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Epistemologia de Popper

A ciência é objetiva?

Para Popper, há objetividade na ciência, mas não há verdades absolutas.


As teorias científicas não são induzidas dos fenómenos, mas são livres criações
do espírito humano para compreender intuitivamente os mistérios da natureza. São
construídas através de sistemas dedutivos e não indutivos, graças a um método rigoroso
(hipotético-dedutivo).
As melhores teorias foram submetidas aos testes da falsificabilidade e resistiram,
sendo corroboradas. Estas teorias são conjeturas e não verdades definitivas, pois
aproximam-se do mundo como ele é, mas nunca alcançando a verdade. A ciência
tem como meta alcançar a verdade, evoluindo progressivamente ao eliminar o erro.
As teorias que resistem aos testes da falsificabilidade estão mais próximas
da verdade do que aquelas que não resistiram; estas são as melhores teorias
disponíveis, por isso, não havendo garantias da sua verdade, terão de continuar a
ser testadas.
Para Popper, há teorias melhores que outras, pois umas estão mais próximas
da verdade do que outras. Então, as boas teorias, que passaram nos testes da
falsificabilidade, vão sendo aperfeiçoadas e melhoradas; as que forem falsas, pois
não passaram nos testes, são eliminadas. A ciência evolui ao aperfeiçoar as teorias
e ao eliminar o erro.

Como progride a Ciência?

Para Popper, as teorias científicas não são induzidas dos fenómenos, mas são
livres criações do espírito humano para compreender intuitivamente os mistérios da
natureza. São construídas através de sistemas dedutivos e não indutivos, graças a um
método rigoroso (hipotético-dedutivo).
As teorias corroboradas são conjeturas ou verdades provisórias e adaptadas
ao real (aquelas que sobrevivem). Foram submetidas aos testes da falsificabilidade e
resistiram à crítica e à refutação.
Se não passarem nos testes da falsificabilidade são eliminadas, exigindo-se
novas teorias.
A ciência não progride por acumulação de verdades, mas em direção à
verdade, através da eliminação de erros.
As melhores teorias são aquelas que passaram nos testes da falsificabilidade
e nunca são vistas como verdades definitivas, mas provisórias ou conjeturas.
A ciência progride progressivamente ao melhorar as teorias existentes na
capacidade de ver onde é que nos enganamos e falsificar teorias.
As melhores teorias são aquelas que têm muito conteúdo empírico, isto é,
muita informação sobre o mundo; são aquelas que são mais ousadas e que
arriscam na explicação dos fenómenos observados e, que depois, de submetidas aos
testes da falsificabilidade resistiram a ser refutadas ou falsificadas.

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