Disciplina de História de Moçambique do século XVII-VXIII
Licenciatura em ensino de HISTÓRIA
Nome : Aventina Romão Manuel Cumbe
Referências bibliográficas: ROCHA, Aurélio. Os afro-islâmicos da Costa de Moçambique; das
origens à 1954. Lisboa, Junta de Investigação do Ultramar, 1999. Tema: Os reinos Afro-islâmicos da costa
Pág. Conteúdo Observações
1. Os reinos Afro-islâmicos da costa Os reinos afro-islâmicos da Os reinos afro-islâmicos da costa do norte de costa do norte de Moçambique são xeicados de quitangonha, sancul Moçambique são xeicados de sangage e sultanato de angoche tornaram-se influentes quitangonha, sancul sangage e no xadrez politico da macuana quando o comercio de sultanato de angoche escravos excedeu o comercio do marfim a partir dos tornaram-se influentes no meados de século XVIII, e forma as classes xadrez politico da macuana dominantes do reino swahili que asseguraram em todo quando o comercio de século XIX, na exportação clandestina de escravos escravos excedeu o comercio 54 para zanzibar Madagáscar, golfo pérsico após a do marfim a partir dos proibição oficial do trafico em 1836 e mais tarde 1842. meados de século XVIII, e
a Os portugueses tentaram regulamentar e ganhar o seu forma as classes dominantes
89 apoio na luta contra os chefes macuas agradando-lhes do reino swahili que
com cargos administrativos-militares, subalternos, asseguraram em todo século capitão-mor do mesmo jeito que haviam feito com a XIX, na exportação nobreza escravocrata dos estados militares do vale do clandestina de escravos para Zambeze, zanzibar Madagáscar, golfo bem como as remunerações pelo exercício desses Pérsico após a proibição cargos, mas os xeiques e os sultões encararam essas oficial do trafico em 1836 e remunerações como tributo que lhes eram devidos mais tarde 1842. pelos portugueses.
2. O sultanato de Angoche
Os dirigentes da expedição eram conhecidos
como Mussa e Hassani que se fixaram respectivamente na ilha de Moçambique e em Quelimane, pois Hassani veio a falecer numa viagem de barco tendo sido enterrado na ilha de Mafamale a sudoeste Os reinos Afro-islâmicos da costa do norte de Moçambique Os reinos afro-islâmicos da costa do norte de Moçambique que são xeicados de quitangonha, sancul sangage e sultanato de angoche tornaram-se influentes no xadrez politico da macuana quando o comercio de escravos excedeu o comercio do marfim a partir dos meados de século XVIII, e forma as classes dominantes do reino swahili que asseguraram em todo século XIX, na exportação clandestina de escravos para zanzibar Madagáscar, golfo pérsico após a proibição oficial do trafico em 1836 e mais tarde 1842.
3. O Xeicado de Sancul
O Xeicado de Sancul formou-se no século
XVI pois os seus fundadores eram oriundos da ilha de Moçambique onde reinaram ate serem desalojados pelos portugueses, diferente de sultanato de Angoche em Xeicado de Sancul houve um sistema de sucessão por linhagens alternada como compromisso de agradar as famílias rivais, o xeicado que esta situado na costa entre Lumbo e Monjincual onde existiam numerosos braços de mar de facilidade de acesso e mantinha um considerável intercambio como nele se obrigava os pequenos valerios e navegavam e traficavam no indico ocidental. 4. Assassinado do Xeique.
Desde os meados do século XVIII O Xeique
de Sancul foi assassinado em 1753 pelo comandante de uma das forcas portuguesas durante uma campanha contra os chefes Macuas da região os quais ajudava os escravos foragidos que contrariavam as operações comerciais dos súbditos de origem portuguesa nesta campanha os portugueses foram ajudados pelas forcas do Xeique Sancul e do Xeique de Quitangonha. A partir deste acontecimento os sucessores do Xeique que foi assassinado passarem a não aceitar apoio as autoridades portuguesas e no entanto os dirigentes de Sancul resistiram normalmente sob formas subtis e indirectas mantendo sempre cativas as eventuais operações comerciais e a exportação de escravos, durante o século XIX toda camada de sancul esteve envolvida no tráfico de escravos pois nessas todas foram na tentativa de impedir esse tráfico que foi inútil, pois esta catividade beneficiava os portugueses. (Cossa, 1983).
5. Xeicado de Quitangonha
De acordo com COSSA, (1983, p. 56), a
formação de Quitangonha verificou-se durante o século XVI, pois os seus fundadores vieram da Ilha de Moçambique entre os anos 1515 e 1585, desde o inicio aqui se estabeleceu aliança entre os dirigentes do Xeicado de Quitangonha e as autoridades portuguesas uma aliança que foi ate o ultimo quartel do século XVIII, pois este facto permitiu a manutenção por parte dos Afro-Islâmicos do tráfego marítimo, e com os lucros auferidos na venda de escravos para os franceses os dirigentes do Recato de Quitangonha foram ganhando uma crescente autonomia opondo-se a todas as imposições dos representantes da coroa portuguesa.
5.1. Objectivo dos dirigentes do Xeicado de
Quitangonha O monopólio do tráfego esclavagista em toda a zona que se estendia desde a baia de Nacala ate a condição que naturalmente entrava em choques com interesses dos restantes traficantes. O Xeiques de quitangonha mantiveram as suas actividades ate nos finais do século XIX estendendo a sua actividade ate no interior macua, nos meados do século XIX a independência dos Xeiques de Quitangonha eram bem demonstrativas em relação aos portugueses, dai desde 1831 estreitaram relações comerciais com as ilhas Comores e seus pangaios alvorando as suas bandeiras de zanzibar pois navegavam de ate Quíloa quirimba sancul de angoche e Madagáscar.