Você está na página 1de 15

 Temas de Redação: Vida Urbana no século XXI: A cidade é para todos?

O problema da urbanização no mundo possui sua origem na Baixa Idade Média, nos
quais os servos saiam dos feudos para as cidades com a intenção de serem livres e assalariados.
Ou seja, durante esse período já se inicia uma evasão do campo para a cidade e uma
superlotação nos centros urbanos, essa migração se dá com grande intensidade por conta do
capitalismo (a necessidade de acúmulo de capital). Portanto esse fluxo no século XXI passa a ser
entre grandes metrópoles, pois temos presente uma globalização intensa e uma desigualdade
social exuberante.

Por conta da pobreza e da falta de emprego em diversos países do mundo, certos


indivíduos se veem na obrigação de saírem de suas cidades de origem em busca de uma
condição de vida melhor. Isso acontece em todas as partes do mundo, temos como exemplo os
imigrantes bolivianos, uruguaios e haitianos no Brasil, também os latinos americanos nos
Estados Unidos. Nesses dois casos, esses imigrantes conseguem os chamados subempregos, nos
quais os indivíduos trabalham em locais de risco e com um salário que não lhes permitem uma
vida digna, ou seja, muitos deles não possuem se quer locais para moradia. Os imigrantes se
submetem a tais condições, pois na maioria das vezes, eles não possuem "autorização para
trabalhar" nos países em que estão presentes.

Dentro do Brasil, a evasão se dá entre as regiões do país, pois, temos uma mídia nacional
que "vende" para a população que o sudeste do território brasileiro, principalmente São Paulo
e Rio de Janeiro (capitais), possuem melhores condições de emprego. Dessa forma, a população
do nordeste e do norte do país faz uma migração na expectativa de uma qualidade de vida
melhor, porém, quando chegam no Sudeste, eles acabam morando nas regiões periféricas das
cidades e com extremas necessidades, em algumas vezes, essa carência é maior que as que
passavam em suas cidades de origem. Por conta do capitalismo, as cidades não são para todos,
ou seja, os centros urbanos são para aqueles indivíduos que possuem acesso ao estudo, pois os
empregos mais bem pagos, e que geram lucro, são para aqueles indivíduos que são graduados,
dessa forma, os imigrantes que não detêm um curso superior somente podem trabalhar com os
empregos que não pagam de uma forma justa.

É necessário que para a resolução do problema da urbanização ocorra criação de


empregos em todos os centros urbanos do mundo, e que a mídia nacional e internacional pare
de vender o fato de que certas cidades e/ou países possuem melhores condições de vida. Porém,
dentro do Brasil, o governo deve criar programas de incentivo para que a população não saía de
suas cidades de origem e uma criação massiva de empregos em todas regiões do país.
 Tema da Redação: A persistência do racismo na sociedade brasileira

Dentro do contexto histórico, o Brasil foi uma colônia de exploração, utilizada por
Portugal para se enriquecer. Um grande contingente de pessoas, de diferentes etnias veio rumo
ao nosso país, como exemplos, africanos, portugueses e espanhóis. Assim, somos frutos de uma
miscigenação de povos, e em meio a culturas diferentes, a intolerância é deflagrada crescendo
cada vez mais. O racismo é um grande problema a sociedade brasileira e persiste em nosso
cotidiano, por meio da negação de outras culturas e devido à falta de respeito pelas pessoas às
outras, julgando serem de raças superiores.

Em relação à negação as diferentes culturas, as pessoas julgam ser a dela a única


maneira certa de manifestar seus valores e ideias, sendo as outras taxadas como diferentes,
inaceitáveis e ficando a margem da sociedade. No entanto, quem adere a religiões não bem
vistas pela sociedade, como é o caso de pessoas que fazem parte do candomblé, sofrem um
grande preconceito e isso acaba trazendo malefícios a elas, como exemplo, a proibição de
expressar seus valores.

Na questão que se diz respeito à superioridade de raças, podemos citar como


exemplo, um personagem famoso que se encontra inserido na história mundial, Adolf Hitler. Em
meio a Segunda Guerra Mundial, o Führer da Alemanha Nazista expressou todo o seu ódio e
rancor aos judeus, perseguindo e executando-os por meio das maneiras mais cruéis, em busca
de uma raça ariana, que fosse perfeita e composta apenas por pessoas brancas, sem nenhum
tipo de deficiência física, julgando assim, ser uma raça superior as outras. Hoje, temos muitas
pessoas que têm a mesma ideologia que vinha a ter o líder nazista.

Portanto, a persistência do racismo é um problema gravíssimo e vem aumentando


cada vez mais, se caracterizando como um grande desafio a ser combatido pela sociedade
brasileira. É necessário que as instituições escolares, desde sua base, ensinem os alunos a
respeitarem as outras culturas, para que possam ter a ideia de que todos os seres humanos têm
direito a liberdade e expressão. Na esfera governamental, devem ser criadas campanhas de
conscientização que reforcem a população o quanto é importante o combate ao racismo e que
cada pessoa tenha em mente que, independentemente de cor, raça e religião, todos nós temos
direito a fazer nossas escolhas livremente, nos tornando seres capazes de discernir que somos
todos iguais perante o mundo.
 Temas de Redação: Direitos da terceira idade: Como enfrentar esse desafio
nacional?

É fato que o Estatuto do Idoso seja uma legislação avançada, haja vista a ampliação de
privilégios oferecidos. No entanto, a realidade vivida pelas pessoas da terceira idade nos mostra
o quão longe a prática da lei se encontra da teoria. Nesse sentido, convém entender a situação
dos idosos no Brasil e, posteriormente, discutir medidas para um melhor cumprimento dos seus
direitos.

Em um primeiro momento, deve-se entender que o cenário social dos idosos é


preocupante e precisa de atenção. Para se ter uma ideia, o Disque 100, serviço do Governo
Federal, recebeu no ano de 2015 mais de 60 mil denúncias, a maior parte por falta de cuidados
e maus tratos. Embora esse número seja alarmante, a problemática é muito pior, uma vez que
a grande maioria dos idosos não conseguem efetuar as denúncias, muitas vezes é o baixo nível
de instrução, debilidade física ou até mesmo o medo de perder a família, o que faz desse dado
apenas uma porcentagem ínfima da realidade. Nas ruas, a situação também não é muito
diferente, onde os idosos sofrem diversos desrespeitos, desde ter um assento de ônibus negado,
até extorsão do cartão de crédito em um banco, por exemplo. Para mudar esse quadro e garantir
que esses cidadãos desfrutem de seus direitos, é preciso mudança na mentalidade da
população.

Dessa forma, o que falta em muitas pessoas mais novas é o respeito e o carinho; deve-
se cuidar dos idosos, dar atenção, passear, enfim dedicar um tempo livre a eles. Outrossim, é
imprescindível que haja a banalização da violência, seja ela qual for: o Estatuto do Idoso diz que
qualquer pessoa que testemunhe maus tratos deve interferir e, se necessário, denunciar.

O Estado, por sua vez, deve dar voz aos idosos, mostrando que existe uma legislação
específica em suas defesas e que, portanto, possuem diversos modos para se defenderem, como
denúncias, contestações e exigência dos seus privilégios. Outra questão muito importante, é
expor, através da mídia, os direitos menos divulgados, que muitas vezes não chegam ao
conhecimento dos idosos. Nesse viés, os governos municipais devem mostrar que esses
cidadãos podem conseguir benefícios, como passagens aéreas, medicamentos, além de meia
entrada em eventos culturais, "shows" e teatros. Dessa maneira, poder-se-á construir uma
sociedade mais fiel aos princípios da Constituição e provedora dos direitos da terceira idade.
 Temas de Redação: Caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa
da fome

"Chega dá um calafrio / Saber que o prato vazio / É o prato principal". Esse trecho do
poema "A Origem da Fome" de Bráulio Bessa retrata um dos principais problemas da
contemporaneidade: a fome. Nota-se, no entanto, que, embora tenha desenvolvido projetos de
combate a tal calamidade, o Brasil enfrenta a instabilidade alimentar e o temor de um possível
retrocesso. Nesse sentido, seja devido à disparidade social, seja à falta de investimentos, é
essencial que o Estado e o Terceiro Setor atuem de modo a impedir tal impasse.

Mormente, analisa-se que a desigualdade corrobora para tal problemática. Isso


porque, diante de uma situação de crise econômica, observa-se o aumento da taxa de
desempregos estruturais que afeta, principalmente, a parcela mais vulnerável da população.
Nessa lógica, assim como defende o filósofo Jean-Jacques Rosseau, determinadas categorias
sociais apresentam privilégios em detrimento de outras, de modo a estabelecer uma convenção
a qual ratifica um ciclo de pobreza associado à fome. Por conseguinte, é evidente que o grupo
mais debilitado ou não obtém recursos necessários para a sua alimentação, ou compra produtos
de má qualidade, de modo a se alimentar erroneamente e desenvolver complicações, como a
desnutrição.

Ademais, percebe-se que a ausência de auxílio estatal atua como catalisador do


problema. Isso visto que, não obstante existam políticas públicas as quais permitiram a saída do
país do Mapa Mundial da Fome em 2014, no cenário atual, a redução de gastos compromete a
efetivação desses mecanismos. Por exemplo, com a aprovação da PEC 241, há um limite no
emprego de capitais nos setores sociais, de maneira a atenuar projetos como o Pnae (Programa
Nacional de Alimentação Escolar), que garante as refeições de estudantes do ensino básico. Sob
essa perspectiva, a alimentação - assegurada no Artigo 6º da Constituinte de 1988 - está
ameaçada.

Necessita-se, portanto, de medidas que refutem tal retrocesso. Destarte, o


Governo, em parceria com o MEC, deve criar uma estrutura abrangente que atenue as
discrepâncias, por meio de cursos profissionalizantes e do incentivo a empresas as quais
contratem pessoas em situação de pobreza, bem como promover uma educação alimentar,
através de palestras ministradas por nutricionistas e médicos; a fim de assegurar a sobrevivência
e a devida nutrição das famílias. Outrossim, o Tribunal de Contas da União deve destinar
recursos que, a partir de ONGs, será revertido em programas de estímulo à agricultura familiar
e na doação de cestas básicas entre a população carente, para permitir o desenvolvimento da
localidade. Dessa forma, o "prato principal" do poema de Bessa perderá destaque no cardápio.
 Tema da Redação: O problema do uso excessivo da tecnologia entre os
brasileiros e suas consequências

A chegada do meio Técnico-Científico-Informacional, durante a década de 70, trouxe


inúmeras mudanças à sociedade brasileira. Nesse contexto, a ascensão de ferramentas
tecnológicas, como os computadores pessoais e, posteriormente, a internet permitiram o
acesso à informação de forma ilimitada pelos cidadãos. Porém, na atualidade, fatores, como a
manipulação do comportamento dos usuários, visando o lucro e a formação de bolhas sociais,
tornam o controle de dados na internet um desafio ao Brasil.

Em um primeiro momento, é preciso enfatizar que o controle informacional, motivado


por interesses comerciais, exercido pelas empresas de tecnologia na internet atua como um
elemento danoso aos cidadãos. Sob essa óptica, os autores da Escola de Frankfurt, Horkheimer
e Aroldo destacam como os meios de comunicação, quando usados em função do capitalismo,
moldam os indivíduos como consumidores. Logo, em contraste com as demais ferramentas de
transmissão em massa difundidas na década de 70, como a televisão, a internet possibilita uma
individualização da coação midiática, ampliando a alienação. Dessa forma, essa personalização
é constantemente empregada por essas empresas buscando criar uma relação de dependência
dos usuários para com esses serviços, principalmente entre os jovens que serão os
consumidores do futuro, sendo esse um quadro preocupante, visto que, segundo dados do IBGE,
85% dos jovens de 18 a 24 anos utilizam a internet.

Além disso, o direcionamento informacional não prejudica somente aos indivíduos


isoladamente, mas a sociedade como um todo. Nesse sentido, o sociólogo polonês Zygmunt
Bauman, em sua obra “Modernidade Líquida”, descreve a predominância do individualismo e
da volatilidade nas relações entre os indivíduos nos dias atuais. Assim, ao restringirem os
conteúdos apresentados aos interesses prévios dos usuários, esses serviços ampliam o
isolamento enfatizado por Bauman, favorecendo o surgimento de bolhas culturais e ideológicas
na sociedade, que podem levar a posturas extremistas entre os cidadãos.

Destarte, são fundamentais medidas que compensem a liquidez das relações atuais e
restrinjam a manipulação comportamental exercida por essas empresas. Portanto, cabe ao
Poder Legislativo, por meio da aprovação de projetos de lei, a elaboração de diretrizes que
tornem mais transparente o uso dos dados dos usuários por essas instituições. Dessa maneira,
essas diretrizes devem abranger a especificação de por qual motivo esses dados estão sendo
colhidos e de qual forma serão usados. Por fim, é preciso também que esse plano inclua a
especificação da vinculação de propagandas nos recursos midiáticos, buscando, assim impedir
a manipulação dos usuários na internet.
 Tema da Redação: Os fatores motivadores da violência escolar

A prática de violência, seja física ou verbal nos ambientes educacionais é cada


vez mais frequente no Brasil, tornando-se um problema social. É lamentável a
persistência da violência principalmente quando ocorre em escolas ou em
universidades, pois os centros educacionais possuem como propósito disseminar o
conhecimento, realizar a socialização dos indivíduos é formar cidadãos conscientes e
éticos. Como solucionar essa questão?
A violência que acontece nos ambientes escolares e universitários é motivada
por diversos fatores entre eles estão à desigualdade econômica que existe no país,
intolerância quanto diversidade cultural, e social além da existência do preconceito por
parte dos professores e estudantes, a ponto de provocar agressões e insultos, que
consequentemente atrapalha o processo de aprendizagem dos alunos e provoca a
rivalidade entre os mesmos.
O constrangimento vai além das salas de aulas. Com a popularização dos meios
de comunicação, é cada vez mais comum o uso de aparelhos eletrônicos no recinto
educacional a ponto de provocar discursões entre alunos e professores gerando até
mesmo agressões físicas que na sua maioria são filmadas pelos alunos e publicadas nas
redes sociais que por vez acaba incentivando a prática de violência.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da
Educação deve implementar o ensino obrigatório de sociologia, desde do ensino
fundamental, além de promover palestras ministradas por pedagogos e sociólogos para
alunos e pais referente a diversidade social e econômica que existem entre os cidadãos
e como conviver com as diferenças sem que haja atrito e violência. As Secretárias de
Educação devem criar regimento que regulamenta o uso de aparelhos eletrônicos nas
salas de aulas regulamentando o uso somente após as aulas. Deve ser veiculado nos
meios de comunicações campanhas de conscientização da população referente às
consequências da persistência da violência nos ambientes educacionais.
 Tema da Redação: Desafios na saúde pública: como lidar com
epidemias no Brasil?

Conforme defendeu Norberto Bobbio, o problema fundamental não é justificar


as premissas legais do homem, mas sim protegê-las. Sob essa conjectura, pode-se
reconhecer uma conformidade com o contexto atual pela presença de uma dificuldade
de garantir o direito à saúde em um cenário de acentuação das epidemias, alavancado
pela morosidade de resoluções no território nacional. Logo, é preciso modificar esse
cenário, para assegurar o bem-estar dos indivíduos.
Em primeiro lugar, deve-se pontuar que essa problemática possui raízes
históricas. No processo formação dos grandes espaços citadinos, não houve um
planejamento urbanístico e, portanto, as grandes metrópoles se formaram de maneira
desordenada. Por conseguinte, esse fato acarretou a formação de favelas e de regiões
com condições precárias de saneamento básico. Neste contexto, pode-se asseverar que
a infraestrutura urbana inadequada é um dos principais entraves para minimizar as
epidemias de Dengue, de Febre Amarela ou de Disenteria, e que, nas circunstâncias
hodiernas, carecem políticas públicas voltadas para a promoção de maior coleta de lixo,
de tratamento de água e de higienização do ambiente urbano, sobretudo nos locais mais
vulneráveis a essas complicações. À partir disso, torna-se indubitável a mobilização dos
órgãos governamentais para salvaguardar a saúde pública.
Ademais, é crucial salientar a forma como a sociedade está inserida nessa
conjuntura. Por mais que haja uma grande circulação de campanhas de cooperativismo
social para eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, por exemplo, e que estes
atos colaborativos sejam influentes na erradicação dos mosquitos, essa política paliativa
desconsidera que a população é vítima de causas estruturais dessa adversidade - seja a
precária educação socioambiental dada para os indivíduos ao longo do processo
histórico, seja a implicação no espaço urbano no que tange à poluição. Dessa forma,
para haver intervenções eficientes no intuito de minimizar o número de casos de
infecção por doenças epidêmicas, é preciso reavaliar a forma como esses métodos são
realizados na realidade brasileira.
Tornam-se prementes, portanto, mediações para reverter esse quadro da
sociedade. Para tal fim, as prefeituras municipais devem destinar verbas, arrecadadas
de impostos progressivos, para reformas no espaço citadino, aumentando
qualitativamente o sistema de coleta de lixo e atribuindo sistema de tratamento de água
e de esgoto a todas as regiões, para garantir o direito à cidade e à saúde aos moradores.
Outrossim, as escolas devem instruírem os alunos na esfera da educação ambiental e da
saúde, com o intermédio de palestras e de debates sobre o controle das epidemias e o
cooperativismo socioambiental nesse aspecto, para formar alunos que interpretam e
transformam a realidade nacional.
 Tema da Redação: Polêmicas acerca da expansão do agronegócio no
Brasil

Durante o processo de colonização, no século XVI, consolidou-se as atividades


agrícolas no Brasil à partir do ciclo da cana-de-açúcar, sendo até hoje de grande
importância para economia e sobrevivência da humanidade por estar ligada à produção
de alimentos. Devido ao grande crescimento populacional, a agricultura tem causado
grandes impactos ambientais, seja por desmatamento, seja por intenso uso de
agrotóxicos.
É notório, que 33% do PIB do Brasil vem do agronegócio. Deve-se isso muito à
Revolução Verde lançada após a Segunda Guerra Mundial, que é a invenção e
disseminação de novas sementes e práticas agrícolas visando o aumento de produção.
Porém, o mesmo é causador de 70% do desmatamento no país, muita das vezes
ocasionado por queimadas e corte de madeira para dar lugar a lavoura e pecuária, que
por sinal agridem o meio ambiente com seu gás metano e com a diminuição dos lençóis
freáticos.
Cabe ressaltar, nesse contexto, que de acordo com o Instituto Nacional de Câncer
(Inca), os agrotóxicos glifosato e 2,4-D usados no plantio, podem gerar a biocumulação
das substâncias nos organismos, causando o linfoma não-Hodgken (LNH) que é a
segunda maior causa de morte no Brasil. Ademais, aumentando as despesas
governamentais com serviços de saúde, já que é uma doença que exige exames
laboratoriais e de imagem constantemente.
Portanto, é evidente que o agronegócio é uma indústria-riqueza no Brasil, mas
necessita de mudanças na sua produção. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente
fiscalize áreas ocupadas ilegalmente e que apoie o uso da agricultura familiar,
preservando tradições do campo. Também, os comerciantes façam parcerias com
empresas de ideias sustentáveis, para que a cada vez que uma árvore for cortada, a
empresa plantaria outra no lugar, gerando um equilíbrio da matéria e o consumido.
Além disso, criar uma associação entre o Governo Federal e instituições para
desenvolverem compostos atóxicos, valorizando pesquisadores brasileiros,
colaborando com o progresso do país.
 Tema da Redação: Caminhos para prevenir o suicídio entre os jovens no
Brasil

No início do século XXI, o aumento nos números de suicídios se tornou um dos principais
problemas que o Brasil foi convidado a administrar. Neste contexto, dois aspectos faze-se
relevantes: os desafios advindos com o mundo contemporâneo e, também, a ausência de
conhecimento de transtornos mentais do afetado e seus familiares. Diante da gravidade desse
assunto, urge a mobilização do Estado juntamente com a sociedade, para controlar a situação
apresentada.

Com efeito, o ser humano teria tudo para viver os melhores anos de nossa espécie no
período em que estamos. Afinal, a acessibilidade à comunicação, alimentos, lugares e objetos,
nunca foi tão simples de se conseguir. Infelizmente, diferente do que se esperava, índices de
doenças psicossomáticas têm aumentado de forma impressionante nos últimos anos. Nesse
sentido, com tamanha informação, a sociedade passou a responder de forma negativa,
resultando em problemas como a ansiedade, stress, distúrbios mentais, vazio existencial,
sentimentos de solidão, depressão, entre tantos outros, fatores esses, que influenciam
diretamente no aumento dos casos de suicídio.

Ademais, a depressão, principal causadora de se tirar a própria vida, é ainda pouco


conhecida pela população no geral. Sendo assim, muitos indivíduos que possuem a doença não
sabem como agir diante disso, além de que, familiares e amigos, frequentemente não
compreendem o transtorno do próximo, e o tratam com indiferença ou até mesmo com críticas,
acusando-os de não saírem do quarto, fazerem o que gostavam, e ainda de não se
alimentarem adequadamente. O que eles não sabem, é que o indivíduo não sente mais vontade
de praticar tais atividades, o seu corpo já não libera as substâncias necessárias para isso, é como
pedir a um cadeirante que corra e condena-lo por não conseguir. Atitudes como essas cooperam
para o sentimento de tristeza e solidão no enfermo.

Portanto, para que haja uma redução neste cenário de suicídios é imprescindível esforço
coletivo entre instituições e comunidades. As escolas são um ponto importante nesse processo,
o Ministério da Educação deve incorporar psicólogos em todas redes de ensino público do país,
dedicando mais esforços aos adolescentes e jovens, para acompanhar a convivência dos alunos
e fazer um atendimento particular àqueles que se encontram em casos de atenção e
emergência. Além disso, a participação do contexto familiar é de grande valor, desta forma a
Prefeitura local deve investir em palestras, teatros e eventos de bate papo com profissionais
qualificados, que expliquem o quadro do afetado, demonstrem meios para ajuda-lo e tirem as
dúvidas do público. Eventualmente, teremos uma nação mais esperançosa e feliz.
 Temas de Redação: O combate ao bullying no Brasil

O seriado "Todo mundo odeio o Chris" retrata as dificuldades do jovem Chris Rock,
durante a adolescência devido ao preconceito por ser negro. Na trama, ele é vítima de bullying
pelos colegas na escola e pelos vizinhos e reage de forma positiva a essas situações. Fora da
ficção, no Brasil, o bullying é realidade na vida de inúmeros estudantes do país, e representa um
problema para a sociedade visto que pode desencadear a depressão e posteriormente o
suicídio, bem como práticas violentas no ambiente escolar.

Sob esse viés, infere-se que apesar de serem desenvolvidos mecanismos de inteligência
artificial que visam detectar e lidar com casos de violência esses, ainda, são muito recorrentes
no mundo e no Brasil. Nesse sentido, ressalta-se que o bullying e o cyberbullying corroboram
para que o jovem fique vulnerável a enfermidades como a depressão. Isso porque as decepções
perante ao sentimento de inadequação social, como insatisfações com o corpo e os preconceitos
sofridos, são fatores que integram as frustrações no período de transição para a adolescência.
Tais fatos ratificam a fragilidade dessa fase da vida para desencadear sintomas depressivos e
pensamentos suicidas, prova disso, é o filme " Cyberbully" que retrata os desafios e
preocupações de uma estudante vítima de bullying online, que levada ao limite tenta cometer
suicídio.

Além disso, vale ressaltar que apesar de existir no país uma legislação para tratar o
bullying, a qual prevê que as instituições de ensino têm o dever de promover campanhas de
conscientização e desenvolver planos de ação para combater as intimidações no ambiente
escolar, tal prática violenta ainda perpetua na sociedade. Em vista disso, é que episódios como
o "Massacre de Columbine", ocorrido nos Estados Unidos, perduram mundo a fora, como o mais
recente caso ocorrido na Grande São Paulo, onde dois jovens, que anteriormente haviam sido
vítimas de bullying, invadem uma escola estadual e atiram contra alunos e coordenadores. Tal
fato evidencia a necessidade de combater e impedir que novos casos, como esses, ocorram.

Diante dos fatos supracitados, é importante que as escolas em conjunto com o poder
legislativo elaborem estratégias mais efetivas para o combate ao bullying, como punir os
praticantes por meio de multas e medidas socioeducativas. Ademais, o ministério da saúde
juntamente com os meios de comunicação, devem realizar campanhas, em redes sociais e
televisivas, que visem divulgar a importância da integração social e os perigos do bullying
associado a depressão. Por fim, é importante que a família da vítima, bem como a do agressor,
dialogue com o jovem e busque tratamento psicológico adequado para evitar comportamentos
agressivos e de viés depressivos.
11 Tema da Redação: Esporte e cidadania na sociedade brasileira

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada pela ONU em 1948 -


assegura a todos os indivíduos o direito à cidadania e ao bem-estar social. Dessa forma, pode-
se considerar o esporte como sendo uma prática cidadã cujos benefícios, além dos biológicos,
envolvem toda sociedade, uma vez que, ao incluir pessoas de classes sociais diferentes diminui-
se o preconceito e torna cidadão quem antes era desrespeitado. Com isso, vê-se a importância
de incentivar o esporte desde cedo na vida dos brasileiros, e impulsionar políticas de inclusão
nesse.

Em primeira análise, sabe-se que o esporte é importante para o corpo do indivíduo por
ser uma prática que exercita o físico de quem o fazer. Com isso, problemas como a obesidade
podem ser evitados no Brasil, no entanto, outro benefício pode ser observado, já que, o esporte
não escolhe a cor dos participantes, negros, brancos e pardos, por exemplo, podem unir-se em
prol de um jogo. Tal prática de inclusão pode tirar preconceituosos de suas cavernas – como
teorizou Platão em O Mito da Caverna - , e mostrar aos mesmos que aquilo cuja visão deles
alcança não é a realidade e que ela está na igualdade entre os diferentes, mas também que na
cidadania em todos.

Além disso, é necessário lembrar que muitas pessoas tem sua cidadania negada e os
mais pobres são afetados diretamente, uma vez que, o capitalismo trouxe ao Brasil uma visão
de mundo onde os poderosos são os com alto poder aquisitivo e apenas esses são dignos de
respeito. No entanto, a Constituição Brasileira de 1988, foi criada a fim de garantir a cidadania
e os direitos que lhes foram violados durante o regime militar, tais direitos não podem ser
retirados ou transmitidos a outra pessoa. Com isso, muitos procuraram o esporte para recuperar
a identidade perdida ou para protestar contra o governa, isso gerou uma maior participação
popular.

Conclui-se que, o esporte promove a cidadania e que essa, garante ao indivíduo o direito
de praticá-la, logo, o Estado deve incentivar práticas esportivas desde a escola até locais públicos
como praças, devem ser construídas quadras, e profissionais qualificados devem ser
contratados, a fim de garantir o direito ao bem-estar social de cada um. Outrossim, a mídia deve
divulgar locais onde tais práticas acontecem em horários de maior público, a fim de levar as
pessoas a se unirem, e conscientizá-las de que o outro é digno de respeito e inclusão.
12 Tema da Redação: Homofobia em questão no Brasil

Para o sociólogo Pierre Bordie, a violação direito humanos não consiste


somente no embate físico, o desrespeito está, sobretudo, na perpetuação de
preconceitos. Nesse contexto, a violação de direitos contra os homossexuais
ainda persiste no Brasil e necessita da participação de diferentes setores para
ser resolvido.

A priori, cabe pontuar que cerca de 216 homossexuais foram


assassinados em 2015 e 59% já se sentiram discriminados segundo o Grupo gay
da Bahia. Nesse contexto, segundo Jean Paul Sartre a violência
independentemente de como ela se manifesta é sempre uma derrota. Diante
disso, fica claro que a perpetuação da discriminação contra homossex uais tem
como consequência na sociedade uma opressão e uma contradição ao direito
de liberdade na sociedade brasileira.

Em segunda análise, vale ressaltar que a questão constitucional é um


dos fatores que influenciam a manutenção do preconceito na soc iedade.
Segundo Aristóteles, por meio da justiça alcança -se o equilíbrio na sociedade.
Diante disso, vê-se que a falta de leis que determine a discriminação contra
homossexuais como crime. Ademais, a perpetuação de valores religiosos que
condenam o homossexualismo, apesar da laicidade do estado, contribuem para
esse fator.

Diante do que foi apresentado, fica claro que algumas medidas são
necessárias para se atenuar esse problema. É imprescindível que o setor
legislativo brasileiro elabore leis que condenem e punam de forma adequada
a discriminação contra homossexuais. Da mesma forma, o Ministério da
Educação promova nas escolas e centros comunitários debates, palestras e
atividades acerca da importância de se respeitar as diferenças e que com a
laicidade do estado, o indivíduo tem o direito à liberdade de se expressar
sexualmente. Ademais, a mídia juntamente com ONG s deve promover
campanhas nas mídias e redes sociais com o intuito, também, de promover a
aceitação e o respeito aos diferentes tipos de sexualidade.
13 Tema da Redação: Alternativas para combater os maus-tratos aos
animais

É indubitável que a prática de maus tratos aos animais é frequente ponto de


preocupações, intolerâncias e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da
Idade Média, quando os animais eram julgados e, por conseguinte, mortos devido a
alguma incivilidade, o impasse persiste, visto que, hodiernamente, os bichos ainda
são punidos e inclusive assassinados por causa de atitudes agressivas e
desrespeitosas. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas mediévicos
dificultam a resolução da questão.

Considerando-se a vasta miscigenação de raças e etnias animálias, a


insipiência e a herança histórica em conjunto com os princípios medievais e
localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e
naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e reivindicações
no que se refere à maus tratos contra aos animais, uma vez que esse ato é notório
frequentemente na sociedade brasileira e inclusive em ambientes públicos, já que
diversos animalejos estão abandonados nas ruas e a ignorância em agredir esses
perpetua por motivos de ódio, maus comportamentos e posicionamentos violentos.
Além disso, é válido ressaltar que a violência contra esses seres é praticada em
âmbitos religiosos, ou seja, há religiões que matam os animais em rituais para
concretizar crenças de cunho religioso o que acredita -se, visivelmente, ser
considerado inclemente perante o corpo social.

A Biologia nos mostra com Charles Darwin que nem sempre é o mais forte
quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse sentido,
é possível afirmar que é necessário incentivar a população a denunciar as atrocidades
realizadas por agressores de animais, crê -se que com essa alternativa haverá
mudanças e despreocupações em relação a esse f ato impiedoso.

Convém, desse modo, ao Poder Público entremeado com hospitais


veterinários promover, com uma parcela dos impostos públicos e com auxiliares
veterinários que trabalham nessas clínicas, campanhas de recolhimento de animais
agredidos e consequentemente abandonados nas ruas, para que, assim, esses
possam ser recolhidos e tratados com médicos especializados na área animal.
Ademais, ONG's de proteção animal de cada região do Brasil deve, com uma parte
dos tributos estaduais fornecido pelo Estado de cada localidade, realizar eventos em
praças coletivas com o intuito de arrecadar alimentos para os animais resgatados
devido à maus tratos além de orientações sobre como denunciar, inclusive sacrifícios
em ambientes religiosos, essas infrações. Afinal, um país que já foi fortemente
influenciado com atitudes provenientes da Idade das Trevas é digno de transmitir
paz, acolhimento e respeito aos animais.
14 Tema da Redação: A internet facilitou a informação, mas restringiu a
capacidade de reflexão

Desde a Primeira Revolução Industrial o mundo passou por diversas


mudanças nos meios tecnológicos e de produção, ao atingir um patamar em
que o acesso à informação é extremamente fácil e rápido , com possível acesso
a qualquer conteúdo segundo após sua ocorrência. Porém, junto ao
crescimento dos meios de comunicação ocorreu a queda do bom senso, na qual
parte dos indivíduos não mais tomam as devidas precauções quanto à
informação fornecida virtualmente. Nesse viés, dois aspectos fazem-se
relevantes: a falha educacional em promover um ensino que exemplifique os
males da divulgação pessoal online e o descuido parental quanto ao uso
infantil da internet.

Primeiramente, a escola, como responsável pelo desenvolvimento


cognitivo e formação sociocultural do indivíduo, deve conscientizar os alunos,
de forma a prevenir a exposição virtual. Segundo uma pesquisa realizada pela
rede de televisão CNN, adolescentes, a partir dos 13 anos, podem acessar mais
de cem vezes as redes sociais em um único dia, com cerca de uma entrada a
cada quinze minutos, números que exemplificam a grande influência da
tecnologia em suas vidas, ao estarem cada vez mais propensos a utiliza -la de
forma inadequada, por meio de divulgações pessoais e contato com conteúdos
explícitos. Conclui-se que, em vista a ignorância da criança quanto à exposição
virtual, a escola tem como papel fornecer o conhecimento necessário para
evita-la.

Ademais, com o grande crescimento dos meios de comunicação desde o


século passado, as crianças passaram a ter acesso à tecnologia desde cedo , o
que torna necessária uma ação preventiva por parte dos pais , ao manter o
contato das mesmas com a internet saudável. Uma pesquisa realizada pela AVG
Technologies com famílias de todo o mundo mostrou que 66% das crianças
entre 3 e 5 anos de idade conseguia usar jogos de computador, mas apenas
14% era capaz de amarrar os sapatos sozinha. Logo , o controle parental se
encontra necessário, de forma que a influência digital na vida infantil seja
reduzida, o que diminuirá os riscos futuros quanto à exposição .

Portanto, diante da falha educacional e parental em instruir os futuros


membros ativos da sociedade, uma mudança faz-se necessária. Por
conseguinte , o Ministério da Educação (MEC) , como responsável pelo
desenvolvimento educacional do país , deve , por meio de verbas
governamentais , promover um ensino mais abrangente e qualificado , voltado
para pais e filhos , ao aderir a aulas de atualidades que tratem e debatam sobre
o tema , de forma a conscientizar os alunos , e realizar atividades dinâmicas,
entre os parentes e os estudantes, e palestras públicas , que ajudem na
comunicação entre os mesmos e na prevenção do uso indevido da internet e a
divulgação pessoal , ao formar uma futura sociedade mais reflexiva sobre seus
atos .
15 Tema da Redação: Manifestações populares em evidência no século XXI

Na Constituição Federal de 1988 é previsto o direito a reivindicações,


manifestações e protestos, isto é, permite o requerimento aos Poderes
Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Desse
modo é importante exemplificar as manifestações ocorridas no Brasil em julho
de 2013, motivadas pelo aumento de vinte centavos nas passagens dos ônibus.
Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, o pleno
exercício do direito previsto em Lei e a importância da internet para tal
fim.

Em primeira análise, cabe pontuar que a liberdade de expressão nem


sempre foi uma realidade brasileira. Comprova -se isso por meio de estudos do
período da Ditadura Militar que foi marcado pela forte repressão daqueles que
resistiam ao sistema, por exemplo, o ex presidente da República Luiz Inácio
Lula da Silva foi um resistente e na época foi preso pela prática. Dessa forma,
vê-se que a redemocratização no país tornou-se um importante marco para
garantir ao cidadão o direito absoluto da Lei.

Ademais, convém frisar que os meios midiáticos se tornaram


ferramentas essenciais para o sucesso das manifestações. Uma prova disso
está no número de pessoas que foram as ruas em 2013 para protestarem o
aumento da tarifa, esse feito é explicado pelos inúmeros grupos criados nas
redes sociais, o que permitiu a grande circulação de ideias e o surgimento de
adeptos ao movimento. Diante disso, percebe-se que a internet se tornou um
ótimo recurso organizador de mobilizações.

Diante do exposto, para que a liberdade de expressão seja de fato,


assegurado na prática como prevê a Constituição Federal, é necessário
cooperação mútua de diversos atores sociais. Nesse sentido, a população deve
realizar protestos conscientes, evitando práticas criminosas, por exemplo,
destruição de patrimônio público como ocorrido em 2013. Centros
educacionais devem ensinar os direitos e deveres de todo cidadão e incentivar
o senso crítico dos estudantes para que ocorra a participação plena da
população nas decisões governamentais.

Você também pode gostar