Questão 1: De acordo com excerto, as conjeturas são controladas pela constante crítica dos

cientistas que a tentam refutar, logo submetem-na a vários testes empiricamente rigorosos.
Posteriormente, estas podem “sobreviver” aos testes a que foram sujeitas tornando-se
melhores que anteriores conjeturas, no entanto, nunca são totalmente justificadas, visto que,
segundo Karl Popper, não é possível atingir a verdade absoluta. “Estas conjeturas são
controladas pela crítica, ou seja, por tentativas de refutação que incluem testes
de enorme rigor crítico.” e “Não podem ser demonstradas como
indubitavelmente verdadeiras, nem mesmo como prováveis”

Questão 2: Segundo Popper, a verdade é algo inalcançável, por isso, nenhuma conjetura é
totalmente justificada. Assim, de acordo com o excerto, existe uma evolução do conhecimento
científico pois o objetivo dos cientistas é chegar cada vez mais próximo da verdade, podendo
referir, então, que a investigação de informação para refutar teorias, para estas se tornarem
cada vez melhores e com um bom conteúdo empírico, é um processo contínuo, com o objetivo
de chegar à “meta” que é a verdade, que acaba por nunca ser atingida. “A própria
refutação de uma teoria - isto é, de qualquer séria tentativa de solucionar o
nosso problema – constitui sempre um passo em frente que nos aproxima da
verdade.”

Questão 3: Tal como é referido no excerto, as críticas às conjeturas leva-nos a evidenciar os

nossos erros, que nos ajuda a compreender o problema identificado. Assim, ao conhecermos
melhor o nosso problema, temos a capacidade de criar soluções para o ultrapassar. Por isso,
ao refutarmos teorias, ou seja, ao encontrarmos os erros das teorias, podemos solucionar o
problema e, assim, cumprir o objetivo de chegar mais perto da verdade, ou seja, a partir dos
erros, o conhecimento científico evoluí. “À medida que vamos aprendendo com os
erros que cometemos, o nosso conhecimento aumenta, embora possamos
nunca vir a saber – isto é, a saber com certeza.” E “A crítica das  nossas
conjeturas reveste-se de uma importância decisiva: ao evidenciar os nossos
erros, leva-nos a compreender as dificuldades do problema que estamos a tentar
resolver.