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QUESTIONÁRIO

 Taylorismo (1911): Eua; Frederick Taylor; Alta subordinação; Rendimento


individual; Divisão de trabalho; Controle do tempo; Extrema especialização;
Trabalho repetitivo; aumentar potencialidade maquinária e força.
 Fordismo (1914): Eua; Henry Ford; Influência do Taylorismo; modelo prático;
menor custo produtivo; busca produção em massa (linha de
montagem/produção *esteira*, mão-de-obra especializada, produção
padronizada); jornada de 8hrs, maior produtividade; racionalizar custos e
aumentar produção; modelo flexível, com pouca variedade de produtos, com
menores preços e utilização e estocagem
 Toyotismo (1960): Japão; Taiichi Ohno; 3ª Revolução Industrial; modelo de
produção flexível; tarefas diversas; trabalhadores qualificados, cuidam do
controle da qualidade; tecnologia da informática e da robótica; Just-in-time:
produção conforme a demanda, evitando estocagem.
 Volvismo (1980): Suécia; Emti Chavanmco; flexibilidade funcional; treinamento
e aperfeiçoamento; ambiente mais saudável nas fábricas; equipes de trabalho;
investimento no trabalhador (o ritmo das máquinas é dado pelos
trabalhadores)

Conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas na produção de bens


ou serviços.
- Insumos (entradas)
- Processo de Transformação
- Produtos ou Serviços (saídas)
- Controle do Sistema de Produção
Os insumos são as entradas que irão passar pelo processo de transformação e assim
virar um produto ou serviço pelo qual o cliente poderá avaliar se atingiu as suas
expectativas e a empresa, através do controle do sistema de produção, conseguirá
monitorar sobre isso e fazer as melhorias caso precise.
O desejo do consumidor é quando ele quer algo, seja um produto ou serviço, mas que
não tem a necessidade de ter isso naquele momento, é apenas um desejo, então o
sistema de produção atua para atendê-lo através da compra, programação e
processamento de pedidos, além de garantir a entrega ao cliente. Um fator que conta
muito é o da qualidade do trabalho realizado por essa empresa, que passa por desafios
para conseguir implementar sua estratégia e alcançar os objetivos.

São fundamentais para as definições do projeto de processos. Em empresas que atuam


com baixo volume e alta variedade, normalmente a variação da demanda é alta e o
grau de visibilidade também é alto

Empresas podem ser vistas como um sistema que transforma entradas em saídas. Para
que funcione o sistema produtivo deve-se considerar um fator de tempo, ao longo do
qual a empresa planeja eventos a fim de conseguir transformar estas entradas
(insumos) em saída (produtos).
Isto é chamado de Horizonte de Planejamento, que é dividido em três níveis: Longo
(estratégico), médio (tático) e curto prazo (operacional).
Esta imagem relaciona os prazos, as atividades e os objetivos

 Os processos constituem a base de toda a atividade de trabalho e existem em


todas as organizações e em todas as funções de uma organização
 Processos fazem parte de outros processos ao longo da cadeia (Cliente ->
Fornecedor) de uma organização
 Processos contínuos: Envolvem a produção de bens ou serviços que não podem
ser identificados individualmente
 Processos discretos:
- Envolvem a produção de bens ou serviços que podem ser isolados, em lotes ou
unidades, particularizando-os uns dos outros
- Podem ser subdivididos em processos repetitivos em massa, em lotes, por projeto.

 Processo Contínuo:
- Sistema de produção de bens: Petróleo e derivados
- Sistema de produção de serviços: Serviços de aquecimento e ar-condicionado

 Processo Repetitivo em Massa:


- Sistema de produção de bens: Automóveis
- Sistema de produção de serviços: Transporte aéreo

 Processo Repetitivo em Lotes:


- Sistema de produção de bens: Fabricação de produtos têxteis em pequena escala
- Sistema de produção de serviços: Restaurantes

 Processo por Projeto:


- Sistema de produção de bens: Navios
- Sistema de produção de serviços: Escritórios de advocacia

- Bens: É algo que podemos tocar (físico); possui uma embalagem bem trabalhada, o
que gera valor para o consumidor; em alguns casos é possível visualizar a fabricação de
um produto
- Serviços: É algo que não se pode tocar (intangível); não há a possibilidade de separar
o consumo do serviço de sua produção.
DEFINIÇÃO DE SISTEMAS
 É um conjunto de elementos em interação recíproca
 É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando uma
totalidade
 É um conjunto de elementos interdependentes, cujo resultado é maior do que
a soma dos resultados que esses elementos teriam caso operassem de maneira
isolada

DESEJOS E NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES


 Os insumos adentram ao processo de transformação e geram produtos que
atendem aos desejos e necessidades dos consumidores
 A interação entre a organização e seus clientes gera um retorno de informação
extremamente importante para os objetivos estratégicos da organização.

DIFERENÇAS ENTE MANUFATURA E SERVIÇOS


Manufatura Serviços
O produto é físico e durável O produto é intangível e perecível
As “saídas” podem ser inventariadas As “saídas” não podem ser inventariadas
Baixo contato com os clientes Alto contato com os clientes
Grande tempo de resposta Pequeno tempo de resposta
Mercado internacional, nacional ou Mercado local
regional
Muitos recursos técnicos Poucos recursos técnicos
Uso intensivo do capital Uso intensivo do trabalho
Fácil medição da qualidade Difícil medição da qualidade
Exige contato com clientes

ELEMENTOS DOS SISTEMAS PRODUTIVOS


 Produzir: É transformar alguma coisa (matéria-prima, informação ou pessoas)
em outra de maior valor
 Processo: É qualquer atividade ou conjunto de atividades que parte de um ou
mais insumos, transformando-os e lhes agregando valor, criando um ou mais
produtos (ou serviços) para os clientes
ELEMENTOS DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
 Insumos (input): São recursos (matéria-prima) a serem transformados
diretamente em produto
 Recursos transformados (output): São aqueles que são tratados, transformados
ou convertidos de alguma forma. São eles que no processo de transformação
passam a valer mais. Usualmente são divididos em três categorias.
- Materiais: Todas as operações de manufatura, mineração, serviços postais, operações
de varejo, transportadoras, armazéns
- Informações: Informações contábeis, operações bancárias, pesquisas de marketing,
serviços de notícias, telecomunicações, internet
- Consumidores: Ensino, saúde, estética, diversão

 Recursos transformadores (processos): É a atuação deles que fará com que os


recursos transformados passem a valer mais. Classicamente são divididos em:
- Instalações: Prédios, equipamentos, tecnologia
- Pessoas: Funcionários que operam as instalações
- Conformação de materiais: Por alguma forma de fundição ou forjamento (frio ou a
quente); Por alguma forma de remoção de material (montagem, torneamento ou
perfuração)
- Junção ou montagem de materiais
- Processos que modificam a condição dos materiais
- Processos que dão melhor acabamento superficial aos materiais

CONTROLE DOS SISTEMAS PRODUTIVOS


 Desempenho (Performance): O grau no qual um sistema físico ou econômico,
atinge seus objetivos.
 Produtividade: Refere-se ao melhor ou pior aproveitamento desses recursos
(insumos), ao melhor ou pior “rendimento” que se possa obter a partir deles.
 Eficácia: É a medida de quão próximo se chegou dos objetivos previamente
estabelecidos. É atingir os objetivos organizacionais (resultados)
 Eficiência: É a relação do que se obteve (output) e o que se consumiu em sua
produção (input), medidos na mesma unidade. É atingir os objetivos com o
mínimo de recursos, isto é, fazer o melhor uso possível do dinheiro, tempo,
materiais e pessoas (modo de fazer)
CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL
Indústria de fluxo em linhas: Onde os equipamentos executam as mesmas operações
de maneira contínua e o material se move com pequenas interrupções entre eles até
chegar a produto acabado.
- Contínuo puro: Uma só linha de produção, os produtos finais são exatamente iguais e
toda a matéria-prima é processada da mesma forma e na mesma sequência.
- Contínuo com montagem ou desmontagem: Várias linhas de produção contínua que
convergem nos locais de montagem ou desmontagem.
- Contínuo com diferenciação final: Características de fluxo igual a um ou outro dos
subtipos anteriores, mas o produto final pode apresentar variações.]
 A classificação de indústrias estabelece duas grandes classes, cada uma com
subclasses:
 Indústria de fluxo em linha: Onde os equipamentos executam as mesmas
operações de maneira contínua e o material se move com pequenas
interrupções entre eles até chegar ao produto acabado.
 Indústrias do tipo intermitente: Diversidade de produtos fabricados e tamanho
reduzido do lote de fabricação determinam que os equipamentos apresentem
variações frequentes no trabalho

PRODUÇÃO TRADICIONAL EM LINHA


 Produção em Massa: Grande escala de produtos altamente padronizados;
demanda pelos produtos são estáveis; pouca alteração no curto prazo,
possibilitando a montagem de uma estrutura produtiva altamente
especializada e pouco flexível; mesmo apresentando uma baixa variedade de
produtos, essa variedade, é um pouco maior do que o contínuo. Exemplos:
Automóveis, eletrodomésticos, produtos têxteis
- Cuidados para com o fluxo: Competição e concorrência; risco de obsolescência do
produto; risco de mudanças tecnológicas; monotonia do trabalho para os empregados;
processos caros (tanto em investimentos iniciais quanto em manutenção)

 Produção Contínua: Os produtos são bastante padronizados e fluem de um


posto de trabalho a outro numa sequência prevista; alto volume e quase
nenhuma variedade de produto, também chamados de “produção em linha”;
existe uma alta uniformidade na produção e demanda de bens ou serviços,
favorecendo a automatização não existindo flexibilidade no sistema; altos
investimentos em equipamentos e instalações, a mão-de-obra é empregada
apenas para a condução e manutenção das instalações, sendo seu custo
insignificante em relação aos outros fatores produtivos. Exemplos: Energia
elétrica, petróleo e derivados, produtos químicos de uma forma geral

PRODUÇÃO DO TIPO INTERMITENTE


 Fabricação por encomenda de produtos diferentes: Produto de acordo com as
especificações do cliente e a fabricação se inicia após a venda do produto.
 Fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos: Produtos padronizados
pelo fabricante, repetitividade dos lotes de fabricação, pode-se ter as mesmas
características de fluxo existente na fabricação sob encomenda.

 Em lotes ou bateladas (batches):


- Produção de um volume médio de bens ou serviços padronizados em lotes
- Todo o lote passa para a próxima seção e imediatamente lotes de outros
produtos tomam seu lugar nas máquinas
- Produção intermitente de cada um dos produtos
- Exemplos: Produtos têxteis em pequena escala; sapatos; alimentos
industrializados; ferragens; restaurantes; móveis; peças; vestuário;
ferramentas.
- Cuidados para com este tipo de sistema: É bastante flexível e pode
apresentar problemas diversos; o controle de estoques deve ser perfeito; a
programação da produção deve ser do conhecimento de todos antes do início
do processo; exige a implantação de programas de qualidade para evitar
desperdícios, erros etc.; há perda de tempo com os rearranjos (setups); perde-
se em eficiência e o volume de produção são baixos; o mercado pode ser
reduzido.
 Tarefas (jobbing)/ Por tarefas (jobbing shop):
- Têm uma dimensão menor e um tempo mais curto de execução
- Exemplos: Alguns técnicos especializados que trabalham por encomenda, como um
marceneiro, alfaiate, gráfica que produz ingressos para um evento social etc.
- Baixo volume
- Lotes de manufatura são pequenos
- Equipamentos flexíveis e de propósito geral

PRODUÇÃO TRADICIONAL SEM REPETIÇÃO


Por projeto:
- Atendimento de uma necessidade específica dos clientes
- Data específica para serem concluídos
- Organização dedicada ao projeto
- Projeto é um pouco
- Têm-se uma sequência de tarefas, ao longo do tempo, geralmente de longa duração,
com pouca ou nenhuma repetitividade
- Exemplos: Construção de um navio; construção civil; produção de filmes; aviões;
usinas hidroelétricas; prestação de serviços específicos como agências de propaganda;
escritórios de advocacia; arquitetura etc.

SELEÇÃO DO PROCESSO
- Diferentes empresas podem adotar diferentes tipos de processos para produzir o
mesmo produto ou produtos similares
- A classificação não depende do tipo de produto em si, mas da forma como os
sistemas são organizados para atender à demanda
-Exemplo: Fabricação de automóveis (Produção em massa: 100 000 carros/ano;
Produção em lotes: 6 000 carros/ano; Sob encomenda: com produção de poucos
carros exclusivos por mês)

PRODUÇÃO CRUZADA DE SCHROEDER


Apenas uma dimensão associada aos sistemas: o tipo de fluxo do produto. Essa
dimensão geralmente é suficiente para os sistemas industriais, mas incompleta se
aplica aos serviços.

 Orientação para estoque:


- Serviço rápido para o consumidor a baixo custo
- O cliente tem poucas opções de entrada-inflexível;
- Necessita estudos de mercado para projetar vendas – o estoque é criado e existe
antes das vendas justamente para apoiar as vendas

 Orientado para encomendas (para o cliente):


- Todas as operações são de acordo com o desejo do cliente
- As condições do negócio são ditadas pelo cliente: prazo de entrega; dimensões;
preço; embalagem

 Estratégias de serviços:
 Serviços padronizados: serviços com pouca variabilidade e alto volume. Ex.:
FedEx, correios etc.
 Serviços Customizados: Serviço totalmente individualizado. Ex.: Serviço de
decoração, salões de beleza etc.
 Montagem por pedido (Assemble-to-order): Uma parte do serviço é
padronizada e a outra parte é customizada. Ex.: Acesso a internet, cartões de
crédito, serviço 0800 etc.

 Tipos de Processos em Serviços:


 Serviços Customizados (Profissionais): baixo volume; alta variedade; alto
contato; os clientes despendem tempo considerável no processo de serviço.
Ex.: Consultores, advogados, arquitetos, dentistas., cirurgiões etc.
 Lojas de serviços: médio volume; média variedade; o serviço é proporcionado
através de combinações de atividades dos escritórios da linha de frente e da
retaguarda. Ex.: shopping centers, bancos, lojas, hotéis etc.
 Serviços em massa: alto volume; média variedade; envolve empresas com
muitas transações de clientes, porém com tempo de contato limitado. Ex.:
Supermercados, rede ferroviária, aeroportos, serviços de telecomunicações,
atendimento em serviços públicos etc.
TEORIA DAS RESTRIÇÕES (TOC)
- Propósito de promover a contínua otimização do desempenho esperado
- De acordo com a TOC, toda organização tem, em um dado momento no tempo, pelo
menos uma restrição que limita a performance do sistema em relação à sua meta
 Restrições internas: impedem de PRODUZIR mais
 Restrições externas: impedem de VENDER mais

 Objetivos e metas empresariais: Goldratt concluiu que a meta da empresa é


gerar riqueza para seus proprietários
- Continuidade do negócio
- Desenvolvimento tecnológico
- Contribuição social
Uma meta que é a de ganhar dinheiro; os acionistas investem dinheiro esperando ter
este dinheiro de volta e, de preferência, multiplicados por um fator maior que 1.

 O conceito de gargalo: Qualquer recurso cuja capacidade é menor que a


demanda por ele; é uma restrição que limita o ganho em um sistema; é o ponto
no processo de produção em que o fluxo é afunilado
- Para gerir a performance do sistema, a restrição deve ser identificada e administrada
corretamente
- Ao longo do tempo a restrição pode mudar (porque a restrição anterior foi
solucionada com sucesso ou por mudanças no ambiente de negócios) e a análise
recomeça
- Se o objetivo é fazer dinheiro, a empresa deve tomar ações para esta direção e,
portanto, temos uma redefinição do que é produtividade; ser produtivo é fazer com
que a empresa se aproxime cada vez mais de sua meta

 Estabelecendo medidas de desempenho:


 Medidas Financeiras:
- Lucro líquido: medida absoluta em dinheiro
- Retorno sobre investimento: medida relativa
- Fluxo de caixa: medida de sobrevivência
 Medidas da Objetividade Operacional: a TOC define 3 medidas operacionais
que, em conjunto, são absolutamente suficientes para avaliar suas ações
- Ganho (G): O índice pelo qual a empresa gera dinheiro através de vendas
- Investimento (I): Todo o dinheiro que a empresa investe na compra de máquinas e
equipamentos que pretende vender
- Despesa Operacional (DO): Todo o dinheiro que a empresa gasta para transformar
investimento em ganho

Qual das três medidas é a mais importante? Aumentar o ganho significa promover
vendas, melhorar o desempenho de entregas, aumentar participação no mercado.
Assim sendo, deve-se, de forma prioritária, melhorar o ganho mesmo que num
primeiro momento tenhamos que aumentar o investimento e despesa operacional e,
em seguida, num processo de melhoramento contínuo, tentar reduzir os últimos dois.

 Entendendo o processo:
- Considere a sua empresa como sendo uma corrente, cada departamento é um elo (os
setores sendo interdependentes, isto é, o trabalho de cada um influencia no outro).
Quando essa corrente é submetida a uma tração o elo mais fraco se rompe, ou seja, há
uma restrição.
- A ocorrências de interrupções totalmente aleatórias, a famosa “Lei de Murphy”.
Quebra de máquina, material fora de especificação, atraso no fornecimento,
problemas com os funcionários, falta de embalagem etc.
- A TOC reconhece, na sua abordagem, a existência desses dois fenômenos que
ocorrem que em todos os ambientes de manufatura:
 Eventos dependentes: Determinadas operações ou atividades só acontecem
após a realização de outras operações ou atividades.
 Eventos aleatórios: Atividades imprevisíveis e inesperados ocorrem a intervalos
irregulares e causam interrupções no processo produtivo. E, como será visto
adiante, este reconhecimento é de vital importância para se implementar uma
metodologia efetiva de programação

OS 5 PASSOS DA FOCALIZAÇÃO
 Identificar a restrição: Seu elo mais fraco; qualquer elemento que limita a
organização no seu objetivo de fazer mais dinheiro; pode se manifestar de
várias formas, sendo as mais comuns: Mercado, material, capacidade e política.
 Explorar a restrição: A empresa não poderá vender mais do que é possível
“fluir” pela restrição; extrair o máximo de sua capacidade de forma a maximizar
o Ganho.
 Subordinar o nível de atividade à capacidade de restrição: Significa sincronizar
todos os outros recursos de forma que trabalhem pelo ritmo da restrição.
 Elevar a restrição: Otimizar o uso da restrição; quebrar a restrição, através da
aquisição de novos equipamentos, contratação de mais funcionários ou
introdução de um outro turno; uma vez que se quebra uma restrição,
fatalmente aparecerá outro elo mais fraco, uma nova restrição.
 Retornar ao passo 1. Após elevar a restrição, surgirá uma nova restrição:
Quebrada uma restrição, retornar ao ponto inicial, num processo de melhoria
contínua, sem que haja acomodação; neste passo é importante não deixar que
a Inércia, por si só, se transforme em restrição.
- Após aplicar os 5 passos, cabe ao gestor reavaliar o sistema como um todo,
procurando um novo gargalo que, segundo a Teoria das Restrições, sempre haverá.
Essa é a forma de manter um processo contínuo de melhoramento, objetivando
um maior ganho para a empresa.

O MÉTODO TAMBOR-PULMÃO-CORDA (TPC)


Metodologia aplicada à Programação e Controle da Produção que segue, à risca, os 5
passos da focalização

 Tambor: Recurso que determina o ritmo da produção; a batida do tambor


define o passo para todos os outros recursos; é o elo mais fraco da corrente,
definindo o nível máximo da produção; determina a velocidade com que os
produtos entram na expedição; os eventos aleatórios que causam interrupções
podem ocorrer a qualquer momento; ataque de Murphy a qualquer tempo e
local (primeiro passo: Identificar o gargalo).
 Pulmão: Intervalos de tempo destinados a oferecer proteção, em certas áreas,
contra interrupções. Os pulmões servem para imunizar a empresa contra os
ataques de Murphy (segundo passo: explorar a restrição)
São três tipos de pulmões:
- Pulmão expedição ou pulmão mercado: Proteger a expedição de produtos acabados;
a entrega de produtos no prazo é a prioridade inicial absoluta.
- Pulmão restrição: Antecipa a chegada de trabalho no Tambor (restrição) de forma a
proteger sua capacidade produtiva. Não se admite, neste caso, que a restrição pare
por eventuais interrupções em operações anteriores, com risco de atrasos na entrega
de produtos.
- Pulmão Montagem: Protege as operações de montagem que são alimentadas pela
restrição.

 Corda: Sincronizar os outros recursos à batida do Tambor; sistema de


comunicação capaz de manter as etapas do processo informadas do quanto
elas precisam produzir para manter o gargalo e as demais tarefas abastecidas
e, com isso, manter a capacidade máxima da produção; a corda serve para
amarrar toda a produção.
- Se o gargalo acelera, os outros processos, “amarrados” a ele pela corda também
acelerarão
- Se o gargalo tem algum problema e perde tempo, os outros processos se adequarão a
ele para não gerar estoques excedentes e desnecessários.

 A linha de chegada:
- Máximo na restrição primária de capacidade (tambor); liberação de materiais é
controlada (corda) e devidamente protegida (pulmão); suprimento contínuo na
restrição sem criar filas desnecessárias nos outros recursos, então a empresa irá atingir
o ótimo desempenho global.
- O Ganho será maximizado, o Investimento será minimizado e o nível de Despesas
Operacionais para suportar essas posições será o menor possível. Este é, em suma, o
objetivo primordial do TPC.

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