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Resumo Histórico
Durante a primeira fase do colonialismo em Moçambique, desde cerca de 1890 até 1930, as
relações económicas entre Portugal e Moçambique eram muito fracas. Neste período era o
capital internacional, representado pelas companhias e pelo capital mineiro sul africano
controlava quase totalmente a economia de Moçambique. Neste contexto, o período de 1930
a 1937 foi marcado pelo lançamento das bases do “Nacionalismo Económico” tendo por
finalidade alterar esta situação, colocando a economia moçambicana verdadeiramente ao
serviço de Portugal. (IEDA, 2006).
De acordo com Mosca 1993, a partir dos fins da década dos 50, uma parte das terras dos
colonatos começou a ser ocupada também por agricultores moçambicanos. Estes agricultores
eram criteriosamente seleccionados entre as classes dominantes das sociedades locais e entre
os moçambicanos “assimilados”, isto é, os que sabiam falar português, que tinham algum
grau de escolarização os que, em resumo, tinham assumido alguns aspectos culturais do
colonizador.
Estes aspectos, juntamente com a aplicação de uma política económica menos restritiva,
gerou um período de crescimento rápido da economia depois dos princípios da década dos
60. Os capitais não portugueses, principalmente o sul-africano, investiram no sector indústrial
e de serviços. A procura de bens de consumo aumentou com o incremento da população
colona permitindo o crescimento rápido das pequenas e médias explorações agrícolas.
(Mosca, 1995).