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Antecedentes:
O ano de 1930 é caracterizado pela crise económica mundial. Devido a crise, as colónias
portuguesas passaram a contar com as suas receitas, como fonte quase exclusiva de
financiamento.
Para acabar com o “caos” administrativo e o domínio do capital estrangeiro não português, o
Estado Novo do António de Oliveira Salazar teve de adoptar uma política centralizada em torno
das Colónias quebrando a política de autonomia que vigorava desde 1914. Foi nesse âmbito que
a Companhia do Niassa foi encerrada, em 1929. Em 1942, foi a vez da companhia de
Moçambique.
Com o encerramento das duas Companhias Majestáticas, Portugal conseguiu unificar todo o
território nacional (Moçambique).
Os fundamentos do Estado Novo foram implementados por António Oliveira Salazar (1932-
1968), portanto era um regime ditatorial (fascismo português) que tinha um carácter autoritário,
nacionalista e anti-comunista.
O Nacionalismo do António de Oliveira Salazar tinha dois (2) documentos fundamentais: Acto
Colonial e Carta orgânica do Império Colonial Português (1930).
Quando se divulga o acto colonial, Portugal passou a dominar as áreas poltica e económica das
colónias, intensificando-se a exploração colonial. A opressão era praticada pelos sipaios em
conexão com os chefes de postos e régulos; criou-se a Polícia Política, a PIDE (Polícia
Internacional e de Defesa do Estado) a qual a partir de 1969, passou a chamar-se DGS (Direcção
Geral de Segurança) para controlar as pessoas e reprimí-las. Ainda se fazia o trabalho forçado e o
cultivo obrigatório do algodão, tabaco, cana-de-açúcar, chá e sisal até 1961, ano da sua abolição..
Em 1951, Portugal passou a chamar as suas colónias por províncias ultramarinas, como forma de
escapar à pressão internacional e para que não concedesse as independências de Moçambique,
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Princípe.