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CLASSE:12°
TURMA:a02
beira
27 DE junho DE 2023
Tema
Estudos afro-islâmico da Costa; com o
objectivo de expor sobre o sultanato, os
xecados, a formação afro-islâmico da
costa, a estrutura social e económica e
também do aparato ideológico e a
decadência
Índice
Sultanato de Angoche……………………………………………………………………03
Xecado de Sancul………………………………………………………………………...05
Origem…………………………………………………………………………………...06
Base económica………………………………………………………………………….07
Xeicado de Quitangonha…………………………………………………………………08
Decadência……………………………………………………………………………….09
O Xeicado de Sangoge…………………………………………………………………...10
Introdução
Neste presente trabalho vamos debruçar de uma forma sucinta sobre os reinos afro-islâmicos,
onde registamos uma adoção de práticas islâmicas por parte das populações moçambicanas,
vamos falar também dos Xeicados de Sancul, Quitangonha e Sangoge, e sobre o sultanato de
Angoche. sobre tudo no período do trafico de escravos, estes reinos tornaram si influentes na
costa de Moçambique.. entre os destacados: o Xecado de Quintangonia, Xecado de Sancul, o
Xecado de Angoche, Xecado do Sangage iremos deduzir o significado.
Desenvolvimento
Sultanato é um sistema de governo dirigido por um sultão, titulo dado a certos príncipes
maometanos, senhores poderosos e despóticos.
Sultanato de Angoche
Fomação
Segundo a tradição xiraz, a origem deste sultanato está ligada a fixação, em Angoche, de
refugiados de Quíloa já estabelecidos em Quelimane e na Ilha de Moçambique, antes da chegada
dos Portugueses. O seu primeiro sultão foi Xosa. De acordo com Mello Machado, citado por
Souto (1996:99), a História de Angoche pode dividir-se em três períodos: período de domínio
nativo, anterior à chegada dos muçulmanos; período do domínio muçulmano que começa com
a chegada dos muçulmanos à costa de Moçambique e se estende até a conquista de Angoche, em
1891, por João Bonifácio, chefe do Estado Militar da Maganja da Costa; período do domínio
português, que começa com as campanhas de pacificação e se estende até a derrota final de
Angoche, no início do século XX.
Base económica
Xecado de Sancul
Formação
Foi formado no século XVI por imigrantes da Ilha de Moçambique, gozando de uma favorável
posição geográfica: entre o Lumbo e o Mongicual. Xeicado de Sancul Vindouros da Ilha de
Moçambique no século XVI formaram o Xeicado de Sancul. Os seus povostinham um
considerável intercambio com o exterior. O Xeque de Sancul foi assassinado em 1753 por um
comandante de uma forca portuguesa.Em 1880 foi capturado Makusi Omar capitão-mor de
Sancul o mais activo importante negociantede escravos. No seu lugar entra Hassan Molidi no
mesmo ano em que Makusi fora capturado.Swali Bin Ibrahimo capitão-mor de Sancul derrotou
os portugueses em Maguenaja 6 anos depoisem 1896 e foi Xeque de Sancul. O Xeiquado de
Sancul situava-se na costa entre o Lumbo e oMonjincual
Base económica
No Xeicado de Sancul, a sucessão do poder fazia-se por alternância de linhagens, para evitar
conflitos entre estas. Tal situação trouxe uma
Xeicado de Quitangonha
Foi formado no século XVI, os seus fundadores partiram da Ilha de Moçambique entre 1515-
1585, em 1755 chegaram a os franceses a busca de escravos para as suas plantações, estes
perturbavam a aliança entre os chefes e as autoridades portuguesas. Morto o Xeque de
Quitangonha Ami Abdulah em 1884 Mahumad Amd passou a ser o Xeque, o ultimo acto de
revolta de Quitangonha foi entre 1903-1904 quando a política de ocupação efectiva decorria
tendo o Xeque atacado Mussurili. Formação O Xeicado de Quitangonha surgiu por volta do
século XVI e também os seus fundadores são oriundos da Ilha de Moçambique. Estes desde há
muito tempo que eram aliados dos Portugueses e mantiveram essa sã Convivência até ao século
XVIII.
Base económica
O aparecimento dos negociantes franceses, a partir de 1755, à procura de escravos para as ilhas
Mascarenhas e demais ilhas do Índico, permitiu que o Xeicado de Quitangonha ganhasse maior
autonomia. Depois de ganhar essa autonomia, começaram a opor-se às imposições portuguesas.
Após essa aliança comercial com os franceses, o objectivo centrai dos xeques de Quitangonha
era o desenvolvimento e o controlo do monopólio do tráfego de escravos. Os xeques
conseguiram manter a actividade comercial até finais do século XIX, estendendo-se mesmo a sua
actividade ao interior da macuana deste Xeicado. Mesmo assim, a actividade de comércio de
escravos continuou, com a venda de escravos a franceses, árabes, suaílis, americanos, para o
Brasil e Cuba, não conseguindo os portugueses impedir o seu prosseguimento. Entre 1903-1904,
deu-se o último acto de revolta dos xeques contra os Portugueses. O xeque Mahmud Ahmadi
Bwana e as suas forças atacaram o Mossuril que estava sob domínio português e desde então as
hostilidades nunca cessaram. Anos depois, no âmbito da política colonial de ocupação efectiva,
os portugueses submeteram o Xeicado e transformaram-no num posto militar.
Decadência
Os Estados afro-islâmicos da Costa A partir do século XII, começaram a aparecer os
povoamentos comerciais islâmicos na costa oriental africana, com destaque para quatro
importantes: Angoche Sancul, na baía Mokambo, mesmo a sul da Ilha de Moçambique, entre
Lumbo e Mongincual; Sangaje, no rio Metomode; Quitangonha, que Ocupava toda área da
península de Matibane e o Norte da Ilha de Moçambique. Com a presença Portuguesa na baía de
Sofala iniciou-se uma nova era que se caracterizou pelo permanente Confronto entre estes
estados e os portugueses.
A relação entre estes dois povos não foi linear nem idêntica em todos os Xeicados e sultanatos.
Aparentemente, os Xeicados e sultanatos da costa estavam subordinados à administração
portuguesa, mas, na prática, a situação não era essa. A subordinação existia e parecia ser do foro
comercial quando as autoridades portuguesas não se envolviam em questões de soberania dos
mesmos.
O Xeicado de Sangoge
parece ter estado sob o controlo do sultanato de Angoche desde a sua formação. Na tentativa de
conseguir uma certa autonomia, os seus dirigentes estabeleceram alianças com os portugueses,
com dirigentes de outros estados vizinhos e com mercadores baneanes da Ilha de Moçambique.
O último acto de resistência primária contra os portugueses dá-se em 1912. Foi o início do fim
do Xeicado. Mas este combate não foi a causa da decadência, foi a gota de água numa
insatisfação que já vinha de trás. A principal causa da decadência do Xeicado de Sangaje era o
processo de ocupação feito pelos portugueses no quadro da ocupação colonial. A penetração dos
interesses capitalistas nas terras do Xeicado e a consequente introdução de impostos e outras
imposições agressivas aumentaram as contradições e criaram as condições para o conflito.
Conclusão
Historia-de-Mocambiqueópdf
MODULO 1 DE HISTORIA