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Índice
I.Introdução....................................................................................................................................1
1.Objetivos......................................................................................................................................1
1.1.Geral......................................................................................................................................1
1.1.1.Específicos..........................................................................................................................1
I.Hotspots de biodiversidade..........................................................................................................2
3.Hotspots mundiais.......................................................................................................................3
5.1.Riqueza biológica.................................................................................................................7
IV.Conclusão..................................................................................................................................9
V.Referências bibliográficas........................................................................................................10
I. Introdução
Designa, geralmente, uma determinada área de relevância ecológica por possuir vegetação
diferenciada da restante e, consequentemente, abrigar espécies endêmicas.
1. Objetivos
1.1. Geral
Descrever os hotspots e as grandes regiões naturais;
1.1.1. Específicos
Conhecer o conceito de hotspot ambiental e entender a importância da conservação
das áreas assim denominadas.
Localizar os hotspots no mundo e em Moçambique.
Descrever as riquezas biológicas e a sua importância.
I. Hotspots de biodiversidade
De acordo com Redação Pensamento Verde (2014) os hotspots, também chamados de hotsposts
de biodiversidade, podem ser definidos como áreas com grande biodiversidade, ricas
principalmente em espécies endêmicas, e que apresentam alto grau de ameaça. Essas áreas são,
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portanto, locais que necessitam de atenção urgente, sendo consideradas prioritárias nos
programas de conservação.
O termo hotspot foi usado pela primeira vez em 1988, por Norman Myers, em um artigo em que
ele listava dez florestas tropicais com altos níveis de endemismo e destruição. Incorporado nos
trabalhos da Consevation International (CI) como indicador para priorizar quais locais precisam
de maior atenção, o conceito descrito por Myers aumentou a eficiência de ações e projetos que
investem recursos em trabalhos de conservação.
Seu objetivo era analisar e definir as áreas com prioridade em conservação em face de sua
riqueza e área devastada. Nesse trabalho, no entanto, ainda não ficou estabelecido nenhum
critério quantitativo para a definição de um hotspot.
Segundo a Redação Pensamento Verde (2014) para determinar se uma região é considerada
hotspot, a organização avalia a existência de espécies endêmicas, espécies restritas e exclusivas
de um determinado ecossistema são consideradas áreas que contém pelo menos 1.500 espécies
endêmicas de plantas e 75% ou mais da sua vegetação destruída.
Para Niero (2012) A biodiversidade é o que sustenta toda a vida na Terra, inclusive a vida
humana, pois sem a diversidade de espécies não haveria alimento, ar ou qualquer condição para
manutenção de sociedades. Havendo recursos financeiros e de tempo limitados para a
conservação da biodiversidade, a delimitação de hotspots é uma forma estratégica de
direcionamento dos esforços para a redução da taxa de extinção da biodiversidade global.
Os hotspots servem ainda como indicadores dos efeitos das atividades humanas sobre o meio
ambiente. Para se ter uma ideia, apesar de representarem apenas 2,5% da superfície da Terra, os
ecossistemas presentes nos hotspots correspondem a 35% dos serviços ecossistêmicos dos quais
essas populações vulneráveis dependem.
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3. Hotspots mundiais
Segundo Rodolfo (2012) Nos estudos ambientais, entende-se por hotspot toda área natural cuja
preservação é prioridade em níveis mundiais em razão de suas elevadas ameaças de extinção. Por
definição, é considerada como hotspot toda área com pelo menos 1500 espécies endêmicas (que
só existem naquela região) e que já perdeu mais de ¾ de sua vegetação original.
Os hotspots representam as áreas naturais do planeta Terra que possuem uma grande diversidade
ecológica e que estão em risco de extinção, portanto necessitam de conservação do planeta.
Em seu estudo, Myers inicialmente classificou dez domínios naturais como hotspots, incluindo
notadamente as florestas tropicais.
De acordo Rodolfo com (2012) entre os anos de 1996 e 1999, o primatólogo estadunidense
Russell Mittermeier realizou estudos que foram capazes de ampliar o número de hotspots
mundiais para um total de 25 espaços naturais. Já em 2005, a organização Conservation
Internacional atualizou os estudos e outras regiões foram incorporadas, alcançando os 34
hotspots ambientais atuais.
Embora o avanço nos estudos e a intensificação das atividades humanas sobre o meio natural
tenham contribuído para o aumento do número de hotspots em todo o mundo, segundo dados da
Conservation Internacional, a soma de todas as suas áreas recobre apenas 2,3% da superfície
terrestre. No entanto, mesmo com esse espaço delimitado, esses domínios abrigam 50% das
espécies vegetais e 42% de todos os vertebrados conhecidos no planeta Terra.
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dehotspots de biodiversidade consideradas mais biologicamente ricas e também mais ameaçadas
no mundo.
O status da área como hotspot, bem como sua importância biológica, econômica e cultural
levaram o Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos a criar uma estratégia de conservação
para toda a região. A estratégia, conhecida como o perfil do ecossistema do hotspot de
biodiversidade Maputaland-Pondoland-Albany, guia o investimento do CEPF na região-$6,65
milhões de dólares, que serão desembolsados através de verbas para a sociedade civil, incluindo
organizações nãogovernamentais, pesquisadores, associações comunitárias e empresas privadas.
Mas o perfil, que foi desenvolvido através de contribuições de 75 organizações com base local ou
que trabalham na região, é muito mais do que a estratégia do CEPF. Ele oferece um modelo para
futuros esforços de conservação no Hotspot Maputaland-Pondoland-Albany e para cooperação
integrada da comunidade de doadores.
Segundo o Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos (CEPF) (2011) o programa da África
do Sul da Conservação Internacional (com base na Cidade do Cabo, África do Sul) e o Instituto
Nacional de Biodiversidade da África do Sul lideraram o desenvolvimento do perfil do
ecossistema do CEPF para o Hotspot Maputaland-Pondoland-Albany através de consultas com
vários atores entre Julho de 2009 e abril de 2010. A equipe de criação de perfil foi composta por
vários especialistas em biologia da conservação, mapeamento do território, economia, politica e
governança. Todos colaboraram para desenvolver o perfil, com contribuição e participação de
mais de 150 pessoas de organizações financiadoras, do governo e da sociedade civil.
Para o Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos (CEPF) (2011) o perfil do ecossistema
apresenta uma visão geral do hotspot, incluindo sua importância biológica num contexto global e
regional, os impactos potenciais de mudanças climáticas, as principais ameaças e causas de perda
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de biodiversidade, o contexto sócio-econômico e os atuais investimentos em conservação. O
perfil fornece um conjunto de resultados mensuráveis de conservação, identifica oportunidades
de investimento e as lacunas de financiamento e, portanto, identifica onde o investimento do
CEPF pode fornecer o maior valor incremental.
O perfil também contém uma estratégia de investimento do CEPF por cinco anos na região. Esta
estratégia de investimento compreende uma série de oportunidades estratégicas de
financiamento, chamadas diretrizes estratégicas, divididas em uma série de prioridades de
investimento com atividades elegíveis para financiamento do CEPF. O perfil do ecossistema não
inclui conceitos do projeto em si. Grupos da sociedade civil irão desenvolver tais conceitos em
suas propostas para receber as verbas do CEPF.
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répteis encontradas no hotspot, das quais 63 espécies são endêmicas, incluindo pelo menos sete
espécies do pequeno camaleão. Um total de 73 espécies de räs ocorrem na bacia, incluindo 24
endemismos. Das 73 espécies de peixes de água doce no hotspot, 20 são endêmicas.
O nome do hotspot propriamente dito é derivado de três principais centros de endemismo, cada
um conhecido por seus ecossistemas especiais e únicos. Ao norte, o maior dos três, Maputaland,
é caracterizado por exuberante habitats fluviais e estuarinos, savanas, sopés de montanhas e
florestas de dunas altamente especializadas e ameaçadas. Ao sul do Rio Umtavuna, Pondoland é
aproximadamente correlacionado com a fronteira provincial entre KwaZulu-Natal e o Cabo
Leste. A região é rica em vales fluviais, cachoeiras e piscinas que proporcionam habitats
aquáticos e marinhos para desova de peixes. Por sua vez, Albany abrange habitats de bosques
subtropicais dominados por spekboom, um pequeno arbusto altamente adaptado para sobreviver
sob a forte pressão de consumo de elefantes e outros grandes herbivoros.
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acelerado das populações humanas, do consumo desordenado dos recursos naturais e do aumento
da pobreza, o desenvolvimento sustentável pode parecer um desafio assustador
Nesse contexto, é difícil acreditar que ainda existam lugares em nosso planeta onde a natureza se
encontra intocada. Esta publicação traz uma nova visão sobre as regiões ainda selvagens do
mundo e a importância de preservá-las.
Para estar incluída na lista das 37 Grandes Regiões Naturais, é necessário que a área seja uma
unidade biogeográfica, tendo que apresentar um conjunto único de espécies e características
ecológicas. Também precisa ter mais de 10.000 km² ou um milhão de hectares (ha) e densidade
popula- cional menor que cinco habitantes por km². Juntas as 37 regiões cobrem 54,6% da super-
ficie terrestre do planeta e abrigam apenas 4,1% da população mundial.
Em termos de riqueza biológica, uma Grande Região Natural deve abrigar pelo menos 1.500
espécies de plantas vasculares endêmicas, ou seja, espécies que ocorrem exclusivamente em uma
única região do planeta. Também deve ter 70% ou mais de sua vegetação ainda intacta, ou seja,
sem sinais de alteração significativa pela atividade humana.
De acordo com a conversação Internacional, dentre as vastas áreas com baixa densi-dade
populacional, algumas delas se desta- cam pela imensa diversidade de espécies de plantas e
animais. A Amazônia, a ilha de Nova Guiné e as florestas do Congo, na África Central, são
indiscutivelmente as regiões mais ricas em biodiversidade, com elevado número de espécies e
alto grau de endemismo. O estudo causou surpresa ao indicar outras regiões muito ricas em
biodi- versidade, que não fazem parte desses grandes blocos de floresta tropical. As florestas de
Miombo Mopane e pradarias do sul da África, incluindo o Delta do Okavango, em Botswana, e
os desertos da América do Norte completam a lista das Grandes Regiões Naturais mais ricas do
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mundo. Todas estas regiões possuem mais de 750.000 km² e pelo menos 1.500 espécies de
plantas endêmicas.
Considerando essas cinco regiões. encontramos em apenas 11.830.099 km² (6.1% da superficie
terrestre), 51.340 espé- cies de plantas endêmicas, ou 17,1% do total mundial, e 2.265 ou 8% dos
vertebrados ter- restres endémicos da Terra. Assim, elas abrigam inúmeras espécies endêmicas,
den- tre elas: 552 espécies de répteis (6,2% do total global), 662 espécies de aves (6,8%), 404
espécies de mamíferos (8.3%) e 647 espécies de anfibios (12,9%) . É uma espeta- cular
concentração de vida em uma porção relativamente pequena do planeta. Por isso, essas regiões
são consideradas de altissima prioridade para a conservação da biodiversi- dade.
Comparativamente, as demais Grandes Regiões Naturais detêm 4.880 plantas endêmicas (1.6%
do total), em 69,2 milhões de km², uma área seis vezes maior.
Estes números também mostram a extrema importância dos Hotspots, alvo de estudos
semelhantes, divulgados pela CI em 1999. Os Hotspots ocupam apenas 1,4% da superficie da
Terra e abrigam 44,5 % de plantas endémicas, o que corresponde a 81.809 espécies a mais que
nas mais ricas das Regiões Naturais. Também abrigam 7.380 espécies a mais de vertebrados
endêmicos, excluindo os peixes.
Combinando as cinco mais ricas. Grandes Regiões Naturais e os 25 Hotspots, temos em apenas
7,5% da superficie terrestre, 184.489 plantas vasculares endêmicas e 11.910 vertebrados
terrestres endêmicos, respectiva- mente 61,5% e 43% do total global. Assim, uma estratégia
mundial eficiente de proteção da biodiversidade deve garantir simultanea- mente a proteção das
mais ricas Regiões. Naturais e dos Hotspots.
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IV. Conclusão
Os hotspots representam as áreas naturais do planeta Terra que possuem uma grande diversidade
ecológica e que estão em risco de extinção, o intenso processo de destruição do meio ambiente
gerou a necessidade de criação de áreas ligadas à preservação ambiental. Dada a riqueza desses
ecossistemas, os hotspots são frequentemente áreas que oferecem serviços ecossistêmicos
essenciais, embora os hotspots de biodiversidade sejam importantes para a proteção da
biodiversidade, essas áreas também estão sob extrema ameaça de pressões antropogênicas. A
densidade populacional humana e as taxas de crescimento são excepcionalmente altas nessas
áreas e, portanto, sua biodiversidade provavelmente está mais ameaçada do que em outras
regiões. O tamanho da população humana, a densidade populacional rural, a taxa de crescimento
populacional e a dívida do governo são fatores altamente problemáticos. Em geral, a extensão da
perda de habitat em cada hotspot é um bom indicador do número de espécies endêmicas
ameaçadas ou extintas. A implicação direta é que a destruição do habitat nos hotspots está
levando, ou em alguns casos já levou, a uma crise de extinção.
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V. Referências bibliográficas
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