neodarwinismo são esclarecidos esses
aspetos.

Grupo IV

A classificação dos elefantes

Uma equipa de cientistas conseguiu sequenciar parte do código genético do mamute lanudo (Mammuthus
primigenius), um animal extinto há milhares de anos. A pesquisa descodificou as 5 mil “letras” do código genético da
mitocôndria do animal. O estudo permite uma visão mais profunda da filogenia da família dos elefantes e revela a
relação filogenética do elefante asiático (Elephas maximus) com o elefante africano (Loxodonta africano) e com o
mastodonte americano (Mammut americanum).
Os mamutes viveram na África, na Europa, na Ásia e na América do Norte entre 1,6 milhões de anos e 10 mil anos
atrás, durante a época geológica plistocénica.
A equipa de pesquisadores extraiu e analisou o DNA do mamute usando uma nova técnica que funciona mesmo com
pequenas quantidades de osso fossilizado – neste caso, 200 miligramas. Cerca de 46 fragmentos de DNA foram
combinados e colocados em ordem, dando um registo completo do DNA mitocondrial do mamute.
Apesar de a parte principal da informação genética de um animal se encontrar no núcleo da célula, o DNA
mitocondrial é particularmente útil para estudar as relações evolutivas entre as diferentes espécies. O DNA
mitocondrial é transmitido pela linhagem materna com poucas, mas regulares mudanças, dando aos cientistas uma
visão sobre o passado da espécie em questão.
A figura 3 revela a filogenia baseada nos resultados deste estudo.

Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1. A classificação representada na figura 3 pode ser considerada

A. natural, por se basear num critério bioquímico, e vertical, por considerar as relações evolutivas
B. natural, por se basear num critério anatómico, e vertical, por recorrer à taxonomia numérica
C. racional, por se basear num critério anatómico, e vertical por recorrer à taxonomia numérica
D. racional, por se basear num critério bioquímico, e vertical, por considerar as relações evolutivas
E.
2. A categoria taxonómica mais baixa que pode ser comum ao elefante africano e ao elefante asiático é

A. a família, porque eles pertencem ao mesmo género


B. a família, porque eles pertencem a géneros diferentes
C. o género, porque eles pertencem a espécies diferentes
D. o género, porque eles pertencem à mesma espécie

Figura 3 – Filogenia da família


dos elefantes

3. Na figura 3, as bifurcações correspondem a momentos de

A. convergência evolutiva, revelados por semelhanças na sequência de nucleótidos


B. divergência evolutiva, revelados por analogias na sequência de DNA mitocondrial
C. divergência evolutiva, revelados por diferenças na sequência de nucleótidos
D. convergência evolutiva, revelados por homologia na sequência de DNA mitocondrial

4. A designação Mammuthus primigenius refere-se ao taxon

A. espécie, porque apresenta nomenclatura binominal, sendo o primeiro o nome do género


B. género, porque apresenta nomenclatura binominal, sendo o segundo o epíteto específico
C. espécie, porque se encontra escrito em itálico
D. género, porque se encontra escrito em latim

5. Identifique a técnica bioquímica que consiste em analisar a complementaridade de bases entre cadeias de
DNA de espécies diferentes, para estabelecer relações de filogenia.

GRUPO I – 4ºT – 14/15

Evolução dos hominídeos

A evolução da nossa espécie é ainda pouco conhecida. Contudo, a partir dos dados obtidos através do estudo dos
fósseis encontrados por todo o globo e de dados moleculares é possível construir árvores filogenéticas.
Na figura 1 encontra-se uma possível relação filogenética que terá conduzido à evolução da nossa espécie.
Figura 1 – Possível evolução dos hominídeos.

O DNA mitocondrial de humanos modernos foi comparado com o DNA mitocondrial de chimpanzés
(0 primata filogeneticamente mais próximo) e com amostras recolhidas de vários Neandertais, um hominídeo que
desapareceu da Europa há cerca de 28 000 anos, com resultados que podem ser avaliados na tabela I.

Tabela I – Comparação da sequência de DNA mitocondrial de diferentes organismos. A letra X indica que o
nucleótido de DNA é igual ao da sequência humana.
Organismo Sequência de DNA mitocondrial analisado

Humano moderno AATTCCCCGACTGCAATTCACGCACCATCCT

Chimpanzé XXXXXXTXATTXXXXXACTGAAAXXXXGXXX

Neandertal 1 GGXCTTTTATTCXTCCCTGTAAGTATGCTXC

Neandertal 2 GGXXXXXXATTXATCCCCTGTAAXTATGCTT

Neandertal 3 XCXXXXXXATTXATCCCCTGTAAXTATGCTT
Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1. A partir da árvore filogenética representada na figura 3, podemos concluir que…


(A) … os genéros Paranthropus e Homo têm origem em ancestrais diferentes.
(B) … a espécie mais próxima da nossa é o Homo erectus.
(C) … o género Homo teve origem no género Paranthropus.
(D) … a divergência do género Australopithecus dos géneros Homo e Paranthropus ocorreu há menos de
3,5 milhões de anos.

2. A explicação mais plausível para a elevada variabilidade no DNA mitocondrial das populações humanas
dispersas pelo continente africano é o facto de…
(A) … o homem moderno ter surgido em África e estar há mais tempo a evoluir neste continente.
(B) … o DNA mitocondrial ter uma taxa de mutação superior em África, quando comparado com outros
continentes.
(C) … o homem moderno ter surgido em África e estar há menos tempo a evoluir neste continente.
(D) … a seleção natural não operar no DNA mitocondrial dos organismos que habitam o continente africano.

3. Paranthropus aethiopicus, Paranthropus boisei e Homo habilis são designações de três espécies que
pertencem à família Hominidae. Com base nesta nomenclatura, podemos concluir que…
(A) … P. aethiopicus e P. boisei partilham o mesmo restritivo específico.
(B) … P. boisei e H. habilis partilham a mesma ordem.
(C) … P. aethiopicus e H. habilis pertencem ao mesmo género.
(D) … as três espécies pertencem a ordens diferentes.

4. Não constitui um argumento a favor da teoria endossimbiótica, o facto de…


(A) … o DNA mitocondrial ser circular e codificar todo o tRNA.
(B) … os complexos proteicos envolvidos na fosforilação oxidativa estarem presentes na face interior da
membrana interna da mitocôndria e na face interna da membrana plasmática das bactérias.
(C) … alguns organismos eucariontes sem mitocôndrias possuírem genes que codificam proteínas
semelhantes às proteínas mitocondriais.
(D) … os ribossomas mitocondriais serem pequenos e semelhantes aos das bactérias.

5. Mencione o primata do género Australopithecus ancestral dos hominídeos.

6. Faça corresponder a cada uma das letras de A a E, que correspondem a afirmações relativas à evolução da
espécie humana, um dos números romanos da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.

Afirmações Chave

(a) Numa população de hominídeos há características que são I. Darwinismo


transmitidas à descendência e que resultaram de modificações II. Fixismo
que os organismos sofreram para responder às variações III. Fixismo e darwinismo
ambientais. IV. Lamarckismo
(b) A espécie humana permanece imutável no tempo desde o V. Fixismo e neodarwinismo
momento da sua criação. VI. Lamarckismo, darwinismo e
(c) Numa população de hominídeos da mesma espécie, os neodarwinismo
indivíduos que apresentam características mais vantajosas VII. Neodarwinismo
conseguem adaptar-se de forma mais eficaz às variações do VIII. Lamarckismo e
meio. neodarwinismo
(d) O Homo sapiens resulta de mecanismos evolutivos que atuaram
ao longo do tempo.
(e) Ao nível do material genético ocorrem mutações que podem
promover o aparecimento de novos genes e, consequentemente,
a produção de fenótipos que permitem uma melhor adaptação ao
meio.

Grupo II
Seleção natural e agentes patogénicos das plantas

Os estudos de genética efetuados em populações de seres vivos têm demonstrado que quanto maior a diversidade
genética de uma população, maior o seu potencial para evoluir.
Muitos organismos sofrem evolução em resultado de variações dos fatores abióticos, mas uma parte significativa da
evolução das espécies prende-se com os fatores bióticos, que originam pressões evolutivas seletivas.
As interações entre as plantas e fungos que as parasitam são reveladoras de pressões evolutivas seletivas. O
aparecimento de uma estirpe de fungos muito patogénica origina a seleção natural das plantas naturalmente
resistentes. Este fenómeno coloca pressão nos fungos, que deixam se ser capazes de infetar as plantas. Só quando
surge uma nova estirpe de fungos mais patogénica é que voltam a colocar-se pressões seletivas elevadas sobre as
plantas.
O Homem tem vindo a interferir com este processo, produzindo fungicidas que visam reduzir as perdas causadas
pelas infeções fúngicas. Porém, tem-se verificado que alguns fungos podem desenvolver resistência ao fungicida.
A figura 2 demonstra a resistência do fungo Rhynchosporium secalis ao fungicida triadimenol e a figura 3 representa
o ciclo de vida deste fungo.

Figura 2 – Sensibilidade de populações do


fungo Rhynchosporium secalis ao fungicida
triadimenol. O estudo foi efetuado no Reino
Unido, de 1975 a 1995

Figura 3 – Ciclo de vida do fungo Rhynchosporium


secalis, evidenciando as interações com as plantas,
nomeadamente a cevada. Não se conhece uma fase
sexual do ciclo de vida deste fungo.

Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1. As pressões seletivas causadas pelos fungos tendem a…


(A) … provocar mutações nas plantas, conferindo-lhe maior resistência.
(B) … aumentar a variabilidade genética das plantas.
(C) … selecionar as plantas naturalmente resistentes aos fungos.
(D) … diminuir o potencial de evolução das plantas.

2. De acordo com os dados da figura 2, é possível verificar que a concentração mínima de triadimenol necessária
para inibir o crescimento do fungo Rhynchosporium secalis…
(A) … aumentou durante o estudo, de 1975 até 1995.
(B) … diminuiu durante o estudo, de 1975 até 1995.
(C) … manteve-se durante o estudo, de 1975 até 1995.
(D) … é superior à concentração máxima, em que todos os fungos são exterminados.
3. Relativamente aos ciclos de vida representados na figura 3, podemos afirmar que…
(A) … a cevada e o fungo são duas espécies que só se reproduzem sexuadamente.
(B) ... os esporos, formados por meiose, infetam as sementes de cevada.
(C) … o micélio do fungo desenvolve-se por mitoses sucessivas, infetando novos tecidos da planta a partir
de fragmentos de micélio.
(D) … os fungos apenas atingem a raiz das plantas de cevada.

4. As plantas são classificadas num reino distinto dos fungos, pois…


(A) … são multicelulares.
(B) … apresentam uma parede celular composta por quitina.
(C) … são autotróficas.
(D) … apresentam uma reduzida diferenciação celular.

5. Ordene as letras de A a E de modo a reconstituir uma possível sequência cronológica dos acontecimentos
relacionados com a síntese das proteínas de defesa dos fungos quando expostos ao triadimenol.

A. Migração do mRNA para o citoplasma


B. Ligação da RNA polimerase a um promotor do gene e início da transcrição
C. Adição do aminoácido transportado pelo tRNA à cadeia peptídica em formação
D. Excisão dos intrões e união dos exões
E. Ligação do anticodão ao codão respetivo do tRNA

6. No rótulo de um frasco contendo uma solução comercial do fungicida triadimenol é possível ler: “Alguns fungos
individuais podem apresentar resistência ao produto, em resultado da variação genética natural. Estes
indivíduos podem dominar a população de fungos se o fungicida for usado repetidamente.”
Explique, numa perspetiva neodarwinista, a relação entre a diversidade genética de uma população de fungos
com o aumento da sua capacidade de se adaptar ao ambiente em que se adiciona triadimenol.

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