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Começam falando sobre a educação popular, uma educação voltada para a classe
trabalhadora
Ele traz um ponto muito importante, sobre a questão da educação popular, dizendo
que ela traz sim transformação, mas não só apenas ela, precisa existir um conjunto
de fatores, como: conjuntura política e econômica, sensibilidade política e cultural
dos agentes. (Infraestrutura, verbas,...)
1930 - a partir desse ano a industrialização ganhou força no Brasil, a taxa de alfabetização
cai 8,9
1939-1945 - Período da Segunda Guerra cai 5,5
1950- pós guerra cai 10,9
Esse tipo de formação, educação popular, só serve para formar cidadãos substituíveis, com
a falsa ilusão de oportunidades iguais, através de uma "educação quebra-galho". Ilusão de
que não há solução, mas que pelo menos as autoridades estão tentando, será?
O autor fala sobre pessoas que precisam trabalhar a noite ou nos finais de semanas,
momentos esses que deveriam ser de lazer. Que quando criança não tiveram oportunidade
e agora adultos precisam correr atrás do tempo perdido e muitas das vezes precisam pagar,
algo que é oferecido a eles de maneira gratuita.
A segunda guerra mundial traz grandes mudanças. Nos anos de 1940-1950 se acentua a
influência norte-americana no Brasil, seja no processo de industrialização, influência indireta
da ONU e suas propostas de alfabetização de adulto e desenvolvimento comunitário.
Chegamos no ponto que o autor vai falar sobre a desvalorização da mão de obra, devido a
terceira fase da revolução industrial, as indústrias passam a substituir a mão de obra
humana pela mecanizada. Diminuindo assim o número de trabalhadores, e os que ficam
precisam se especializar cada vez mais. Surgem as pessoas autônomas (serviços de
reparação e manutenção, tarefas variadas). Filme do Charlie Chaplin. Toda hora somos
substituíveis.
O surgimento das favelas embora tenha se verificado uma tendência histórica o crescimento
das favelas urbanas, seu ritmo, sua localização, sua composição social, têm variados
segundos diversos regimes políticos e políticas e governamentais relativas favelas de
diversa situação da economia brasileira, crises, períodos de crescimento e das respostas da
população e essas políticas. Morar na favela é uma forma de sobrevivência, a partir disso
as instituições elaboram seus projetos.
https://vestibulares.estrategia.com/portal/materias/historia/belle-epoque-nos-tropicos-
cultura-e-sociedade/
Nesse período foi construído a Vila Rui Barbosa, pelos empresários, donos das indústrias, e
assim ficando bem próximos ao trabalho, exercendo controle sobre os operários.
Em 1918 teve uma epidemia de gripe, e usaram isso como desculpa para fazerem uma
"limpeza" de várias favelas. Durante a administração de Carlos Sampaio (1920-1922) foram
removidas favelas dos Morro da Providência, Santo Antônio e Gávea-Leblon.
Devido a crise que tivemos na guerra, nossas indústrias afetadas, pessoas desempregadas,
imigrantes estrangeiros chegando. Surge o Código de obras em 1938, reconhecendo pela
primeira vez a favela, tinha um porém, o código proibia construção de novas casas, não
podia melhorar a casa.
O autor nos mostra diversos discursos extremamente problemáticos como: chamando eles
de "grupos de barracos miseráveis". A assistente social Maria Hortênsia diz assim " em
nossa linda cidade, elas nascem e crescem como prodigiosa rapidez, à vista de todos, e, o
que é pior, nas melhores zonas, deixando flagrante aos olhos de qualquer turista o enorme
atraso urbanístico em que elas nos colocam".
Primeira solução do dr. Vitor Tavares de Moura, diretor do Albergue da boa vontade, para o
secretário geral é construir casas modestas e higiênicas.
Em 1941, a Comissão sugerida por Moura para estudar a solução das favelas, entrega o
seu relatório, contendo sugestões preventivas e realizadoras. A ação preventiva sugere: ") o
controle de entrada no Rio de indivíduos de baixa condição social; b) o recambio de
indivíduos de tal condição para os seus Estados de origem; c) a fiscalização severa quanto
às leis que proíbem a construção e reconstrução de casebres; d) a fiscalização dos
indivíduos acolhidos pelas instituições de amparo; e) promover forte campanha de
reeducação social entre os moradores das favelas, de modo a corrigir hábitos pessoais de
uns e incentivar a escolha de melhor moradia" .
Dois anos depois de lançado, os jornais começam a reclamar que as obras estão
paralisadas e revelam que casebres surgem não somente nos locais onde as favelas foram
removidas, mas também nos próprios parques proletários. Infraestrutura ruim, sem esgoto,
água, etc, "aspecto de favela".
A partir dos anos 40 é que começam a aparecer as primeiras indicações de uma forma de
controle sistemática, além daquela das proibições de reparos e construções. Como:
Dá a entender que a culpa desse processo de favelização é dos próprios moradores, mas
não é o que vemos quando lemos esse livro. E o estado não consegue resolver esse
problema criado por eles mesmo e excluem toda e qualquer participação desse grupo.
Infelizmente eles não resolveram a situação da forma correta, essas pessoas precisavam
de uma atenção, e eles pensavam que se houvesse mais autoridade e mais organização,
assim como um médico "soluciona" um tumor.