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Mercantilismo

Do século XV ao XVIII, momento histórico do advento e afirmação das monarquias absolutistas e

do capitalismo comercial a economia dos estados nacionais europeus foi orientada e, fortalecida por um

conjunto de ideias e práticas econômicas que ficou conhecido como política mercantilista ou

simplesmente, mercantilismo.

Um dos fatores que contribuíram decisivamente para isso foi a expansão comercial e marítima.

O mercantilismo não pode ser definido como um sistema econômico preciso. Na verdade, ele sequer

constituiu uma doutrina geral com base científica. Foi mais um conjunto de medidas econômicas adotadas

pelo Estado moderno a partir das opiniões de homens ligados a alguma atividade econômica.

Como não se tratou de uma teoria e sim de uma prática, cada governo procurou adotar as ideias

econômicas que mais se ajustassem aos interesses do Estado e que possibilitassem, com maior rapidez,

a obtenção de recursos e acumulação de riquezas para o fortalecimento do poder estatal. Entretanto,

apesar da diversidade de modelos, é das diferentes épocas em que passaram a ser utilizadas, podemos

destacar um conjunto de práticas e ideias comuns às várias nações mercantilistas europeias:

• controle estatal da economia (intervencionismo estatal);

• metalismo;

• balança comercial favorável;

• protecionismo;

• monopólio;

• exploração colonial.

Para os mercantilistas defensores da doutrina do metalismo, também chamada Bulionismo, a

riqueza de uma nação pode ser medida pela quantidade de metais preciosos (ouro e prata) acumulados

em seu Tesouro.

"Ouro e prata, por muitas razões, são os metais mais adequados para acumular riqueza; são

duráveis, podem ser transformados de qualquer modo sem prejuízo, e têm grande valor em

proporção ao volume. Sendo o dinheiro do mundo, representam a forma de troca mais imediata

para todas as coisas e a que mais rápida e seguramente se aceita em pagamento de todos os

serviços”.
(Leo Huberman. História da riqueza do homem)

Nessa medida, o que deveria fazer um país desprovido de ouro e prata para conseguir a

prosperidade nacional e o fortalecimento do poder do Estado?

Para alguns mercantilistas a solução era garantir uma balança de comércio favorável, ou seja, um

maior volume de exportações em relação às importações. Em outras palavras: para acumular ouro e prata

um país deveria exportar mais do que importar. A diferença deveria ser paga em metal.
Passava a ser um grande negócio para o Estado exportar ao máximo suas mercadorias de valor e

importar apenas e tão somente o estritamente necessário. Para que as exportações superassem as

importações, o Estado mercantilista adotou medidas que estimularam o aumento da produção e

promoveram proteção do comércio e das manufaturas nacionais diante da concorrência estrangeira.

Era a adoção de uma política protecionista que consiste na elevação das tarifas alfandegárias a

fim de aumentar os preços dos produtos importados, protegendo a produção interna. O protecionismo

implica também a proibição de se exportar certas matérias-primas que possam favorecer o crescimento

industrial de outros países, a fim de evitar possíveis concorrências.

Acreditando que o reforço do Estado é a condição indispensável para pôr em prática o

mercantilismo, os governantes europeus impuseram o intervencionismo estatal sobre a economia e

colocaram em prática uma política monopolista sobre as atividades mercantis e manufatureiras, tanto

da metrópole como das colônias.

Os monopólios foram cedidos à burguesia, que, favorecida pela concessão, comprava pelo preço

mais baixo o que os colonos produziam e vendia pelo mais alto preço as mercadorias de que os colonos

necessitavam.

Isto significa que, sistematicamente explorada, a economia colonial funcionava como complemento

da economia metropolitana e foi, sem dúvida, um fator de fortalecimento do Estado moderno e de

desenvolvimento da burguesia.

Sistema Colonial

METRÓPOLE X COLÔNIA
PACTO COLONIAL

Estabelecia as relações entre a metrópole e a colônia


Tipos de Colônias

Colônia de exploração

• Formação de grandes latifúndios,


• Produção para o mercado externo,
• Mão de obra escrava
• Monocultura.

Colônia de povoamento

• Formação de pequenas propriedades familiar (minifúndios),


• Produção para o mercado interno,
• Mão de obra livre,
• Policultura.

Expansão Comercial e Marítima Europeia
.

Fonte: BRAICK, Patrícia Ramos. MOTA,


Myriam Becho. História das cavernas ao
terceiro milênio: Ensino fundamental-
São Paulo: Moderna, 2000

Fatores determinantes da expansão comercial e marítima europeia:

• Busca por mercados que pudessem, ao mesmo tempo, fornecer matérias primas e produtos

rentáveis para serem comercializados e consumir mercadorias produzidas na Europa.

• Procurar novos caminhos e lugares para conseguir os produtos desejados (especiarias), evitando o

Mediterrâneo.
Fatores que possibilitaram a expansão:

• Avanço da cartografia,

• Invenção da caravela,

• Aperfeiçoamento dos mapas e dos instrumentos de navegação como a bússola e o astrolábio.

As Navegações Portuguesas

O pioneirismo português pode ser explicado por diversos fatores, entre os quais destacaram-se:

• Centralização política – foi o primeiro Estado Nacional a se formar na Europa,

• Posição geográfica privilegiada,

• Poder real associado à burguesia – aliança entre o rei e a burguesia,

• Conhecimento dos navegadores portugueses – Escola de Sagres.

As etapas das navegações portuguesa

• 1415: Conquista de Ceuta, grande centro comercial, localizada do lado africano do Estreito de

Gibraltar, constituía um ponto estratégico para o controle do litoral africano;

• 1482 e 1485: Exploração da costa África Ocidental, pelo navegador Diogo Cão.

• 1488: Bartolomeu Dias, chego ao extremo sul do continente africano, passando este a ser denominado

de Cabo da Boa Esperança.

• 1498: Vasco da Gama chegou a Calicute, na Índia, estabelecendo a rota entre Portugal e o Oriente.

• 1500: Pedro Álvares Cabral chegou no Brasil.

As Navegações Espanhola

Cristóvão Colombo, navegador italiano a serviço da coroa espanhola, chegou á América em 1492;

Fernão de Magalhães, navegador português financiado pelos reis espanhóis, partiu com cinco navios à

procura de uma rota ocidental para o Oriente. Passou pelo extremo sul da América do sul, estreito que

hoje tem seu nome, cruzou o Oceano Pacífico e chegou nas Filipinas em 11521. Esta expedição foi a

primeira viagem de circunavegação do mundo.

Portugal X Espanha – Os Tratados de divisão das novas terras

A disputa entre Portugal e Espanha pelas terras descobertas e por descobrir levou a assinatura

de dois tratados: a Bula Inter Coetera e o Tratado de Tordesilhas.

Pela Bula Inter Coetera, de 1493, um meridiano imaginário deveria cortar o Atlântico a 100 léguas

a oeste das ilhas de Cabo Verde. Todas as terras descobertas e por descobrir que ficassem a oeste

pertenceriam à Espanha. Terras a leste pertenceriam a Portugal.


O governo português não aceitou essa divisão, e por isso foi assinado, em 1494, o Tratado de

Tordesilhas, pelo qual o meridiano imaginário foi deslocado para 370 léguas a oeste de Cabo Verde. Essa

atitude demonstra que Portugal provavelmente sabia da existência de terras a oeste.

Fonte: ORDON EZ, Marlene. Caderno


do Futuro a evolução do caderno
História. 8a. São Paulo: IBEP, 2004.

Consequências das navegações

• Deslocamento do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico,

• Os italianos perderam o monopólio das especiarias orientais,

• Grande concentração de metais preciosos na Europa Ocidental,

• Povoamento e exploração das terras encontradas,

• Propagação da cultura europeia para outros continentes (inclusive o Cristianismo),

• Submissão das populações dos “Continentes Descobertos” à escravidão e aos trabalhos

compulsórios.

Leitura complementar

As grandes viagens Marítimas e o descobrimento do Brasil

A partir do século XI, a atividade comercial na Europa já era bastante intensa, com a troca de

produtos entre numerosas cidades. Muitos desses produtos eram artigos de luxo (como seda) e

especiarias (como pimenta, cravo, canela e noz-moscada). Eles eram trazidos do Oriente, sobretudo da

China e da Índia.

Esse comércio de produtos Orientais na Europa era realizado nas proximidades do Mar

Mediterrâneo. Os artigos de luxo e as especiarias eram trazidos do Oriente pelos comerciantes árabes,

até a cidade de Constantinopla, onde eram comprados por comerciantes europeus, principalmente os das
cidades italianas de Gênova e Veneza. Pelas mãos desses comerciantes, os produtos do Oriente

chegavam, finalmente, ao restante da Europa.

Comerciantes portugueses também desejavam participar desse comércio. Mas o Mar Mediterrâneo

era totalmente controlado pelos árabes (turcos otomanos). Os portugueses, assim, começaram a

procurar outro caminho para chegar ao Oriente. A partir do século XV, navegadores de Portugal saíam

de Lisboa e, em vez de entrarem no Mar Mediterrâneo, tomavam o caminho do sul, margeando a costa

da África. O objetivo era encontrar esse continente e chegar à Índia e à China. Entre a primeira viagem,

em 1434, e a chegada à Índia, em 1498, passaram-se 64 anos.

Enquanto os portugueses procuravam uma nova rota marítima para o Oriente, Cristóvão Colombo, em

nome dos reis espanhóis, chegava a um continente até então desconhecidos pelos europeus: a América.

Passaram-se anos antes que os europeus resolvessem explorar a América. Por volta de 1520, os

espanhóis descobriram ouro no México. O fato despertou a imaginação de milhares de europeus de todos

os níveis sociais – desde membros da alta nobreza até os mais rudes marinheiros.

Lendas sobre tesouros americanos e cidades com calçamento e construções todas em ouro levaram

aventureiros europeus a se embrenharem pelas florestas da América em busca do Eldorado – a terra

onde existiriam riquezas fabulosas.

A grande exploração de ouro, prata, madeira e outros produtos do continente americano fizeram o

eixo do comércio europeu deslocar – se do Mar Mediterrâneo e do Oriente para o Oceano Atlântico e

as novas colônias americanas.

Questões para refletir.

Qual o impacto da chegada dos europeus na América para todos os envolvidos?

“Acaso ou Intencionalidade”

Durante muito tempo houve a suposição de que a chegada dos portugueses ao Brasil havia sido casual.

Afirmava-se que a esquadra havia se afastado demais do litoral africano para evitar as calmarias.

Após longas pesquisas, os historiadores defendem a tese da intencionalidade. Na realidade, a

esquadra de Cabral possuía dois objetivos: o principal era o de estabelecer relações políticas e

comerciais com as Índias e outro, oficializar a posse de Brasil para Portugal. Os principais argumentos

em favor dessa tese são:

▪ Os portugueses eram hábeis na arte da navegação para errar o rumo da viagem, ainda mais que

navegantes experientes faziam parte da esquadra de Cabral;

▪ Segundo a carta de Caminha, a viagem foi realizada sem contratempos;


▪ A exigência de outro tratado (Tordesilhas) que substituísse a Bula Inter Coetera constituiu um

indício claro de que Portugal sabia da existência de terras Ocidentais;

▪ A expedição de Duarte Pacheco Pereira, que, dois anos antes, havia atingido terras no Ocidente.

Em sua obra Esmeraldo de Situ Orbis, ele fala de sua viagem:

“... Vossa Alteza mandou descobrir há parte Ocidental passando além da grandeza do mar oceano

honde he achada e naugada huma grande terra com muitas e grandes ilhas adjacentes a ella que se

estende a setenta graus de ladeza da linha equinocial contra pólo ártico... e tanto se dilata a sua

grandeza e corre com mui largura, que de uma parte nem de outra foi visto nem sabido o fim e cabo

dela...”.

Questão para debate.

Com base no texto você considera a chegada dos portugueses no Brasil “Acaso ou

Intencionalidade”?

REVISANDO!!!

1.Sobre o Mercantilismo é correto afirmar:

I – Não pode ser definido como um sistema econômico preciso, foi mais um conjunto de medidas

econômicas adotadas pelo Estado moderno a partir das opiniões de homens ligados a alguma atividade

econômica.

II – Como não se tratou de uma teoria e sim de uma prática, cada governo procurou adotar as ideais

econômicas que mais se ajustassem aos interesses do Estado e que possibilitassem, com maior rapidez,

a obtenção de recursos e acumulação de riquezas para o fortalecimento do poder estatal.

III – A diversidade de modelos, é das diferentes épocas em que passaram a ser utilizadas, podemos

destacar um conjunto de práticas e ideais comuns às várias nações mercantilistas europeias: o

metalismo, a balança comercial favorável, o colonialismo entre outras.

Estão Corretas:

a) I, II e III

b) I e III

c) II e III

d) I e II

2. Um grande negócio para o Estado exportar ao máximo suas mercadorias de valor e importar

apenas e tão somente o estritamente necessário. Para que as exportações superassem as

importações, o Estado mercantilista adotou medidas que estimularam o aumento da produção e


promoveram proteção do comércio e das manufaturas nacionais diante da concorrência

estrangeira.

A afirmação se refere a duas práticas mercantilistas adotadas pelos Estados modernos. Que

práticas foram estas?

a) Controle estatal da economia e Metalismo

b) Balança comercial favorável e Protecionismo

c) Metalismo e Colonialismo

d) Protecionismo e Pacto Colonial.

3. O .................................. consistia na elevação das tarifas alfandegárias a fim de

aumentar os preços dos produtos importados, protegendo a produção interna. A alternativa que

completa a frase corretamente é;

a) Controle estatal da economia;

b) Balança comercial favorável;

c) Metalismo

d) Protecionismo.

4. O sistema mercantilista organizou a esfera das trocas econômicas do mundo ocidental no início

da Idade Moderna, à época das monarquias absolutistas europeias. Uma das características do

sistema mercantilista era o metalismo, que pode ser definido como:

a) os metais só tinham validade nas trocas comerciais entre as Metrópoles e suas Colônias.

b) os metais só tinham validade para nações com grande capacidade de navegação, como Espanha.

c) a riqueza de uma determinada nação era medida pelo acúmulo de metais preciosos que ela tinha em

suas reservas.

d) a riqueza de uma determinada nação era determinada pela quantidade de metais preciosos que ela

depositava nas bolsas de valores de outras nações.

5. Um dos meios utilizados pelo Estado no século XV para acumular riquezas foi a adoção de

práticas econômicas que, promovesse o enriquecimento do Estado. Relacione as colunas e após

escolha a sequência correta.

1) Balança Comercial Favorável

2) Colonialismo

3) Pacto colonial

4) Metalismo

5) Protecionismo

( ) A riqueza de um Estado é medida pela a quantidade de metais preciosos acumulados em seu tesouro.
( ) Determinava que o volume das exportações deveriam superar as importações.

( ) Consiste na elevação das tarifas alfandegárias a fim de aumentar os preços dos produtos

importados, protegendo a produção interna.

( ) Estabelecia que a colônia somente poderia comercializar com sua metrópole.

( ) Visava buscar áreas que gerassem lucros, fosse mercado consumidor e enviasse matérias primas

para metrópole.

A sequência correta é:

a) 3 – 2 – 4 – 1 – 5

b) 4 – 1 – 5 – 3 – 2

c) 2 – 5 – 3 – 4 – 1

d) 1 – 2 – 5 – 3 – 4

6. "Ouro e prata, por muitas razões, são os metais mais adequados para acumular riqueza; são

duráveis, podem ser transformados de qualquer modo sem prejuízo, e têm grande valor em

proporção ao volume. Sendo o dinheiro do mundo, representam a forma de troca mais imediata

para todas as coisas e a que mais rápida e seguramente se aceita em pagamento de todos os

serviços”.

(Leo Huberman. História da riqueza do homem)

Qual prática Mercantilista o trecho se refere?

a) Controle estatal da economia;

b) Balança comercial favorável;

c) Metalismo

d) Protecionismo.

7. O esquema abaixo representa:

a) Balança Comercial Favorável.

b) Protecionismo

c) Metalismo
d) Sistema Colonial

8. Existem duas teses sobre o “Descobrimento do Brasil”: “Acaso ou Intencionalidade”, assinale a

alternativa que não pode servir de argumento para justificar a tese da Intencionalidade.

a) Os portugueses eram hábeis na arte da navegação para errar o rumo da viagem, ainda mais que

navegantes experientes faziam parte da esquadra de Cabral.

b) Segundo a carta de Caminha, a viagem foi realizada sem contratempos.

c) Afirmava-se que a esquadra havia se afastado demais do litoral africano para evitar as calmarias.

d) A exigência de outro tratado (Tordesilhas) que substituísse a Bula Inter Coetera.

9. Além de ter sido os pioneiros nas navegações, ............................................. e

........................................... formaram colônias de exploração na América.

Assinale a alternativa que completa a frase corretamente.

a) Portugal e Espanha,

b) Inglaterra e França,

c) Inglaterra e Espanha,

d) Portugal e França.

10. As colônias inglesas estabelecidas na América se dividiram em dois

grupos......................................................................................................

........................

Assinale a alternativa que completa a frase corretamente.

a) no Sul e Centro colônias de povoamento e no Norte colônia de exploração.

b) no Centro colônias de povoamento, Sul e Norte de exploração.

c) no Centre e Norte de povoamento e no Sul de exploração.

d) no Norte de e Sul povoamento e no Centro exploração.

11. Das alternativas abaixo assinale aquela que caracteriza os modelos de colônias adotados no

Continente Americano pelos colonizadores europeus.

a) Colônias de Exploração: formação de pequenas propriedades familiar – mão de obra livre – produção

para o mercado interno e Colônias de Povoamento: formação de grandes latifúndios – mão de obra livre

- produção para o mercado interno.

b) Colônias de Povoamento: formação de pequenas propriedades familiar – mão de obra escrava –

produção para o mercado externo e Colônias de Exploração: formação de pequenas propriedades familiar

– mão de obra livre – produção para o mercado interno.


c) Colônias de Exploração: formação de grandes latifúndios – mão de obra livre - produção para o

mercado interno e Colônias de Povoamento: formação de pequenas propriedades familiar – mão de obra

escrava – produção para o mercado externo

d) Colônias de Exploração: formação de grandes latifúndios – mão de obra escrava – produção para o

mercado externo –monocultura e Colônias de Povoamento: formação de pequenas propriedades familiar

– mão de obra livre – produção para o mercado interno

12. Sobre a Expansão Marítima e Comercial Europeia (séculos XV e XVI), observe os mapas e

assinale a alternativa correta.

a) A Espanha, em parceria com a França, dominou as rotas comerciais entre a América do Norte e a

Europa.

b) A Holanda, já no século XVI, impôs seu domínio marítimo e comercial, frente à Inglaterra, na América

do Sul.
c) A França, devido ao uso de expedições militares, controlou o comércio de especiarias no litoral da

América Portuguesa.

d) Portugal, ao assinar o Tratado de Tordesilhas com a Espanha, buscava garantir a exploração das

terras localizadas no Atlântico Sul.

13. O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494 e confirmado nos seus termos

pelo Papa Júlio II em 1506, representou para o século XVI um marco importante nas dinâmicas

europeias de expansão marítima. O tratado visava:

a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos (Portugal e Espanha), tendo como elemento

propulsor o desenvolvimento da expansão comercial marítima.

b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da

formação do exército nacional.

c) impor a reserva de mercado metropolitano espanhol, por meio da criação de um sistema de monopólio

que atingia todas as riquezas coloniais.

d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois

das expedições de Vasco da Gama às Índias.

14. A colonização da América seguiu as orientações Mercantilistas, assinale a alternativa que está

incorreta em relação as práticas mercantilistas.

a) As colônias tinham como função principal gerar riqueza para metrópole.

b) O Pacto Colonial orientava as relações em colônia e metrópole dando liberdade às relações comerciais

e políticas.

c) A colônia era subordinada econômica e politicamente pela metrópole.

d) As metrópoles controlavam as atividades econômicas de suas colônias pelo Pacto Colonial, que

estabelecia que a colônia somente poderia comercializar com sua metrópole.

d) Consolidou-se como o primeiro grande polo industrial da América com a transferência de diversos

produtores de tecidos vindos da região de Manchester.

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