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FACULDADE DE EDUCACAO
Quelimane
2022
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Indice
Quelimane
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Introdução........................................................................................................................................3
1.1 Objectivos..................................................................................................................................3
1.2 Metodologias.............................................................................................................................3
2.1 Conceito.....................................................................................................................................4
2.2.4 Economia................................................................................................................................8
3 Conclusão...................................................................................................................................11
4 Referências Bibliográficas..........................................................................................................12
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1 Introdução
O imperialismo europeu em África foi conotado durante algum tempo com motivos de
natureza económica ou financeira. No século XIV, exploradores europeus chegaram a África.
Através de trocas com alguns chefes locais, os europeus foram capazes de capturar milhões de
africanos e de os exportar para vários pontos do mundo naquilo que ficou conhecido como a
escravidão. No princípio do século XIX, com a expansão do capitalismo industrial, começa o
neocolonialismo no continente africano. As potências europeias desenvolveram uma "corrida à
África" massiva e ocuparam a maior parte do continente, criando muitas colónias.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologias
Para realização do presente trabalho, baseou-se na consulta de algumas referências
bibliográficas, tais como “livros, artigos” entre outros meios referenciais a produção do mesmo.
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2.1 Conceito
No século XIV, exploradores europeus chegaram a África. Através de trocas com alguns
chefes locais, os europeus foram capazes de capturar milhões de africanos e de os exportar para
vários pontos do mundo naquilo que ficou conhecido como a escravidão. No princípio do século
XIX, com a expansão do capitalismo industrial, começa o neocolonialismo no continente
africano. As potências europeias desenvolveram uma "corrida à África" massiva e ocuparam a
maior parte do continente, criando muitas colónias. Entre outras características, é marcado pelo
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A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos
intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que
institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da África,
propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências. Os únicos países africanos
que não foram colónias foram a Etiópia (que apenas foi brevemente invadida pela Itália, durante
a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que tinha sido recentemente formada por escravos
libertos dos Estados Unidos da América. No início da Primeira Guerra Mundial, 90% das terras
já estavam sob domínio da Europa.
Nos primeiros anos da colonização as potências coloniais ainda não continham estruturas
de administração que permitiam a recolha de impostos por isso tinham de suportar integralmente
as defesas. Para adaptar as defesas as metrópoles tinham que ter um nível de desenvolvimento
económico elevado, e alem disso os governantes das colónias tinham de ter no seu currículo
experiencia na área militar. O Colonialismo deve-se a vários factores desde os sociais, políticos
económicos ideológicos, etc Mas também para analisar bem as características do colonialismo
em África, a que ter em conta primeiro alguns aspectos como:
O tipo de colónia,
A forma de administração
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As colónias francesas eram para as metrópoles uma fonte de matérias-primas para as suas
indústrias ou, então, constituíam óptimos mercados para a venda dos produtos, normalmente de
baixa qualidade, que não tinham aceitação nos mercados Europeus ou Americanos. Nesta relação
entre as colónias e as respectivas metrópoles, podemos encontrar diversas semelhanças entre as
diferentes potências coloniais; no entanto, verificam-se também algumas diferenças que vão
caracterizar a actuação de cada potência, tanto ao nível económico, político e sociocultural
(M’bokolo, 2007).
emprego e viver a modelo europeu). Segundo esta teoria o africano não tinha o desejo de ter a
representação no governo colonial.
2.2.4 Economia
Albert Sarraut, ministro francês das colónias, escrevia a propósito da França: O único
direito que ela quer conhecer e o direito de o mais forte proteger o mais fraco. A França,
continuava a mostrar garantia do crescimento económico e o desenvolvimento humano de suas
colónias.
O sistema económico colonial francês não se distingue essencialmente do sistema dos
outros países colonizador e grandes números de observadores não se seguem em particular em
matéria de exploração económica, e que não serão repetidas mais adiante, são valida também
para outros, comércio Europeu trata de explorar no máximo a terra conquistada e dela retirar o
maior benefício possível. Em princípio a colónia devia abastecer a si mesma graça a autonomia
financeira. Este princípio foi aplicado na África ocidental Francesa onde os chefes públicos, bem
recheados serviam de garantia em empréstimo em França para a realização de trabalho muito
pouco rentáveis para o sector privado (Ki-Zerbo, 2002:103)
A base do sistema era uma rede bancária muito integrada e quase monopolitana com
banco de África. O banco comercial Africano e o banco Francês de África, menos sólida irão a
falência quando a grande crise de 1929 era imaginável que indígenas pudessem recorrer a tais
organismos de créditos, porque entre outros motivos não tinham propriedade privada e não
podiam fornecer garantias hipotecárias. As três enormes firmam que dominaram o mercado são
Compagniefrancaise de lʾafiqueoccidental, a societcommerciale de lʾouestafrican e a unilever
que controla as oleaginosas.
O aparelho administrativo vai-lhe trazer um forte apoio em todos estes sectores. As infra-
estruturas que serão instadas são nitidamente condicionadas pelas actividades comercial, onde
vai ajudar as companhias assegurar a situação de monopólio, impondo a preferência aduaneira
com direito alfandegário draconiano salvo. As melhores terras eram de resto com frequência
retirada a aldeia situada nas concessões. Mais tarde quando estas companhias que o devera tratar
entre os produtos produzidos eram algodão.
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encaminhar praticamente tudo para o ministério, que orientava o andamento das colónias
descritas.
A personagem chave foi portanto naturalmente, o homem que em cada federação estava a
cabeça da administração, o governador-geral representante e detentor dos poderes do governo da
República, ele que prepara o orçamento federal e é o chefe das forças armadas e dos serviços
Administrativos centrais da federação. Ora lei nenhuma, decreto nenhum vindo da França, são
aplicáveis a o seu sector se não tem a sua proclamação.
Esta deposição dá-se praticamente uma espécie de decreto de veto suspensivo em relação
as medidas que lhe desagrade embora tenha de contar com os interesse económicos
poderosamente representados nas assembleia parlamentar e no governo. O conselho de governo
não funciona junto do governador, conselho formado por secretário-geral com seu próprio
conselho consultivo. O primeiro era que o governador-geral governasse e o governador
administrasse.
3 Conclusão
Depois das investigações feitas para a efectivação do presente trabalho, tive a seguinte
conclusão: o colonialismo em África teve um período muito longo e com características
diferentes de acordo com a potência colonizadora e o tipo de colónia junto a sua forma de
administração. Para tal, conclui que África sofreu durante o colonialismo por causa dos tipos de
colónias que o próprio continente tinha em função. Os europeus aproveitaram-se das riquezas
africanas para satisfazerem os seus interesses. Apesar da vontade política, a exploração das
riquezas coloniais africanas não foi tarefa fácil. Com efeito, nesses reservatórios de mão-de-obra
escrava, até pelo menos 1869, não existiam nem infra-estruturas nem meios de comunicação
indispensáveis a qualquer tipo de desenvolvimento económico.
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4 Referências Bibliográficas
Ki-Zerbo, Joseph. (2002). Historia da Africa negra Volume II, 3ª edicao, Europa-America.
M’bokolo, Elikia. (2004). África Negra: História e civilizações do séc. XX aos nossos dias. Vol.
II. Lisboa: edições colibri.