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O sistema de exploração colonial em Moçambique foi um processo histórico que ocorreu durante
o período em que o país esteve sob o domínio português, entre os séculos XVI e XX. Esse
sistema baseou-se na exploração dos recursos naturais e humanos do território moçambicano
pelos colonizadores portugueses, visando a obtenção de lucros para a metrópole.
Economia Colonial
A economia colonial em Moçambique foi caracterizada pelo controle e exploração dos recursos
naturais e humanos pelos colonizadores portugueses. Durante o período colonial, que se estendeu
de meados do século XIX até a independência do país em 1975, a economia moçambicana foi
moldada para atender às necessidades e interesses dos colonizadores, com pouco benefício para a
população nativa.
Além disso, os recursos naturais, como minerais, foram explorados pelos colonizadores, com a
extracção de carvão e outros minérios. As indústrias foram desenvolvidas para processar esses
recursos e produzir bens de consumo para os colonizadores e para exportação.
Durante o período colonial, a população nativa foi forçada a trabalhar nas plantações e nas
minas, muitas vezes em condições precárias e sem remuneração adequada. O sistema de trabalho
forçado era conhecido como "chibalo", e muitas pessoas foram submetidas a esse regime por
anos a fio.
Consequências do colonialismo
O colonialismo teve um impacto significativo em Moçambique, uma vez que o país foi
governado por Portugal durante quase 500 anos, até à sua independência em 1975. As
consequências do colonialismo incluem:
Referências bibliográfica:
MORAES, Carlos de. "A economia colonial de Moçambique: 1500-1900". São Paulo: Difel,
1973.