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I. Vocabulários e gramáticas
Vocabulários e gramáticas
1. Culturas e identidades
“Nunca é uma perda de tempo estudar a história duma palavra”
- Lucien Feure, 1930. Historiador a propósito da palavra “civilização”
I. As (in)definições de Cultura.
- Imprecisão semântica;
- Apropriação política;
- Diversidade de perspetivas.
Processos de Othering…
Categorização de um grupo de pessoas de acordo com a perceção (ou
estabelecimento) de diferenças de natureza étnica, cor de pele, religião, orientação
sexual, género, origem geográfica, ou pertença cultural, gerando dinâmicas e
estruturas de discriminação e desigualdades sociais, económicas, políticas (Ex: à
cidadania).
“A única história cria estereótipos. E o problema com estereótipos não é que eles
sejam mentira, mas que eles sejam incompletos. Eles fazem uma história tornar-se
a única história.”
A identidade não é possuída, nem atribuída inteiramente; nem algo que nos define
estaticamente, mas sim um processo interminável d nos tornarmos um individuo
distinto, um grupo distinto.
2. Multiculturalismos e multiculturalidades
II. A Globalização
Há, historicamente, várias globalizações, ou várias sequencias da globalização de que
os tempos recentes são apenas uma reta final, ainda que com os seus propiás
especificidades. Esta começa na Europa com a revolução do vapor, eletricidade e
informática.
“(…) intensificação das relações mundiais que unem locais distantes, de tal modo que
acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem a muitas milhas de
distância e vice-versa” – Giddens
Desta maneira, tudo o que acontece tem uma projeção global. Mas a realidade da
globalização é também plural em termos ético-políticos.
IV. Migrações
Movimentos de mobilização: bem público mundial.
V. Refugiados
Modelo de multiculturalismo
3. Modelo do multiculturalismo:
A. Modelo do multiculturalismo liberal – respeito as
diferenças culturais consoante as circunstâncias.
No documentário, a professora deliberadamente criou uma situação de discriminação baseada na cor dos olhos
dos seus alunos. No contexto da recente morte de Martin Luther King, a professora pensou, “eles têm que
descobrir que isto esta errado”.
Neste experimento, as crianças passaram a discriminar os seus colegas de olhos castanhos nos intervalos, por
questões de maldades, em palavras da professora “uma turma de bons alunos que gostam de trabalhar em equipa
e são amigáveis com o outro, passou a ser uma turma viciada e cheia de discriminação. Os alunos na posição
inferior inclusive passaram a desempenhar mal as suas tarefas.
Após um dia de aula em que as crianças de olhos azuis eram as superiores, a professora muda a ideia de as
pessoas de olhos castanhos serem inferiores, fazendo deles os superiores e alternando os lugares… Afinal do
experimento as crianças perceberam a lição e conseguiram aplicar a mensagem à cor da pela das pessoas.
A discriminação de género
I. Definição
Não há racismo sem ação discriminatória
O papel da ciência
A centralidade da dimensão política o racismo informal versus racismo
institucional (papel do estado)
Classificação racial como justificação de desigualdade de direitos e de
hierarquias sociais, e genocídios e extermínios raciais...
Classificação racial como instrumento de resistência e subversão
Papel da religião
O papel do imperialismo e do colonialismo, das descobertas ao “novo
imperialismo” (sécs. XIX-XX)
O papel do nacionalismo, fenómeno moderno (pós-revolução francesa, 1789)
I. Impérios plurais.
Ideologias, projetos, repertórios… e realidades
- O comércio de Longa-distância;
Globalização:
Múltiplas globalizações
12| Aula de 16 de novembro. Colonialismos e Imperialismos: trajetórias e legados. Os ecos dos impérios.
Pós-1945 verificou-se
Políticas migratórias
Exclusão social
Limbos identitários
I. Precisões conceptuais:
Nação
A modernidade do termo nacionalismo sujeita o conceito (Nação) à polissemia:
Processo de formação e crescimento das “nações”
Sentimento de pertença a uma “nação”
Linguagem e simbolismo da “nação”
Movimento político e social em nome da “nação”
Doutrina e ideologia (busca da autonomia, identidade e unidade nacional: movimento
ideológico para sua conquista e preservação).
Ethnie
Ethnie em francê – é uma comunidade humana associada a uma pátria, possuindo mitos
comuns de ancestralidade, memórias comuns e um ou mais elementos de cultura
partilhada (língua, religião, costumes) e um grau de solidariedade mínimo (pelo menos
entre as elites)
Como dito anteriormente, esta não tem normalmente um referente político, uma cultura
pública e mesmo uma dimensão territorial, a sua existência não depende destes fatores
Identidade nacional
Outrora, também eram usados os termos de caráter nacional e consciência
nacional. Este é, simultaneamente, um conceito analítico e uma noção da ideologia
nacionalista.
Identidade nacional - a constante reprodução e reinterpretação de valores, símbolos,
memórias, tradições e mitos (a herança distintiva das “nações”), bem como a
identificação dos indivíduos com essa herança e com os seus traços culturais.
Mas a noção de identidade pode ser um problema. A continuidade e mudança:
evitar a fixidez e o essencialismo.
14| 23 de novembro. Nacionalismos: discursos e políticas. Debate sobre A criação das identidades
nacionais, de Anne-Marie Thiesse
“Um povo tem algo de mais valioso que a língua dos seus pais? Na sua
língua reside todo o seu domínio de pensamento, a sua tradição, história,
religião e a base da vida, toda a sua alma e coração.” - Johann Gottfried
Herder
“uma história que estabelece uma continuidade com os ilustres antepassados, uma
série de heróis modelos das virtudes nacionais, uma língua, monumentos culturais, um
folclore, locais eleitos e uma paisagem épica, uma determinada mentalidade,
representações oficiais - hino e bandeira - e identificações pitorescas – trajes,
especialidades culinárias ou um animal emblemático”.
V. A “nação ilustrada”