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Referencias bibliográficas

MOREIRA,Daaniel A. Administração da produção e operações. 3. Ed. São Paulo: Pioneira,


1998.

TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controlo da Produção. São Paulo:


Altas, 1997.
conclusão

Todos os critérios que servem como base para as classificações acima apresentadas se relaciona
m com os elementos do sistema (entradas, processo de transformação e saídas), de maneira que
resulta mais fácil compreende-las.

E verdade que algumas classificações são mais importantes do que outras quando o objectivo e
escolher a ferramenta teórica ou técnica que pode ser aplicada em determinado sistema de
produção.
Indicadores de desempenho

São métricas de avaliação dentro do fluxo de trabalho, que ajudam a direcionar as operações e
pessoas em relação aos objetivos e metas traçados no planejamento estratégico de uma empresa.

O uso deste dado quantitivos serve como uma bússola para guiar gestores em de decisão mais
assertivas e transparentes.

Tipos de indicadores:

1. Indicadores de produtividade
Avaliam o rendimento e eficiência de cada colaborador a partir de sua produtividade em
relação às entregas. Essa conta é feita por hora trabalhada e por hora/homem, indicador
que pode ser automatizado ao utilizar Runrun.IT.
2. Indicadores de qualidade

Compreendem qualquer desvio ou não-conformidade ocorrida durante um processo produtivo.


Devem estar sempre juntos aos índices de produtividade.

Exemplo: pode ser a quantidade de reclamações que um serviço recebe durante um período, que
deve ser comparada ao nível de aceitação obtido pela mesma atividade.

3. Indicadores de capacidade

Mensuram a capacidade de resposta de um processo. Como exemplo podemos citar a quantidade


de produtos que uma maquina consegue embalar durante período de tempo.

4. Indicadores estratégicos

Com esses indicadores de desempenho, é possível descobrir onde esta a empresa em relação aos
objetivos que estabelecidos anteriormente.

5. Indicadores de lucratividade

São compostos pela relação percentual entre o lucro e as vendas totais da sua empresa.

Exemplo: Anacleta vendeu 200000mt em mercadorias e apurou um lucro de 20000. Portanto a


lucratividade é de 10%.

6. Indicadores de rentabilidade
É a relação percentual entre o lucro e investimento feito na empresa.

7. Indicadores de competitividade

Medem a relação da empresa com a concorrência. Um market share pode ser usado para isso.
Lembrando que esse indicador de desempenho mostra a fatia de mercado pertencente a uma
empresa.

8. Indicadores de valor

Relação entre o valor percebido pelo cliente, portanto, o quanto ele esta disposto a pagar, por
exemplo, e o valor efetivamente despendido pela empresa com custos e despesa com a produção
e entrega do produto.

9. Indicadores de turnover

Relação entre o tempo medio de permanência de cada colaborador na empresa.

Produtividade

Segundo Joel e Daniel (2010) a produtividade e uma medida global e unidimensional, no nível
das economias de escala, que integre operações de manufatura e servicos.

Produtividade é mais frequentemente utilizado para medir a eficiência na utilização do fator


trabalho.

A produtividade total dos fatores (PTE) é a quantidade de produto que se obtém com uma
unidade ponderada de todos os fatores de produção.

PTF =Y / (k + bL)

Sendo;

Y o produto;

K o fator capital;

L o fator trabalho;

Sendo a e b são os ponderadores dos respetivos fatores.

Fatores que afetam a produtividade são:


 Falta de comunicação interna;
 Falta de organização;
 Falta de engajamento da equipe;
 Atividade repetitivas;
 Sobrecarga de tarefas.

Factor produtividade é uma forma de medir o tempo que o colaborador vai realmente
realizar alguma tarefa que agregue valor ao processo produtivo da empresa. Trabalhar neste
indicador garante a entrega de mais valor, eficiência e produtividade para a empresa.

Factores que afetam a produtividade

Para melhor a produtividade, o primeiro passo e analisar o que impacta a rotina diária de
trabalho.

 Ausência de um plano de carreira e capacitação

Investir na qualificação profissional é essencial para ficar dentro das tendências, aprender formas
mais eficazes de trabalhar e aumentar a motivação.

 Sobrecarga de trabalho

O cumulo de funções compromete a qualidade do que e entregue, provoca problemas de saúde,


como o estresse, e sentimentos como descontentamento e desvalorização.

 Comunicação ineficaz

Falhas de comunicação são responsáveis pela maioria dos erros cometidos no trabalho, gerando
prejuízo e retrabalho.

 Ferramentas de trabalho com defeito

Equipamentos utilizados no trabalho devem estar em pleno estado de funcionamento, afinal,


como trabalhar bem se a maquina que você utiliza não esta em boas condições?

 Gestão de pessoas inadequada


Os líderes precisam saber como motivar a equipe e integrar os profissionais para que haja
sinergia e o trabalho seja encarado com prazer e não apenas como uma obrigação.

Fator de produção são capitais, trabalho, natureza.

Classificação dos sistemas de produção

Indústrias do tipo contínuo: onde os equipamentos executam as mesmas operações de maneira


contínua e o material se move com pequenas interrupções entre eles até chegar a produto
acabado. Pode se subdividir em:

- Contínuo puro: uma só linha de produção, os produtos finais são exatamente iguais e toda a
matéria-prima é processada da mesma forma e na mesma sequência;

- Contínuo com montagem ou desmontagem: varias linhas de produção contínua que convergem
nos locais de montagem ou desmontagem;

- Contínuo com diferenciação final: característica de fluxo igual a um ou outro dos subtipos
anteriores, mas o produto final pode apresentar variações.

- Indústrias do tipo intermitente: diversidade de produtos fabricados e tamanho reduzido do


lote de fabricação determinam que os equipamentos apresentem variações frequentes no
trabalho. Subdividem-se em:
- Fabricação por encomenda de produtos diferentes: produto de acordo com as especificações
do cliente e a fabricação se inicia após a venda do produto;
- Fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos: produto padronizado pelo fabricante,
repetibilidade dos lotes de fabricação, pode-se ter as mesmas características de fluxo existente na
fabricação sob encomenda.
Moreira (1998, p.8) define o que é um sistema de produção e descreve brevemente seus
elementos e suas interações. Apresenta então duas classificações de sistemas de produção, à
primeira denomina Classificação Tradicional e à segunda Classificação Cruzada de Schroeder.
A Classificação Tradicional, em função do fluxo do produto, agrupa os sistemas de produção
em três grandes categorias:
a) Sistemas de produção contínua ou de fluxo em linha: apresentam sequência linear de
fluxo e trabalham com produtos padronizados

i) produção contínua propriamente dita: é o caso das indústrias de processo, este tipo
de produção tende a ter um alto grau de automatização e a produzir produtos altamente
padronizados;
ii) produção em massa: linhas de montagem em larga escala de poucos produtos com
grau de diferenciação relativamente pequeno
b) Sistemas de produção intermitente (fluxo intermitente)

i) por lotes: ao término da fabricação de um produto outros produtos tomam seu lugar
nas máquinas, de maneira que o primeiro produto só voltará a ser fabricado depois de
algum tempo
ii) por encomenda: o cliente apresenta seu próprio projeto do produto, devendo ser
seguidas essas especificações na fabricação.
c) Sistemas de produção de grandes projetos sem repetição: produto único, não há
rigorosamente um fluxo do produto, existe uma sequência predeterminada de atividades
que deve ser seguida, com pouca ou nenhuma repetibilidade.

A Classificação Cruzada de Schroeder considera duas dimensões. De um lado, a dimensão


tipo de fluxo de produto de maneira semelhante à classificação tradicional. De outro, a dimensão
tipo de atendimento ao consumidor, onde existem duas classes:
- Sistemas orientados para estoque: produto é fabricado e estocado antes da demanda efetiva
do consumidor. Este tipo de sistema oferece atendimento rápido e a baixo custo, mas a
flexibilidade de escolha do consumidor é reduzida;
Sistemas orientados para a encomenda: as operações são ligadas a um cliente em particular,
discutindo-se preço e prazo de entrega
Dessa maneira Moreira apresenta um quadro de duas entradas, na horizontal os tipo de fluxo do
produto e na vertical a orientação para estoque ou para encomenda, com exemplos de indústrias e
do setor de serviços .
Russomano, citando Moreira (1993), apresenta os três tipos clássicos:
- Contínuo ou em linha
- Intermitente (repetitiva ou não)
- Construção de projetos

Acrescenta o tipo Misto, onde a fabricação de componentes é feita de maneira intermitente nas
seções de fabricação e a montagem do produto final é feita de maneira contínua na linha de
montagem.
Apresenta Moreira (1998, p.8) define o que é um sistema de produção e descreve brevemente
seus elementos e suas interações. Apresenta então duas classificações de sistemas de produção, à
primeira denomina Classificação Tradicional e à segunda Classificação Cruzada de Schroeder.
A Classificação Tradicional, em função do fluxo do produto, agrupa os sistemas de produção
em três grandes categorias:
a) Sistemas de produção contínua ou de fluxo em linha: apresentam seqüência linear de
fluxo e trabalham com produtos padronizados

i) produção contínua propriamente dita: é o caso das indústrias de processo, este tipo
de produção tende a ter um alto grau de automatização e a produzir produtos altamente
padronizados;
ii) produção em massa: linhas de montagem em larga escala de poucos produtos com
grau de diferenciação relativamente pequeno
b) Sistemas de produção intermitente (fluxo intermitente)

i) por lotes: ao término da fabricação de um produto outros produtos tomam seu lugar
nas máquinas, de maneira que o primeiro produto só voltará a ser fabricado depois de
algum tempo
ii) por encomenda: o cliente apresenta seu próprio projeto do produto, devendo ser
seguidas essas especificações na fabricação.
c) Sistemas de produção de grandes projetos sem repetição: produto único, não há
rigorosamente um fluxo do produto, existe uma seqüência predeterminada de atividades
que deve ser seguida, com pouca ou nenhuma repetitividade.

A Classificação Cruzada de Schroeder considera duas dimensões. De um lado, a dimensão


tipo de fluxo de produto de maneira semelhante à classificação tradicional. De outro, a dimensão
tipo de atendimento ao consumidor, onde existem duas classes:
- Sistemas orientados param estoque: produto é fabricado e estocado antes da demanda efetiva
do consumidor. Este tipo de sistema oferece atendimento rápido e a baixo custo, mas a
flexibilidade de escolha do consumidor é reduzida;
- Sistemas orientados param a encomenda: as operações são ligadas a um cliente em
particular, discutindo-se preço e prazo de entrega

Dessa maneira Moreira apresenta um quadro de duas entradas, na horizontal os tipo de fluxo do
produto e na vertical a orientação para estoque ou para encomenda, com exemplos de indústrias e
do setor de serviços.
Russomano, citando Moreira (1993), apresenta os três tipos clássicos:
- Contínuo ou em linha
- Intermitente (repetitiva ou não)
- Construção de projetos

Vantagens de análise de produtividade


 Melhorar a qualidade nas entregas;
 Tomar decisões mais efectivas;
 Ter acesso a informação muito mais precisa;
 Organizar e otimizar todos os processos.

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