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BIÉ Bailundo é uma das províncias situada a oeste de Angola e faz fronteira
com a província do Huambo entre os rios Kuvo e Kutato, seu povo é Ovimbundu.
Antiga mente contava – se com cerca de 450.000 habitantes dispersos pela mais
de 300 aldeias existente e faz parte na sociedade Africana.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As mudanças reais na maioria das sociedades africanas no último meio século não
são exatamente um testemunho de sucesso para as intervenções do complexo
desenvolvimentista.
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As estratégias do complexo perante estes fracassos são múltiplas: desde a negação
dos fatos à construção de cenários positivos, da mudança flexível das justificações, às
lamúrias sobre a falta de recursos adequados, até à montagem de debates globais como
exercício de marketing para garantir a continuação dos fluxos de recursos dos quais as
organizações deste complexo dependem.
BIÉ
Quando Ciyoka se tornou rei do Bié, estavam criadas as condições para uma
aliança contra os portugueses.
Ciyoka morreu em 1888, sucedendo lhe o rei Ndunduma Iº do Bié, que renova
com a crescida a aliança anterior.
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Tchiyaka- fundada por Tchilulu – e Ndulo ou Andulo, fundado por Kateculo –
mengo. Existiam ainda outros reinos no planalto do Bié, nomeadamente Ngalanga,
Sambu, Tchivula, Tchingola, Tchicomba, Tchitata, Ekekete, Tchicuma e Cululembe.
No final do século VIII, Bié foi o local onde negociava-se produtos alimentares,
a parece como um ponto estratégico no caminho que os portugueses encontraram e que
os leva até as terras do Lovale. Conhecido pelos africanos que forneciam indicações aos
portugueses, esta rede comercial atravessa as terras de poderosos sobas.
A origem e fundação do viye não são bem claras. As contradições sobre sua
fundação nem sempre coincidem. Mas existem visões que, atendendo a globalidade da
historia dos Ovimbundu e dos seus vizinhos Songos e Lumbes, e sobre tudo os
Tchokwe suscitam algumas credibilidade. De entre tantas podemos enfatizar a que
concerne o significado e a origem do termo Viye (Bié), que é um contacto que atesta a
proveniência do vocábulo «Viye» do imperativo na terceira pessoa do plural, do verbo
Umbundu Okwiya isto é, vir.
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O plano do Bié foi ocupado pelos Ovimbundu, que se ocupavam
primordialmente da agricultura. Desde sempre foi a região território de Angola que
possuiu maior densidade populacional, o que se reflectiu nos altos níveis de produção
alcançados não só do ponto de vista agrícola, mas também artesanal e de exploração
mineiro especial do ferro extraído das minas do Andulo.
Em 1671, nasceu o reino Ndulo (Andulo), organizado por Katekulo – Mengu, chefe.
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Kayangula I (1847 a 1850)
Mukinda I (185 a 1857)
Nguvengue I (1857 a 1859)
Konya Cileno (1860 a 1883)
Njamba Ya Mina I (1883 a 1886)
Cyioka (1886 a 1888)
Ndunduma I (1888 a 1890)
Em 1876 Rei Ekuike II subiu no trono no reino de Bailundo para se libertar dos
produtos agrícolas do Brasil, desenvolveu a agricultura na região.
Em 1893, morreu Ekuike II, sucedendo assim Numa II. Em 1896, Teixeira da
Silva atacou a capital do Bailundo, deitando fogo, matou Numa II, e reduziu o reino a
situação do Bié.
BAILUNDO
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Em resposta a essa penetração e aos movimentos comerciais cada vez mais
intensa na sua região, os reis Ovimbundo que não reconheciam o poder e as leis e
direitos coloniais, passaram a exigir imposto de ocupação territorial e taxas aduaneiro
de circulação de bens comercias.
Os comerciantes que não aceitaram vivem sob as instituições dos reis africanos
levam uma vida muito difícil e uma situação económica muito precária. Os que
aceitavam pagar taxa de imposto chegavam inclusive a construir ou a consolidar as suas
fortalezas ou presídios guardados por escravos mas com o passar do tempo, e não
conseguindo engrenar perfeitamente na estrutura sócio económico Umbundu, esses
comerciantes europeus acabavam praticamente por tornar-se vassalos dos Reis
Umbundus que se encontravam na zona para melhor controlar o interior as autoridades
coloniais passaram a construir fortes.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS