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Xenofobia
A xenofobia é o nome que utilizamos em referência ao sentimento de hostilidade e ódio
manifestado contra pessoas por elas serem estrangeiras (ou por serem enxergadas como
estrangeiras). Esse preconceito social tornou-se mais comum em virtude do grande fluxo de
migrações que tem acontecido.
Significado
A palavra xenofobia surgiu da junção de duas palavras do idioma grego: xénos (estrangeiro,
estranho) e phóbos (medo). Significa, portanto, “medo do diferente” ou “medo do
estrangeiro”. No sentido clássico da palavra, o seu significado foi muito utilizado para retratar
a aversão que pessoas podem sentir de um grupo estrangeiro, mas também pode ser
empregado para a aversão contra pessoas do mesmo país, mas que são consideradas
forasteiras.
O ódio e repulsa que caracterizam a xenofobia estão, geralmente, relacionados com questões
históricas, sociais, econômicas, culturais, religiosas etc. A xenofobia sempre é fruto do
desconhecimento do outro e surge acompanhada de estereótipos que reforçam o preconceito
sobre determinado grupo. Esse preconceito também pode ser acompanhado de
etnocentrismo, a noção de que a própria cultura é superior à outra.
Exemplos de xenofobia
Outro caso de xenofobia muito comum acontece nos Estados Unidos contra mexicanos e
latinos (inclusive os brasileiros) em geral. Uma grande quantidade de pessoas do México e de
outras nações da América Central muda-se para os Estados Unidos. Em razão desse grande
fluxo de migração, a xenofobia pode manifestar-se em pessoas temerosas de que, com a
chegada dos imigrantes, a quantidade de empregos diminua ou que a violência aumente, etc.
Xenofobia no Brasil
Grupos estrangeiros que sofrem bastante com a xenofobia são os haitianos e venezuelanos,
por causa do grande número de migrantes dessas nacionalidades no Brasil. Outras
nacionalidades que são frequentemente alvos de preconceito em nosso país são bolivianos,
angolanos, moçambicanos e pessoas de outras nacionalidades africanas.
Mas há também outro lado da xenofobia no Brasil. Aquela que é reproduzida contra os
próprios brasileiros que são originários de outras regiões do país. Isso é muito comum em
locais que recebem grande quantidade de pessoas à procura de emprego e de uma vida
melhor. Em geral, esse preconceito manifesta-se muito contra pessoas das Regiões Norte e
Nordeste do Brasil.
Xenofobia e racismo
A pauta LGBT no Brasil vem ganhando importância e sendo mais citada, tanto no meio
acadêmico quanto por políticos e pela sociedade civil. Mesmo assim, a realidade da
comunidade LGBT no Brasil está longe de ser perfeita. Isso é mostrado, principalmente,
pelos dados sobre a violência que esse grupo enfrenta como uma consequência da LGBTfobia.
O QUE É LGBTFOBIA?’
O termo LGBTfobia não é tão conhecido, já que outro é normalmente usados como sinônimo
para se referir ao ódio à população LGBT: a homofobia.
a importância de minorias LGBT conquistarem maior visibilidade. É justamente por isso que
grupos muitas vezes invisibilizados têm criado termos particulares para designar as
intolerâncias “específicas” que sofrem.
A LGBTFOBIA É CRIME?
Não é de hoje que essa discussão existe no Brasil. O primeiro projeto sobre o tema foi
apresentado no Congresso em 2001 como PL 5003/01 e tinha como objetivo determinar
“sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas”.
Note que ao tratar sobretudo dos dois últimos pontos, a PLC 122/2006 não abrange apenas
homossexuais, mas também a outros grupos da comunidade LGBT. Com isso, o mais “correto”
seria tratá-lo como um projeto que criminaliza a LGBTfobia.
Se o projeto tivesse sido aprovado, a mudança mais perceptível seria no artigo 1º da Lei
7716/89, que passaria a dizer que:
Quando somos mais jovens, não atribuímos o fato de esquecermos onde guardamos a chave
de casa à nossa idade. Mas à medida que envelhecemos, começamos a atribuir lapsos de
memória à velhice. Idosos podem, de fato, apresentar problemas cognitivos e de memória,
mas nem sempre o esquecimento está relacionado à idade avançada.
Além disso, esquecer não é sinônimo de incapacidade. Há, inclusive, formas de prevenir o
declínio da memória e aprimorá-la quando não vai bem, como adotar uma alimentação
adequada, ter uma vida social ativa e continuar exercitando o cérebro por meio do trabalho,
hobbies, jogos ou outras atividades. Então quanto mais saudável e ativa for a vida do idoso,
menores serão as chances de apresentar problemas cognitivos.
Muita gente tende a assumir que os mais velhos já “tiveram a sua vez” e que devem abrir
caminho para os mais jovens, seja no mercado de trabalho ou em outras oportunidades. Este
estereótipo também deve ser combatido, pois os idosos têm tanto direito a aproveitar a vida e
a vivê-la plenamente quanto pessoas que estão em outras faixas etárias.
A solidão no envelhecimento pode ocorrer, mas está longe de ser uma regra e também é um
estereótipo. Gente mais velha também pode ter vida social, relações saudáveis e uma agenda
ativa, como parte integrante da sociedade.
Deixar de incluir os idosos no que quer que seja pois “estão muito velhos para isso” é um tipo
de discriminação baseada na idade. Podem ocorrer limitações físicas no envelhecimento, mas
tais condições não são regra e podem ser prevenidas por meio de cuidados como boa
alimentação, prática de exercícios e vida ativa. Assim, antes de excluir o idoso de um passeio
ou de um projeto por causa da idade, pergunte a opinião dele e veja se está motivado a
participar.
5. INFANTILIZAR O IDOSO
Infantilizar o idoso é uma forma de duvidar de suas capacidades. Assumir que não tem
capacidade de morar sozinho, que não está apto a trabalhar, ou que tem dificuldades para
entender o mundo à sua volta pode prejudicar a saúde emocional e aí, sim, trazer impactos à
sua autonomia e motivação para uma vida plena.