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Índice

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1.0.Introdução ................................................................................................................... 3

1.2.Geral ........................................................................................................................... 3

1.3.Específicos: ................................................................................................................. 3

1.4.Metodologia ................................................................................................................ 3

2.0.Os Colonatos .............................................................................................................. 4

2.1.Definição .................................................................................................................... 4

2.2.Tipo De Colonatos ...................................................................................................... 5

3.0.Os Planos De Fomento ............................................................................................... 6

4.0.Conclusão ................................................................................................................... 8

5.0.Referências bibliográficas .......................................................................................... 9


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1.0.Introdução

O presente trabalho de cadeira história das sociedades, com o tema os colonatos e


planos fomento, vem com o intuito abordar essas temáticas no contexto ao longo da
história, onde temos vários exemplos do emprego do regime de colonato, quase sempre
ligados a uma crise ou escassez de mão-de-obra escrava. na formação do império romano,
a constante expansão territorial e a exploração da mão de obra de escravos deram origem
a uma rica economia. os escravos eram obtidos nas guerras e enviados para as grandes
propriedades, onde se produziam os alimentos que abasteciam o império.

A partir da década 50, o governo colonial deu novo impulso para poder explorar
sistematicamente os recursos dos territórios, estabelecer famílias portuguesas e regular o
movimento dos trabalhos Africanos incluindo a disciplina e protecção dos trabalhadores
imigrantes. Na época da II guerra mundial, Portugal reforçou o processo da acumulação
de capital. Essa acumulação foi feita essencialmente pela Burguesia. Com esse capital
disponível e alguma ajuda externa, Portugal lançou planos de fomento a 5 anos um pouco
por todo território ultramarino.

Para dar enfase dos conceitos acima referidos traçarei os seguintes objectivos a
seguir:

1.2.Geral

 Fazer a descrição sobre os colonatos e planos fomento, no contexto


histórico e social.

1.3.Específicos:

 Definir o colonato;
 Caracterizar os colonatos;
 Classificar os tipos de colonatos;
 Descrever os planos fomento.

1.4.Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho, de modo a alcançar objectivos acima


traçados recorri à pesquisas bibliográficas que compreenderam a leitura minuciosas,
tomada denotas sobre informações mais relevante e culminou com a sua compilação final
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2.0.OS COLONATOS

2.1.Definição

Colonato é o nome que se dá a um sistema de exploração de grandes propriedades


entre diversos colonos ou meeiros, que ficam incumbidos de cultivar uma determinada
área e entregar parte da produção ao proprietário, conservando outra parte para seu
próprio consumo (Nhapulo, 2013).

Ao longo da história, temos vários exemplos do emprego do regime de colonato,


quase sempre ligados a uma crise ou escassez de mão de obra escrava. Na formação
do Império Romano, a constante expansão territorial e a exploração da mão de obra de
escravos deram origem a uma rica economia. Os escravos eram obtidos nas guerras e
enviados para as grandes propriedades, onde se produziam os alimentos que abasteciam
o império.

A partir do século III o sistema mostra seus primeiros sinais de colapso, pois as
autoridades não conseguiam aumentar a quantidade de trabalhadores. Tentando reverter
a situação, muitos proprietários de terra decidiram implementar o sistema de colonato,
onde grandes proprietários cediam parte de suas terras para pessoas pobres dos campos e
das cidades.

Em alguns casos, escravos eram convertidos à condição de colonos, pois seus


donos não tinham condições de sustentá-los. Em troca do lote de terras, os colonos
deveriam ceder parte de sua produção agrícola.

Na Europa medieval, o processo de êxodo urbano chega ao seu auge. Os líderes


das tribos antes chamadas de bárbaras pelos romanos, tornam-se senhores de terra, e se
aproveitam do trabalho dos camponeses, numa relação de servidão, baseada na auto-
suficiência da grande propriedade, chamada de vila, onde o servo produzia para si e para
o senhor. Este sistema de colonato se expande ainda mais com a ocupação
árabe do Mediterrâneo no século VIII, o que dificultou o comércio com o oriente. Com a
diminuição do comércio as vilas se isolam, passando a produzir para a auto-suficiência,
chegando mesmo a ter regras e um governo próprio, o que daria origem ao sistema feudal.
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2.2.Tipo De Colonatos

A colonização israelita na Cisjordânia pode ser dividida em cinco categorias principais.

a) Aldeias agrícolas

Os primeiros colonatos fundados por Israel, segundo o Plano Allon, eram principalmente
comunidades agrícolas colectivas – kibbutzim e moshavim. Estas comunidades foram
estabelecidas numa linha NorteSul ao longo do Vale do Jordão (assim como nos Montes
Golan).

A) Comunidades «rurbanas» (dormitórios)

Em termos numéricos, a maioria dos colonatos da Cisjordânia são comunidades


«rurbanas». «Rurbana» significa uma comunidade localizada num enquadramento
especial rural mas com características funcionais (sócio-económicas) urbanas - daí a
mistura de aspectos rurais e urbanos - «rurbano» (Newman, 1984b; Applebaum &
Nweman, 1989).

B) Municipalidades

Dentro da Cisjordânia existe uma série de colonatos que foram construídos com o intuito
de se tornarem cidades. Cerca de 67 000 (60%) colonos residiam em apenas treze (de um
total de 142) colonatos urbanos no final de 1991. Destes, os mais notáveis são Ariel, no
norte da região da Samaria Ocidental, e Kiryat Arba, muito próximo de Hébron, no Sul.
Á vila ultra-religiosa de Emanuel e o centro urbano da região de Etzion - Efrat - também
sofreram um crescimento brusco.

C) Colonização nas vilas árabes

Embora fora dos limites deste ensaio, deve ser também mencionada a colonização que
teve lugar no coração das cidades árabes – e que conduziu a muitos conflitos directos e a
muita tensão. Os dois exemplos claros deste fenómeno foram a colonização de partes
árabes de Jerusalém-Leste e a construção de um bairro judeu no centro de Hébron (Falah,
1985; Romann, 1985).
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3.0.OS PLANOS DE FOMENTO

No período pós guerra o estado colonial promoveu a consolidação s infra-


estruturas de Manica e Sofala, cujo desenvolvimento permitiria a melhor exploração da
zona.

Em 1937, foi publicado um plano de fomento seria financiado pelos excedentes


governamentais acumulados e pelas receitas dos portos e caminhos-de-ferro para o
interior da ilha de Moçambique ( Nhapulo,2013).

Em 1946, foi autorizada a constituição da sociedade hidroeléctrica do Revué, os


esquemas de irrigação do vale do Limpopo e do Umbeluzi, o caminho de ferro de Tete o
desenvolvimento do porto de Nacala e algum investimento agrícola e rodoviário.

1. O Primeiro Plano De Fomento (1953-1958)

De Acordo com Nhapulo (2013), o “Plano de Fomento” é um conjunto de


investimentos públicos a que foram afectados recursos financeiros, trata-se de um
somatório de planos parciais, onde agora é possível estabelecer prioridades. Prioridades
essas que não passam por objectivos explicitados mas sim por preocupações, tais como:
o baixo rendimento individual médio, a baixa produtividade do trabalho e a dificuldade
em obter potencial mão-de-obra.

Com estas preocupações nota-se a apreensão em relação à dificuldade em


conciliar o aumento do nível técnico e do equipamento disponível com a necessidade de
evitar o desemprego. O modo como o esforço de industrialização, reconhecido como
essencial para a melhoria do nível de vida e o modo como se prevê o seu financiamento
traduzem o esforço em que assenta o projecto desenvolvimento.

O objectivo deste plano era aproveitar o crescente tráfico da nova federação central
Africana.

 Promover a imigração branca

O plano de fomento contemplava “aproveitamento de recursos e povoamento da


colónia” e assistência técnica e financeira. Os colonatos eram regiões de ordenamento e
fixação desses colonos Europeus.
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O primeiro colonato foi criado no Vale do Limpopo, em 1954, tendo ali sido
instaladas as primeiras 10 famílias oriundas de Portugal, na província de Manica criaram-
se outros colonatos, no inicio dos anos sessenta foi criado o colonato de Nova Madeira.
Estas colónias eram proibidas de utilizar mão-de-obra estranhas as suas famílias tinham
que entregar ao estado.

2. O Segundo Plano Do Fomento (1959-1964)

Surgiu na continuidade do primeiro, um plano de investimentos públicos e de


alguns projectos.

Tendo sido apresentando-se como “um programa de política económica”, que


visava sobretudo acelerar o ritmo de incremento do PNB (Produto Nacional Bruto),
aumentar a produtividade do capital fixo, melhorar o nível de vida, garantir e proporcionar
emprego e melhorar a balança comercial.

No período de actuação do plano, os principais investimentos verificaram-se nas


indústrias de base a propósito da reorganização das indústrias nota-se o aparecimento de
alguma apreensão face ao processo de integração europeia e à abertura externa da
economia portuguesa (História de Moçambique, 1991).

Tinha os investimentos programados basicamente para os seguintes sectores:

 Povoamento, com o prosseguimento da obra do colonato do limpopo, e novos


programas para a fixação de colonos, para as culturas de tabaco e chá,
 Comunicação e transporte,
 Aproveitamento de recursos, concretamente, no fomento agrário, florestal,
pecuário, hidroagrícola, e hidroeléctrico,
 Conhecimento científico do território, com estudos a realizar no que se refere a
cartografia geral e estudos geológicos (mineiros e pedológico).
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4.0.Conclusão

Fim do trabalho, concluí-se que depois destes planos de fomento, a metrópole


promoveu ainda mais alguns. (É o caso de: “O plano intercalar (1965-66)”, “III Plano de
Fomento (1967-73)”, IV Plano de Fomento (1974-79)). Mas os dois primeiros são os mais
importantes para a história de Moçambique. Convêm ressalvar que o objectivo desses
planos não era fomentar o apoio aos moçambicanos. O objectivo era, sim, facilitar e
promover a instalação de colonos português em Moçambique. Porém, o temo Colonato é
o nome que se dá a um sistema de exploração de grandes propriedades entre diversos
colonos ou meeiros, que ficam incumbidos de cultivar uma determinada área e entregar
parte da produção ao proprietário, conservando outra parte para seu próprio consumo
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5.0.Referências bibliográficas

 Applebaum, L. & Newman, D. (1989), Entre Aldeia e Subúrbio: Novos Tipos de


Colonatos em Israel, p. 137, Settlement Study Centre; Rehovot, Bialik Publishers,
Jerusalém (em hebraico).
 História de Moçambique. (1991). 2ª Edição. Universidade Eduardo Mondlane.
Maputo.
 Nhapulo, (2013).Telésfero de Jesus, História 12ª classe, Plural Editores, Maputo,
 Newman, D. (1984b), «Influências políticas e ideológicas na colonização
"rurbana" israelita: a Cisjordânia e as montanhas da Galileia», Canadian
Geographer, 28 (2), pp. 142-155.
 Newman, D. (1989), «Presença civil e militar como estratégias de controlo
territorial: o conflito israelo-árabe», Political Geography Quarterly, 8 (3), pp. 215-
227.
 Roman, M. (1985), Kiryat Arba Judeu contra Hébron Árabe, West Bank Data
Base Project, Jerusalem Post Publications, Jerusalém.
 Falah, G. (1985), «Colonização hebraica recente no Hébron», pp. 245-261, em D.
Newman (ed.), O Impacto dos Gush Emunim, Croom Helm, Londres.

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