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ódio aos estrangeiros, que pode estar fundamentado em diversos fatores históricos,
culturais, religiosos, dentre outros.
Origem do Termo
Inicialmente, o termo “xenofobia” foi incorporado aos estudos da psicologia com o intuito
de nomear um transtorno psiquiátrico de pessoas que sofrem com o medo excessivo aos
estrangeiros.
Para o filósofo grego Sócrates (469 a.C-399 a.C.) o conceito de “estrangeiro” não existe:
“Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo”.
Sócrates define assim alguém que abdica de sua nacionalidade e pensa na humanidade
como um todo, não importando com a cultura, religião, costume, tradições, raça, etc.
Do grego, o termo "xenofobia" é formado por dois termos: “xénos” (estrangeiro, estranho
ou diferente) e “phóbos”, (medo), que corresponde literalmente, "o medo do diferente".
Etnocentrismo e Racismo
A xenofobia está relacionada com diversos tipos de conceitos que englobam a
discriminação, formada pelo sentimento de superioridade entre os seres humanos. Dessa
forma, o etnocentrismo e o racismo são dois conceitos associados a determinados tipos de
discriminações.
Isso ocorre, em maior parte, nos países do hemisfério norte que recebem imigrantes vindos
do hemisfério sul em busca de trabalho e melhores condições de vida.
O imigrante pode ser coagido por diferentes atitudes hostis dos discriminadores, desde
desrespeito às suas crenças, hábitos, sotaques, aparência física, condições socioeconômicas,
etc.
Estudos recentes apontam que a Europa tem se destacado no tema da xenofobia, onde esta é
considerado crime e violação dos Direitos Humanos. Ocorrem ali ainda muitos casos de
discriminação, (mesmo entre os europeus), sendo alguns dos alvos de atos xenófobos os
imigrantes asiáticos, africanos e latinos.
Xenofobia na Europa
Estudos informam que os casos de Xenofobia na Europa têm aumentado consideravelmente
nos últimos anos. Muitos pesquisadores acreditam que a crise econômica, pelo qual muitos
países europeus estão passando, reflete diretamente no sentimento de rejeição e aversão ao
estrangeiro.
Ao pensar no lado do residente, fica claro que a maior preocupação está no nacionalismo.
Alguns temem a perda de sua identidade nacional, como costumes e tradições.
Diante disso, podemos considerar o conceito de “bairrismo” que vai de encontro com o de
xenofobia, uma vez que representa o apego à sua cultura, discriminando, muitas vezes as
outras.
Xenofobia, ou medo de estranhos, é um termo amplo que pode ser aplicado ao medo e/ou à
aversão por pessoas ou hábitos estranhos ao país de origem do xenófobo. A palavra tem
origem na junção de dois vocábulos gregos: xénos (que significa “estranho”,
“desconhecido”, “estrangeiro”) e phóbos (“medo”). A xenofobia é um tipo de preconceito,
que se refere, em termos gerais, à discriminação contra estrangeiros.
A hostilidade e o repúdio contra indivíduos de outros países costuma ser uma reação ao
medo, provocada por ignorância sociocultural. Ela costuma envolver a crença de que existe
um conflito entre o grupo interno de um indivíduo e um grupo externo específico. No
sentido original, o termo xenofobia era utilizado na psicologia para descrever o medo
patológico do desconhecido (pessoas, situações, objetos etc.).
Tipos de xenofobia
Existem dois tipos principais de xenofobia:
Xenofobia cultural
Este tipo envolve a rejeição a objetos, tradições ou símbolos que estão associados a outro
grupo ou nacionalidade. Isso pode incluir idioma, roupas, música e outras tradições
associadas à cultura.
Xenofobia do imigrante
Este tipo envolve a rejeição de pessoas que o indivíduo xenófobo acredita não pertencer à
sociedade. Pode envolver a rejeição de pessoas de diferentes religiões ou nacionalidades e
pode levar à perseguição, hostilidade, violência e até ao genocídio.
História da xenofobia
A xenofobia tem desempenhado um papel significativo na formação da história humana por
milhares de anos. Os antigos gregos e romanos usavam suas crenças de que suas culturas
eram superiores para justificar a escravidão de outros. Diversos países em todo o mundo
têm uma história de atitudes xenófobas em relação a estrangeiros e imigrantes, por
motivações diversas.
O racismo tem uma gama um pouco mais ampla de significados do que a xenofobia,
incluindo “uma crença de que a raça é o principal fator determinante das características e
capacidades humanas e que as diferenças raciais produzem uma superioridade inerente a
uma raça específica” e “um sistema político ou social baseado no racismo”.
Dicas para combater a xenofobia
Se você luta contra os sentimentos de xenofobia, há coisas que você pode fazer para superar
essas atitudes.
O estudo piloto qualitativo procurou fornecer uma imagem detalhada dos jovens imigrantes
australianos de primeira e segunda geração que se preocupam com o meio ambiente. A
pesquisa mostrou que as minorias étnicas estão frequentemente sub-representadas no
movimento ambientalista urbano.
Isso pode levar a sugestões de que os migrantes não cuidam ativamente do meio ambiente,
mas os resultados revelaram que imigrantes de primeira e segunda geração na Austrália
cuidam do meio ambiente de maneiras específicas, em grande parte com foco na frente
doméstica.
Alguns migrantes de segunda geração disseram que seus pais eram “acidentalmente”
amigos do meio ambiente. Por exemplo, alguns pais que passaram por dificuldades
financeiras eram frugais com dinheiro e bens. Outros, com formação agrícola,
permaneceram ligados à terra por meio da jardinagem.
Alguns migrantes de segunda geração disseram que seus pais eram “acidentalmente”
amigos do ambiente. Por exemplo, alguns pais que passaram por dificuldades financeiras
eram frugais com dinheiro e bens. Outros, com formação agrícola, permaneceram ligados à
terra por meio da jardinagem.
Para alem das lindas noticias, muitos jovens moçambicanos, e por assim dizer, de
Morrumbene estão afectados por uma calamidade “xenofobia” na Africa do sul. Este é um
comportamento não aceite em comunidades com uma longa história de convivência entre
os povos, de uma boa vizinhança e não agressão afirmados por Samora Machel nos
Acordos de Incomati nem pelos objectivos da fundação da extinta OUA. Curiosamente, a
OUA faria seu aniversário no mês de Maio e é neste mês que há uma instabilidade muito
séria em um dos países africanos afectando toda Africa, sua estima, economia e política.
Afinal, que será Xenofobia? Há muitas opiniões por ai, mas numa maneira de pensar mais
simples, pode se considerar que é uma aversão patológica pela pessoa que é diferente, pelo
outro, que geralmente nos assusta com sua diferença. É um transtorno psiquiátrico que gera
um medo excessivo, difícil de controlar pelo desconhecido, que podem ser objectos ou
pessoas. Este conceito também se estende, de forma polémica, a qualquer discriminação de
ordem racial, de grupo (em referência a grupos minoritários) ou cultural. Esta acepção
causa uma certa ausência de clareza, pois é assim confundida com preconceitos, e nem
todos eles são considerados fobias.
Ora, é um acto condenável o drama que se vive na Africa do sul, um terror organizado
contra estrangeiros depois de tantos anos de convivência. Há registo de mortos,
desalojados, desfalque de bens, o que se resume numa tremenda violência que a não
encontrar resistência pacifica pode alastrar se num conflito generalizado, desde que em
muitos países africanos se encontrem sul-africanos e com muitas benfeitorias. Todavia, os
governos são chamados a tomarem uma atitude muito radical de repudio a este
comportamento e os jovens devem tomar mais uma vez a dianteira neste combate do mal
que emerge entre africanos, evitando participar neste tipo de conflitos e resistindo a
manipulação de pessoas mal intencionadas que pode querer utilizar a energia dos jovens
para destruir a sua integridade e seu espírito de unidade nacional, africana, etc. Os jovens
devem tomar uma atitude de sensibilização dos seus governos por forma a solicitar uma
repressão total e uma limpeza dos medos e receios que alguns povos têm de conviver com
outros.
Os moçambicanos nunca tiveram razões para serem maltratados fora de Moçambique, basta
pensar que existem até estrangeiros que entraram como refugiados e foram acolhidos e
integrados no País, maior parte deles estão bem sucedidos e ninguém alguma vez teve
medo deles a ponto de repudiar a sua permanência em Moçambique. Há muitos
estrangeiros sul-africanos, alguns dos quais praticam até mesmo actos de descriminação de
cor ou raça dentro do Pais e ocupam as melhores partes, marginalizam moçambicanos,
privam instâncias e praias a favor de estrangeiros, impedem o uso de vias de acesso, e
muito mais, nós sempre sensibilizamos lhes pacificamente e convivemos com eles
cortesmente no nosso belo País. Mas, em oposição, os moçambicanos e outros que são
cruelmente tratados na Africa do Sul, vivem nas zonas menos atractivas e sem condições.
Notem que estamos todos envolvidos, de uma forma directa e indirectamente todo povo
moçambicano, basta olhar para o investimento que o governo fez e vai fazer no sentido de
minimizar os efeitos desta catástrofe. São viagens, tendas, comida, saúde, e muito mais. Por
isso, esperamos mesmo que as famílias façam um exame de consciência com seus irmãos
de forma a assumir um comportamento de maturidade e auto estima evitando
comportamentos errados como agressões as esposas, filhos, pais, vizinhos e amigos; o
roubo, a droga, a violência de que espécie, a prostituição e outros males que são contra o
bom-nome do Pais.
Alguns teóricos inclusive falam em um “novo racismo”, que foca, em seu discurso, na
perda de identidade nacional e cultural que viria com o aumento da imigração. Ao exagerar
as diferenças culturais em relação a outros grupos étnicos e não citar diretamente as
diferenças genéticas, o discurso parece menos censurável moralmente, apesar de estar
centralmente pautado no preconceito de raça.
A xenofobia é um dos fenômenos mais comuns na história da humanidade, podendo-se
dizer que corresponde a um tipo de nacionalismo exagerado, que repele os que se
apresentam diferentes, podendo assumir diversos tipos de aversão.
Essa discriminação não tem relação com o racismo, que não aceita determinadas etnias e
tem grande rejeição, inclusive, pela cor de pele. A xenofobia, apesar de não estar
diretamente relacionada a essa questão racial, sofre uma forte influência do racismo, visto
que, muitas vezes, apenas determinado grupo de imigrantes é hostilizado, enquanto outros
grupos podem não sofrer xenofobia por serem de determinados lugares.
Tal fato propiciou, em alguns países, o surgimento de grupos radicais, inclusive partidos
políticos que defendem bandeiras que propõem a exclusão dos imigrantes em seus
territórios e a instituição de leis mais rígidas para a entrada deles em seus países.
Infelizmente, casos de violência contra imigrantes não são tão raros. Em países como a
Alemanha, grupos neonazistas (skinheads) evocam ideias ligadas à superioridade racial
para justificar agressões e até mortes de imigrantes. No caso alemão, imigrantes de origem
turca são os mais afetados pela xenofobia.
Podemos citar ainda questões xenofóbicas na Itália (afetando albaneses e africanos), França
(africanos das ex-colônias), República Tcheca e Hungria (ciganos), entre muitos outros
casos.
Embora a ideologia desses partidos seja bastante variável, em sua maioria eles pregam o
combate sistemático à imigração, seja para evitá-la ou para retirar, por exemplo, benefícios
sociais que sejam extensivos aos imigrantes.
Tais partidos vêm conseguindo aumentar sucessivamente seus resultados nas urnas. Em
2014, a Frente Nacional (França), o Partido da Independência (Reino Unido) e o Partido
Popular (Dinamarca) foram os mais votados em seus países. Vale lembrar que todos os
partidos citados elegeram representantes em seus países e para o Parlamento Europeu,
mostrando que importante parcela da população identifica-se com as ideias associadas à
xenofobia.