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TRABALHO DE FILOSOFIA
Sala: 05
Classe: 11ª
Nomes Classificação
André Fausto Da Costa Francisco
Odeth André Merlón
ÍNDICE
Integrantes____________________________________________________________________
Introdução___________________________________________________________________1
Densenvolvimento_____________________________________________________________2
Mercado e meio ambiente______________________________________________________2
Crise ecológica________________________________________________________________3
Crise ambiental_______________________________________________________________3
Como ultrapassar a crise ambiental_______________________________________________3
A ecologia na conservação_______________________________________________________3
Como é que os filósofos pensaram a respeito da naturfsa (baseando-se na ética ambiental-
ecológica)____________________________________________________________________4
Os efeitos das mudanças climáticas para o ambiente ecológico_________________________4
Ética e a moral________________________________________________________________4
Conclusão____________________________________________________________________5
Referências bibliográficas_______________________________________________________6
Introdução
1
A ética ambiental-ecológica consiste em teoria e prática sobre preocupação
apropriada com valores e deveres em relação ao mundo natural. Segundo explicações
clássicas, a ética diz respeito a pessoas relacionando-se com pessoas em justiça e amor.
A etica ambiental-ecológica parte de preocupações humanas com uma qualidade
ambiental, e alguns pensam que isto molda a ética como um todo. Outros sustentam
que, além das preocupações inter-humanas, os valores estão em jogo quando os
humanos se relacionam com animais, plantas, espécies e ecossistemas. Segundo essa
visão, os humanos devem julgar a natureza as vezes consideravel moralmente nela
mesma, e isto orienta a ética para novas direções.
Para que um valor econômico seja qualificado de valor de mercado, ele deve
originar-se de um processo alocativo espontâneo, em que a escolha e a informação
sejam livres aos consumidores, a competição seja extensiva entre produtores e haja
ausência de externalidades. Segundo Pearce (1993), o conceito de valoração reflete a
disposição a pagar por um benefício ou a disposição a evitar determinado custo
ambiental e a conseqüente avaliação de suas implicações intergeracionais. A literatura
define o valor econômico do meio ambiente como o somatório de valor de uso, valor de
opção e valor de existência, distinguindo-se duas técnicas de valoração com base em
mercados de recorrência e em mercados hipotético ou contingencial. Mercados de
recorrência são definidos como mercados de bens substitutos ou complementares aos
bens ambientais. As técnicas de mercado hipotético ou de avaliação por contingente são
aquelas em que se pesquisam as preferências individuais e a disposição a pagar na
provisão de bens ambientais (Serôa da Motta, 1992). O valor de uso é aquele que se
refere ao uso direto e indireto do meio ambiente, isto é, quando se configura um fluxo
de bens e serviços ambientais associado a uma atividade de produção ou de consumo.
Por exemplo, uso direto, como pesca, caça e recreação, ou indireto, como observação de
pássaros ou de uma queda de água. O valor de opção pode ser interpretado de duas
formas — uma associada à expectativa que os indivíduos têm de possíveis usos, que
farão no futuro, de certos bens ambientais; ou seja, as pessoas estariam dispostas a
pagar, hoje, alguma coisa pela opção de uso futuro.
2
A outra refere-se à incerteza a respeito do meio ambiente em risco, razão por que
se assinala um valor positivo para que a preservação exista, até que se conheça com
maior segurança um valor de uso preciso. Essa segunda concepção tem sido
denominada valor de quase-opção. A terceira parcela deriva da satisfação de pagar algo
pela preservação dos recursos naturais somente por causa de motivos altruístas, como a
benevolência em relação a pessoas ou espécies animais e botânicas afetadas pela não-
preservação de certo sítio natural. O valor de existência está dissociado de qualquer
fluxo de bens e serviços ambientais consumidos pelo indivíduo. Serão esses motivos
altruístas que comporão basicamente os nossos argumentos contrários aos instrumentos
clássicos na economia dos recursos naturais.
CRISE ECOLÓGICA
Hoje em dia, o ser humano apenas tem perante para sí três grandes problemas
que foram ironicamente provocados por ele próprio: o aumento da população, o
desaparecimento dos recursos naturais e a destruição do meio ambiente. Triunfar sobre
esses problemas, vistos sermos nós a sua causa, deveria ser a nossa mais profunda
motivação.”
CRISE AMBIENTAL
A ECOLOGIA NA CONSERVAÇÃO
3
considerada (erroneamente) sinônimo de “ambientalismo”. Mas conservar envolve
atividades de um conjunto mais amplo de profissionais, desde ecólogos acadêmicos e
aplicados, a consultores, ONGs, órgãos públicos e tomadores de decisão. Mesmo com
esta relação estreita, diversas pessoas manifestam certa insatisfação com a ecologia,
notadamente as mais envolvidas na parte prática da conservação.
A ÉTICA E A MORAL
4
uma das origens do problema ecológico. Isso por que, nessa lógica, a razão humana se
desvincula de toda uma racionalidade de valores. Em outras palavras, a natureza passa a
ser considerada pelo valor de mercado e não mais por qualquer valor moral.
Segundo Kant, as condutas do homem para com a natureza têm sua essência na
moral, vez que a escolha entre o que se pode fazer (que é técnica) e o que se deve fazer
é uma questão de ética A racionalidade baseada na produção de riqueza apenas
condiciona a uma perda do referencial de valor moral que vê a natureza não como fonte
de produção. Nesse sentido, percebe-se a total conexão entre a racionalidade científica e
a destruição de certos valores morais. É como se a objetivação da vida proporcionada
pelos avanços da ciência, ocasionassem um processo de substituição do mundo natural
por uma estrutura artificial de conhecimentos formais.
O valor moral, que conduz à ética, refere-se a decisões racionais que em outros
tempos, como na idade média, por exemplo, vinculavam-se a instâncias metafísicas,
religiosas e que, na modernidade se basearam em categorias científicas. Atualmente, as
novas formas dessa razão, como a ecologia, ainda estão à espera de uma revalidação –
somente atribuível pelo homem – que promova a ponderação das possibilidades e
limites da sua razão sobre o uso e manejo da natureza. Isso por que é o homem quem
revalida, ou não, as razões ecológicas e científicas.
O problema, portanto, ainda recai sobre a questão da ética; sobre o que é o ético.
A ética ambiental seria um novo paradigma construído sob suporte das ciências
naturais, biologia, ecologia, geologia, etc. Contudo, consagrar essa ética propõe a
identificação da relação de dependência entre homem e natureza, deslocando-se aquele
da função de explorador. Uma ética ambiental pressupõe rechaçar a noção da ética
antropocentrista, conduzindo à assunção de que além de agente criador, o homem é
também paciente e que há instancias que transcendem seu poder e controle. A ética
ambiental, portanto, admite a relação de dependência para com a natureza, relação que
até pouco tempo atrás se baseava no paradigma da dominação.