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FACULDADE DE FILOSOFIA

CIÊNCIAS E LETRAS DE
CANDEIAS/ PORTARIA
MINISTERIAL: 1176 – DOU, Nº
74 DE 17.04.202 WMA
EDUCACIONAL

PARCERIA: POLO UNINTER – PREFEITURA


MUNICIPAL DE ITIÚBA E SECRETARIA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO.

Givanilda Mendes da Silva ( givanildapmi@gmail.com)

Meire Alves Oliveira ( marry-ollivier@hotmail.com)

O DESMATAMENTO NA REGIÃO DO SÍTIO DOS MOÇOS E SUAS


CONSEQUÊNCIAS
Itiúba-Bahia 2016

Givanilda Mendes da Silva ( givanildapmi@gmail.com)

Meire Alves Oliveira ( marry-ollivier@hotmail.com)

O DESMATAMENTO NA REGIÃO DO SÍTIO DOS MOÇOS E SUAS


CONSEQUÊNCIAS

Artigo apresentado ao Departamento Educacional/ Faculdade de Filosofia


Ciências e Letras de Candeias/ WMA Educacional, como parte dos requisitos
para obtenção de pós graduação no curso de Especialização em Educação
Ambiental e Desenvolvimento Sustentável com Ênfase Metodologias
Educacionais.
Itiúba-Bahia 2016

Resumo

Este artigo tem como propósito levar em consideração que alguns moradores
da região do Sítio dos Moços não possuem conhecimentos suficientes para
entender a importância da preservação ambiental, sendo assim, eles desmata
sem deixar áreas preservadas. Dessa forma as conseqüências são enormes
como a falta de alimentos para animais na estiagem, o solo fica infértil e a
chuva diminui. Este artigo tem como propósito chamar a atenção dos
agricultores para preservação de suas terras, para tal foi feito uma pesquisa
qualitativa, onde podemos ter uma visão geral das concepções dos
agricultores. Averiguamos o quanto eles sentem-se inseguros e sem os
devidos conhecimentos. Acreditamos que esse trabalho, será realmente útil a
comunidade, pois poderá auxiliar os agricultores com novas informações
relevantes ao seu convívio com o meio.

Palavras-chaves: Agricultores – Desmatamento – Comunidade

Introdução

Este artigo que tem como tema o desmatamento na região do Sítio dos
Moços e suas conseqüências. Teve como objetivo identificar as concepções
que os agricultores têm sobre o uso dos recursos naturais e a conservação do
ambiente. Diversas indagações surgiram durante os trabalhos, o que leva os
agricultores de Sitio dos Moços, desmatarem suas propriedades sem pensar
nas conseqüências, a fim de tentar entender esta problemática foram surgindo
vários questionamentos, dessa forma optamos pela investigação de cunho
descritivo, por entender que ela visa detalhar a realidade dos sujeitos, dentro
do contexto ao qual estão inseridos. Este trabalho esta dividido em três 03
partes. Na parte 1 apresentamos uma breve historia sobre a preservação, onde
retrata um pouco sobre o início até os dias de hoje. Na parte 2 foi realizada
uma pequena retrospectiva entre o homem e o meio ambiente. Já na parte 3
retratamos as conseqüências do desmatamento e das queimadas.

Finalmente abordamos as considerações finais, onde reforçamos o


quanto os agricultores da comunidade de Sítio dos Moços, sentem-se
inseguros com relação aos assuntos ambientais, por não possuir informações
básicas para o uso dos recursos naturais.

1 Uma breve historia sobre a preservação

Quando Pedro Alvares Cabral chegou com sua frota ao Brasil em 22 de


abril de 1500. Nosso Brasil já era habitado pelos índios, que usavam todos os
recursos naturais para sobrevivência, mesmo assim existia um certo interesse
em conservar o meio ambiente. Os índios tinham a percepção de cuidados com
os recursos naturais, os quais eram indispensáveis para a vida de cada um.
Eles usavam todos estes recursos, para seu próprio sustendo, bebiam,
comiam, vestiam-se e ate se medicavam. Mas com a chegada do homem
“branco,” o “paraíso” foi se desfazendo. Daí começa as transformações e o
aumento da população onde até então havia florestas foi derrubadas para
construções de casas, povoados, vilas, cidades e industrias. Os animais
sentindo que não havia mais lugar para suas crias nascerem, fugiram ou foram
mortos, não havia mais preocupação se estavam modificando o modo de viver
de cada um daqueles seres vivos. O crescimento da população foi significativo,
infelizmente junto com esse crescimento veio à devastação e poluição. Para os
PCN p.20 “À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na
natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem
tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos.” Foi pensando no
futuro da humanidade que foram surgindo diversas inquietações entre elas o
preservacionismo, que aborda a proteção da natureza independentemente de
seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da
quebra desse “equilíbrio”. Segundo os ( PCN p.35 ) :
Preservação é a ação de proteger contra a destruição e
qualquer forma de dano ou degradação um ecossistema, uma
área geográfica ou espécies animais e vegetais ameaçadas de
extinção, adotando-se as medidas preventivas legalmente
necessárias e as medidas de vigilância adequadas. O Código
Florestal estabelece áreas de preservação permanente, ao
longo dos cursos d`água ( margens de rios, lagos nascentes e
mananciais em geral), que ficam impedidas de qualquer uso.
Essas áreas se destinam, em principio, à vegetação ou mata
ciliar especialmente importante para garantir a qualidade e a
quantidade das águas, prevenindo assoreamento e
contaminação.

E assim,surgiram também as áreas de preservação não podendo ser tocadas,


ou seja, sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua
conseqüente degradação.como por exemplo, “tocar”, “explorar”, “consumir” e,
muitas vezes, até “pesquisar”. Com estas atitudes começa várias discussões
voltadas sobre o assunto. Esse movimento foi de grande valia para a criação
de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos
Estados Unidos. Temos várias áreas de preservação como exemplos: Serra
do Mar, da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica,do Pantanal Mato-
Grossense e da Zona Costeira.

Já a segunda corrente, a conservacionista. contempla o carinho à natureza,


mas combinado ao seu uso racional e manuseios cautelosos pela nossa
espécie, exercendo um papel de gestor e parte integrante do processo. Para os
(PCN p.36):

Conservação é a utilização racional de um recurso qualquer, de


modo a se obter um rendimento considerado bom, garantindo-
se, entretanto sua renovação ou auto-sustentação.
Analogicamente, conservação ambiental quer dizer o uso
apropriado do meio ambiente dentro dos limites capazes de
manter sua qualidade e seu equilíbrio em níveis aceitáveis.
Para a legislação brasileira “conservar” implica manejar, usar
com cuidado, manter; enquanto “preservar” é mais restritivo:
significa não usar ou não permitir qualquer intervenção humana
significativa.

Sendo assim conservação é usar os recursos naturais com consciência,


podemos seguir os bons exemplo da cultura indígena, pois, os mesmos
retiravam todo seu sustento da natureza, mas conservando-a. Digamos que “
consciência” seria a palavra chave para toda humanidade.

Podemos identificar o preservacionismo e o pensamento


conservacionista como meio termo caracterizando a maioria dos movimentos
ambientalistas, e é a base para políticas de desenvolvimento sustentável, que
são aquelas que lutam por um modelo de desenvolvimento garantindo uma
qualidade melhor de vida nos tempos atuais, mas que não destrua os recursos
necessários às gerações futuras, pois, são necessários para a humanidade,
sendo assim é importante alguns cuidados essenciais como a redução do uso
de matérias-primas, usando mais os recursos que possam serem renovados, e
o mais relevante, seria as mudanças nos padrões de consumo, equidade
social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas públicas ambientais no
processo de tomada de decisões de grande valia. Inclusive, é o
preservacionismo que propõe que se destinem áreas de preservação, por
exemplo, em ecossistemas que estejam fragilizados,com grande números de
espécies em extinção.()

com estas discussões começaram ganhar espaço em nosso país e em meados


da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente –
IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão da temática ambiental ter sido
incorporada ao nosso cotidiano, diversos , termos relativamente novos acabam
sendo empregados mas infelizmente sem muitos critérios – mesmo por
profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é
que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera correto o
uso desses termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação;
e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua
sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.

Diante de tantos conflitos ambientais, surgem diversos questionamentos


e preocupações entre países, a fim de encontrar meios ou até mesmo soluções
para tentar minimizar os efeitos causados ao planeta. Segundo (PCN p.22):

De todo, os recursos naturais e o próprio meio ambiente


tornam-se uma prioridade, um dos componentes mais
importantes para o planejamento político e econômico dos
governantes. Passam então a ser analisado em seu potencial
econômico e visto como fatores estratégicos. O desnível
econômico entre grupos sociais e entre os países, tanto em
termos de riqueza quanto poder, criam vetores importantes de
pressão sobre as políticas econômicas e ambientais em cada
parte do mundo. E, além do mais, o poderio dos grandes
empreendimentos transnacionais torna-os capazes de influir
fortemente nas decisões ambientais que governos e
comunidade deveriam tomar, especialmente quando envolvem
o uso dos recursos naturais.

2. O ser humano e o meio ambiente

Estudos comprovam que o ser humano é o principal agente


transformador do meio ambiente, pois quando um agricultor desmata e queima,
ele está contribuindo para o aumento do aquecimento global. O efeito estufa
tem sido uns dos assuntos mais questionados, onde pesquisadores buscam
possíveis soluções. Afirma. (Porto, Ramos e Goulart 2009, p.28):

O efeito estufa tem sido o objeto de estudo exigindo buscas e


soluções, em todo o mundo. Entende-se por efeito estufa o
processo que:

A – A radiação, solar atravessa a atmosfera e a maior parte


dela é absorvida pela superfície terrestre, aquecendo-a.

B – Alguma radiação solar é refletida de volta ao espaço.


C- Parte da radiação é refletida pela superfície da Terra, mas
não volta ao espaço. É absorvida pelos gases estufa,
promovendo o aquecimento global.

O uso dos recursos naturais sem preocupação afeta diversas áreas. As


queimadas além de matar árvores nativas e animais desgasta o solo tornando-
o infértil. Segundo os (PCN p. 106) :

O manejo incorreto do solo abandono de culturas,


queimadas,desmatamento em larga escala, pratica de
monocultura e o plantio fora da curva de nível acarreta a perda
de fertilidade e condições propícias para a erosão.

É fundamental a informação para que os agricultores consigam usar os


recursos naturais, já que eles necessitam derrubar áreas, a fim de realizarem
suas plantações, mas que possa fazer tudo com consciência e sempre
pensando na sustentabilidade, já que gerações futuras irão precisar dos
mesmos. Para Porto, Ramos e Goulart( 2009, p. 88):

O desenvolvimento sustentável é uma das maneiras de


incrementar o uso mais inteligente dos recursos naturais. Para
que o desenvolvimento seja sustentável, ele deve atender às
necessidades da geração atual sem comprometer às
necessidades da geração atual sem comprometer as
necessidades das gerações futuras, não esgotando os
recursos no presente. Assim, esse modelo busca concluir
interesses sociais, ecológicos e econômicos, mantendo o
equilíbrio entre eles.

Sendo assim é de suma importância um convívio harmonioso entre ser


humano e natureza, pois é dela que retiramos o sustento fundamental para a
vida. É de grande relevância saber identificar os recursos considerados
naturalmente renováveis e aqueles que uma vez usados, não será possível sua
renovação. Outro fator importantíssimo é entender e usar os recursos
tecnológicos em beneficio da natureza. Afirma (Porto, Ramos e Goulart 2009 p.
89):

É importante reconstruir as relações ser humano – natureza


deslocando a visão da espécie humana como centro do
universo e situando a como um dos seus componentes
diferente das demais no processo de intervenção na natureza,
pois o ser humano é agente transformador por meio do
trabalho e da tecnologia. Ao estudar essas transformações, é
importante considerar os recursos renováveis e não renováveis
do Planeta, o uso e a conservação deles, destacando as fontes
geradoras de energia, solo, ar, água e demais materiais do
ambiente modificados e transformados para uso do ser
humano.

Sabemos como é importante o convívio entre o homem e o meio


ambiente não como dominador, mas uma relação harmoniosa, sabendo
respeitar a grande diversidade de diferentes espécies de seres vivos e ate os
componentes abióticos que são indispensáveis para que haja vida no Planeta.
Para (Oliveira e Guimarães 2004, p.27):

A interação e interdependência do meio ambiente, portanto,


pressupõem superar o paradigma de dominação que sempre
caracterizou as relações entre o homem e o meio ambiente,
levando-nos a uma re(significação) que potencialize a ética da
alteridade, com ênfase em valores fundamentais. Este novo
modelo de organização planetária deve ter como alicecere a
responsabilidade, o cuidado e o respeito do homem para
consigo mesmo, para com o próximo, para com as outras
espécies e, ate mesmo, para com os componentes abióticos
que constituem a biosfera.

Legalmente, existe um conceito sobre o meio ambiente que está contido no


artigo 3º, I, da Lei nº 6.938/91:

Art. 3º para os fins previstos nesta Lei entende-se por:


1 – meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química, que permite,abriga e rege
a vida em todas as suas formas.

Observando atentamente o conceito sobre o meio ambiente, segundo a


Lei nº 6938/91 fica evidente qual tamanha importância do cuidado que todos
devemos ter para com o meio ambiente, pois dele depende toda a vida na
Terra. É de grande relevância a intervenção do poder publico na construção
de políticas publicas, afim,de propor medidas que diminua a poluição e
degradação, pois um ambiente livres de poluentes também é importante para o
bem está da humanidade. Para ( Antunes 2005, p. 38):

A Administração Pública tem a obrigação de fixar padrões


máximos de emissões de matérias poluentes, de ruído, enfim,
de tudo aquilo que possa implicar prejuízos para os recursos
ambientais e a saúde humana. A violação dos limites fixados
deve ser sancionada. A fixação dos limites é de extrema
importância, pois será a partir deles que a Administração
poderá impor coercitivamente as medidas necessárias para
que se evite, ou pelo menos se minimize a poluição e a
degradação.

Como está na Constituição Federal de 1988, no caput do artigo 255, dispõe:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo é essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras
gerações.

3. As conseqüências do desmatamento e das queimadas

Ao longo dos anos o homem vem buscando meios de sobrevivência e, a


agricultura é um dos méis adotados os quais são de grande valia, para a
sobrevivência. Diante deste fato faz-se necessário a preparação do terreno e
junto com essa preparação equivocada vem o desmatamento e as queimadas,
pesquisas apontam que a culpa do aquecimento global é do homem, sendo
que os principais pontos de emissões de gases poluentes são provenientes de
queimadas. Dessa forma o desmatamento e as queimadas tem sido umas das
formas mais agressivas de degradação ao meio ambiente. Os agricultores
desmatam e queimam grandes áreas sem se importar co as conseqüências,
em busca de áreas visando à criação de animais, plantações e muitas vezes o
comercio de madeiras que são vendidas para queima e produção de carvão
vegetal. Para os PCN p.42 “as atividades humanas estão agora acelerando
muito as mudanças nas condições ecológicas, levando rápidas mudanças
climáticas e a extinção de espécies e variedades, o que tem uma gravidade
considerável.” Todo ecossistema é abalado com a utilização do desmatamento
e das queimadas, pois seres vivos perdem seu hábitat natural, alem de afetar
toda cadeia alimentar, dessa forma a fauna e a flora são extremamente
prejudicadas por sofrerem danos muitas vezes irreversíveis. Segundo os (PCN
p.49)

Os bens da Terra são um patrimônio de toda humanidade. Seu


uso deve estar sujeito a regras de respeito às condições
básicas da vida no mundo, dentre elas a qualidade de vida de
quantos dependam desses bens e do espaço do entorno, em
que eles são extraídos ou processados. Deve-se cuidar,
portanto, para que esse uso pelos seres humanos seja
conservativo, isto é, que gere o menor impacto possível e
respeite as condições de sustentabilidade, de máxima
renovabilidade possível dos cursos.

O desmatamento é um dos assuntos que mais preocupa as autoridades


ambientais, pois todos os dias milhares de árvores vão ao chão e poucas são
plantadas, e isso tudo ocorre pela ação do homem, que, muita vezes
desconhece a importância de uma árvore e os danos que a derrubada ou
queimada da mesma pode causar ao meio ambiente e a humanidade em geral.
O homem na maioria das vezes não tem consciência das consequências que a
sua ação pode causar e acaba destruindo com suas próprias mãos o meio em
que está inserido. O desmatamento não é um impacto ambiental isolado, ele
está intimamente ligado a outros danos ecossistêmicos, como a poluição, a
extinção de espécies de animais e o aquecimento global são alguns dos
problemas causados por ele. Segundo levantamentos realizados pela
organização das nações unidas (ONU), atualmente são desmatados quase
sete milhões de hectares por ano. Isso significa a perda não tão somente de
vegetações, mas também de várias espécies de animais, pois, o seu habitat
encontra-se cada vez mais reduzido, com isso o equilíbrio ecológico pode ser
ameaçado.

No Brasil os incêndios ou queimadas de florestas, são provocados para


o desenvolvimento de atividades agropecuárias, podem também ser resultado
de ações criminosas ou ainda de acidentes, inclusive naturais. Por tanto para
combater o desmatamento no planeta é preciso colocar em prática ações tanto
individual como coletiva. Necessitamos de uma visão de mundo que permita a
construção de novos paradigmas na relação entre sociedade e ambiente
natural Preservar o meio ambiente e os componentes nele inseridos é um
dever de todos. Cada um deve fazer a sua parte, preservando a vegetação e
procurando cultivar novas espécies, assim ao derrubar uma árvore para
extração da madeira ou outros fins, deve-se plantar outra no lugar para que o
equilíbrio ecológico seja mantido. Também é necessário evitar as queimadas,
pois, só assim vários danos podem ser reduzidos diminuindo um problema
ambiental que atinge todo o ecossistema em grande escala. Preservar o meio
ambiente e os componentes nele inseridos é um dever de todos. Com o
desmatamento grave impacto acontece em todo meio ambiente, como exemplo
o processo de desertificação.

. Considerações finais

Considerando a relevância da preservação ambiental, para um bom


desenvolvimento entre ser humano e natureza, para a continuação do uso dos
recursos naturais, sendo que gerações futuras irão necessitar usar e preservar
os mesmos. Chegamos a conclusões um tanto desafiadoras e preocupantes
para os agricultores da comunidade do Sítio dos Moços. A maioria dos
agricultores não sabe ou não possui informações necessárias para um bom
desempenho em seu trabalho. Com base na pesquisa deste artigo, chegamos
a uma conclusão de que, embora já se fale muito em preservação ambiental,
de fato ela ainda não está acontecendo como deveria, devido a diversos
fragmentos apresentados, falta de valores e cultura repassada durante
gerações. Diante disso os agricultores devem assumir uma postura de
cobrança, buscando associações, cobrando do poder público mais políticas
públicas voltadas para o meio ambiente, respeitando a realidade, já que uma
considerável parte dos moradores da comunidade de Sítio dos Moços depende
do trabalho agrícola local a fim de garantir uma qualificação para o agricultor
que necessita diretamente do uso dos recursos naturais, mas que é preciso
saber usar os recursos preservando-os.

Já podemos comparar os impactos positivos desde artigo, pois, através


deste trabalho a discussão foi aberta em nossa comunidade provocando uma
conscientização de que é necessário preservar nosso bem precioso. A
natureza.

Referências

ANTUNES, Paulo de Bessa. Curso de Direito Ambiental: doutrina, legislação e


jurisprudência. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2005.

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil.27ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2001

BRASI. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente saúde / Secretaria de


Educação Fundamental. —Brasília: 128p.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.


Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais / Secretaria de Educação
de Educação Fundamental. –Brasília: MEC/SEF, 1997. 136p.

OLIVEIRA, Flávia de Paiva Medeiros de; GUIMARÃES, Flávio Romero. Direito,


Meio Ambiente e Cidadania. São Paulo: Editora WVC, 2004.

PORTO, Amélia Um olhar comprometido com o ensino de ciências/ Amélia


Porto, Lizia Ramos, Sheila Goulart. —1. ed .—Belo Horizonte:Editora FAPI, 2

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