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O problema da urbanização no mundo possui sua origem na Baixa Idade Média, nos
quais os servos saiam dos feudos para as cidades com a intenção de serem livres e assalariados.
Ou seja, durante esse período já se inicia uma evasão do campo para a cidade e uma
superlotação nos centros urbanos, essa migração se dá com grande intensidade por conta do
capitalismo (a necessidade de acúmulo de capital). Portanto esse fluxo no século XXI passa a ser
entre grandes metrópoles, pois temos presente uma globalização intensa e uma desigualdade
social exuberante.
Dentro do Brasil, a evasão se dá entre as regiões do país, pois, temos uma mídia nacional
que "vende" para a população que o sudeste do território brasileiro, principalmente São Paulo
e Rio de Janeiro (capitais), possuem melhores condições de emprego. Dessa forma, a população
do nordeste e do norte do país faz uma migração na expectativa de uma qualidade de vida
melhor, porém, quando chegam no Sudeste, eles acabam morando nas regiões periféricas das
cidades e com extremas necessidades, em algumas vezes, essa carência é maior que as que
passavam em suas cidades de origem. Por conta do capitalismo, as cidades não são para todos,
ou seja, os centros urbanos são para aqueles indivíduos que possuem acesso ao estudo, pois os
empregos mais bem pagos, e que geram lucro, são para aqueles indivíduos que são graduados,
dessa forma, os imigrantes que não detêm um curso superior somente podem trabalhar com os
empregos que não pagam de uma forma justa.
Dentro do contexto histórico, o Brasil foi uma colônia de exploração, utilizada por
Portugal para se enriquecer. Um grande contingente de pessoas, de diferentes etnias veio rumo
ao nosso país, como exemplos, africanos, portugueses e espanhóis. Assim, somos frutos de uma
miscigenação de povos, e em meio a culturas diferentes, a intolerância é deflagrada crescendo
cada vez mais. O racismo é um grande problema a sociedade brasileira e persiste em nosso
cotidiano, por meio da negação de outras culturas e devido à falta de respeito pelas pessoas às
outras, julgando serem de raças superiores.
É fato que o Estatuto do Idoso seja uma legislação avançada, haja vista a ampliação de
privilégios oferecidos. No entanto, a realidade vivida pelas pessoas da terceira idade nos mostra
o quão longe a prática da lei se encontra da teoria. Nesse sentido, convém entender a situação
dos idosos no Brasil e, posteriormente, discutir medidas para um melhor cumprimento dos seus
direitos.
Dessa forma, o que falta em muitas pessoas mais novas é o respeito e o carinho; deve-
se cuidar dos idosos, dar atenção, passear, enfim dedicar um tempo livre a eles. Outrossim, é
imprescindível que haja a banalização da violência, seja ela qual for: o Estatuto do Idoso diz que
qualquer pessoa que testemunhe maus tratos deve interferir e, se necessário, denunciar.
O Estado, por sua vez, deve dar voz aos idosos, mostrando que existe uma legislação
específica em suas defesas e que, portanto, possuem diversos modos para se defenderem, como
denúncias, contestações e exigência dos seus privilégios. Outra questão muito importante, é
expor, através da mídia, os direitos menos divulgados, que muitas vezes não chegam ao
conhecimento dos idosos. Nesse viés, os governos municipais devem mostrar que esses
cidadãos podem conseguir benefícios, como passagens aéreas, medicamentos, além de meia
entrada em eventos culturais, "shows" e teatros. Dessa maneira, poder-se-á construir uma
sociedade mais fiel aos princípios da Constituição e provedora dos direitos da terceira idade.
Temas de Redação: Caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa
da fome
"Chega dá um calafrio / Saber que o prato vazio / É o prato principal". Esse trecho do
poema "A Origem da Fome" de Bráulio Bessa retrata um dos principais problemas da
contemporaneidade: a fome. Nota-se, no entanto, que, embora tenha desenvolvido projetos de
combate a tal calamidade, o Brasil enfrenta a instabilidade alimentar e o temor de um possível
retrocesso. Nesse sentido, seja devido à disparidade social, seja à falta de investimentos, é
essencial que o Estado e o Terceiro Setor atuem de modo a impedir tal impasse.
Destarte, são fundamentais medidas que compensem a liquidez das relações atuais e
restrinjam a manipulação comportamental exercida por essas empresas. Portanto, cabe ao
Poder Legislativo, por meio da aprovação de projetos de lei, a elaboração de diretrizes que
tornem mais transparente o uso dos dados dos usuários por essas instituições. Dessa maneira,
essas diretrizes devem abranger a especificação de por qual motivo esses dados estão sendo
colhidos e de qual forma serão usados. Por fim, é preciso também que esse plano inclua a
especificação da vinculação de propagandas nos recursos midiáticos, buscando, assim impedir
a manipulação dos usuários na internet.
Tema da Redação: Os fatores motivadores da violência escolar
No início do século XXI, o aumento nos números de suicídios se tornou um dos principais
problemas que o Brasil foi convidado a administrar. Neste contexto, dois aspectos faze-se
relevantes: os desafios advindos com o mundo contemporâneo e, também, a ausência de
conhecimento de transtornos mentais do afetado e seus familiares. Diante da gravidade desse
assunto, urge a mobilização do Estado juntamente com a sociedade, para controlar a situação
apresentada.
Com efeito, o ser humano teria tudo para viver os melhores anos de nossa espécie no
período em que estamos. Afinal, a acessibilidade à comunicação, alimentos, lugares e objetos,
nunca foi tão simples de se conseguir. Infelizmente, diferente do que se esperava, índices de
doenças psicossomáticas têm aumentado de forma impressionante nos últimos anos. Nesse
sentido, com tamanha informação, a sociedade passou a responder de forma negativa,
resultando em problemas como a ansiedade, stress, distúrbios mentais, vazio existencial,
sentimentos de solidão, depressão, entre tantos outros, fatores esses, que influenciam
diretamente no aumento dos casos de suicídio.
Portanto, para que haja uma redução neste cenário de suicídios é imprescindível esforço
coletivo entre instituições e comunidades. As escolas são um ponto importante nesse processo,
o Ministério da Educação deve incorporar psicólogos em todas redes de ensino público do país,
dedicando mais esforços aos adolescentes e jovens, para acompanhar a convivência dos alunos
e fazer um atendimento particular àqueles que se encontram em casos de atenção e
emergência. Além disso, a participação do contexto familiar é de grande valor, desta forma a
Prefeitura local deve investir em palestras, teatros e eventos de bate papo com profissionais
qualificados, que expliquem o quadro do afetado, demonstrem meios para ajuda-lo e tirem as
dúvidas do público. Eventualmente, teremos uma nação mais esperançosa e feliz.
Temas de Redação: O combate ao bullying no Brasil
O seriado "Todo mundo odeio o Chris" retrata as dificuldades do jovem Chris Rock,
durante a adolescência devido ao preconceito por ser negro. Na trama, ele é vítima de bullying
pelos colegas na escola e pelos vizinhos e reage de forma positiva a essas situações. Fora da
ficção, no Brasil, o bullying é realidade na vida de inúmeros estudantes do país, e representa um
problema para a sociedade visto que pode desencadear a depressão e posteriormente o
suicídio, bem como práticas violentas no ambiente escolar.
Sob esse viés, infere-se que apesar de serem desenvolvidos mecanismos de inteligência
artificial que visam detectar e lidar com casos de violência esses, ainda, são muito recorrentes
no mundo e no Brasil. Nesse sentido, ressalta-se que o bullying e o cyberbullying corroboram
para que o jovem fique vulnerável a enfermidades como a depressão. Isso porque as decepções
perante ao sentimento de inadequação social, como insatisfações com o corpo e os preconceitos
sofridos, são fatores que integram as frustrações no período de transição para a adolescência.
Tais fatos ratificam a fragilidade dessa fase da vida para desencadear sintomas depressivos e
pensamentos suicidas, prova disso, é o filme " Cyberbully" que retrata os desafios e
preocupações de uma estudante vítima de bullying online, que levada ao limite tenta cometer
suicídio.
Além disso, vale ressaltar que apesar de existir no país uma legislação para tratar o
bullying, a qual prevê que as instituições de ensino têm o dever de promover campanhas de
conscientização e desenvolver planos de ação para combater as intimidações no ambiente
escolar, tal prática violenta ainda perpetua na sociedade. Em vista disso, é que episódios como
o "Massacre de Columbine", ocorrido nos Estados Unidos, perduram mundo a fora, como o mais
recente caso ocorrido na Grande São Paulo, onde dois jovens, que anteriormente haviam sido
vítimas de bullying, invadem uma escola estadual e atiram contra alunos e coordenadores. Tal
fato evidencia a necessidade de combater e impedir que novos casos, como esses, ocorram.
Diante dos fatos supracitados, é importante que as escolas em conjunto com o poder
legislativo elaborem estratégias mais efetivas para o combate ao bullying, como punir os
praticantes por meio de multas e medidas socioeducativas. Ademais, o ministério da saúde
juntamente com os meios de comunicação, devem realizar campanhas, em redes sociais e
televisivas, que visem divulgar a importância da integração social e os perigos do bullying
associado a depressão. Por fim, é importante que a família da vítima, bem como a do agressor,
dialogue com o jovem e busque tratamento psicológico adequado para evitar comportamentos
agressivos e de viés depressivos.
11 Tema da Redação: Esporte e cidadania na sociedade brasileira
Em primeira análise, sabe-se que o esporte é importante para o corpo do indivíduo por
ser uma prática que exercita o físico de quem o fazer. Com isso, problemas como a obesidade
podem ser evitados no Brasil, no entanto, outro benefício pode ser observado, já que, o esporte
não escolhe a cor dos participantes, negros, brancos e pardos, por exemplo, podem unir-se em
prol de um jogo. Tal prática de inclusão pode tirar preconceituosos de suas cavernas – como
teorizou Platão em O Mito da Caverna - , e mostrar aos mesmos que aquilo cuja visão deles
alcança não é a realidade e que ela está na igualdade entre os diferentes, mas também que na
cidadania em todos.
Além disso, é necessário lembrar que muitas pessoas tem sua cidadania negada e os
mais pobres são afetados diretamente, uma vez que, o capitalismo trouxe ao Brasil uma visão
de mundo onde os poderosos são os com alto poder aquisitivo e apenas esses são dignos de
respeito. No entanto, a Constituição Brasileira de 1988, foi criada a fim de garantir a cidadania
e os direitos que lhes foram violados durante o regime militar, tais direitos não podem ser
retirados ou transmitidos a outra pessoa. Com isso, muitos procuraram o esporte para recuperar
a identidade perdida ou para protestar contra o governa, isso gerou uma maior participação
popular.
Conclui-se que, o esporte promove a cidadania e que essa, garante ao indivíduo o direito
de praticá-la, logo, o Estado deve incentivar práticas esportivas desde a escola até locais públicos
como praças, devem ser construídas quadras, e profissionais qualificados devem ser
contratados, a fim de garantir o direito ao bem-estar social de cada um. Outrossim, a mídia deve
divulgar locais onde tais práticas acontecem em horários de maior público, a fim de levar as
pessoas a se unirem, e conscientizá-las de que o outro é digno de respeito e inclusão.
12 Tema da Redação: Homofobia em questão no Brasil
Diante do que foi apresentado, fica claro que algumas medidas são
necessárias para se atenuar esse problema. É imprescindível que o setor
legislativo brasileiro elabore leis que condenem e punam de forma adequada
a discriminação contra homossexuais. Da mesma forma, o Ministério da
Educação promova nas escolas e centros comunitários debates, palestras e
atividades acerca da importância de se respeitar as diferenças e que com a
laicidade do estado, o indivíduo tem o direito à liberdade de se expressar
sexualmente. Ademais, a mídia juntamente com ONG s deve promover
campanhas nas mídias e redes sociais com o intuito, também, de promover a
aceitação e o respeito aos diferentes tipos de sexualidade.
13 Tema da Redação: Alternativas para combater os maus-tratos aos
animais
A Biologia nos mostra com Charles Darwin que nem sempre é o mais forte
quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse sentido,
é possível afirmar que é necessário incentivar a população a denunciar as atrocidades
realizadas por agressores de animais, crê -se que com essa alternativa haverá
mudanças e despreocupações em relação a esse f ato impiedoso.