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1.Introdução............................................................................................................................2
1.2.Objectivos.........................................................................................................................2
1.3.Geral.................................................................................................................................2
1.4.Específicos........................................................................................................................2
1.5.Metodologia......................................................................................................................2
2.2.Antecedentes.....................................................................................................................3
6.Conclusão............................................................................................................................9
7.Referências Bibliográficas.................................................................................................10
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1.Introdução
1.2.Objectivos
1.3.Geral
1.4.Específicos
1.5.Metodologia
Para efectivação do trabalho foi possível a consulta de vários manuais que fala sobre o tema
exposto.
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2.2.Antecedentes
De Moma a Memba os reinos afro-islâmicos da costa, aliados aos chefes macuas dos
Imbamelas, Marrovene e Mulai, dominavam toda a região. Apoiados em sucessivas
alianças e na religião, procuravam manter a todo o custo a sua autonomia. Possuíam
uma tradição militar resultado do tráfico de escravos;
No hinterland (interior), a Oeste da Ilha de Moçambique, era area de dominio da
confederaçao das chefaturas macuas Namarrais;
De Memba ao rio Messalo, ocupando todo o Vale do rio Lúrio, dominavam as
poderosas chefaturas macuas dos Chacas, Érati e Meto;
Nos planaltos interiores do Cabo Delgado, dominavam os Macondes, que souberam
utilizar o meio ecológico como principal arma de combate;
No Niassa, os Ajauas, os Nguni, os Nyanja, os Lómwes, entre outros faziam valer os
seus direitos de soberania e independência;
Prática clandestina da escravatura na região apesar da sua abolição;
Os portugueses, em pequeno número, viviam instalados no Ibo, Mossuril, ilha de
Moçambique e em Quelimane.
correntes sempre foram pronunciadamente sincréticas, com profunda influência das crenças
tradicionais na magia, na feitiçaria maligna e no culto dos antepassados.
Sem dúvida, que esses núcleos se estabeleceram, inicialmente, nas ilhas próximas do litoral,
facilmente defensáveis, a exemplo do que haviam feito em Pate, Pemba, Zanzibar, Mafia,
Quílua, Moçambique e Angoche.
Pela sua privilegiada situação, fertilidade e salubridade, mereceram preferência algumas das
ilhas de Quirimba, principalmente Quissiva, Materno e Macaloe ou Mahato. Saqueadas pelos
Portugueses, em 1522, conseguiram restabelecer parte da sua prosperidade, servindo de
escala aos veleiros que contrabandeavam com Angoche. Mas, pouco a pouco, nelas se foram
estabelecendo Portugueses e aportuguesados
A ofensiva anti-portuguesa desencadeada pelos Árabes Omanitas, nos finais do Séc. XVII e
princípios do Séc. XVIII, provocou a destruição da maioria desses estabelecimentos.
Somente as crianças, mulheres, doentes e velhos decrépitos não iam aos campos de batalha.
Destacaram-se os seguintes chefes de resistência na província de Nampula: Mucutu-Munu,
Khomala, Kuphula, Molid Volay e Mussa Quanto, entre outros. Em 1905 os portugueses
esboçaram um novo plano de ocupação que consistia na penetração a partir da costa pelos
vales dos rios Lúrio, Mecuburi, Monapo, Mongicual, Meluli e Ligonha.
Com apoio de alguns chefes tradicionais em conflito com alguns esclavagistas da costa, tem
lugar a ocupação de Nampula, da costa ao interior do norte para o sul. Destruindo as unidades
políticas existentes, estabelecem a capitania-Mor de Nampula. A partir de 1907, montam a
administração colonial.
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Portugal, tendo beneficia pouco dessa ajuda, optou por copiar o modelo de reconstrução da
Europa, em que o Estado concentrava os seus esforços no desenvolvimento de infra-
estruturas económica criando, assim, a base para a industrialização capitalista do sector
privado.
É nesse contexto que, a partir do início da década 50, surgiram os Planos de Fomento em
Portugal. Assim o primeiro plano que abrangia o período de 1953 á 1958, encontrava-se na
construção de infra-estrutura económicas, o segundo, que englobava o período de 1959 à
1964, dava enfâse à industrialização: o plano de fomento intercalar, de 1965 à 1967, visava
dar apoio especial aos sectores de exportação: o terceiro plano de fomento, de novo, focava o
desenvolvimento industrial e compreendia o período de 1968 à 1973. Por ultimo, o quarto
plano, de 1974 à 1979, também contemplava o processo de industrialização.
Os Planos de Fomento das colónias sempre foram concebidos dentro de uma perspectiva de
subordinar os interesses das colónias aos da metrópole. A colónia era vista como fonte de
acumulação para o processo de industrialização em Portugal, e no caso concreto de
Moçambique como colónia, tinha de assumir o papel de:
Os Planos de Fomento eram também caracterizados por ser parciais e restritos aos grandes
investimentos a efectuar pelo Estado na agricultura, nas vias de comunicação e nos meios de
transportes, e aos investimentos a fazer pelos particulares com o auxilio directo e indirecto do
Estado não so na agricultura e nos meios de transportes, como também na instalação de novas
industrias e no desenvolvimento das existentes.
No final, da II Guerra Mundial, em África, apenas Etiópia, Libéria, África de Sul e Egipto
eram independentes e quando os anos 1950 chegaram ao fi m ainda só se lhes tinham juntado
Líbia, Marrocos, Sudão, Tunísia, Gana e Guiné-Conacri. Mas a vaga de independências de
1960, principalmente de colónias francesas, mostrou que a tendência era irreversível, e outros
como Mauritânia, Senegal, Mali, Costa do Marfim, Burkina Faso, Togo Benim, Niger,
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Para além das várias acções de resistência ao domínio colonial, a última das quais culminou
com a prisão e deportação do imperador Gungunhana, a fase final da luta de libertação de
Moçambique começou com a independência das colónias francesas e inglesas de África. Em
1959-1960, formaram-se três movimentos formais de resistência à dominação portuguesa de
Moçambique:
Estes três movimentos tinham sede em países diferentes e uma base social e étnicas também
diferentes mas, em 1962, sob os auspícios de Julius Nyerere, primeiro presidente da
Tanzânia, estes movimentos uniram-se para darem origem à FRELIMO - Frente de
Libertação de Moçambique-oficialmente fundada em 25 de Junhode 1962.
Foi fundado O PAIGC, inicialmente designado Partido Africano para a Independência (PAI),
foi formado em Bissau em Setembro de 1956, a FLING (Frente para a Libertação e
Independência da Guiné).
O Nacionalismo em Angola
Esta procurava atrair as grandes elites coloniais a virem estudar para Portugal, uma vez que
em África não existiam Universidades. Esta instituição permitiu uma maior ligação entre os
estudantes das diversas colónias, como Guiné, Cabo Verde, Moçambique e Angola. (Afonso,
2010, p.46).
Em Angola:
Em Janeiro de 1961, revoltas camponesas, e nos dias 03-04 de Fevereiro, a salto a casa de
Reclusão Militar com objectivo libertar presos e lança-se acções de pequenos grupos de
guerrilhas.
Zaire e Quanza Norte e seria designada pelas autoridades militares portuguesas como a Zona
Sublevada do Norte (ZSN). Mais tarde a guerra em Angola estender-se-ia à selva equatorial
de Cabinda, e às savanas das Terras do Fim do Mundo, no Leste.
A UPA (União dos Povos de Angola), mais tarde FNLA (Frente Nacional de Libertação de
Angola), foi o movimento de guerrilha que desencadeou as acções de Março de 1961, nos
Dembos.
O êxito inicial conseguido pelas forças portuguesas, implicou o emprego de maior número de
forças de Portugal, mas as acções de guerrilha passaram a ser conduzidas de seguida pelo
MPLA, que conseguiu expandi-las não só pelo norte, como por Cabinda e pela UNITA a
Leste, dando-lhe uma dimensão nacional.
Período de intensa mobilização política junto dos camponeses no sul da Guiné Bissau;
Na Guiné, a luta teve início em Janeiro de 1963, com o ataque ao quartel de Tite, sul de
Bissau, pelos guerrilheiros do PAIGC. Na Guiné, tal como em Angola, a guerra estendeu-se
por quase todo território, obrigando o governo português ao emprego de um elevado número
das suas forças.
Em Moçambique:
6.Conclusão
Como nota de conclusão do trabalho falar e reflectir sobre História Colonial de Moçambique,
é importante para compreendermos a presença portuguesa no nosso território assim como em
África desde os primeiro período até era de implantação das infra-estrutura, sociais,
económicas e politicas, além disso nos remente a pensar sobre o despertar da génese do inicio
da vontade de nos tornar independente.
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7.Referências Bibliográficas