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Correntes migratórias na Europa, Ásia e

Oceania

série especial “Refugiados – A Vida no Brasil” (disponível em: Sírios fogem da guerra no seu país
https://www.youtube.com/watch?v=fJEofL47zK0) e Os refugiados no Brasil – profissão repórter
(disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=v_4SHxKVHVc).
https://www.youtube.com/watch?v=8o8ci59QZ1A
Correntes migratórias
• Movimentação de entrada (imigração) ou saída (emigração) de indivíduo ou grupo de
indivíduos, ger. em busca de melhores condições de vida
• Dentre as principais razões para a migração estão as de origem: Econômica, Cultural e
religiosa, Políticas, Naturais.
• Muitos países tem adotado medidas de restrição a entrada de imigrantes em seus países;
• Ásia tem abrigado a maior parte dos imigrantes no mundo; e o principais destinos são os
países com maior desenvolvimento econômico
• Os refugiados: toda a pessoa que, em razão de fundados temores de perseguição devido à
sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política,
encontra-se fora de seu país de origem e que, por causa dos ditos temores, não pode ou não
quer regressar ao mesmo, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é
obrigado a deixar o seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outros países.
Fome: um dos motivos do deslocamentos
• Uma sexta parte dos habitantes do planeta passa fome. A maioria deles, em termos
porcentuais da população, está na África, com 20% de atingidos; Ásia com 11,7% e
América Latina e Caribe com 6,6% - segundo avaliação da Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
• A ONU atribui a problemática da fome, sobretudo o aumento dos números nos últimos
quatro anos, aos conflitos entre as populações e a eventos relacionados à mudança
climática. No entanto, não mencionam que as políticas de agricultura e mudança
climática realizadas pelos países ditos desenvolvidos são uma das raízes do problema
que condena milhões de pessoas à morte por falta de alimentação adequada.
• Embora seja evidente que o não acesso à alimentação coloca
em risco a existência da pessoa e que esta é uma questão
básica de manutenção da própria vida, a Convenção de 1951
sobre o Estatuto dos Refugiados e seu protocolo de 1967 não
consideram aqueles que fogem da fome pela via migratória
como refugiados.
Europa: principais correntes migratórias
Ao chegar aos destinos, sobretudo
aos países chamados desenvolvidos,
estas pessoas são qualificadas como
“migrantes ilegais por razões
econômicas”. O fato de não ter
amparo legal que justifique sua
migração faz com que estas pessoas
sofram discriminação e também
perseguição por sua condição de
“ilegal”. As vítimas da fome são
convertidas em delinquentes.
Principais correntes migratórias
•· Pessoas de dentro da própria Europa

•· Pessoas dos países menos ricos buscavam os de economia mais desenvolvida.

•· Crise do socialismo no Leste = busca por emprego e melhores condições de vida

•· Aumento da imigração ilegal, proveniente de locais pobres

•· Favorecida pela proximidade geográfica


MURO DE
CEUTA
Ceuta é um enclave
espanhol no
Marrocos. Para
conter a imigração
ilegal, a União
Europeia ajudou a
Espanha a levantar
uma cerca dupla
em torno da cidade.
Tensões e conflitos
No continente Europeu, assim como os Estados Unidos, é um dos locais do mundo que mais
recebem imigrantes, além de contar com uma elevada migração interna, graças à livre
circulação de pessoas que atinge a maior parte dos países-membros da União Europeia. Com
isso, a xenofobia, que é a aversão, o preconceito ou a intolerância para com grupos
estrangeiros, aumenta a cada dia. A Europa é o continente que mais ocorre a xenofobia, já foi
um continente mais aberto às imigrações, principalmente em momentos dos pós-guerra, que
serviram como uma maneira de haver uma “reposição” de pessoas e também servir como mão-
de-obra barata para sua reconstrução.
Hoje, esta abertura não está mais liberada assim como era, o que ocorre em certos países é
justamente a aversão aos estrangeiros (xenofobia). Tais países como os Países Baixos, França,
Alemanha e Reino Unido já estão criando leis para dificultarem a entrada de imigrantes que
não provenham de países da União Europeia. Um dos países em que a xenofobia é grande e
ocorre constantemente é na França, principalmente contra a religião muçulmana.
Tensões e conflitos
• Outro fator que é evidenciado é o de pertencentes a certos grupos religiosos, habitantes de
países em guerra, países em extrema situação de pobreza ou países com fama de "exportadores
de drogas" terem maiores dificuldades em obter vistos de moradia ou trabalho em certos países
da Europa, havendo um rigor maior na checagem e controle de desembarque destas pessoas nos
chamados países de primeiro mundo. Por outro lado, países como Alemanha, Países Baixos,
Reino Unido e França entre outros, começam a vislumbrar problemas futuros relacionados à
falta de trabalhadores, principalmente imigrantes, visto que o custo e estilo de vida de alguns
países dificulta a criação de filhos, elevando à extremos os custos de manter uma família. O
problema futuro fica na questão da aposentadoria e da falta de futuros trabalhadores que
contribuam com os encargos tributários.
• Espaço Schengen começou em 1985, quando cinco Estados‑Membros da União Europeia, hoje
conta com 26 países que decidiram suprimir os controles nas suas fronteiras internas. A
eliminação do controle interno ocorreu e tem estado cada vez mais associada à obrigatoriedade
do reforço das fronteiras externas, formando um tipo de zona segura entre os países.
Ásia: principais correntes migratórias
Os principais destinos
dos migrantes asiáticos
são América do Norte,
Europa e Oceania.
Quanto aos fluxos de
migrações internas do
continente, as principais
ocorrem entre países do
Extremo Oriente e
também do Oriente
Médio
Migração de cérebros

A migração de cérebros não é uma situação exclusiva do


continente asiático, ela afeta vários outros países em
diferentes continentes. Essa expressão se refere à migração
de pessoas com formação acadêmica e elevado
conhecimento, ou seja, à migração de mão de obra
especializada para países que oferecem, comparativamente,
melhores condições de vida e trabalho.
• Muitos países exportam força de
trabalho pouco qualificada, em setores
que demandam tarefas de baixa
qualificação e, em alguns casos,
atividades insalubres.
• Dentre os principais países de origem
de trabalhadores imigrantes com
menores qualificações estão
Bangladesh, Camboja, Indonésia,
Laos, Nepal, Sri Lanka, entre outros.
Muitos dos destinos estão no próprio
continente asiático, tais como a Arábia
Saudita, os Emirados Árabes e o
Japão, por exemplo.
Alguns desses conflitos têm
Deslocamentos populacionais e ligações com questões étnicas,
tensões no continente asiático outros estão vinculados a
questões territoriais, além dos
problemas relacionados ao
tráfico internacional de
pessoas, que é maior nesse
continente do que em
qualquer outra parte do
mundo. Além disso, os países
asiáticos estão entre os
principais destinos dos
refugiados. Dos seis que mais
recebem, quatro localizam-se
no continente, como mostra o
gráfico ao lado
CONFLITOS
• A Guerra na Síria começou em 2011, dentro do contexto da Primavera Árabe quando houve uma
série de protestos contra o governo de Bashar al-Assad (1965).A guerra afetou em cheio a população
civil estimada em mais de 24 milhões de pessoas nos primeiros cinco anos e ainda não terminou.
• Afeganistão acredita-se que, em 2015, de acordo com dados oficiais da ONU, viviam 900 mil
refugiados afegãos no Irã e cerca de 2,5 milhões no Paquistão, embora aproximadamente 1,7 milhão já
tenha retornado entre 2015 e 2016. No século XXI, esses deslocamentos estão associados aos conflitos
internos envolvendo o Taleban, grupo que interpreta rigidamente a Sharia (lei islâmica), restringindo
acessos a ícones da cultura ocidental e impondo costumes rígidos a homens e, especialmente, a
mulheres. Embora tenham perdido força com a ocupação militar do país pelos Estados Unidos em
2001, eles conseguiram se reorganizar com diversas táticas de guerrilha e atentados.
• Hindus e muçulmanos : 1947, parte da região foi dividida em dois Estados: um hindu, a Índia, e outro
muçulmano, o Paquistão, que inicialmente agregava também o Paquistão Oriental, atualmente
Bangladesh. A criação dos dois estados não foi pacífica e desencadeou a migração de milhões de
pessoas. Os hindus partiram do que se tornou o Paquistão em direção à Índia e os muçulmanos fizeram
a trajetória oposta. Além disso, iniciou-se um conflito, que dura até hoje, pela disputa da região
denominada Caxemira
Oceania: principais correntes migratórias
•A distribuição populacional está ligada,
geralmente, ao grau de desenvolvimento
econômico. Assim, Austrália e Nova Zelândia têm
85% ou mais de sua população estabelecidos nas
zonas urbanas, enquanto o restante das ilhas a
maioria dos habitantes ocupa as áreas rurais, o
que indica uma industrialização inexpressiva. A
agricultura e o extrativismo constituem a base de
sua economia
• Na Oceania, destaca-se o corredor bilateral entre Austrália e Nova
Zelândia, isto é, a migração entre países vizinhos ou muito próximos. Em
especial, evidencia-se o fluxo de neozelandeses em direção à Austrália,
embora nos últimos anos tenha se intensificado o movimento contrário. O
continente é marcado como um centro de atração, ou seja, de destino para
populações de diversas outras regiões do planeta
• As duas principais economias do continente têm atraído muitos imigrantes
por conta de benefícios concedidos em busca de mão de obra qualificada,
o que tem colaborado para aumentar o povoamento desses países. Para
efeito de comparação, apenas 0,3% do total da população brasileira é
composta de imigrantes.

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