Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SOUSA
INTRODUÇÃO
DIVERSIDADE CULTURAL
Em termos culturais, o mundo teve uma considerada evolução desde os
primeiros homens, os povos nômades ao migrar de região pra região deixavam e
levavam seus costumes pra outros lugares. Com essa prática de migração foi-se
criando sociedades distintas com hábitos diferentes, o ser humano foi se adaptando
em relação ao clima, vegetação e tipos de solo de cada lugar.
Com a evolução dos povos aconteceram as colonizações, que é a prática de
ocupar territórios já habitado, os povos colonizadores geralmente eram aqueles que
dominavam mais a arte do conhecimento, das armas e tecnologias, então ficou a
imagem de que quem tinha mais conhecimento seria mais evoluído. A mistura entre
povos gerou a diversidade cultural.
Marcon (2014) aborda o tema enfatizando essa pluralidade cultural entre os
povos e sobre as diferentes culturas entre eles:
Hoje o que muito se discute são a preferências de cada um, seja no estilo
musical, no modo de se vestir, time que torce, Bomeny et al. (2016) explica que essas
preferências são construídas no decorrer do desenvolvimento do indivíduo, como o
ambiente em vive e/ou as informações que recebe, moldam seus gostos.
Para o autor, caracterizar um grupo étnico tem que ter outros grupos para se
fazer uma comparação das diferenças que há em seus costumes, o fato de terem
soluções diferentes para o mesmo problema ou de ter uma visão diferente para o
mesmo fato é o que mostra a identificação coletiva entre os grupos. É considerado
como minorias, aqueles grupos que estão em situação de desvantagem à maioria, mas
a ideia de minoria pode ser enganadora se for pensar em número de pessoas, as vezes
o grupo é maior em número mas tem uma representação menor em relação as
demais.
“O grupo étnico não é definido por seu conteúdo cultural, mas sim em
contraposição a outros grupos. Um grupo étnico só se define em rela-
ção a outro, e o conceito de etnicidade é sempre relacional. Não há etni-
cidade num grupo isolado, pois o que constituiu a etnicidade é justa-
mente o contraste com outros grupos.” (Machado et al. 2013, p. 69).
XENOFOBIA
Outro lugar do mundo muito procurado pelos imigrantes é o Estados Unidos, nesse
trecho podemos perceber que o autor enfatiza que mesmo o país sendo modelo para
outras nações capitalista por ser considerado a “terra das oportunidades”, era
marcado pelo preconceito e a discriminação. Essa segregação era tanto em relação aos
negros como para imigrantes que buscavam oportunidades na nova terra, a
justificativa usada para essa xenofobia era que os imigrantes tomavam o lugar dos
nativos no mercado de trabalho por ser uma mão-de-obra mais barata.
Esse texto é 2016 e parece que foi escrito agora em 2022, nada de muito diferente
com o que presenciamos nas eleições para presidente deste ano, talvez a diferença é
que esteve ainda mais visível e aparente as agressões sofridas pelo povo nordestino ao
escolher e ser apontado como o responsável pelo resultado do pleito. As redes sociais
(Whatsapp, Telegram, Twitter e Intagram) serviram para impulsionar ainda mais a
disseminação do ódio e do preconceito.
INTOLERÂNCIA
A intolerância é um dos temas muito abordados por autores de Sociologia, aqui vamos
concentrar em três delas a racial, religiosa e a de gênero, pela sua importância e por
ser um tema atual na sociedade. (Machado et al. 2013, p. 85) cita Florestan Fernandes
onde o autor escrevia sobre a situação racial no Brasil.
Citam esse trecho de Fernandes para mostrar que o autor não concordava com a obra
de Gilberto Freyre a chamando de “mito da democracia racial”, que na realidade o
racismo foi entranhado ao longo de vários séculos que teria que ser muito velado e
exposto para que realmente fosse exterminado. O autor diz que houve uma
deterioração do negro ao longo dos anos que não era só a assinatura de uma lei que
iria apagar toda imagem de submissão e de inferioridade. Uma forma de tentar reparar
esses danos, foram criados programas sociais de inclusão dos negros às universidades
para que fosse equilibrada as oportunidades de educação a todos, esses programas de
fato, não diminuíram o preconceito dentro das instituições de ensino, (Machado et al.
2013, p. 205) cita um trecho da Agência Câmara de Notícias de 20 de novembro de
2010
A luta por reconhecimento, por sua vez, busca corrigir ou eliminar in-
justiças culturais, como a humilhação, o desrespeito e a negação de
direitos a pessoas de determinados grupos. Um exemplo de luta por
reconhecimento é o movimento LGBT (movimento de lésbicas, gays,
bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), que luta contra a
homofobia e a favor da livre expressão sexual (Machado et al. 2013, p. 250)
O movimento feminista, por exemplo, luta pelo reconhecimento dos direitos
das mulheres. Grande parte da luta feminista é por redistribuição pelo da desi-
gualdade salarial entre homens e mulheres, por exemplo ou para que
o governo faça investimentos em políticas públicas para melhoria das vida
mulheres (como creches públicas de qualidade que permitam às mães tra-
balharem tranquilamente). (Machado et al. 2013, p. 251)
Nas duas citações, percebemos que os dois movimentos têm reivindicações similares,
ambos no seu contexto buscam por reconhecimento, contra o preconceito e por
políticas públicas que viabilizem a melhoria da vida de ambos.
Hoje em dia, todos nós sabemos que é impossível pensar sobre a reli-
giosidade no Brasil sem considerar sua múltiplas manifestações. Ainda
que constatemos a indiscutível maioria católica entre os brasileiros, não
podemos ignorar, por exemplo, a presença de cultos d origem africana,
as vertentes do espiritismo, as comunidades judaicas e o grande cresci-
mento dos grupos evangélicos por todo país. (BOMENY et al. 2013, pag. 256).
CONCLUSÃO
Referencia bibliográfica