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CURSO: 1º ANO DE

PSICOLOGIA
CADEIRA: ANTROPOLOGIA
DOCENTE: MIGUEL ENRIQUE
CORREOSO
DISCENTE: SHANNAYA JUMÁ
A CULTURA DOS ALAYKA STELLA
ANTÓNIA
AJAUAS ANGELA
ANGELA
SUMAYYA
ISPO – A POLITÉCNICA
ESCOLA SUPERIOR DE
GESTÃO DE CIÊNCIAS &
TECNOLOGIAS
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO......................................................................................2
1.1 OBJETIVO GERAL............................................................................2
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO....................................................................2
1.3 METODOLOGIA...............................................................................3
2. A ORIGEM DOS AJAUAS.......................................................................3
2.1 DEMOGRAFIA.................................................................................3
3. A HISTÓRIA DOS YAO......................................................................4
3.1 ETIMOLOGIA..................................................................................4
3.2 HISTÓRIA E RELAÇÕES CULTURAIS...............................................4
3.3 A CONVERSÃO AO ISLAMISMO......................................................5
4. RELAÇÕES SÓCIO-ECONÓMICAS.........................................................6
4.1 ECONOMIA.....................................................................................6
4.2 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL...............................................7
4.3 IDEOLOGIA.....................................................................................8
5. RELIGIÃO E CULTURA EXPRESSIVA.....................................................9
6. AJAUAS EM MOÇAMBIQUE...................................................................9
6.1 AJAUAS FORA DE MOÇAMBIQUE..................................................10
7. BIBLIOGRAFIA...................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
A cultura pode ser definida por como um “complexo que inclui
crenças, artes, moral, lei, costumes ou qualquer hábito adquirido
pelo homem em sociedade”. Esta definição compartilha que da
teoria de que a cultura é aquilo que é produzido pelo homem e
consumido por ele, numa forma de ciclo. Moçambique é um país
de grande diversidade cultural, e como a maioria dos países de
África, não possui identidade específica, apresentando aspetos
que o ligam a outros países vizinhos e mesmo outros continentes.
Assim sendo, afirma-se que a cultura de Moçambique é derivada
em grande parte da história da dominância dos Bantus, Swahilli e
Portugueses, e têm se expandido desde a sua indepêndencia em
1975, e neste trabalho, falar-se-á da cultura em Moçambique,
mais especificamente, da cultura dos Ajauas, um povo africano
constituinte dos Bantus.
Ajauas ou Yao, são um dos principais grupos étnicis e linguísticos
com base no extremo sul do lago Niassa, que desempenhou
papel importante na história da África Oriental durante os anos
de 1800. São um grupo de povos muçulmanos de cerca de dois
milhões espalhados por três países: Mocambique, Malawi e
Tanzânia.

1.1OBJETIVO GERAL

Estudar a cultura dos Ajauas na perspetiva antropológica.

1.2OBJETIVO ESPECÍFICO

 Explicar o processo de formação da tribo Yao;


 Compreender como os Yao estavam organizados socialmente,
economicamente e politicamente;
 Descrever como surgiu o processo de islamização da tribo Yao.
1.3METODOLOGIA

Para a concretização deste trabalho, foram utilizados diversos


recursos, dos quais estão inclusos: livros, e-books, vídeos na internet,
artigos e informação da internet, e por fim, informação recolhida
verbalmente.

2. A ORIGEM DOS AJAUAS


Os Ajauas, também chamados de “Yao”, são um povo africano
membros do grupo “Bantu”. Os Yao encontram-se em sobretudo
3 localizações: Moçambique, Tanzânia e Malawi. Estes fazem
parte da população da língua Bantu do Este de África e de África
Central. A origem do povo Yao pode ser traçada até ao Este do
Lago de Malawi, onde havia uma montanha chamada Yao, perto
da colinas cobertas em relvado entre Mwembe e a zona de
Luchilingo. É desta região que os Ajauas adotaram o nome de
Yao. Durante o século XIX, a fome espalhou-se nesta terra. Isto e
outros problemas internos resultaram com que metade da
população dos Yao emigrassem, até assentarem-se no este do
lago de Malawi.

2.1 DEMOGRAFIA

Os ajauas falam uma língua banto conhecida como língua ajaua


ou chiyao. Estima-se que existe mais de 1 000 000 de falantes
em Malawi, 495 000 em Moçambique e 492 000 na Tanzânia. As
nacionalidades tradicionais da prática estão localizadas entre o
rio Rovuma e o Rio Lugenda no norte de Moçambique. O povo
também fala cheua, chitimbuka e inglês em Malawi, e em
Moçambique português.
3. A HISTÓRIA DOS YAO

3.1 ETIMOLOGIA

A história dos Yao começa com uma colina. Esta colina foi o lar desta
tribo e o seu lugar de origem, assim como o início da história dos yao
em mais do que um sentido. Nada sabe-se das pessoas que vieram a
ser conhecidas como os “yao” antes da sua dispersão da colina. A
história da colina é uma compenente muito importante para a
identidade da tribo Yao.
Embora exista a tendência em falar desta colina, não existem registos
que comprovem a sua existência. O significado etimológico da palavra
“Yao” deriva da forma plural “chao”, um sitio sem árvores, geralmente
uma colina. Contudo, a palavra chao não é utilizada para descrever a
colina que é o lar da tribo, mas sim, a sua forma plural. O que isto quer
dizer, é que, a colina Yao pode ter sido na realidade, mais do que uma
colina. A colina a qual o povo Yao adotou o seu nome não é a partir de
uma colina real, nem uma entidade mítica. No momento que é
aproximado, o cenário dissolve-se num conjunto de colinas e
montanhas na região, significando que o termo “Yao” na realidade
significa “pessoas da colina” – aqueles que provêm de colinas.

3.2 HISTÓRIA E RELAÇÕES CULTURAIS

No fim do século XVIII, os Yao emergiram como o principal meio de


transporte de mercadoria entre o interior do Este de África e a costa.
Com este rumo, no início do século XIX já havia se estabelecido uma
troca comercial consistente de marfim e escravos entre o povo Yao e a
costa do Este de África Kilwa. Contudo, muito pouco se sabe acerca da
situação da tribo Yao no interior do Este de África até a chegada de
David Livingstone. O primeiro encontro que este teve com a tribo Yao foi
na forma de contrabandos escravos no Rio Shire no curso da
expedição de Zambesi em 1859, mas as suas descrições mais famosas
sobre este povo derivam da sua jornada à Rovuma em 1866. Na sua
jornada, ele percebeu o quão bem estabelecida estava o contrabando
de escravos deste povo que não conseguia com que estes se
interessassem pela sua mercadoria.
Os chefes da tribo Yao que participavam das trocas de escravos
dirigiram a sua atenção para Nyanja, para o sul de Malawi no meio do
século XIX. O grupo que Livingstone tinha conhecido em 1859
pertenciam à vanguarda de um movimento geral dos Yao sudoestes
que se dirigiam ao rio Shire. Às vezes fugitivos, assaltantes, grupos de
Ajauas movimentam-se para o que agora é uma invasão em grande
escala do sudoeste de Malawi. A dominância do povo Yao nesta região
era devido ao seu contacto com a costa, participação no contrabando
de escravos & acesso e capacidade de usar armas. Não havia um
chefe central, mas vários chefes que estavam em alianças, e apesar da
competição entre os chefes, os Yao tinham uma identidade muito bem
definida. Estavam bem distinguidos em relação os outros povos no
sentido político e económico apesar da desunião do seu povo nas
posições sociais.
Existiam diferenças linguísticas e culturais que os distinguiam entre as
tribos vizinhos dos Ajauas, que, embora os Yao tenham depois
fragmentando em secções e chefias, estavam unidos pela sua
linguagem e cultura como nação foi compreendia pelos colonos
britânicos nas suas tentativas de colonizar o povo Yao.
Em 1891, um protetorado britânico foi declarado sobre o território que
na altura era conhecido como Nyasaland, que hoje em dia é designado
de Malawi. Harry Johnston, o primeiro comissionário do protetorado,
iniciou uma série de campanhas contra os Chefes da tribo Yao para
terminar o contrabando de escravos. As suas forças foram
confrontadas com oposição absoluta e sofreram casualidades e
derrotas às mãos dos Ajauas. Não foi só até o fim do ano de 1895 que
o último chefe Yao foi derrotado que o contrabando de escravos foi
terminado no protetorado.

3.3 A CONVERSÃO AO ISLAMISMO

A chegada dos Árabes na costa leste de Africa, eles começaram a


negociar com o povo Ajaua escravos e marfim, em trouca de roupas e
armas. O seu envolvimento nesse comércio costeiro tornou-os uma das
mais ricas tribos influenciais na Africa Austral. A monarquia Ajauas
nasce quando os poderosos chefes Ajauas tomam controle da
província de Niassa no seculo XIX, e durante esse tempo o povo
começou a expandir-se para Malawi e Tanzânia. Retomam a religião
árabe por volta do seculo XX, após a primeira guerra mundial. Devido
ao comércio com os árabes, tiveram necessidade de escribas que
pudessem falar e escrever a língua árabe. Foram concebidos escribas,
que ficaram empregados e alocados na aldeia, que contribuíram para a
cultura do povo, devido ao fornecimento de livro sagrado, inteligência,
roupa e casas quadradas. Os sultões resistiram firmemente a regra
colonial portuguesa, britânica e alemã, que era vista como uma
ameaça. Os britânicos e os portugueses, atacavam as caravanas de
tráfico de escravos, libertando-os e confiscando os seus bens, tais
como marfim. Depois de um tempo, o chefe do povo Ajauas, Mataka,
torna-se cristão, e essa decisão teve um impacto negativo sobre a
economia do seu povo, e ao mesmo tempo ofereceu um sistema social
Islão. O Islão adotado por eles, não era religião ortodoxa, que e
encontrada em países como Irão, Iraque, Arábia Saudita, entre outros,
mas é uma mistura com um tradicional sistema de crenças animistas.

4. RELAÇÕES SÓCIO-ECONÓMICAS
Até meados do século XVIII, altura em que o comércio do marfim
começou a ganhar peso considerável na economia, a comunidade
Yao/Ajaua praticava a agricultura (actividade exclusivamente das
mulheres); a pesca e a caça (actividade masculina) e a metalurgia do
ferro. A partir do século XIX a base da economia Ajaua passa a ser o
comércio de escravos. O tráfico de escravos, para além de ter
garantido a continuidade de acesso aos produtos importados,
introduziu muitos elementos novos no sistema da organização política
e social.

4.1 ECONOMIA

Subsistência – A população cultivava arroz, vegetais e frutas (mangas,


papaya e banana). Muitos poucos Ajauas tinham em sua posse
qualquer tipo de gado com a exceção de algumas ovelhas e galinhas.
A maior parte da população que vivia perto do lago dependia da pesca
para suplementar as suas dietas e como meio de vida.
Atividades comerciais – Na era colonial, os Yao eram favorecidos como
soldados, servos, cozinheiros e alfaiates. Eles são bem conhecidos na
Sul de áfrica como nómadas à procura de trabalho nas minas, na
indústria ou comércio.
Arte Industrial – Os Yao que viviam perto do lago eram mestres de
construção em canoagem e excellentes pescadores. São habilidosos a
usar barro para fazer potes..
Divisão de trabalho – A maior divisão de trabalho destes era entre homem
e mulher. Homens eram responsáveis pela parte da pesca, agricultura
e a maior parte das trocas comerciais. As mulheres por sua vez, eram
responsáveis por tarefas com relação à manutenção da casa, cartar
água e lenha, limpeza e cozinha.

4.2 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL

A organização dos Yaos era feita em muitos reinos como Mwembe, os


critérios de sucessão e herança deviam respeitar a filiagem
matrilinear.

ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO SOCIAL CONFLITO
POLÍTICA

A unidade central é a Não há autoridade No período de expansão


vila, que está central ou instituição e de contrabando de
organizada em filiagem de filiagem na escravos houveram
matrilineares e grupos sociedade Yao. Durante vários conflitos e
sororitários. dois séculos a competições entre os
organização política chefes Yao e os seus
estava estruturada à seguidores. Os chefes
volta de series de de troca de escravos
chefes e os chefes mais poderosos eram
subordinados da aldeia. conhecidos por roubar
Na era colonial e pós- escravos de grupos
colonial a escolha dos como Nyanja e de
chefes e subordinados subgrupos de tribo Yao
destes tinham que mais fracos. Os Yao
passar pelo governo eram temidos e
central. respeitados. Na era
colonial, resolviam-se
conflitos através da
separação de vilas ou
grupos.

A organização dos Yao era feita em muitos reinos como Mwembe, os


critérios de sucessão e herança deviam respeitar a filhagem
matrilinear. Era como parente que o individuo tinha a seco a terra.
Essas comodidades eram formadas por um grupo de irmãos conhecido
por Mbumba, que estavam geralmente no comando de um irmão mais
velho. Esse irmão mais velho era chamado de Asyene Mbumba, que
era simultaneamente chefe da aldeia. As Mbumba, agrupavam irmãs
casadas e seus maridos, irmãs solteiras, homens solteiros e crianças,
isso acontecia porque, com o casamento o homem era obrigado a
transferir-se para a povoação da esposa. Os maridos mesmo que
passassem grande temporada junto das esposas, continuavam ligados
por fortes laços de parentesco ao seu próprio grupo, portanto,
viajavam com frequência.
Uma das estratégias políticas dos Asyene Mbumba consistia em atrair
para as suas unidades residenciais os parentes aliados, além de
adquirir escravos que lhes permitiram reter o controlo sobre os seus
filhos. O poder dos chefes era nos séculos XVII e XVIII muito limitados e
não conseguiam romper definitivamente com as estruturas familiares.
Daí a tendência, a divisão e a reconstituição das pequenas unidades
familiares independentes, manteve-se até ao século XIX. Com o
desenvolvimento do comércio do marfim no século XVIII e do comércio
de escravos no século XIX, com as transformações económicas,
políticas e familiares ocorridas, permitiram o aparecimento de estados
centralizados e fortaleceu o poder dos chefes. Os chefes territoriais
deixaram de ser apenas os guardiões das pequenas unidades
familiares e passaram a comandar parentes, aliados, clientes e
escravos. As fronteiras territoriais eram definidas pelo raio de ação
militar e o poder funda-se na for e nos termos ideológicos. Os grandes
estados Yao eram os das dinastias Mataka, Macanjila, Mtalica e Jalas.

4.3 IDEOLOGIA

Certas práticas mágico-religiosas utilizadas pelas classes dominantes,


desempenharam um papel importante quer nas expedições de caça ao
escravo, quer no envio a costa de caravanas de mercadores. Na sua
condição de dono de terreno, o soberano exercia poderes militares ao
culto dos antepassados as praticas mágicas antes das caravanas
partirem, todos os homens deviam confessar publicamente e
livremente os crimes cometidos sob pena de graves consequências
para despacho da expedição. O soberano realizava as cerimónias
próprias aos antepassados, e entregavam os amuletos aos
mercadores, ambos considerados indispensáveis ao bom sucesso das
viagens. A islamização da Aristocracia Yao fortaleceu ainda o poder
desértico dos que passaram a ser todos eles designados e
considerados como Sheikhs. A todos os níveis hierárquicos era a
utilização dos conhecimentos mágico-religiosas que justificava o
equilíbrio.

5. RELIGIÃO E CULTURA EXPRESSIVA

Crenças religiosas – Os Yao são muitas vezes diferenciados pela sua


conversão ao islamismo. Todavia, esta conversão só aconteceu no fim
do século XIX, e até os dias de hoje ainda existe bastante resíduos de
crenças e práticas pré-islâmicas entre os Yao. Os seus Ancestores
continuam a ser venerados, e o nome do fundador da linhagem
ancestral é lembrada por um termo cujo significado é “tronco de uma
árvore”. Houve bastante influência do Sufismo na prática do Islamismo
entre os Yao, e aparenta haver um grande grau de convergência entre
crenças tradicionais dos Ajauas e práticas sufistas. O islamismo dos
Yao é compreendida como flexível e tolerante às crenças e práticas
locais.
Praticantes religiosos – Os Muçulmanos Yao possuem várias categorias de
líderes religiosos. A maior parte dos líderes séniores são referidos
como sheikhs e pertencem à ordem Sufi. Existem também professores
and Muçulmanos de ordem baixa chamada Mwalimu (através da
palavra Swahili professor). Existem professores spirituais conhecidos
como amichila que são escolhidos pelo chefe para realizar um rito de
iniciante para os rapazes.
Cerimónias – Os Yao possuem um rito de iniciação para rapazes e para
raparigas. A iniciação para os rapazes consiste em circumsição parcial
ou circumsição total e envolve a produção de uma série de
pictogramas que fazem parte um sistema complexo de conhecimento.
A maior parte dos festivais muçulmanos mais siginificativos são
praticados pelos Yao, e a prática do dhikr é algo constante nas suas
cerimónias. Este ritual central dos Muçulmanos Sufi em todo o mundo
é a base da prática muçulmana nesta região, e é a componente chave
para estes.

6. AJAUAS EM MOÇAMBIQUE
O povo Ajauas esta localizado no norte do país, em uma pequena
aldeia chamada Chiconono, na província de Niassa. Sofream um
declinio social e político com a chegada do Portugues na província de
Niassa, que estabeleceu-se na região fundando cidades e vilas, e
trocando uma economia de comercio de escravos para uma economia
de produção. Com a expanção do Imperio Portugues, houve
estabelecimento de postos de negociações, fortalezas e portos, em
concorencia directa com o Imperio Islamico. A rota de especiarias, e a
evangelização cristã foram as principais forças motrizes de expansão
portuguesa na região. Contudo, o Imperio Portugues torma-se uma das
maiores potências políticas e economicas no mundo. A corrida
portuguesa para executar plantações agrícolas começou a expandir
oferecendo pagamento à mão-de-obra das populações tribais. O Yao,
muda no entanto o seu papel na sociedade local de comerciantes de
escravos e proprietários de escravos trabalhadoes agrícolas ao abrigo
do Estado Português, preservando a sua cultura tradicional e
agricultura de subsistência por conta própria. Por adquirirem os
habitos islamicos, o povo Yao não podiam manter-se no modo de vida
das populações cristãs, que no entanto ofereceus educação cristã e
ensinou o idioma Português para o grupo étnivo muçulmano com
pouco retorno. Actualmente existe no mínimo 450 000 pessoas Yao
que vivem em Moçambique, ocupando grande parte do leste e norte
da província do Niassa.

6.1 AJAUAS FORA DE MOÇAMBIQUE

Os ajauas mudaram-se para o local que é hoje a região sul de Malawi


por volta de 1830, quando estavam activos como comerciantes de
escravos para o tràfico negreiro swahilli àrabe na costa de
Moçambique. Com a sua rica cultura, tradição e música, os ajauas são
principalmente muçulmanos, e tem como um dos seus descendentes o
ex- Presidente da República do Malawi, Bakili Muluzi. O povo Yao
tinham laços com os árabes, na costa por volta de 1800, e adoptou
algumas partes da sua cultura, tais como a arquitetura e o Islam, mas
mantendo a sua identidade nacional. Os laços com os árabes, deu-lhes
acesso a armas de fogo, que deu vanatgem em termos de muitas
guerras contra os povos vizinhos, como Ngoni e os Chewa, restitindo
as forças alemãs que foram colonizar o Sudeste da África. Em 1890,
King Machemba emitiu uma declaração ao Comandante Von Wissman,
dizendo que estava aberto ao comércio, mas não estava disposto a
submeter-se a autoridade. Algum tempo depois o povo Yao acabou
rendendu-se as forças alemãs.
7. BIBLIOGRAFIA
MONDLANE, E.U, história de Moçambique: 1.ed.maputo:LIVRARIA
UNIVERSITARIA, 2000
https://www.academica.edu/35544971/09_estados_yao_mataca
https://www.trabalhosfeito.com/reinos-yao/51551264.html
https://princidonioabraomatgavel.blogspot.com/201/08/cadernos-de-hitoria
https://escola.mmo.co.mz/historia/os-estados-ajauas

https://www.encyclopedia.com/places/asia/japanese-political-
geography/yao
https://www.researchgate.net/publication/281127815_The_Yao_Muslim
s_religion_and_social_change_in_southern_Malawi

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