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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E


MINERALOGIA

LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

De: PEDRO ÂNGELO

Hotspot E Grandes Regiões Naturais


TETE, FEVEREIRO DE 2023

De: PEDRO ÂNGELO

O presente trabalho de investigação individual e referente a disciplina de Geografia e


Biodiversidade do curso de Licenciatura em Gestão ambiental orientado pelo docente Daniel
Cuinhane.
TETE, FEVEREIRO DE 2023

Índice

I.Introdução....................................................................................................................................1

1.Objetivos......................................................................................................................................1

1.1.Geral......................................................................................................................................1

1.1.1.Específicos..........................................................................................................................1

I.Hotspots de biodiversidade..........................................................................................................2

2.Importância dos Hotspots de biodiversidade...............................................................................2

3.Hotspots mundiais.......................................................................................................................3

3.1.Hotspot de biodiversidade em Moçambique........................................................................4

II.Desenvolvimento do perfil do ecossistema................................................................................4

4.Importância biológica de Maputaland-Pondoland-Albany.........................................................5

III.Grandes regiões naturais............................................................................................................7

5.1.Riqueza biológica.................................................................................................................7

IV.Conclusão..................................................................................................................................9

V.Referências bibliográficas........................................................................................................10
I. Introdução

O presente trabalho aborda aspectos referentes a grandes regiões naturais e hotspot de


biodiversidade ou hotspot ecológico é uma região biogeográfica que é simultaneamente uma
reserva de biodiversidade, que pode estar ameaçado de destruição, em uma linguagem simples,
seria uma região que perdeu três quartos da sua vegetação original e isso ameaça a preservação
das suas espécies endêmicas.

Designa, geralmente, uma determinada área de relevância ecológica por possuir vegetação
diferenciada da restante e, consequentemente, abrigar espécies endêmicas.

Dentro desse conceito considera-se espécies, ao invés de populações ou comunidades específicas,


como a forma mais proeminente e prontamente reconhecível de biodiversidade, cada uma das
áreas reconhecidas como hotspot de biodiversidade apresenta uma biota separada ou comunidade
de espécies que se unem como uma unidade biogeográfica.

1. Objetivos
1.1. Geral
 Descrever os hotspots e as grandes regiões naturais;

1.1.1. Específicos
 Conhecer o conceito de hotspot ambiental e entender a importância da conservação
das áreas assim denominadas.
 Localizar os hotspots no mundo e em Moçambique.
 Descrever as riquezas biológicas e a sua importância.

I. Hotspots de biodiversidade

De acordo com Redação Pensamento Verde (2014) os hotspots, também chamados de hotsposts
de biodiversidade, podem ser definidos como áreas com grande biodiversidade, ricas
principalmente em espécies endêmicas, e que apresentam alto grau de ameaça. Essas áreas são,

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portanto, locais que necessitam de atenção urgente, sendo consideradas prioritárias nos
programas de conservação.

O termo hotspot foi usado pela primeira vez em 1988, por Norman Myers, em um artigo em que
ele listava dez florestas tropicais com altos níveis de endemismo e destruição. Incorporado nos
trabalhos da Consevation International (CI) como indicador para priorizar quais locais precisam
de maior atenção, o conceito descrito por Myers aumentou a eficiência de ações e projetos que
investem recursos em trabalhos de conservação.

Seu objetivo era analisar e definir as áreas com prioridade em conservação em face de sua
riqueza e área devastada. Nesse trabalho, no entanto, ainda não ficou estabelecido nenhum
critério quantitativo para a definição de um hotspot.

Segundo a Redação Pensamento Verde (2014) para determinar se uma região é considerada
hotspot, a organização avalia a existência de espécies endêmicas, espécies restritas e exclusivas
de um determinado ecossistema são consideradas áreas que contém pelo menos 1.500 espécies
endêmicas de plantas e 75% ou mais da sua vegetação destruída.

2. Importância dos Hotspots de biodiversidade

Para Niero (2012) A biodiversidade é o que sustenta toda a vida na Terra, inclusive a vida
humana, pois sem a diversidade de espécies não haveria alimento, ar ou qualquer condição para
manutenção de sociedades. Havendo recursos financeiros e de tempo limitados para a
conservação da biodiversidade, a delimitação de hotspots é uma forma estratégica de
direcionamento dos esforços para a redução da taxa de extinção da biodiversidade global.

Os hotspots servem ainda como indicadores dos efeitos das atividades humanas sobre o meio
ambiente. Para se ter uma ideia, apesar de representarem apenas 2,5% da superfície da Terra, os
ecossistemas presentes nos hotspots correspondem a 35% dos serviços ecossistêmicos dos quais
essas populações vulneráveis dependem.

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3. Hotspots mundiais
Segundo Rodolfo (2012) Nos estudos ambientais, entende-se por hotspot toda área natural cuja
preservação é prioridade em níveis mundiais em razão de suas elevadas ameaças de extinção. Por
definição, é considerada como hotspot toda área com pelo menos 1500 espécies endêmicas (que
só existem naquela região) e que já perdeu mais de ¾ de sua vegetação original.

A expressão hotspot é utilizada em várias áreas do conhecimento, da Tecnologia da Informação à


Genética, e quer dizer, em tradução livre, “pontos quentes”. Nas ciências ambientais, o conceito
foi desenvolvido pelo ecólogo inglês Norman Myers, em 1988, com o objetivo de delimitar as
áreas de preservação urgente no planeta Terra.

Os hotspots representam as áreas naturais do planeta Terra que possuem uma grande diversidade
ecológica e que estão em risco de extinção, portanto necessitam de conservação do planeta.

Em seu estudo, Myers inicialmente classificou dez domínios naturais como hotspots, incluindo
notadamente as florestas tropicais.

De acordo Rodolfo com (2012) entre os anos de 1996 e 1999, o primatólogo estadunidense
Russell Mittermeier realizou estudos que foram capazes de ampliar o número de hotspots
mundiais para um total de 25 espaços naturais. Já em 2005, a organização Conservation
Internacional atualizou os estudos e outras regiões foram incorporadas, alcançando os 34
hotspots ambientais atuais.

Embora o avanço nos estudos e a intensificação das atividades humanas sobre o meio natural
tenham contribuído para o aumento do número de hotspots em todo o mundo, segundo dados da
Conservation Internacional, a soma de todas as suas áreas recobre apenas 2,3% da superfície
terrestre. No entanto, mesmo com esse espaço delimitado, esses domínios abrigam 50% das
espécies vegetais e 42% de todos os vertebrados conhecidos no planeta Terra.

3.1. Hotspot de biodiversidade em Moçambique

O hotspot de biodiversidade de Maputaland-Pondoland-Albany que se estende por 275.000


quilômetros quadrados através de Moçambique, Suazilândia e África do Sul é uma das 34 áreas

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dehotspots de biodiversidade consideradas mais biologicamente ricas e também mais ameaçadas
no mundo.

O status da área como hotspot, bem como sua importância biológica, econômica e cultural
levaram o Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos a criar uma estratégia de conservação
para toda a região. A estratégia, conhecida como o perfil do ecossistema do hotspot de
biodiversidade Maputaland-Pondoland-Albany, guia o investimento do CEPF na região-$6,65
milhões de dólares, que serão desembolsados através de verbas para a sociedade civil, incluindo
organizações nãogovernamentais, pesquisadores, associações comunitárias e empresas privadas.
Mas o perfil, que foi desenvolvido através de contribuições de 75 organizações com base local ou
que trabalham na região, é muito mais do que a estratégia do CEPF. Ele oferece um modelo para
futuros esforços de conservação no Hotspot Maputaland-Pondoland-Albany e para cooperação
integrada da comunidade de doadores.

II. Desenvolvimento do perfil do ecossistema

O CEPF usa um processo de desenvolvimento de "perfis do ecossistema" para identificar e


articular uma estratégia de investimento para cada região que recebe seu financiamento, Cada
perfil reflete uma rápida avaliação das prioridades biológicas e as principais causas de perda de
biodiversidade dentro de determinados ecossistemas.

Segundo o Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos (CEPF) (2011) o programa da África
do Sul da Conservação Internacional (com base na Cidade do Cabo, África do Sul) e o Instituto
Nacional de Biodiversidade da África do Sul lideraram o desenvolvimento do perfil do
ecossistema do CEPF para o Hotspot Maputaland-Pondoland-Albany através de consultas com
vários atores entre Julho de 2009 e abril de 2010. A equipe de criação de perfil foi composta por
vários especialistas em biologia da conservação, mapeamento do território, economia, politica e
governança. Todos colaboraram para desenvolver o perfil, com contribuição e participação de
mais de 150 pessoas de organizações financiadoras, do governo e da sociedade civil.

Para o Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos (CEPF) (2011) o perfil do ecossistema
apresenta uma visão geral do hotspot, incluindo sua importância biológica num contexto global e
regional, os impactos potenciais de mudanças climáticas, as principais ameaças e causas de perda

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de biodiversidade, o contexto sócio-econômico e os atuais investimentos em conservação. O
perfil fornece um conjunto de resultados mensuráveis de conservação, identifica oportunidades
de investimento e as lacunas de financiamento e, portanto, identifica onde o investimento do
CEPF pode fornecer o maior valor incremental.

O perfil também contém uma estratégia de investimento do CEPF por cinco anos na região. Esta
estratégia de investimento compreende uma série de oportunidades estratégicas de
financiamento, chamadas diretrizes estratégicas, divididas em uma série de prioridades de
investimento com atividades elegíveis para financiamento do CEPF. O perfil do ecossistema não
inclui conceitos do projeto em si. Grupos da sociedade civil irão desenvolver tais conceitos em
suas propostas para receber as verbas do CEPF.

4. Importância biológica de Maputaland-Pondoland-Albany

Segundo o Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos (CEPF) (2011) o Hotspot de


biodiversidade de Maputaland-Pondoland-Albany é um dos lugares mais extraordinários na terra,
notável por seu alto nivel de diversidade biológica e os sistemas que mantém a vida para milhões
de pessoas. Caracterizada por um tipo de vegetação chamado bosques subtropicals, que é
exclusivo dessa região, o hotspot expande leste a oeste da costa do Oceano Índico para a Grande
Escarpa e é o ponto de encontro de seis diferentes biomas. Vários fatores contribuem para a
biodiversidade da região, incluindo a topografia acidentada, geologia e um clima que varia entre
quente e úmido ao norte (com temperaturas em torno de 30 °C e umidade de 90% no Verão) até
partes da África do Sul ao longo da Escarpa que têm chuvas induzidas pela topografia e geadas
no inverno. O resultado é uma região adequada para variados tipos de vegetação e uma região
floristica que é a segunda mais rica da África para o seu tamanho. Estima-se que 8.100 espécies
de plantas ocorrem dentro da região, das quais pelo menos 1.900 são endêmicas, ou exclusivas da
região.

A fauna de mamiferos do hotspot de biodiversidade Maputaland- Pondoland-Albany inclui mais


de 200 espécies. Destas, oito são endêmicas e cinco, tais como o rinoceronte negro, estão
criticamente ameaçadas. O hotspot é também lar de 631 espécies de aves, incluindo 14
endemismos e 25 espécies de aves da África do Sul globalmente ameaçadas. Há 225 espécies de

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répteis encontradas no hotspot, das quais 63 espécies são endêmicas, incluindo pelo menos sete
espécies do pequeno camaleão. Um total de 73 espécies de räs ocorrem na bacia, incluindo 24
endemismos. Das 73 espécies de peixes de água doce no hotspot, 20 são endêmicas.

Por vezes esquecida, a paisagem marinha da região é igualmente importante e diversificada.


Definida pelos biomas marinhos de Agulhas e Natal, a paisagem marinha suporta algas
endêmicas, invertebrados nas zonas intertidais e subtidais, e peixes. A região também é o centro
de repovoamento para várias espécies de peixes sobre exploradas por pesca de linha.
Moçambique é conhecido por ter recifes de coral em mais alta latitude, com mais de 400 espécies
identificadas e também para contenção de 137 espécies de tubarões, raias e cações, incluindo o
tubarão-baleia, o maior peixe do mundo. Outras espécies nas águas costeiras de Moçambique
incluem dugongos e tartarugas de couro e cabeçuda (Fundo de Parcerias para Ecossistemas
Críticos, 2011).

O nome do hotspot propriamente dito é derivado de três principais centros de endemismo, cada
um conhecido por seus ecossistemas especiais e únicos. Ao norte, o maior dos três, Maputaland,
é caracterizado por exuberante habitats fluviais e estuarinos, savanas, sopés de montanhas e
florestas de dunas altamente especializadas e ameaçadas. Ao sul do Rio Umtavuna, Pondoland é
aproximadamente correlacionado com a fronteira provincial entre KwaZulu-Natal e o Cabo
Leste. A região é rica em vales fluviais, cachoeiras e piscinas que proporcionam habitats
aquáticos e marinhos para desova de peixes. Por sua vez, Albany abrange habitats de bosques
subtropicais dominados por spekboom, um pequeno arbusto altamente adaptado para sobreviver
sob a forte pressão de consumo de elefantes e outros grandes herbivoros.

Esta diversidade biológica e ecossistemas associados suportam aproximadamente 18,4 milhões


de pessoas que vivem no hotspot. Água doce gerada no planalto serve as grandes cidades
costeiras de Maputo, Durban e Porto Elizabeth; insetos e flora indigenas apóiam a produtividade
agrícola; e mares saudáveis são parte fundamental das economias do Cabo Leste, KwaZulu-Natal
e sul de Moçambique.

III. Grandes regiões naturais

Atualmente, a natureza sofre inúmeras agressões, como o aquecimento global, a destruição da


camada de ozônio, a degradação do solo e a poluição do ar e da água. Diante do crescimento

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acelerado das populações humanas, do consumo desordenado dos recursos naturais e do aumento
da pobreza, o desenvolvimento sustentável pode parecer um desafio assustador

Nesse contexto, é difícil acreditar que ainda existam lugares em nosso planeta onde a natureza se
encontra intocada. Esta publicação traz uma nova visão sobre as regiões ainda selvagens do
mundo e a importância de preservá-las.

Segundo a Conservação Internacional há várias abordagens para identificar as regiões naturais do


planeta. O conceito adotado pela Conservation International, no estudo que reuniu mais de 200
cientistas e durou dois anos, leva em consideração critérios de tamanho, grau de preservação dos
ecossistemas, densidade populacional e riqueza biológica.

Para estar incluída na lista das 37 Grandes Regiões Naturais, é necessário que a área seja uma
unidade biogeográfica, tendo que apresentar um conjunto único de espécies e características
ecológicas. Também precisa ter mais de 10.000 km² ou um milhão de hectares (ha) e densidade
popula- cional menor que cinco habitantes por km². Juntas as 37 regiões cobrem 54,6% da super-
ficie terrestre do planeta e abrigam apenas 4,1% da população mundial.

Em termos de riqueza biológica, uma Grande Região Natural deve abrigar pelo menos 1.500
espécies de plantas vasculares endêmicas, ou seja, espécies que ocorrem exclusivamente em uma
única região do planeta. Também deve ter 70% ou mais de sua vegetação ainda intacta, ou seja,
sem sinais de alteração significativa pela atividade humana.

5.1. Riqueza biológica

De acordo com a conversação Internacional, dentre as vastas áreas com baixa densi-dade
populacional, algumas delas se desta- cam pela imensa diversidade de espécies de plantas e
animais. A Amazônia, a ilha de Nova Guiné e as florestas do Congo, na África Central, são
indiscutivelmente as regiões mais ricas em biodiversidade, com elevado número de espécies e
alto grau de endemismo. O estudo causou surpresa ao indicar outras regiões muito ricas em
biodi- versidade, que não fazem parte desses grandes blocos de floresta tropical. As florestas de
Miombo Mopane e pradarias do sul da África, incluindo o Delta do Okavango, em Botswana, e
os desertos da América do Norte completam a lista das Grandes Regiões Naturais mais ricas do

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mundo. Todas estas regiões possuem mais de 750.000 km² e pelo menos 1.500 espécies de
plantas endêmicas.

Considerando essas cinco regiões. encontramos em apenas 11.830.099 km² (6.1% da superficie
terrestre), 51.340 espé- cies de plantas endêmicas, ou 17,1% do total mundial, e 2.265 ou 8% dos
vertebrados ter- restres endémicos da Terra. Assim, elas abrigam inúmeras espécies endêmicas,
den- tre elas: 552 espécies de répteis (6,2% do total global), 662 espécies de aves (6,8%), 404
espécies de mamíferos (8.3%) e 647 espécies de anfibios (12,9%) . É uma espeta- cular
concentração de vida em uma porção relativamente pequena do planeta. Por isso, essas regiões
são consideradas de altissima prioridade para a conservação da biodiversi- dade.
Comparativamente, as demais Grandes Regiões Naturais detêm 4.880 plantas endêmicas (1.6%
do total), em 69,2 milhões de km², uma área seis vezes maior.

Estes números também mostram a extrema importância dos Hotspots, alvo de estudos
semelhantes, divulgados pela CI em 1999. Os Hotspots ocupam apenas 1,4% da superficie da
Terra e abrigam 44,5 % de plantas endémicas, o que corresponde a 81.809 espécies a mais que
nas mais ricas das Regiões Naturais. Também abrigam 7.380 espécies a mais de vertebrados
endêmicos, excluindo os peixes.

Combinando as cinco mais ricas. Grandes Regiões Naturais e os 25 Hotspots, temos em apenas
7,5% da superficie terrestre, 184.489 plantas vasculares endêmicas e 11.910 vertebrados
terrestres endêmicos, respectiva- mente 61,5% e 43% do total global. Assim, uma estratégia
mundial eficiente de proteção da biodiversidade deve garantir simultanea- mente a proteção das
mais ricas Regiões. Naturais e dos Hotspots.

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IV. Conclusão

Os hotspots representam as áreas naturais do planeta Terra que possuem uma grande diversidade
ecológica e que estão em risco de extinção, o intenso processo de destruição do meio ambiente
gerou a necessidade de criação de áreas ligadas à preservação ambiental. Dada a riqueza desses
ecossistemas, os hotspots são frequentemente áreas que oferecem serviços ecossistêmicos
essenciais, embora os hotspots de biodiversidade sejam importantes para a proteção da
biodiversidade, essas áreas também estão sob extrema ameaça de pressões antropogênicas. A
densidade populacional humana e as taxas de crescimento são excepcionalmente altas nessas
áreas e, portanto, sua biodiversidade provavelmente está mais ameaçada do que em outras
regiões. O tamanho da população humana, a densidade populacional rural, a taxa de crescimento
populacional e a dívida do governo são fatores altamente problemáticos. Em geral, a extensão da
perda de habitat em cada hotspot é um bom indicador do número de espécies endêmicas
ameaçadas ou extintas. A implicação direta é que a destruição do habitat nos hotspots está
levando, ou em alguns casos já levou, a uma crise de extinção.

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V. Referências bibliográficas

Dantas, V. (2017). Hotspot de Biodiversidade. Ciências da Terra e da Vida. Recuperado em:


https://knoow.net/ciencterravida/ecologia/hotspot-de-biodiversidade/

Niero, T. (2012). Hotspot de biodiversidade. Ecycle. Recuperado em:


https://www.google.com/amp/s/www.ecycle.com.br/hotspot/amp/

Redação Pensamento Verde (2014). Hotspots de biodiversidade. Meio ambiente. Recuperado


em:
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/voce-sabe-o-que-sao-hotspots-
debiodiversidade/

Rodolfo, T. A. P (2012). Hotspots mundiais. Mundo Educação. Recuperado em:


https://mundoeducacao-uol-combr.cdn.ampproject.org/v/s/mundoeducacao.uol.com.br/
amp/geografia/hotspots-
mundias.htm?amp_gsa=1&amp_js_v=a9&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D
%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16772598148058&referrer=https%3A%2F%2F
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fia%2Fhotspots-mundias.htm

Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos (CEPF) (2011). Maputaland-Pondoland-Albany


Sumário do Perfil do Ecossistema. Conservação internacional. Crystal sistem.

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