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GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
E DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
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trazendo, nesses casos, sérios prejuízos para a imagem dessas empresas.
Gonzaga (2005) destaca que, junto à demanda sustentável pelo uso dos recursos
naturais, a vigilância pelos valores éticos das organizações empresariais tende a
crescer.
A origem do marketing verde remonta à década de 1960 nos Estados
Unidos e Europa, no entanto foi disseminada com mais evidência a partir da
década de 1990 e início dos anos 2000, com a popularização da internet e também
pela maior facilidade na disseminação de informações. A escassez dos recursos
naturais e a degradação de ecossistemas por conta das ações antrópicas,
também contribuíram de maneira significativa para a disseminação do marketing
verde, fazendo com que os consumidores passassem a pressionar cada vez mais
as organizações na produção de produtos ambientalmente corretos. Segundo
Sheth e Parvatiyar (1995), o desenvolvimento sustentável pode ser conseguido
apenas por organizações proativas em termos de marketing e intervenções
governamentais ativas.
Segundo Xavier e Chiconatto (2014), há inúmeras organizações
preocupadas com seu comportamento ambientalista e seus produtos ecológicos.
Dentre as empresas e ações elencadas pelos autores, podemos destacar que:
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ser central para a competividade e formar uma sustentabilidade para o
desenvolvimento de estratégias.
Dentre os principais benefícios do marketing verde para as empresas,
podemos destacar:
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• marketers consumidor: baixo índice de fatores de sustentabilidade.
Atualmente, temos nos deparado com uma frequência cada vez maior de
empresas que tentam vincular a ideia de sustentabilidade ambiental à publicidade
de seus produtos e serviços quando, na realidade, nada possuem de sustentáveis.
Segundo Lovato (2013), o paradigma da sustentabilidade ambiental refletiu
diversas formas nas relações de consumo e não podemos negar que há exemplos
de empresas que demonstram uma preocupação com o meio ambiente e que
verdadeiramente mudam suas técnicas de gestão e produção em busca de um
uso equilibrado e racional dos recursos naturais, no entanto existe uma parcela
significativa do mercado em que a sustentabilidade ambiental apresenta um
significado meramente simbólico, não refletindo ações que de alguma forma
estejam de fato melhor preservando a natureza.
Algumas empresas transmitem a impressão de terem ações ambientais
efetivas por meios publicitários e, por meio dessas ações, atraem consumidores
desavisados e melhoram a sua imagem por meio de slogans “verdes” falsificados.
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O termo greenwashing consiste na promoção de discursos, propagandas,
anúncios e campanhas publicitárias de produtos e serviços que se apresentam
como verdes, sustentáveis e ambientalmente corretos. No entanto, as práticas
não correspondem aos valores apregoados. Dessa forma, o greenwashing é
caracterizado pela criação de uma aparência falsificada de um produto
sustentável, quando na realidade não o é, induzindo os consumidores a caírem
em um erro e acreditarem que estão contribuindo para a preservação ambiental
ao adquirirem esses produtos.
Existem situações de greenwashing em que a propaganda de determinado
produto (slogans, ilustrações etc.) traz informações relacionadas à defesa do meio
ambiente, no entanto não existem medidas reais que visam minimizar os
problemas ambientais por meio do processo produtivo desses produtos, que
inclusive, podem gerar impactos sobre o meio ambiente.
Os consumidores podem tomar algumas medidas para evitar cair em
propagandas enganosas relacionadas ao greenwashing, dentre as quais:
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princípios, como exatidão e veracidade. Porém, por ser um órgão de
autorregulação, possui suas limitações quanto à sua ação fiscalizadora.
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Muitos investidores e acionistas buscam informações presentes em
relatórios de sustentabilidade para orientar o processo de decisão em relação à
compra de títulos empresariais, em função de que empresas consideradas
socialmente justas e ambientalmente corretas estão sendo cada vez mais
valorizadas no mercado.
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Após o preenchimento dos questionários referentes aos indicadores, as
empresas podem enviar as respostas para o Instituto Ethos, e, com base nessas
informações, os dados são convertidos em uma pontuação e notas, e são
apresentados em um documento chamado Relatório de Diagnóstico que
possibilita a organização compará-los com as médias obtidas por outras
organizações que responderam ao questionário no mesmo período.
As informações cadastrais da empresa, respostas enviadas e o relatório
são tratados com confidencialidade pelo Instituto e são disponibilizados a terceiros
somente com autorização expressa da própria empresa.
Os questionários dos Indicadores Ethos (2021) estão organizados em sete
temas:
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Figura 1 – Página do site do Instituto Ethos – Indicadores Ethos – Questionário
principal
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TEMA 5 – CRIAÇÃO (OU GERAÇÃO) DE VALOR COMPARTILHADO
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REFERÊNCIAS
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