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Atenção às apresentações, vídeos e textos que coloquei em nossa AVA! Minhas observações
estão em vermelho nesta revisão!
Sujeito sociológico: Esse sujeito foi definido pelas relações com o seu meio social, de acordo
com a interação com outras pessoas, é uma concepção interativa da identidade e do eu. A
identidade seria então formada na interação do eu com a sociedade, evidenciando-se a
existência de pertencimento a grupos sociais.
Sujeito pós-moderno: É aquele que não possui apenas uma única ou permanente identidade,
mas várias, das quais algumas possam ser contraditórias e outras não são resolvidas. É o sujeito
que assume diferentes identidades em diferentes momentos. Dentro de nós há identidades
contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal modo que nossas identificações estão
sendo continuamente deslocadas.
Deslocamentos identitários(?)
As descontinuidades/ os deslocamentos Hall cita dois autores nesse ponto: Giddens (1990) e
Laclau (1990). Giddens (1990) traz que a modernidade estabeleceu formas de interconexão
social a alteraram nossas características íntimas e pessoais (p.16-17).
Já Laclau (1990) usa o termo “deslocamento”. Para ele, as sociedades modernas não têm
nenhum centro, nenhum princípio articulador único. A sociedade moderna está
constantemente sendo descentrada, deslocada, por uma pluralidade de centros de poder. As
sociedades da modernidade tardia são caracterizadas pela “diferença”. São atravessadas por
divisões e antagonismos sociais que produzem uma variedade de “posições de sujeito”,
identidades para os indivíduos (p.17-18). Páginas do texto de Hall.
Centralidade da cultura
Hibridização cultural é a mistura de duas ou mais culturas, gerando uma nova cultura com
características das antigas. Os hábitos, atitudes e costumes antigos são transformados e dão
origem a novas formas de viver.
Ancoragem Social(?)
Mc Carthy(1998) – “Ancoragem social” do conteúdo – ver como é que ele surgiu, quem propôs
historicamente este conceito, quais eram as ideologias dominantes (p162)
Daltonismo Cultural é o que o sujeito sofre quando não conseguem perceber a pluralidade das
culturas(?)
Multiculturalismo assimilacionista
Multiculturalismo diferencialista
Multiculturalismo emancipatório
Texto: Candau, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre
igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação v.13, n.37. jan/abr. 2008. Disponível em:
http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/v13n37/v13n37a05.pdf
Há também a autora Ana Ivanick que trata do tema. Você vai encontrar trabalhos dela sobre
multiculturalismo no google acadêmico e no Scielo. Ela também tem textos publicados como
Ana Canen ( que era seu nome de casada), porém , hoje ela faz suas publicações como Ana
Ivenick.
Interculturalidade crítica
Rompe com uma visão essencialista das culturas e identidades culturais. Concebe as culturas
em contínuo processo de elaboração, construção e desconstrução. Não fixa pessoas em
determinado padrão cultural.
As culturas não são puras. Nas sociedades os processos de hibridização cultural são intensos e
mobilizadores . As culturas e identidades estão em construção permanente. As consequências
da promoção da ideia de pureza cultural são trágicas.
Consciência dos mecanismos de poder que permeiam as relações culturais. Essas relações são
construídas na História e são atravessadas pelas questões de poder, por relações fortemente
hierarquizadas, marcadas por preconceito e discriminação de determinados grupos.
Diferença (?) Termo diferença relacionado à problema pelos profissionais da educação e que está
frequentemente relacionada à deficiência; déficit cultural; desigualdade; alunos com baixo
rendimento acadêmico; oriundos de comunidades de risco; membros de famílias que vivem em
condições de vulnerabilidade social; que apresentam comportamento violento ; que possuem
características identitárias associadas à anormalidade; que apresentam necessidades especiais
ou são alunos que têm “ baixo” capital cultural. Ou seja, os pretos; os indígenas; os alunos com
déficit cognitivo ou problemas na mobilidade, os alunos LGBTQIA+, os pobres, os migrantes, etc.
O pensamento “outro” de Abdekebir Khatibi ( árabe- islâmico)- Luta contra a não –existência,
a existência dominada e a desumanização.
Decolonialidade- luta contra a colonialidade a partir das pessoas, suas práticas sociais,
epistêmicas e políticas. A meta da decolonialidade é a construção radical do ser, do poder e do
saber.
Na primeira aula, expliquei o caminho que sigo para distinguir Diferença/ desigualdade/
diversidade.
A diferença engloba todas.
Decolonialidade- luta contra a colonialidade a partir das pessoas, suas práticas sociais,
epistêmicas e políticas. A meta da decolonialidade é a construção radical do ser, do poder e do
saber.
Pensamento Crítico de fronteira – tornar visíveis outras lógicas e formas de pensar. Se preocupa
com o pensamento dominante, mantendo-o como referência, mas o sujeitando a constante
questionamento, pois precisa ter consciência que as relações de poder não desaparecem, mas
podem ser construídas e transformadas.
Um abraço.
Yrama.