Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Migrante é todo aquele indivíduo que se desloca de um local para outro em busca de
melhores condições que aquelas encontradas na área de origem. Nesse sentido, existem
alguns termos que ajudam a entender se essa pessoa está saindo ou chegando. São eles:
Os Refugiados
Sobre esse último, a mídia tem sido em grande parte responsabilizada pela difusão
desse preconceito, por meio do reforço de estereótipos. Existem grupos terroristas em
várias culturas e sociedades, mas esses atos ficam marcados e associados a essa
população. Por exemplo, você sabia que muçulmano é quem acredita na religião islâmica?
Que o islamismo tem tantas correntes diferentes quanto o cristianismo? Que os árabes
não necessariamente são islâmicos ou muçulmanos? Os árabes são uma etnia que
habitam o Oriente Médio e a África setentrional e podem, portanto, pertencer a diversas
religiões, inclusive a cristã. Porém, quem é Árabe na Europa está sujeito a sofrer
islamofobia, justamente por esse preconceito existente.
Europa
A Europa é um destino importante para fluxos migratórios de muitas partes do mundo.
Existem rotas e motivos variados pelos quais as pessoas migram para o continente
europeu. Já ouviu falar na Rota do Mediterrâneo? Essa é uma das principais rotas
migratórias do mundo e envolve a travessia do Mar Mediterrâneo por migrantes que buscam
entrar na Europa. Ela tem sido amplamente utilizada por migrantes e refugiados que fogem de
conflitos, perseguições, pobreza e falta de oportunidades em seus países de origem. Esse
fluxo migratório atingiu uma quantidade alarmante ao longo de 2015, com um aumento
exponencial de pessoas tentando entrar na Europa e solicitando asilo. Os migrantes que
conseguem atravessar o Mediterrâneo chegam geralmente a Itália, Grécia, Espanha, Malta ou
outros países do sul da Europa. No entanto, a travessia do Mediterrâneo é arriscada e
perigosa, havendo condições adversas e falta de segurança durante a viagem. Algumas
pessoas, pela falta de recursos financeiros, atravessam o mar em barcos de pesca, barcaças
ou até mesmo em botes infláveis inadequados, o que aumenta o risco de naufrágios e perda
de vidas.
A questão da imigração para a Europa é complexa e desafiadora. Ela se tornou objeto
de discussões sobre políticas de imigração em toda a região, com desafios relacionados à
integração, proteção dos direitos dos migrantes e gestão dos fluxos migratórios. A abordagem
dos países europeus em relação à imigração varia, com diferentes políticas de imigração e
critérios de elegibilidade para residência e asilo em cada país.
As migrações brasileiras
Somos um país miscigenado, com uma grande mistura de etnias e povos. Essa
miscigenação aconteceu por conta de movimentos migratórios, como a chegada dos
lusitanos em 1500 ou a vinda de negros africanos, ainda no século XVI, para o trabalho
escravizado nas lavouras de cana-de-açúcar.
O perfil desses migrantes é de migrantes nordestinos das décadas de 1950 a 1980, com
mais de 40 anos, ou de seus familiares mais novos, de baixa ou média instrução, que
buscam sair do Sudeste retornando para sua antiga região.
________________________________________________________________________
Texto II
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) critica as
manifestações de xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi invadido por
cartazes nos quais o chefe do executivo insta os imigrantes a respeitarem as leis e a não
“roubarem” os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é surpreendente, pois a
xenofobia costuma ser instigada por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo
do país.
Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).
O posicionamento governamental citado nos textos é criticado pelo ACNUR por ser
considerado um caminho para o(a)
II. No mapa, constata-se que os fluxos migratórios regionais são mais frequentes que os
intercontinentais.
IV. A Europa Ocidental é o principal destino dos movimentos migratórios mundiais, seguido
pelos fluxos para os EUA.
a) I e III.
b) II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
TEXTO I
Entre os anos 1931 e 1935, o crescimento da imigração judaica para a Palestina foi exponencial,
passando de 4 000 imigrantes/ano em 1931 para mais de 60 000 em 1935. Em vinte anos, a
população judaica havia passado de menos de 10% para mais de 30% da população local.
GATTAZ, A. A Guerra da Palestina. São Paulo: Usina do Livro, 2002.
TEXTO II
Um estado semi-independente sob controle britânico foi a fórmula que a Grã-Bretanha usou
para a administração das áreas que tomara do império turco. A exceção foi a Palestina, que
eles administraram diretamente, tentando em vão conciliar promessas feitas aos judeus
sionistas, em troca de apoio contra a Alemanha, e aos árabes, em troca de apoio contra os
turcos. HOBSBAWN, E. Era dos extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. Nos trechos, são
tematizados o destino de um território no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. A
orientação da política britânica relativa a essa região está indicada na
9) (UNESP) Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois, desde o
começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância,
para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também da ausência de
direitos em que costumam viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta
conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples mercadorias ou como escravos.
(Thomas Davatz. Memórias de um colono no Brasil (1850), 1941.)
O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes europeus que vieram ao Brasil para
a) Trabalhar nas primeiras fábricas, implantadas na região Sudeste do país, para reduzir a
dependência brasileira de manufaturados ingleses.
b) Substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café e cana-de-açúcar, após a decretação
do fim da escravidão pela lei Áurea.
c) Trabalhar no sistema de parceria, estando submetidos ao poder político e econômico de
fazendeiros habituados à exploração da mão de obra escrava.
d) Substituir a mão de obra indígena na agricultura e na pecuária, pois os nativos eram
refratários aos trabalhos que exigiam sua sedentarização.
e) Trabalhar no sistema de colonato, durante o período da grande imigração, e se estabeleceram
nas fazendas de café do Vale do Paraíba e litoral do Rio de Janeiro.
CONSTRUA AQUI UM MAPA MENTAL RESUMINDO O CONTEÚDO TRABALHADO: