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Equipe 4- xenofobia, homofobia e discriminação das pessoas idosas

Xenofobia- Isabela, Gabriela

Homofobia- Rayka, Eyshila

Discriminação das pessoas idosas- Lara

Xenofobia
A xenofobia é o nome que utilizamos em referência ao sentimento de hostilidade e ódio
manifestado contra pessoas por elas serem estrangeiras (ou por serem enxergadas como
estrangeiras). Esse preconceito social tornou-se mais comum em virtude do grande fluxo de
migrações que tem acontecido.

A xenofobia é manifestada contra diferentes grupos em todo o planeta. Na Europa, por


exemplo, os árabes e muçulmanos têm sido alvo de grande preconceito, assim como os
mexicanos e latinos, em geral, nos Estados Unidos. No Brasil, também se vivencia esse
problema, principalmente contra os imigrantes venezuelanos e haitianos."

Significado

A palavra xenofobia surgiu da junção de duas palavras do idioma grego: xénos (estrangeiro,
estranho) e phóbos (medo). Significa, portanto, “medo do diferente” ou “medo do
estrangeiro”. No sentido clássico da palavra, o seu significado foi muito utilizado para retratar
a aversão que pessoas podem sentir de um grupo estrangeiro, mas também pode ser
empregado para a aversão contra pessoas do mesmo país, mas que são consideradas
forasteiras.

O ódio e repulsa que caracterizam a xenofobia estão, geralmente, relacionados com questões
históricas, sociais, econômicas, culturais, religiosas etc. A xenofobia sempre é fruto do
desconhecimento do outro e surge acompanhada de estereótipos que reforçam o preconceito
sobre determinado grupo. Esse preconceito também pode ser acompanhado de
etnocentrismo, a noção de que a própria cultura é superior à outra.

Por se tratar de um preconceito, a xenofobia está diretamente relacionada com atitudes e


comportamentos violentos e discriminatórios. Sendo assim, pessoas xenófobas costumam
praticar atitudes que segregam (excluem) aqueles considerados estrangeiros. Alguns até
mesmo praticam atos de violência física.

Exemplos de xenofobia

A xenofobia está diretamente relacionada com o fenômeno da migração, que caracteriza o


mundo atualmente. A migração de pessoas ocorre por fatores múltiplos, como fuga de
violência ou de guerra, procura por melhores oportunidades de vida etc. Isso faz com que
determinadas pessoas de nacionalidades ou regiões específicas sejam alvos de preconceitos e
estereótipos, além de vítimas da xenofobia.
Xenofobia no mundo

Em diferentes partes do mundo, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, destaca-se a


xenofobia contra pessoas de origem árabe ou que praticam o islamismo. Esse preconceito está
diretamente relacionado com o estereótipo que existe a respeito de árabes e muçulmanos,
vistos como terroristas.

Esse estereótipo popularizou-se por causa da ação de grupos terroristas fundamentalistas


islâmicos que atuam em determinadas partes do Oriente Médio e do norte da África e que
ficaram famosos por atentados terroristas. A xenofobia contra árabes e muçulmanos tem
contribuído para marginalizar esses grupos, que não recebem as mesmas oportunidades e são
vistos com desconfiança por muitos, sendo vítimas de violência.

Outro caso de xenofobia muito comum acontece nos Estados Unidos contra mexicanos e
latinos (inclusive os brasileiros) em geral. Uma grande quantidade de pessoas do México e de
outras nações da América Central muda-se para os Estados Unidos. Em razão desse grande
fluxo de migração, a xenofobia pode manifestar-se em pessoas temerosas de que, com a
chegada dos imigrantes, a quantidade de empregos diminua ou que a violência aumente, etc.

Xenofobia no Brasil

Os brasileiros em muitas partes do mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos,


são vítimas da xenofobia e, por isso, tratados de maneira preconceituosa. Essa realidade,
porém, não impede que aqui em nosso país exista xenofobia contra outras pessoas. No Brasil,
existem práticas da xenofobia contra estrangeiros, mas também contra brasileiros oriundos de
diversas regiões do país.

Grupos estrangeiros que sofrem bastante com a xenofobia são os haitianos e venezuelanos,
por causa do grande número de migrantes dessas nacionalidades no Brasil. Outras
nacionalidades que são frequentemente alvos de preconceito em nosso país são bolivianos,
angolanos, moçambicanos e pessoas de outras nacionalidades africanas.

Mas há também outro lado da xenofobia no Brasil. Aquela que é reproduzida contra os
próprios brasileiros que são originários de outras regiões do país. Isso é muito comum em
locais que recebem grande quantidade de pessoas à procura de emprego e de uma vida
melhor. Em geral, esse preconceito manifesta-se muito contra pessoas das Regiões Norte e
Nordeste do Brasil.

Xenofobia e racismo

A xenofobia, geralmente, está diretamente relacionada com o racismo, o preconceito contra


pessoas por causa de suas características físicas, principalmente cor de sua pele. Isso é
perceptível quando presenciamos pessoas de origens distintas recebendo um tratamento
diferente por causa de sua aparência.
Homofobia

A pauta LGBT no Brasil vem ganhando importância e sendo mais citada, tanto no meio
acadêmico quanto por políticos e pela sociedade civil. Mesmo assim, a realidade da
comunidade LGBT no Brasil está longe de ser perfeita. Isso é mostrado, principalmente,
pelos dados sobre a violência que esse grupo enfrenta como uma consequência da LGBTfobia.

No dia 17 de maio é comemorado o Dia Internacional contra a Homofobia. No ano de 2021,


várias organizações internacionais e governos ao redor do globo celebraram o dia e enviaram
uma mensagem clara: não há espaço para a LGBTfobia. Além disso, o STF tomou uma decisão
importante sobre o assunto. 

O QUE É LGBTFOBIA?’ 

O termo LGBTfobia não é tão conhecido, já que outro é normalmente usados como sinônimo
para se referir ao ódio à população LGBT: a homofobia. 

Tecnicamente, essa expressão refere-se apenas à hostilidade direcionada a homossexuais –


lésbicas e gays –, mas o termo se popularizou e é utilizado amplamente. Nesse sentido, Maria
Berenice Dias – presidente da Comissão da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB –,
define a homofobia como o “ato ou manifestação de ódio ou rejeição a homossexuais,
lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”.

a importância de minorias LGBT conquistarem maior visibilidade. É justamente por isso que
grupos muitas vezes invisibilizados têm criado termos particulares para designar as
intolerâncias “específicas” que sofrem. 

Exemplos desses termos próprios são:

 Bifobia: descreve a aversão ou a discriminação contra bissexuais.


 Lesbofobia: refere-se exclusivamente ao preconceito e a violência contra mulheres
lésbicas.
 Gayfobia: refere-se exclusivamente ao preconceito e violência contra homens gays.
 Transfobia: termo utilizado para classificar atitudes ou sentimentos negativos e/ou
violentos contra pessoas trans, o que inclui travestis, transexuais e transgêneros.

A LGBTFOBIA É CRIME?

Não é de hoje que essa discussão existe no Brasil. O primeiro projeto sobre o tema foi
apresentado no Congresso em 2001 como PL 5003/01 e tinha como objetivo determinar
“sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas”.

Em 2006, esse projeto acabou se transformando no PLC 122/2006, apresentado pela então


deputada Iara Bernardi. O projeto buscava alterar a “Lei do Racismo” (Lei 7716/89) incluindo
nela a discriminação por “gênero”, “sexo”, “orientação sexual” e “identidade de gênero”.

Note que ao tratar sobretudo dos dois últimos pontos, a PLC 122/2006 não abrange apenas 
homossexuais, mas também a outros grupos da comunidade LGBT. Com isso, o mais “correto”
seria tratá-lo como um projeto que criminaliza a LGBTfobia.
Se o projeto tivesse sido aprovado, a mudança mais perceptível seria no artigo 1º da Lei
7716/89, que passaria a dizer que:

“serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de


raça, cor, etnia, religião, procedência nacional (sem modificação)”, gênero, sexo, orientação
sexual e identidade de gênero. (modificada)”

Apesar de ter passado pela Câmara dos Deputados , o projeto de lei foi


arquivado no Senado após passar oito anos sem aprovação. Com isso, a prática de LGBTfobia
ainda não é criminalizada no Brasil. Esse congelamento do processo, no Senado, pode ser
explicado pelo grande debate que o PLC gerou entre seus defensores e opositores.

Leia também: Os direitos LGBT+ no Brasil

Quem defendia a lei anti-LGBTfobia?

 Diversos juristas e advogados, como o jurista Walter Maierovitch. Este afirmou em


reportagem que a sociedade “não pode ficar sem resposta” diante dos atos de
homofobia. Existe a necessidade de legislação específica.
 O então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, foi um dos
seis especialistas em direito constitucional que afirmaram, em entrevista à Folha de S.
Paulo, que o PLC 122/2006 não contrariava a Constituição Federal e não ameaçava a
liberdade de expressão.
 Uma pesquisa conduzida pelo DataSenado , em 2008, ouviu 1120 pessoas das cinco
regiões do Brasil e constatou que 70% dos entrevistados eram a favor da lei anti-
LGBTfobia. A aprovação foi ampla em diversos setores da sociedade,
independentemente de gênero, idade, região ou crenças.
 Além desses, o próprio movimento LGBT, que via o projeto de lei como um passo
importante a ser dado pelo Brasil na luta pela tolerância, era um grande apoiador do
PLC 122/2006.

Quem era contra a lei anti-LGBTfobia?

 Líderes religiosos entregaram ao Senado um abaixo-assinado  contra a lei anti-


LGBTfobia, o qual fora apoiado por um milhão de pessoas.
 A ampla oposição ao PLC 122/2006 foi baseada na afirmação de que o projeto de lei
feriria a liberdade religiosa e de expressão. Pregações de pastores e padres em seus
respectivos templos, por exemplo, na visão dos críticos, poderiam ser enquadradas na
definição e servir de base para perseguição religiosa.
 Comandantes do Exército também se posicionaram contra  a lei anti-LGBTfobia,
segundo reportagem da Band. A visão parte do ponto de vista de que essa mudança
poderia forçar mudanças institucionais indesejadas.
 Outra enquete do DataSenado, realizada com 400 mil pessoas em 2009, indicou que
51,5% dos entrevistados eram contrários ao PLC 122/2006. Para o senador Magno
Malta, como exposto aqui, o resultado só não foi maior por conta da forma como a
pesquisa foi realizada que, por exemplo, “induzia ao sim” em relação ao projeto de lei.
Por conta dessa falta de legislação própria, os atos preconceituosos contra LGBTs geralmente
acabam sendo classificados como crimes de calúnia, injúria e/ou difamação. Isso, em grande
parte, dificulta a contabilidade dos mesmos.
Discriminação das pessoas idosas

PRECONCEITOS CONTRA IDOSOS QUE DEVEM SER COMBATIDOS 


1. ATRIBUIR O ESQUECIMENTO À IDADE

Quando somos mais jovens, não atribuímos o fato de esquecermos onde guardamos a chave
de casa à nossa idade. Mas à medida que envelhecemos, começamos a atribuir lapsos de
memória à velhice. Idosos podem, de fato, apresentar problemas cognitivos e de memória,
mas nem sempre o esquecimento está relacionado à idade avançada.

Além disso, esquecer não é sinônimo de incapacidade. Há, inclusive, formas de prevenir o
declínio da memória e aprimorá-la quando não vai bem, como adotar uma alimentação
adequada, ter uma vida social ativa e continuar exercitando o cérebro por meio do trabalho,
hobbies, jogos ou outras atividades. Então quanto mais saudável e ativa for a vida do idoso,
menores serão as chances de apresentar problemas cognitivos.

2. OS MAIS VELHOS JÁ “TIVERAM A SUA VEZ”

Muita gente tende a assumir que os mais velhos já “tiveram a sua vez” e que devem abrir
caminho para os mais jovens, seja no mercado de trabalho ou em outras oportunidades. Este
estereótipo também deve ser combatido, pois os idosos têm tanto direito a aproveitar a vida e
a vivê-la plenamente quanto pessoas que estão em outras faixas etárias.

3. OS MAIS VELHOS SÃO SOLITÁRIOS

A solidão no envelhecimento pode ocorrer, mas está longe de ser uma regra e também é um
estereótipo. Gente mais velha também pode ter vida social, relações saudáveis e uma agenda
ativa, como parte integrante da sociedade.

4. OS IDOSOS ESTÃO “MUITO VELHOS PARA ISSO”

Deixar de incluir os idosos no que quer que seja pois “estão muito velhos para isso” é um tipo
de discriminação baseada na idade. Podem ocorrer limitações físicas no envelhecimento, mas
tais condições não são regra e podem ser prevenidas por meio de cuidados como boa
alimentação, prática de exercícios e vida ativa. Assim, antes de excluir o idoso de um passeio
ou de um projeto por causa da idade, pergunte a opinião dele e veja se está motivado a
participar.

5. INFANTILIZAR O IDOSO

Infantilizar o idoso é uma forma de duvidar de suas capacidades. Assumir que não tem
capacidade de morar sozinho, que não está apto a trabalhar, ou que tem dificuldades para
entender o mundo à sua volta pode prejudicar a saúde emocional e aí, sim, trazer impactos à
sua autonomia e motivação para uma vida plena.

O preconceito contra idosos também está presente no ambiente de trabalho, em políticas


públicas e em diferentes setores da sociedade. A Década do Envelhecimento Saudável
pretende combater os estereótipos em todos eles, mas esse trabalho também depende de
cada um de nós.
Trate os mais velhos como você pretende ser tratado no futuro. Todo mundo quer envelhecer
bem, não é mesmo?

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