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Ano: 1 – Semestre: 2
Descente:
Nos finais do Século XIX e no primeiro quartel do século XX não só se realiza a ocupação
efectiva de Moçambique como também são definidas as características estruturais da economia
colonial em Moçambique.
O sistema económico externo que não possuía raízes sociais e culturais moçambicanas tinha
como objectivos maximizar a acumulação no exterior e exportar recursos através da extracção
de excedentes do sector tradicional.
Sistema Tradicional
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2. A construção de complexos ferro-portuários de Maputo, Beira e Nacala para a prestação
de serviços aos países do hinterland;
3. O trabalho migratório para as plantações agrícolas e obras públicas na Tanzânia,
Malawi, Rodésia, plantações agrícolas e minas sul-africanas;
4. A formação de grandes plantações para a exportação de produtos agrícolas no Centro e
Norte a partir das companhias majestáticas e concessionárias.
As duas (2) fases distintas: Primeira fase que vai desde o início do chamado período de
ocupação efectiva e o século XIX e uma Segunda fase que data dos meados do século XX em
diante, com a introdução do chamado nacionalismo económico de Salazar.
Até aos anos de `1950 a política económica colonial assentava em três contextos principais:
É fundamental realçar que numa visão geral estas políticas contribuíram para o atraso no
desenvolvimento económico de Moçambique em relação aos outros países da região. As
principais razões desse atraso podem ser resumidos nos seguintes aspectos:
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O NACIONALISMO ECONÓMICO
Esta política era materializada através da legislação colonial portuguesa na colónia como foi o
caso do código de trabalho indígena de 1928, a lei que forçava todos os nativos a produzirem
certas culturas como era o caso do algodão e tabaco e a pagar o imposto da palhota.
Esta política significa que Moçambique não podia produzir bens e serviços produzidos em
Portugal e não podia produzir também bens produzidos nas outras colónias portuguesas.
Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe).