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11:15AM
Quando o sol estava alto no céu e estava mais quente do que nunca, um portã o
para outro mundo se abriu no meio do distrito de Ginza, em Tó quio.
O ‘incidente de Ginza’.
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Foi assim que os historiadores chamaram o primeiro encontro com as pessoas
do outro mundo.
‘O que poderia haver além do Portã o? Que ambientes naturais poderiam ser
encontrados lá ? Que tipo de vida as pessoas além poderiam levar? Quã o desenvolvida
poderia ser sua civilizaçã o? Quã o tecnologicamente avançados eles poderiam ser?
Que religiã o eles poderiam seguir? Que tipo de governo eles poderiam ter?
Embora o Japã o tenha sido acusado de usar justificativas questioná veis, eles
ainda consideraram a terra além do Portã o como parte do Japã o.
Embora houvesse sugestõ es para iniciar um diá logo diplomá tico com eles, a
outra parte teria que estar disposta a sentar conosco e negociar. No entanto, como
faríamos isso? Nã o havia maneira imediata de se comunicar com eles.
Vamos envolver a outra parte em um diá logo, mesmo que tenhamos que usar
força bruta para fazê-lo. Faremos o possível, mesmo que tenhamos que agarrá -los
pelos cabelos.
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Para chegar a um acordo com eles, é preciso primeiro conhecer o inimigo.
* * * * * *
‘Por favor, perdoe-me pela franqueza, mas a situaçã o está fora de controle.
Sofremos baixas sem precedentes na histó ria deste império. Sua Alteza tem um plano
para lidar com esse problema?
Se alguém desejasse se tornar senador, havia vá rias maneiras. Uma maneira era
nascer em uma família influente. Nã o importa o país, os nobres sã o uma pequena
minoria da populaçã o, mas nã o parecia ser o caso na capital imperial. Se alguém
jogasse uma pedra pela janela, poderia muito bem atingir um nobre.
Para cumprir a á rdua tarefa de administrar um país, era necessá ria a existência
de uma burocracia. Se um plebeu possuísse as qualidades de senador, com alguma
sorte, trabalho á rduo e um bom histó rico, poderia ser nomeado para o Senado.
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Haviam muitos ministros no Império; Primeiro-Ministro, Ministro de Assuntos
Internos, Finanças, Agricultura, Relaçõ es Exteriores e assim por diante. Muitos
daqueles que subiram na hierarquia para se tornarem ministros ou generais seriam
agraciados com uma cadeira no Senado apó s a aposentadoria.
Marquis Casel nasceu em uma família de barõ es que eram apenas da pequena
nobreza. Foi apenas por suas realizaçõ es anteriores e excelentes serviços como
ministro que ele conseguiu uma cadeira no Senado. Ele era um trabalhador esforçado
que sempre tentava cumprir seu dever. Em outras palavras, ele era um homem de
cará ter.
Assim, ele era temido por sua ousadia e uma língua afiada que diziam levar
homens adultos à s lá grimas.
'Foi um grave erro considerar nosso adversá rio fraco e covarde depois de
capturar apenas alguns deles.
Com seu poderio militar reduzido a menos da metade, como o Império deveria
manter sua hegemonia?
Nos trinta anos do reinado do imperador Molt, ele governou com mã o de ferro.
Conflitos com países vizinhos além das fronteiras do Império, bem como com
vassalos e tribos rebeldes dentro, foram resolvidos pelo poder dos militares, trazendo
paz e estabilidade ao Império. As naçõ es nã o tiveram escolha a nã o ser se submeter
diante dos esmagadores exércitos imperiais. Aqueles que estavam no caminho do
Império foram totalmente aniquilados.
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Nã o importa o quã o ressentidos os vassalos estivessem com o Império, diante
dos poderosos exércitos imperiais, eles só podiam esconder sua raiva.
Enquanto o Marquês Casel, o líder da facçã o liberal balançava sua toga, ele
desafiou o Imperador:
Quando o Marquês Casel terminou seu discurso, ele voltou ao seu lugar. Olhando
para aquele que o havia criticado, o imperador se mexeu calmamente em seu trono,
inclinando-se para a frente e abrindo a boca.
Eles disseram: E daí se perdemos 60.000 homens? Faremos nascer esse nú mero
em pouco tempo, disseram eles, enquanto arregaçavam as saias para todos verem!
O Império resistiu a tempos terríveis como este inú meras vezes desde a sua
fundaçã o. O Imperador sempre cooperou com o Senado e os cidadã os para enfrentar
essas provaçõ es – é por isso que o Império ficou tã o poderoso.'
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Os contos do imperador ressoaram com os senadores.
Agora que o portã o da colina de Arnus foi capturado pelo inimigo, era impossível
fechá -lo, pois o inimigo havia fortalecido a colina.
‘Você está ciente de quã o poderoso é o armamento do inimigo? Foi bang, bang,
bang! No momento em que o inimigo fez aquela confusã o, nossas fileiras
desmoronaram em um jato de sangue. Nunca em minha longa vida encontrei uma
magia tã o incrível antes!' exclamou Godasen, um senador e mago, entusiasmado.
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A unidade que ele liderava foi levada pelo vento como folhas em uma
tempestade, incapaz de alcançar até mesmo o sopé da colina de Arnus. Antes que ele
percebesse, seus arredores estavam quietos e ele era o ú nico homem ainda de pé.
Tudo o que ele podia ver ao seu redor eram corpos de homens e cavalos caídos em
poças de sangue.
‘Se encurralado, a melhor maneira de lutar é lutar com coragem. Vamos reunir as
forças espalhadas pelo Império e esmagar os vassalos rebeldes que ousam se opor a
nó s. Entã o, vamos nos virar e destruir o inimigo na colina de Arnus. Simplificando,
vamos atacar o Portã o!'
Nos dias em que o Império ainda era uma pequena naçã o cercada por inimigos,
os exércitos imperiais nã o apenas escravizavam as pessoas dos países que invadiam,
mas também arrasavam suas cidades, queimavam suas florestas e salgavam seus
campos para torná -los infértil. Assim, a regiã o se tornaria inabitá vel e inofensiva ao
Império.
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Quando a voz no salã o chegou aos seus ouvidos, Podawan cerrou os dentes e
respondeu: 'Apenas reú na todos os soldados nos estados vassalos sem dizer a eles
por quê. Poderíamos arrecadar 100.000 e, mesmo que se mostrem fracos, podemos
usá -los como escudo de carne quando atacarmos!'
‘Entã o com base em que devemos dizer a eles para reunirem suas tropas? Diga-
lhes honestamente que perdemos mais da metade de nosso pró prio exército? Se
fizermos isso, apenas nos humilharemos!'
'Entã o, o que você diz que fazemos, hein?' ‘Belicista!’ Os senadores haviam
perdido a compostura e estavam prestes a se comunicar com os punhos.
Cerca de dois séculos atrá s, a fim de repelir uma tribo guerreira de cavaleiros
que invadiu o Império do Norte, muitas naçõ es se uniram em batalha. Esses países
sempre lutaram entre si, mas quando enfrentaram uma potência estrangeira do além,
deixaram de lado suas diferenças e se uniram.
'Se você colocar dessa forma, entã o parece ser uma causa justa.' 'No entanto, é
um pouco…'
‘‘Esta é a tua missã o ao lidar com esta crise. Alguma objeçã o, Marquês Casel?’
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O céu escuro da noite estava brilhantemente iluminado com chamas.
‘Três décimos na reserva, sete décimos no ataque! Três décimos na reserva, sete
décimos no ataque!'
Houve até casos de membros do JSDF fazendo fila nas livrarias de Akihabara
apenas para comprar filmes e animes relacionados à fantasia.
Este equipamento foi retirado de uso ativo apó s ser substituído por modelos
mais novos.
‘Vamos usar o material antigo enquanto podemos’, foram as palavras sarcá sticas
de um ex-sargento. Mas havia mais do que isso.
Os tipo 64s tinham bipés em pé e eram apontados com mira de ferro. Eles usam
muniçã o normal e foram classificados como armas pequenas.
Dos fones de ouvido do soldado, eles podiam ouvir a voz de seu comandante.
Por duas vezes as forças de ataque já haviam sido, para dizer francamente,
aniquiladas.
A cena em Arnus Hill era muito parecida com a do filme, com muitos homens e
cavalos espalhados ao pé da colina.
O Portã o era seu ú nico acesso ao outro mundo. Eles nã o permitiriam que o
Portã o fosse capturado e arriscar um segundo Incidente de Ginza.
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Um lado estava decidido a manter a colina, o outro resolveu tomá -la, e esse
choque de vontades levou à terceira batalha.
Os atacantes podem ter aprendido um pouco com suas tentativas anteriores, pois
tentaram um ataque noturno desta vez. Com apenas o brilho da lua, a visã o era
obscurecida à noite. Além disso, as pessoas costumavam ser descuidadas à noite. Esse
foi o pensamento por trá s do ataque, e nã o foi nada mal.
“fogo!”
Primeiro Tenente Itami Youji, 33 anos. Ele era um Otaku agora e seria um Otaku
no futuro.
Embora ele fosse um Otaku, ele nã o era o tipo de Otaku que poderia escrever
seus pró prios romances de fantasia, desenhar seu pró prio mangá , fazer suas pró prias
estatuetas ou até mexer com Vocaloids. Ele nem comentava os trabalhos de outras
pessoas na internet.
Itami Youji era o tipo de cliente Otaku que só lia as obras de outras pessoas.
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um exercício programado, ele solicitaria férias propositalmente com a desculpa de
“tenho coisas para fazer naquele dia…” e fugiria de sua responsabilidade.
Era difícil imaginar alguém como ele na força de autodefesa, mas de alguma
forma ele se alistou com sucesso.
Seu lema de vida era “Comer, dormir, brincar, repetir. E a vida no meio.” A frase
em um de seus mangá s favoritos era “A ú nica vez que você está vivo é quando está
descansando”, combinando mais com uma pessoa como ele.
Embora tenha passado a maior parte de sua vida universitá ria com animea,
mangá a e light novels; ele nunca havia matado ou atrasado aulas e cursos.
Assim, os comentá rios do professor para ele foram “Itami? Hmm, ele é um cara
legal. E deu a ele a nota “Bom”” apó s seus 4 anos de faculdade.
Por nã o ter mentalidade para a defesa nacional e paixã o pelo trabalho, seu chefe
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lhe disse para “refazer seu treinamento” e o enviou para uma unidade de treinamento
famosa por seu regime de treinamento duro.
Sem surpresa, ele contatou seu chefe e disse-lhe que “quer sair”.
Estando sem escolha, ele recorreu ao uso da habilidade final contra Itami.
“Se você sair agora, nã o aprovo sua licença de fim de ano.” (29, 30 e 31 de dezembro)
O chefe de Itami, até hoje, ainda nã o tem ideia de pô r que suas palavras foram
tã o eficazes contra Itami.
A á rea além do Portã o foi nomeada como Regiã o Especial pelo governo. No
entanto, Itami levou apenas alguns segundos para entender que a terra além do
Portã o era um mundo totalmente diferente.
Pode ser, mas o Palá cio Imperial era originalmente o castelo Edo, um lugar
construído como uma estrutura militar que poderia acomodar dezenas de milhares
de pessoas. Na hora de se defender das cavalarias da Idade Média, nã o havia lugar
melhor do que este.
Itami e a polícia que perderam contato com a estrutura de comando, mas ainda
queriam proteger os civis, barricaram-se no palá cio imperial com a cooperaçã o dos
refugiados.
Embora os seguranças do palá cio protestassem, bastou uma ordem de uma certa
‘Pessoa Importante’ do Palá cio para apaziguá -los.
O Castelo Edo que foi construído por Tokugawa nunca havia experimentado uma
batalha antes. Ironicamente, depois de centenas de anos de paz, o palá cio finalmente
mostrou seu valor como forte.
Depois disso, o primeiro pelotã o de choque formado por guardas do Palá cio
Imperial e o quarto pelotã o de choque implantado de Ichigaya iniciaram
autonomamente o que mais tarde seria conhecido como 'A batalha defensiva das duas
pontes'.
O céu claro brilhou na terra cheia de inú meros humanos e carcaças de bestas
fantá sticas que a cobriam.
Houve até wyverns que foram abatidos pelas balas de 40 mm do canhã o AA.
Dizia-se nas lendas que as escamas de um dragã o eram mais duras do que o
pró prio aço. Parecia que a lenda era verdadeira, mas nã o aguentou as balas
perfurantes de 40 mm chovendo sobre elas.
Nã o havia como determinar a populaçã o deste mundo. Afinal, a missã o deles era
proteger o Portã o e a á rea ao seu redor, entã o eles nã o realizaram nenhum
reconhecimento ainda.
Ainda nã o era certo, mas para um país enviar crianças para o campo de batalha,
era uma prova de seu desespero.
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Que havia a necessidade de iniciar uma investigaçã o sobre este mundo.
A fim de garantir uma quantidade considerá vel de territó rio, defender a terra ao
redor do portã o e negociar com o inimigo, havia a necessidade de reunir informçõ es
para formular planos futuros. Felizmente, usando o helicó ptero Kawasaki OH.1, eles
puderam tirar fotos aéreas da terra ao redor do Portã o para fazer um mapa. Se uma
pista fosse construída, drones de reconhecimento nã o tripulados poderiam ser
implantados.
O major Higaki respondeu com voz cansada ao seu subordinado que demorou a
reagir. Itami inclinou a cabeça desconcertantemente com as palavras de seu novo
chefe.
“Acho que nunca disse isso. Estou organizando seis equipes de investigaçã o
profunda. Sua missã o é liderar a terceira para contatar os residentes dentro de sua
zona designada e entender sua situaçã o. Pode ser importante para as açõ es futuras do
JSDF, entã o tente ficar do lado deles, se possível.”
Depois de dar uma olhada nos poucos papéis, colocou o relató rio sobre a mesa.
“Senhor. Crealon. De acordo com este relató rio, o exército japonês passou por
muitos problemas para passar pelo Portã o, apenas para se fechar atrá s de paredes ao
redor dele como tartarugas?”
“É como você diz, senhor. A ú nica açã o que o JSDF fez recentemente foi fortalecer
sua defesa, nada mais.”
“Hmph… uma lacuna tecnoló gica esmagadora. Excelentes soldados que passaram
por um treinamento rigoroso. Por que diabos eles estã o hesitando? Me diga o que
você acha.”
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“Em outras palavras, o Exército Japonês está investigando a situaçã o na Regiã o
Especial agora?”
Depois de assumir uma postura dura contra o Incidente de Ginza com uma
atitude inflexível, o primeiro-ministro Houjou ganhou um impulso inesperado em seu
apoio e agora está politicamente está vel. Assim, nã o havia necessidade de apressar as
coisas como estã o.
Por outro lado, o apoio do presidente Dirrell está indo por á gua abaixo. Ele tinha
que mostrar resultados significativos para o seu povo logo, era assim que a situaçã o
era para ele.
“Meu caro assessor, o Portã o é uma nova terra desconhecida.” “Assim é, senhor
presidente.”
Embora o equipamento parecesse uma obra de arte à primeira vista, era apenas
no nível de itens artesanais. O material e a construçã o nã o eram uniformes e nã o
havia design definido.
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Além disso, havia a existência de criaturas fantá sticas, feras e demi-humanos do
outro lado do Portã o. Seus genes poderiam ser considerados uma montanha
revolucioná ria de tesouros para os pesquisadores bioló gicos.
"Nã o é o suficiente."
China, Rú ssia, assim como outros países em ascensã o já começaram a agir nos
bastidores pelos benefícios concedidos pelo portã o.
Esse era o resultado que o presidente Dirrell queria mostrar ao seu povo.
“Portanto, acho que nosso país pode participar mais da açã o. Considerando a aliança
entre o Japã o e a América, que tal enviar nosso pró prio exército para o Portã o?”
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“Com base no relató rio, as batalhas na Regiã o Especial parecem ser intensas?”
Se eles apoiarem demais o Japã o, podem ser arrastados para uma situaçã o ruim.
Muitos países concordaram que o JSDF sendo enviado para a Regiã o Especial foi
por uma causa justa. Mas alguns países, como China e Coréia do Sul, criticaram que o
militarismo do Japã o voltou a aparecer e agora está invadindo outros novamente.
Nã o importa o que o Japã o faça, esses países criticariam suas açõ es de qualquer
maneira, mas ele nã o poderia ignorá -lo, pois sua denú ncia era pú blica. Se o Japã o
decidir monopolizar os lucros da Regiã o Especial, mais países com postura
semelhante surgirã o. Se tal situaçã o surgir, a América nã o estará a salvo de ser
chamada de cú mplice do Japã o.
Por enquanto, o Japã o estava movendo todas as peças certas, nã o permitindo que
a América se envolvesse.
O presidente Dirrell teve que mostrar alguns resultados significativos para seu
povo. No entanto, ele nã o podia simplesmente ignorar os avisos de seu assessor.
Estalando a língua em aborrecimento, ele concordou com o conselho e passou para o
pró ximo tó pico que exigia sua atençã o.
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O que levou o Império a manter sua posiçã o dominante entre os países quando
estava sob o reinado do imperador Molt Sol Augustus foi a força militar esmagadora e
a imensa riqueza.
Até uma criança saberia que essas eram as razõ es pelas quais o Império era
temido por muitos países.
Com uma quantidade tã o grande de mortos, os nobres tiveram que passar o dia
correndo de um funeral para outro.
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O pró prio imperador organizou a cerimô nia com roupas de luto e os dias
preguiçosos do castelo continuaram.
“Assim como planejado. Os senadores covardes que ficaram com medo depois
que sofremos algumas perdas nã o têm mais com o que se preocupar.”
"Assim seja. Nesse caso, agirei para aliviar as preocupaçõ es do meu fiel lacaio. Este
nã o é um problema tã o difícil. A distâ ncia de Alnus Hill até aqui é longa. Será bom
usar o extenso territó rio do Império como baluarte."
O imperador continuou.
Assim, o povo teria ressentimento em relaçã o ao governo que duraria geraçõ es.
Considerando todos esses contras, era difícil emitir tais ordens politicamente. No
entanto…
Marquês Marcus usou de maneira reservada para articular os danos que seriam
causados ao povo.
“Parece que ele e alguns dos senadores estã o conspirando para declarar um
conselho de estado de emergência.”
“Hmph, que interessante. Basta deixá -los fazer o que eles querem. Quem sabe,
esta pode ser uma chance de reunir todos esses conspiradores ao mesmo tempo.
Ordene ao Conselho Privado que investigue este assunto.”
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Marcus teve uma expressã o de espanto no rosto por um segundo, mas ainda se
curvou respeitosamente para o imperador.
“Parece que muitos dã o por certo o privilégio de ser senador. Acho que é hora de
remover as ervas daninhas.”
De repente, uma voz clara como um sino cortou o ar silencioso do palá cio. “Sua
Majestade!”
Ela tinha cabelos vermelhos como chamas e pele de porcelana branca que era
acentuada por sua vestimenta de seda branca. Ajoelhada sobre um joelho, ela exibia
etiqueta impecá vel da corte.
“Qual é o problema?”
“O Império agora está tendo uma emergência. O que Vossa Majestade fez para
conter esse problema? Vossa Majestade está ficando senil?”
“Sua Alteza, que assuntos urgentes você tem para invadir os aposentos de Sua
Majestade?”
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“Obviamente, é sobre os bandidos que ocupam Arnus Hill. Parece que até hoje a
colina ainda está sob seu controle. Eu nã o poderia imaginar que Vossa Majestade
ainda estaria sentado com uma postura tã o relaxada depois de ouvir o que aconteceu
com o Exército Aliado. Marquês, você relatou os fatos a sua majestade?”
“Sua Alteza, eu certamente dei o relató rio. O Exército da Aliança sofreu pesadas
perdas, mas eles se defenderam bravamente contra a invasã o do inimigo no
Continente Falmat. Graças ao corajoso Exército da Aliança que sacrificou suas vidas
na batalha, o inimigo que recebeu danos físicos e psicoló gicos e estã o tremendo de
medo enquanto construíam fortes fortes em pâ nico, escondendo-se como ursos
hibernando. Esses inimigos nã o sã o nenhuma ameaça para nó s.”
“Nã o sou mais criança, sei que a maneira como as coisas sã o colocadas importa.
Mas transformar a derrota completa de um exército em vitó ria é algo inédito para
mim.”
"É a verdade."
“Entã o você vai sacrificar a verdade e pintar os livros de histó ria com suas
mentiras?”
“Seu cortesã o astuto! A Colina Sagrada de Arnus ainda nã o está sob o controle
total do inimigo? Eles defenderam com sucesso? A verdade é que o sopé da colina está
cheio de cadá veres.”
“Quantos anos você acha que vai demorar? Você poderia garantir que os
inimigos de Arnus Hill ficariam quietos e esperassem?”
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“Sua Alteza. Estou ciente disso. Mas atualmente, tudo o que podemos fazer é
seguir as etapas de recrutamento, treinamento e reconstruçã o do exército. Mesmo os
estados vassalos perderam suas tropas. Mesmo que outro Exército da Aliança fosse
formado, o tempo necessá rio para que isso se tornasse realidade seria proporcional à
força nacional. Mesmo que os outros países reconstruíssem seus exércitos depois de
nó s, eles os alcançariam mais cedo ou mais tarde.”
Com base em suas observaçõ es, Piñ a tinha a tendência de causar agitaçã o. Os
sem responsabilidades eram assim; sempre criticando, mas nã o tinha sugestõ es
construtivas. Mesmo que fizessem sugestõ es, era tudo uma ilusã o que desrespeitava a
tradiçã o e o status social dos outros. Se alguém expressasse objeçõ es contra eles, eles
responderiam perguntando "O que você faria entã o!"
Por exemplo, a ú nica soluçã o agora é seguir os passos que o Marquês Marcus
disse. Ganhar tempo para isso dependeria da diplomacia. Para conseguir isso, o plano
do imperador de reunir as tropas do país vassalo e eliminá -las de uma só vez foi bem-
sucedido.
O imperador resignado encolheu os ombros e disse à filha. “Se você colocar dessa
forma, Piñ a, tenho algo a dizer.”
O tempo necessá rio para viajar até Arnus Hill era de dez dias a cavalo.
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Foram as perigosas linhas de frente, onde dezenas de milhares de soldados
morreram. Agora ela e sua Ordem dos Cavaleiros tiveriam que correr sozinhas para
lá …
Além disso, nã o seria pra uma batalha magnífica, mas uma simples viagem de
reconhecimento.
Para os cavaleiros, que eram ridicularizados por estarem jogando um jogo de faz
de conta, embora se orgulhassem de receber missõ es, o conteú do da missã o era
insatisfató rio.
Cerrando os dentes, Piñ a levantou a cabeça com um olhar determinado e... “eu
farei isso.”
Depois que ela disse aquelas palavras orgulhosas, o Imperador Molt respondeu
cerimoniosamente. “Umu, entã o esperarei ansiosamente por suas conquistas.”
Com isso, Piñ a Co Lada deu as costas ao trono pra sair do salã o.
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Kurata tinha acabado de terminar seu curso de sargento e tinha apenas 21 anos.
Depois de conhecer Itami e sua abordagem casual nas relaçõ es hierá rquicas, Kurata
falou sem reservas.
Com o céu azul como pano de fundo, um comboio militar de cor verde percorreu
as planícies em fila ú nica.
Liderando o caminho estava um caminhã o leve Type 73, com um High Mobility
Vehicle (HMV) atrá s dele e um Light Armor Vehicle (LAV) bem atrá s.
O sargento-mor Kuwahara Soichiro, que estava no banco de trá s com seu mapa
estendido, inclinou o rosto para o banco do motorista.
“Ei, Kurata, você poderá ver um pequeno riacho em breve. Vire à direita e siga
por ela, e logo chegaremos a uma floresta. Essa seria a floresta que o chefe da Aldeia
Coda mencionou.”
Orientando-se por meio de uma bú ssola e um mapa feito por meio de fotografia
aérea, o sargento-mor Kuwahara, que dava orientaçõ es, trabalhou desde o posto de
soldado raso e tinha cinquenta anos. Ele tinha vasta experiência como treinador no
departamento de treinamento e era respeitado e temido pelos recrutas que o
chamavam de 'Oyatsu-san'. Kurata completou seu treinamento militar bá sico como
recruta em Sobuyama sob a tutela do sargento-mor Kuwahara.
Nã o havia satélites neste mundo, entã o o GPS nã o podia ser usado. Portanto, eles
só podiam contar com mapas e bú ssolas. Somente aqueles que eram experientes
poderiam lidar com essa tarefa, entã o Itami empurrou a operaçã o do pelotã o para
Kuwahara.
“Tenente Itami, tenho uma sugestã o. Vamos parar antes da floresta e montar
acampamento lá .”
Itami olhou para trá s para expressar sua concordâ ncia quando ouviu o que
Kuwahara disse. Kuwahara acenou com a cabeça em resposta e pegou o fone do rá dio.
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Kurata checou sua distâ ncia do LAV atrá s dele através do espelho retrovisor.
“Se formos para a floresta agora, precisaremos passar a noite lá , certo? Passar
uma noite em uma floresta com sabe-se lá quais criaturas nela? Eu vou passar isso.
Mesmo que haja uma aldeia como indicada pela inteligência, nó s os alarmaríamos se
chegá ssemos à noite, correto? Nó s somos o JSDF que ama a paz e os cidadã os, como
poderíamos fazer movimentos tã o ameaçadores?”
“É por isso que apenas um pequeno grupo entrará na floresta.” disse Itami.
Oprimi-los com violência nã o era seu objetivo. Eles tiveram que fazer o possível
para evitar a ira dos habitantes locais. Essa foi a diretriz para esta operaçã o.
“Eh-”
Itami tirou um caderno de capa preta do bolso do peito e folheou até a pá gina
que detalhava frases comuns nos idiomas locais e começou a praticar. Estes foram
escritos por especialistas em linguagem depois que eles questionaram os prisioneiros
do incidente de Ginza.
“Totalmente monótono, você não deveria frequentar uma escola de idiomas primeiro?”
<TL: linha de um comercial>
"Cale-se!"
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Itami derrubou o capacete de Kurata.
Itami manteve os olhos na fumaça no céu e respondeu a Kurata "Sim, está tudo
queimando." Cintilaçõ es de fogo podiam ser vistas na floresta.
Kuwahara entregou seu binó culo a Itami ao dizer isso e apontou levemente para a
direita.
“Isso é!”
Uma criatura gigante que parecia um T-rex com asas estava queimando o chã o
com chamas.
Kuwahara era de uma geraçã o que pensava em Ri Sho Ryu (Bruce Lee) quando
ouvia o termo Ryu (Dragã o). Era por isso que o diá logo deles estava fora de sincronia.
A maioria dos JSDF masculinos perguntava a ela se seu equipamento era muito
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pesado depois de vê-la. Ela estava coberta com tanto equipamento que parecia que
ele a estava movendo. No entanto, qualquer um que tentasse intimidá -la por causa de
sua pequena estatura teria um destino terrível. Afinal, ela era uma guerreira que
tinha uma insígnia de combate corpo a corpo.
Mesmo que ela fosse questionada, nã o havia como Kuribayashi saber a resposta.
Mas ela nã o respondeu “nã o sei” diretamente e adotou uma atitude atrevida.
“Tenente, se você está curioso sobre o comportamento dos dragõ es, por que nã o
dar uma olhada no que está atacando?”
“Ah, é mesmo?”
“Encontre uma posiçã o adequada para se proteger e veja como fica. Depois que o
dragã o partir, entraremos na floresta e prestaremos ajuda aos sobreviventes.”
O fogo queimou durante a noite, expelindo uma fumaça que impediria qualquer
reconhecimento. Graças à chuva que caiu à meia-noite, o incêndio florestal finalmente
acalmou e eles puderam entrar na floresta.
O calor residual ainda permanecia no solo e eles podiam sentir o calor nas solas
dos pés.
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“Seria um milagre se houvesse sobreviventes.”
Itami concordou com Kurata, mas ele ainda se dirigiu para a aldeia de qualquer
maneira. Depois de uma caminhada de duas horas, eles finalmente chegaram a uma
clareira sem á rvores.
Se a floresta nã o tivesse sido queimada, levaria, pelo menos, meio dia para
chegar aqui.
Todos os prédios foram queimados. Tudo acima do chã o de pedra foi destruído,
reduzindo tudo a pilhas de escombros. Cadá veres enegrecidos jaziam sob essas
estruturas.
“Para que?”
“Erm~ Sobreviventes?”
Depois de procurar por cerca de uma hora, eles confirmaram que provavelmente
nã o havia sobreviventes nesta aldeia.
“Digamos que haja três pessoas por prédio, deve haver noventa pessoas nesta
vila. Incluindo famílias maiores, deve haver cerca de cem aqui. Eles foram
exterminados ou se esconderam em algum lugar?”
“Que brutal.”
“Sim. Vou precisar relatar a existência de enormes dragõ es que atacam as aldeias
de volta à base.”
Itami percebeu que estava ficando sem á gua depois de colocar a boca no cantil.
Depois de girá -lo por um momento, ele olhou em volta e percebeu que havia um poço
atrá s dele. Agarrando o balde ao seu lado, preparou-se para baixá -lo no poço e puxá -
lo para cima com a corda.
“Parece que precisamos investigar onde fica o ninho do dragã o e sua á rea de
atividade.” Dizendo isso, jogou o balde no poço.
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Normalmente, deveria ser o som de algo caindo na á gua.
Em vez disso, ele esperava um som de respingos, entã o Itami olhou para o poço
surpreso. Kuribayashi se inclinou para frente e olhou para baixo com curiosidade
também enquanto murmurava “O que é isso?”
E entã o…
Havia uma jovem com longos cabelos dourados e uma protuberâ ncia na cabeça
flutuando na á gua como uma marionete com as cordas cortadas.
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“Tuka, levanta rá pido.”
A jovem foi despertada por seu pai de seus sonhos. “Pai, o que é isso? Eu estava
dormindo tã o bem.”
Ser despertada do seu cochilo da tarde a deixou tonta. Mas ela ainda notou que a
expressã o de seu pai quando a acordou era estranha.
Ela podia ouvir barulho de pessoas correndo e gritando, a vila estava um caos.
Ela entendeu a partir dessa atmosfera que tinha algo grande acontecendo..
“Isso mesmo.”
Seu pai segurava um arco, a arma comum dos elfos. E ele estava tirando as
flechas valiosas da gaveta, aquelas com ponta de mithril e penas.
“Por que?”
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“Você precisa escapar.”
Seu pai só menciona sua falecida mã e quando ele absolutamente precisa que ela
o ouça. Mas a filha que já estava madura mentalmente o rejeitou com um sorriso.
Dizia-se que a comida favorita dos Flame Dragons carnívoros era a carne de Elfos
e Humanos. Se eles nã o derrotarem o Dragã o de Chamas aqui, ele os perseguirá pelo
cheiro, nã o importa para onde corram. Nã o importa o quanto os elfos ou humanos
terrestres corram, eles nã o serã o capazes de escapar do dragã o voando no céu.
Em vez disso, o fogo expelido pelo Flame Dragon queimou as pessoas, fazendo-as
gritar. Mulheres e crianças que tentavam escapar foram apanhadas pelas chamas e
reduzidas a uma batata frita.
O pai agarrou a mã o de sua Tuka, enquanto ela segurava seu arco e flecha com força.
Gritos angustiantes encheram o ar.
Quando Tuka saiu de sua casa, ela viu a garota com quem ela cresceu dilacerada
pelas presas do Dragã o de Chamas.
“Yuno!”
Sea querida amiga foi comida. Aceitando esse fato, Tuka preparou seu arco
rapidamente. Ela podia ser jovem, mas era uma elfa que era ó tima com arco desde o
nascimento e nã o era fraca.
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Ela puxou a corda com toda a força e soltou, mas sua flecha foi desviada.
Além de Tuka, os outros guerreiros élficos dispararam inú meras flechas contra o
Flame Dragon, mas todos foram bloqueados pelas suas pesadas escamas sem causar
nenhum dano.
Depois de mastigar e engolir a garota Elfica, o Flame Dragon virou seus olhos
gigantes, pegando sua pró xima presa.
No momento em que o Dragã o de Chamas olhou para ela, Tuka foi dominada pelo
terror.
“Tuka, Nã o!”
Seu pai atirou sua flecha enquanto convocava os espíritos. “Ainu, uur nya pilin o
poldore variarar ilya”
Naquele instante, o uivo do Flame Dragon sacudiu o ar. Isso fez com que todos se
perguntassem se a onda de choque destruiria todas as criaturas vivas ao redor.
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O Flame Dragon mudou seu alvo para o elfo que o feriu.
O pai rugiu para a filha. Mas sua ela apenas ficou lá , imó vel.
Seu pai gentil nunca havia falado tã o alto antes, ele era apenas um pai bom e
manso normalmente. No entanto, durante esses momentos de crise... Quando ele
precisava ser corajoso e violento, ele também conseguia.
Antes que sua filha fosse pega entre as mandíbulas do dragã o, o pai a agarrou. E
entã o a pegou e correu.
"chega!!"
No entanto, o dragã o era destemido enquanto seu enorme corpo descia. O pai
disse à filha.
A ú ltima coisa que ela viu antes de ser jogada foi uma boca gigante e garras
afiadas se fechando nas costas de seu pai.
Estar submersa até a cintura na á gua fria a fez estremecer. Ela estava com medo,
tensa, inquieta e suas lá grimas continuavam escorrendo.
O que ela podia ouvir era sua respiraçã o e batimentos cardíacos, bem como a
ondulaçã o da á gua. O céu azul ficou preto antes que ela percebesse. Mas de alguma
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forma, a á rea ao redor do poço ainda estava bem iluminada. O fogo queimando a
aldeia brilhou no poço.
Seu corpo inteiro estava encharcado, a á gua encharcou seu rosto e entrou em
seus olhos. Mas ela nã o conseguia desviar o olhar do céu.
Seu pai mostrou o rosto ao dizer isso. Ela já tinha visto essas alucinaçõ es vá rias
vezes.
A ideia nojenta de que todos já estavam mortos surgiu em sua mente, esmagando
seu coraçã o.
“Pai... Salve-me.”
A á gua do poço estava fria. O frio, o cansaço e a fome sugavam de Tuka as forças
para se manter afastada. O desespero roubou sua vontade.
Pensou Tuka. Era insondá vel, mas ela nã o tinha medo da morte. Ou talvez fosse
melhor se ela simplesmente morresse assim. Ela seria libertada do medo e do mal-
estar se morresse. A solidã o e a tristeza também se dissipariam. A morte era a ú nica
maneira dela se livrar de todo esse sofrimento, era assim que ela se sentia.
Ela olhou para cima, apesar de sua consciência turva. Sua visã o foi
completamente coberta por algo que parecia um balde de madeira.
Um som de 'donk'.
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Ela sentiu suas bochechas sendo esbofeteadas e ouviu vozes interrogativas.
De sua visã o turva, ela viu alguém olhando para ela, ele se parecia muito com seu
pai.
“Pai…”
"Nã o. Se eu tiver que escolher um, vou preferir o tipo sexy. Se existem elfos, deve
haver bruxas luxuriosas, sú cubos puros, garotas vampiras apaixonadas e garotas
monstro elegantes, certo? A propó sito, uma linda garota lobisomem travessa também
está bem.”
As Beast Girls provavelmente pareceriam mais realistas do que a atriz que usava
maquiagem no musical baseado em um mangá de Tezuka. Se as bruxas e vampiros de
que Kurata falou realmente existissem, elas definitivamente seriam moe.
Embora os homens quisessem assistir a essa cena, era impossível com a ameaça
de puniçã o do punho de ferro da Kuribayashi. Eles nã o podiam nem chegar perto.
Itami se abaixou para tirar as botas e as virou de cabeça para baixo. A á gua
derramou num esguicho. Ele nã o queria usá -la imediatamente, mas nã o conseguia
andar sem ela. E assim, ele enfiou jornais de sua bolsa dentro delas para absorver o
má ximo de á gua possível, depois espremeu a á gua de suas meias antes de colocá -las
novamente.
Ela cumprimentou Itami, entã o ele teve que retribuir a saudaçã o. No entanto,
Itami, que mal tinha 170 cm, teve que olhar para a Sargento Kurokawa, que tinha 190
cm de altura.
Kurokawa sorriu. Itami sentiu que o tempo passava devagar quando estava com
essa senhora, que incompreensível.
“Bem, eu me pergunto sobre isso? Eu estava pensando que você tem um gosto
especial ou porque aquela garota é uma elfa, tenente. Seria rude da minha parte dizer
mais.”
De acordo com o cronograma, eles precisam visitar mais duas ou três aldeias,
mas a garota élfica precisava de atendimento médico de emergência, entã o Itami
planejou voltar atrá s e retornar à base. Depois de configurar a antena para buscar
conselhos da base, ele recebeu uma resposta do tipo 'sim, tudo bem, continue com
isso'.
“Sargento Major Kuwahara… É assim mesmo, estarei contando com você. Vamos
voltar para a vila de Kouda.”
Depois que Itami disse isso, ele se sentou no banco do passageiro do HMV.
Kurata dirigirá e Kuwahara comandará todo o pelotã o do banco de trá s. Para cuidar
da elfa, Kurokawa ficou com ela.
A viagem de volta também foi tranquila. Era difícil acreditar que apenas esta
manhã um dragã o estava voando e aniquilou uma vila inteira.
Quase metade do dia de viagem foi gasto na poeira levantada pelo comboio.
Comparado com a hora em que chegaram, o pelotã o de reconhecimento estava mais
enérgico e parecia fugir.
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Kurokawa mediu a pressã o sanguínea e o pulso da garota e com a cabeça
inclinada.
Itami olhou para seu dicioná rio enquanto falava com o chefe da aldeia e
explicava a situaçã o, como eles encontraram a aldeia na floresta conforme as
instruçõ es, como ela havia sido reduzida a cinzas pelo ataque do dragã o, etc.
Itami folheou seu minú sculo dicioná rio e escolheu a frase para dizer.
O vocabulá rio de Itami aumentou com essas novas palavras. Ele escreveu as
palavras para dragã o em romaji.
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“Dragã o, respire fogo. Humanos, muitos queimados.”
“Nã o humanos, você quer dizer elfos. Aqueles que vivem lá sã o elfos.”
Usando a linguagem deste mundo, o chefe repetiu 're-namu' vá rias vezes. Itami
anotou em seu dicioná rio nas pá ginas ‘E’ e escreveu ‘Elf/ Re-namu’.
“Estamos muito gratos por você ter nos contado isso. Temos que alertar as
aldeias pró ximas. Os dragõ es que conhecem o gosto de elfos e humanos atacarã o vilas
e cidades quando sentirem fome.
Para expressar sua gratidã o, o chefe apertou a mã o de Itami e gritou para sua
família e as pessoas ao seu redor.
Quando souberam que um dragã o atacou uma aldeia élfica, o rosto dos aldeõ es
empalideceu e eles fugiram.
As palavras de Itami fizeram o chefe erguer a cabeça com um 'Oh'. O chefe foi
entã o conduzido ao compartimento traseiro do HMV para mostrar a ele a menina
loira inconsciente.
“Que trá gico. Esta criança foi deixada sozinha, todos que ela conhecia se foram.”
O chefe acariciou os cabelos loiros da garota Elfica. A cultura deles pode ser
diferente, mas a vila Kouda teve alguma interaçã o com a vila élfica.
“Nossa raça e cultura sã o diferentes. Você deve confiar a ela uma aldeia élfica.
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Além disso, devemos fugir daqui.”
“Aldeia, abandono?”
“Estamos fugindo. Se você nã o nos informasse, toda a vila seria destruída. Somos
muito gratos.”
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Havia um pequeno trecho de á rvores localizado a alguma distâ ncia da vila Coda,
e dentro dessas á rvores havia uma pequena casa.
Suas paredes eram feitas de tijolos secos ao sol, colocados uns sobre os outros, e
cobertos de trepadeiras.
Alguém havia estacionado uma carroça na frente da casa. O fundo cedeu sob o
peso de uma pequena montanha de caixotes, sacos e livros amarrados com barbante.
Ela era uma garota de cabelos prateados e parecia ter cerca de 14 ou 15 anos de
idade. Ela estava usando um kantoi.
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Um velho de barba branca enfiou a cabeça para fora de uma janela pró xima, com
uma expressã o de “nã o aguento” no rosto enrugado.
“Faria mais sentido deixar as frutas Coam e as peras Lochte para trá s.”
Coam Fruits e Lochte Pears eram remédios fitoterá picos muito eficazes contra
febres altas. No entanto, essas febres eram raras e, portanto, nã o eram
particularmente necessá rias a curto prazo. E embora fossem raros, de forma alguma
nã o eram impossíveis de serem obtidos, entã o os livros preciosos que ela acabara de
carregar tinham prioridade sobre eles.
“O Flame Dragon nã o deveria ter acordado por mais 50 anos, por que agora …”
Normalmente, eles teriam largado tudo e fugido, mas como foram avisados com
antecedência, ainda havia tempo para fazer as malas. Como resultado, a vila estava
cheia de atividade enquanto todos se preparavam para escapar.
O velho resmungou e carregou os sacos que Lelei havia tirado da carroça de volta
para a casinha. Havia uma porta secreta debaixo da cama onde ele planejava escondê-
los.
“Ah? O que você está dizendo? Nã o estou interessado em montar uma garotinha
como você. Sua irmã mais velha seria muito melhor... Ah, sim, sua irmã mais velha e
saltitante..."
“…”
Lelei olhou para o velho com o olhar mais frio que conseguiu. Entã o ela começou
a solidificar o ar em um caroço e o lançou contra ele. O ar solidificado ainda era tã o
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duro quanto uma bola de borracha, mas ainda doía quando atingia alguém.
“Ei! Pare com isso! Magia nã o é brinquedo! A magia nã o deve ser usada para
ganho ou diversã o pessoal... Ei!”
“…”
“Embora ainda haja algum tempo, nã o podemos brincar assim. Vamos sair logo.
O velho agarrou seu cajado com uma das mã os e se acomodou no assento ao lado
de Lelei. Lelei, por outro lado, olhou para o velho e falou.
“Isso é o que eu chamo de rude. É assim que uma discípula deve falar?”
“Foi assim que fui criada desde a infâ ncia e fui criada por meu Mestre.”
Depois de suas palavras sem reservas, Lelei bateu levemente no burro com seu
chicote.
“…”
“Isso era esperado. Além disso, foi você quem disse que poderíamos continuar
acumulando coisas, Mestre.”
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“…”
Ela sentiu que seria melhor continuar andando do que ficar parada em um
veículo imobilizado.
“Oi, oi! Lelei, você precisa ter mais paciência! Se você for assim, ninguém vai
querer casar com você, e isso seria uma pena!”
Assim que o velho disse isso, ele pegou o aguilhã o e bateu no burro. O burro
tentou o seu melhor, mas como esperado, a carroça se recusou a se mover.
Lelei notou que uma das rodas estava cravada no chã o, cerca de um terço do
caminho. Se estava presa assim, era natural que a carroça nã o pudesse se mover.
O velho ergueu o cajado e Lelei suspirou. Imitando o tom de seu mestre, ela
respondeu:
O suor escorria como uma cachoeira da testa do velho, e ele correu para
respondê-la.
A boca do velho se abriu como se ele fosse “ah~”, e ele começou a entoar as
palavras que nã o falava há muito tempo.
“…”
"Eu... me desculpe."
"tudo bem. Afinal, eu sei que é assim que o Mestre é”. Lelei era uma criança que
nã o adoçava suas palavras.
Depois de usar magia para aliviar o peso da bagagem, o burro poderia facilmente
puxar a carroça e sua montanha de carga. E assim, Lelei e seu Mestre sentaram-se na
carroça e deixaram a casa que ocupavam há muitos anos.
Enquanto conduziam a carroça até o centro da aldeia, Lelei notou muitas famílias
com carroças cheias de coisas, muito parecidas com ela e seu Mestre. Nã o eram
apenas carroças que eles usavam, mas carros de feno e arreios, e algumas pessoas até
carregavam seus cavalos com alforjes.
Lelei olhou atentamente para os outros aldeõ es, como se estivesse estudando-os.
Seu Mestre falou:
“Você é uma criança inteligente. Todos os outros devem parecer tolos aos seus
olhos.
“É natural que os humanos fujam com tudo o que podem carregar assim que
souberem da aproximaçã o do Dragã o de Chamas.”
"Você disse que era natural para os humanos... isso significa que eles sã o tolos,
entã o?"
“…”
Para começar, por que os humanos lutaram tanto para sobreviver? A morte era
inevitá vel – aconteceria mais cedo ou mais tarde. Qual era o sentido de prolongar um
pouco a vida de alguém?
“Ah, é Kato-sensei. E Lelei também. Ah, estamos com problemas agora. Alguém
sobrecarregou a carroça e o eixo quebrou, e agora está preso no meio da estrada
bloqueando todo mundo. Estamos todos ajudando, mas vai demorar.”
Eles ficariam atolados pelas carroças atrá s deles, mesmo que quisessem dar
meia-volta e tomar outro caminho. Isso era o que alguns poderiam chamar de Catch-
22.
Enquanto seu Mestre conversava com o aldeã o, a atençã o de Lelei foi atraída por
um grupo de homens misteriosos, que falavam uma língua que ela nunca tinha ouvido
antes.
À primeira vista, esses homens estavam todos vestidos de verde… Bem, verde e
algumas outras cores, como marrom.
Nã o, parecia que também havia uma mulher entre eles. Eles pareciam estar
usando capacetes; eles eram soldados de algum lugar? No entanto, eles nã o usavam
armadura. Parece que pertenciam a um grupo que Lelei desconhecia.
Embora ela nã o tivesse certeza do que eles estavam dizendo, os homens e a mulher
entraram em açã o sob as ordens de um homem de aproximadamente 45 anos.
Pela aparência das coisas, ele parecia ser o comandante. Pareciam uma espécie
de organizaçã o militar, do tipo que continha sua violência com regras e regulamentos.
Ela disse ao seu Mestre que iria “verificar as coisas” e saiu do vagã o.
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A carroça que causou o incidente estava cerca de quinze carroças à frente. Um de
seus eixos foi quebrado e a carroça ficou esparramada na estrada. Ela podia ver a
bagagem espalhada, um homem caído, bem como uma mã e com seu filho. O cavalo
estava caído na estrada, com a boca pingando de espuma. Ele se debateu enquanto
lutava para se levantar, no entanto os aldeõ es que queriam ajudá -lo a se levantar nã o
conseguiram se aproximar.
“Você, muito perigoso, volte mais rá pido.” Era um dos homens de verde.
Suas palavras nã o eram claras, mas a julgar por seus gestos, ele deve ter
desejado que ela se mantivesse afastada.
“Continua vivo.”
O menino era um pouco mais novo que Lelei, uns dez anos. Depois de dar uma
rá pida olhada nela, ela descobriu que ele havia batido a cabeça, e seu rosto e
membros estavam gradualmente ficando pá lidos. Seu suor escorria como um pano
espremido e seu corpo esfriava rapidamente.
A mã e estava inconsciente, mas seu estado de saú de era está vel. A criança era
quem estava em perigo.
Ela se virou e viu que o chefe da aldeia estava gritando com ela. Ao lado dele estava
um homem de verde. Ele deve ter ido informar o chefe sobre isso.
“Chefe, acho que a causa foi sobrecarga da carroça e podridã o no eixo. A criança
está em grande perigo, mas seus pais devem ficar bem. O cavalo está além da
ajuda.Kato-sensei está por perto?”
“Ele está muito ocupado nas carroças lá atrá s. Ele me deixou vir aqui para dar
uma olhada.”
Enquanto ela falava, a mulher de verde começou a triagem da criança que Lelei
tinha olhado. Sua técnica sugeria que ela tinha formaçã o médica. O homem de verde
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ao lado do chefe, de cerca de trinta anos, começou a sinalizar para sua equipe.
“!”
O som de uma explosã o se seguiu logo, e quando Lelei olhou para trá s, o cavalo
se debatia imó vel no chã o. Passou por um fio de cabelo dela, mas se chegasse mais
perto, todo o peso do cavalo – dez vezes o de um homem – teria caído em cima de
Lelei.
Tudo o que Lelei sabia era que os homens de verde haviam feito algo com o
cavalo frenético e que isso a salvara.
******
A razã o pela qual isso acontecia era porque este país era um territó rio
contestado. À s vezes, uma parte o conquistava e, à s vezes, outra parte o conquistava.
Como seus governantes mudavam com muita frequência, era impossível para o povo
sentir qualquer lealdade para com eles.
Mesmo assim, a vida das pessoas foi afetada. A recente violência dos bandidos foi
a causa.
Este mundo era governado por soldados e cavaleiros, mas nenhum deles agiu
para suprimir o banditismo. Isso porque as obrigaçõ es dos nobres e seus cavaleiros
nã o se estendiam à manutençã o da ordem.
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Eles só se importavam com o “controle”. Na verdade, os nobres nã o eram
diferentes dos bandidos. Os primeiros roubavam os camponeses e chamavam isso de
“impostos”, enquanto os segundos nã o usavam tal pretensã o. Ambos os lados se
recusaram a aceitar qualquer forma de protesto e respondiam a qualquer recusa de
pagamento com força bruta.
Dito isto, os bandidos preferiam quando havia menos nobres e cavaleiros por
perto.
Até recentemente, eles tinham que se esconder nas sombras, mas agora podiam
se mover livremente.
Por exemplo, teve uma família que fugiu de sua aldeia ao receber a notícia de que
um dragã o havia sido avistado nas proximidades.
O pai dirigia sua carroça com seu cavalo de arado, e nela estavam todos os
pertences da família, sua esposa de 32 anos e sua filha de 15.
Suas presas nã o carregavam apenas moedas e dinheiro, mas também provisõ es.
Eles encheram suas barrigas com a comida que haviam capturado. Eles se revezaram
estuprando a mã e e a filha, mas os bandidos mais importantes já haviam saciado suas
luxú rias bestiais e relaxavam com vinho.
Seria pedir muito de seu bando de vinte e poucos homens para tomar uma aldeia
inteira de uma vez.
“Sobre isso, por que nã o pegamos caras da regiã o? Dessa forma, podemos
trabalhar juntos para trazer a maior carga de todos os tempos.”
Com pessoas suficientes, eles poderiam atacar com sucesso aldeias inteiras e até
cidades. Se eles jogassem bem suas cartas, ele—expulso por seu senhor—poderia até
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mesmo aspirar a se tornar um senhor.
Os momentos finais desse chefe bandido sem nome foram gastos imaginando um
momento em que ele seria mais feliz. Isso foi uma coisa boa, ou uma coisa ruim?
De qualquer maneira, sua cabeça caiu de seu pescoço, com um som curiosamente
cô mico de “goro”. Ele rolou pelo chã o e caiu na fogueira. O fedor de cabelo e carne
queimada encheu o acampamento instantaneamente.
Depois disso, em seu campo de visã o que escurecia rapidamente, ele teria visto a
deusa da morte de cabelos negros banhando-se em seu sangue fresco.
Sua pele era tã o pá lida que era quase transparente, seus cabelos e roupas eram
pretos e seus olhos eram poços sem fundo de obsidiana.
A cabeça decepada do chefe dos bandidos voou com um “pyun”. Ela segurava
uma pesada alabarda nas mã os.
Era uma arma que parecia que alguém havia anexado uma pesada lâ mina de
machado em forma de laje a uma longa haste. Nã o era algo que uma garotinha frá gil
pudesse balançar como um palito de fó sforo. Tampouco era algo que uma garota de
renda preta deveria usar. Ela usando tal arma com seus braços delicados e esguios e
seus dedinhos finos, pá lidos como jade branco, estava muito além da capacidade de
qualquer um imaginar.
Ela descansou a alabarda sobre os ombros e exalou alto. A garota estava cercada
pelos cadá veres espalhados dos bandidos.
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À primeira vista, ela parecia ter cerca de 13 anos e a julgar por sua beleza e
movimentos refinados, parecia uma garota muito bem-educada. Ela tinha um sorriso
brilhante no rosto, mas esse sorriso nã o chegava aos olhos. Suas pupilas negras
estavam cheias de uma escuridã o faminta, como um abismo insondá vel.
“Obrigado por oferecer suas vidas para mim. Agradeço em nome do meu deus.
Ele está muito satisfeito com seu presente e diz que eu deveria me divertir com você.
"Eu?"
“Eu sou Rory Mercury. Apó stola de Emroy, Deusa das Trevas.”
Eles deixaram tudo para trá s e fugiram com todas as suas forças, movidos pelo
medo da morte.
Rory saltou, carregando a densa placa de metal que parecia pesar vá rias vezes
mais que ela. Ela perseguiu os bandidos em fuga como um carnívoro feroz caçando
sua presa.
Rory se elevava sobre o homem caído. Ela balançou sua alabarda levemente,
varrendo-a atrá s de suas pernas antes de erguê-la bem acima de sua cabeça.
Sua pele branca como a neve estava tingida de vermelho por sprays de sangue.
“Ufufu… Deus-sama disse isso, sabe. O objetivo de toda a vida é a morte. Nenhum
Humano pode escapar disso.”
******
“Haa… haa… haa… por que, o que um Apóstolo de Emroy está fazendo aqui?!”
O homem amaldiçoou seu infortúnio enquanto corria com todas as suas forças.
“Droga, droga!”
Mais uma vez, um uivo soou na frente dele. Ele escorregou em um trecho de
lama.
Seu corpo deslizou pelo chã o e ele bateu com a cabeça no chã o. “Droga, droga,
drogaaaaa, por que minha sorte é tã o ruim!”
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“Você nã o estava se divertindo agora? Você nã o matou pessoas?
Ela plantou a ponta de seu machado entre as pernas abertas do homem, a um fio
de cabelo de sua virilha.
"É verdade! Este foi o primeiro trabalho que fiz desde que entrei! Com as
mulheres também, falaram que eu tinha que esperar até o fim porque eu era o cara
novo! Eu nem encostei um dedo nelas!”
“Hmmmmmm?”
Rory pensou brevemente sobre isso antes de falar com o homem novamente.
“Todos os outros jii-sans foram chamados para ficar com Emroy. Você nã o se
sente sozinho?
Rory olhou para ele com um olhar frio e afiado como uma faca. “O que devo fazer
com você, entã o~”
Ao dizer isso, Rory bateu palmas.
“Entendi, deve ser uma boa ideia. Já que você ainda nã o fez nada, por que nã o
começar agora?”
Com isso, a garota vestida de preto agarrou uma das pernas do homem.
Ele podia sentir uma força inimaginá vel que desmentia sua aparência delicada.
“Ru run ra ~” ela cantarolava para si mesma, enquanto arrastava o homem como um
esfregã o.
“Nã o faça cerimô nia, este é o fim para você, de qualquer maneira. Vou pedir
educadamente para que você possa fazê-los.
Nenhuma delas estava se movendo. Pela aparência das coisas, elas pararam de
respirar.
Parece que elas foram estupradas até a morte. “Sinto muito, nã o chegamos a
tempo.”
Rory fechou seus olhos sem piscar e abaixou a cabeça. Entã o ela sorriu para o
homem.
“Ainda assim, já que elas estã o assim, por que nã o fazer de qualquer jeito?”
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O jovem bandido implorou por perdã o.
Ele estava prostrado no chã o como se estivesse em oraçã o. Seu rosto estava
coberto de lá grimas e ranho, implorando para que Rory mostrasse misericó rdia. Ele
alegou que nã o havia cometido nenhum pecado diretamente, que suas mã os ainda
estavam limpas. Ele nã o teve escolha a nã o ser recorrer ao banditismo para
sobreviver. Ele refletiu sobre suas açõ es e virou uma nova pá gina, que trabalharia
com seriedade e assim por diante.
Ela desviou o rosto com nojo, como se tivesse visto algo sujo. Ela sentiu que seria
contaminada por sua imundice se olhasse por mais tempo.
Havia uma condiçã o importante ao matar os outros. Do jeito que Rory via, nã o
havia pecado em matar pessoas. O importante era o porquê; qual era a intençã o e sua
atitude ao fazê-lo.
Ela tolerou todo tipo de pessoa, respeitando a carreira que escolheram para
viver e o caminho que tiveram que percorrer. Portanto, um bandido só precisava agir
como um bandido.
Se esse homem pudesse olhar nos olhos de Rory com orgulho como um bandido,
Rory mostraria a ele o devido respeito. Como uma apó stola de seu deus, ela poderia
até amá -lo por isso.
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No entanto, o que havia com a atitude deste homem?
Em primeiro lugar, a desculpa de dizer que suas mã os ainda estavam limpas era
imperdoá vel. No momento em que se tornou bandido, passou a fazer parte de um
grupo que contava com nú meros e violência. Nã o tinha nada a ver com ele
participando diretamente ou nã o.
Estú pido como humano, desprezível como homem. Nã o havia valor em sua
existência. A feiura do homem fez a apó stola das trevas torcer seu belo rosto em uma
carranca.
Rory emitiu seu comando friamente. Ele deveria cavar três sepulturas.
O jovem respondeu que nã o tinha ferramentas, mas Rory respondeu que tinha o
par de mã os dado a ele por seus pais. E assim, o jovem começou a cavar as sepulturas
no deserto.
O homem fez tudo isso porque essa era a condiçã o para ele ser solto. Nã o, isso
era somente no que ele acreditava. O homem se virou para pedir o parecer de Rory.
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“Está , está tudo bem?”
Com sede, fome, cansaço e dor nas mã os, o homem que estava prestes a desmaiar
viu.
Seu vestido escuro esvoaçante era como um traje para funerais, e seu cabelo era
preto e comprido. Pele de porcelana branca.
A menina levantou-se depois de terminar sua oraçã o e ergueu bem alto sua
alabarda. Ela balançou o símbolo de sua fé e do amor de seu deus para o homem que
nem teve tempo de se virar.
******
A elfa que vivia na floresta de Koan, Tuka, a filha mais velha de Hodor Ray
Marceau, ainda pensava que ela estava sonhando.
Com seus olhos que estavam embaçados como se estivessem cobertos por um
véu, ela podia ver os humanos correndo.
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O que ela viu das janelas da carruagem foram as figuras cansadas das pessoas
carregando bagagens, como se estivessem fugindo de alguma coisa.
O pano que cobria a carruagem escura foi aberto, permitindo que a luz de fora
brilhasse.
Que brilhante…
De repente, sua visã o foi bloqueada por uma figura negra. “Dou? Onnanoko no
yousuha?”
Havia alguém conversando fora de sua linha de visã o, mas ela nã o conseguia
entender o que estava ouvindo.
“Tenente Itami… Ela está gradualmente recuperando sua consciência. Ela pode
abrir um pouco os olhos agora.
A febre havia diminuído. Ele nã o tinha certeza sobre os sinais vitais dela, mas
eles permaneceram está veis, entã o ela provavelmente estava bem, pelo menos foi o
que Kurokawa disse. No entanto, eles nã o podiam deixá -la sozinha ainda.
Ele estava apenas desabafando suas queixas. Para Itami, cujo lema era ‘comer,
dormir, brincar, repetir, a vida é tudo no meio’, essa jornada aparentemente
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interminá vel foi apenas sofrimento.
Era natural abandonar. Era natural ser abandonado. Esta era a linha entre a vida
e a morte, a lei da natureza.
Era por isso que os ú nicos que podiam salvar os homens eram os outros homens.
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“Dê tudo o que você tem, mostre-me do que você é feito!!”
O grupo foi dividido entre os que estavam de carroça e os que andavam. Com o
tempo, o grupo de vagõ es foi ficando cada vez menor.
“É por isso que tudo o que podemos fazer agora é dar uma mã ozinha.” Kurokawa
nã o teve escolha a nã o ser concordar com a cabeça.
Quando os refugiados da aldeia Koda chegaram a esta á rea, o sol estava no auge.
Essa é uma fantasia que ele costuma ver durante eventos e em á reas como
Harajuku. Havia muitos pontos de vista diferentes sobre o que era gó tico, mas Itami
tinha certeza de que o estilo de roupa da garota era o de uma Loli gó tica.
Ela tinha entre doze e quatorze anos. Parecia muito atraente, uma verdadeira
beleza.
Uma garota como aquela estava agachada ao lado de uma estrada vazia, seus
olhos negros como joias olhando para cá sem nem mesmo piscar.
Kurata comentou depois de assistir através de seus binó culos. Aquela garota era
como uma boneca orgâ nica sem costuras.
A julgar pelo vestido, ela parecia mais uma japonesa sequestrada durante o
incidente de Ginza do que uma nativa daqui.
“Ei, de onde você veio e para onde você está indo?” A garota estava falando a
língua local.
Itami enviou Furuta e Katsumoto para cuidar dos aldeõ es na parte de trá s,
decidindo questionar a garota pessoalmente. Ele verificou seu livro de frases e
esperou que o diá logo entre o menino e a menina parasse antes de perguntar.
“Eu também gostaria de saber. Mas eu nã o entendo o que eles estã o dizendo…
Mas andar nele é muito melhor do que em uma carruagem!”
Antes que ele pudesse impedi-la, a Goth Loli embarcou no HMV do lado do
passageiro de Itami. Ela passou por cima dos joelhos de Itami. Nã o havia portas, entã o
ela entrou facilmente.
Já estava apertado e além disso, ela trouxe algo tã o longo com ela.
Ela entã o procurou um lugar para sentar, mas nã o havia lugar. Sem outra
escolha, a garota sentou-se nos joelhos do homem que ocupava o banco do
passageiro.
“Espere!”
Ele queria parar a Goth Loli vestida de preto, mas se ele tocasse em algum lugar
perigoso, poderia ser pintado como assédio sexual e desencadear um grande
incidente, entã o ele nã o o fez. Por causa da barreira do idioma, seus protestos e
xingamentos em japonês como “Ei! Esperar! Espere!”, “Nã o toque nisso”, “Nã o toque
na pistola e no extintor de incêndio”, “Saia primeiro”, “Wah, que diabos você está
trazendo!” foram completamente ignorados.
O lugar em que a garota se sentou foi nos joelhos dele. Ele teve que gritar “Espera ai!”
nesta fase.
Um lado queria empurrar o outro para longe enquanto o outro lado lutava por
um lugar para sentar. A luta da classe baixa começou assim.
“●×𝗈、□○○○!!!!!” “𝗈□×¥!○𝗈□×××!!”
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******
O JSDF prestou muita atençã o à segurança de suas tropas. Assim, quando eles
fossem implantados em terras estrangeiras, um acampamento-base defensivo seria
primeiro construído. Com aquela base como fortaleza, eles teriam um refú gio durante
uma emergência. Por exemplo, eles fizeram isso em Samawah, no Iraque.
Ao contrá rio da antiga visã o militar que pensava pouco nas vidas humanas, eles
agora estavam acostumados a realizar missõ es de socorro para salvar pessoas. Além
disso, o JSDF prestou mais atençã o à defesa do que seus antecessores. Este foi o
resultado da mudança gradual no clima político no Japã o apó s a ú ltima Guerra
Mundial
Além disso, do outro lado do Portã o estava sua terra natal. Em outras palavras,
defender o Portã o foi a principal razã o pela qual o JSDF estava aqui. Usando métodos
políticos e militares, eles deveriam conquistar e proteger a terra ao redor do Portã o.
Esta foi a missã o do JSDF. Mapear a terra ao redor do Portã o tirando fotos aéreas,
mobilizar batedores também fazia parte do plano.
A maioria das pessoas que viram o forte com uma visã o panorâ mica disseram
que ele se parecia com a fortificaçã o de seis lados em Hakodate.
Quando um civil normal se tornava oficial do JSDF, eles liam sobre a histó ria
militar e debatiam os pró s e contras de um castelo fortificado, revendo as formas de
defender e atacar tal instalaçã o.
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No entanto, havia alguns desviantes que riam e diziam que essa era uma
formaçã o má gica. É isso mesmo, as pessoas que nã o sabiam nada sobre os mistérios
da magia construíram involuntariamente um hexagrama em grande escala que
surpreenderia qualquer um conhecedor das artes arcanas em Arnus Hill e arredores.
Olhando pela janela do veículo, a visã o foi bloqueada pelos aldeõ es de Coda em
fuga.
Como a preparaçã o para a fuga havia levado algum tempo e eles estavam
sobrecarregados com a bagagem, a velocidade lenta dos aldeõ es de Coda permitiu
que o Dragã o de Chamas os pegasse.
“Lutar com monstros é a tradiçã o do JSDF! Quem diria que estaríamos fazendo
isso aqui!”
O soldado Sasagawa reuniu toda a força de seu corpo para segurar o cabo da
metralhadora de alto calibre enquanto fazia sons como uma britadeira em um
canteiro de obras.
No entanto, as duras escamas do dragã o desviaram todas as balas. "É inú til!"
Ouvindo as palavras de Sasagawa, Itami gritou em resposta: “Nã o se preocupe com
isso! Apenas continue atirando! Fogo! Fogo! Fogo!”
Flores de fogo irromperam dos supressores de flash dos rifles Type 64 Howa.
Uma flecha projetava-se de seu olho cego, mas ninguém podia olhar diretamente
para seu rosto aterrorizante. Era como uma cicatriz no rosto de um Yakuza.
Naquele momento, embora houvesse uma barreira linguística entre eles, Itami
de alguma forma entendeu o que ela quis dizer.
O Flame Dragon parecia visivelmente irritado quando virou o rosto e parou seus
movimentos.
Do LAV, ele puxou um lançador de foguetes antitanque portá til de 100 mm que
tinha um fator de penetraçã o RHA (armadura homogênea enrolada) de 700 mm. Era
uma arma de infantaria que possuía um poder tremendo.
No entanto, esta arma era pesada na frente e difícil de virar. Além disso, o JSDF
preocupado com a segurança nã o tinha o há bito de atirar de uma posiçã o
despreparada.
“Backblast limpo!”
Enquanto ele estava mirando, o Flame Dragon tentou escapar para o céu.
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O dragã o que havia perdido o equilíbrio abriu as asas para recuperá -lo enquanto
recuava para fugir da ogiva. No entanto, seu pé de repente escorregou.
No HMV, a gó tica lolita fez um buraco na lona que cobria a bagagem e jogou a
alabarda de lá . Seu cabo atingiu a perna do animal.
Seu rugido era como seus olhos, que podiam abalar o espírito e destruir a
coragem de um guerreiro. Todas as pessoas presentes tiveram suas almas
congeladas.
Triunfar sobre ursos e bú falos com as mã os nuas ainda era possível se a pessoa
treinasse bastante. Mas lutar contra um Dragã o Antigo era suicídio. Mesmo que uma
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ordem inteira de cavaleiros, equipados com armaduras e armas má gicas, má gicos,
sacerdotes, arqueiros élficos e usuá rios do Espírito fossem enviados contra um
dragã o antigo, ainda assim seria inú til. Isso era senso comum neste mundo. Como tal,
Ancient Dragons significavam desastres.
Seu período ativo ocorre a cada 50 anos, como mencionado anteriormente. Além
disso, era difícil imaginar que algo pudesse derrotar um Dragã o Antigo. Com isso em
mente, seria mais convincente dizer que o Ancient Flame Dragon era, na verdade, um
grande Dragonewt ou um Slither Wyrm.
Dito isto, um Dragonewt muito velho pode crescer até o tamanho de um Dragã o
Antigo. Slither Wyrms também eram mais perigosos que Wyverns. Com isso, até
mesmo matar um desses dragõ es menores poderia qualificar uma pessoa como um
Dragon Slayer. Com mais da metade dos aldeõ es ainda vivos, eles tinham mais
motivos para acreditar que “era desse nível apenas”.
Neste mundo, a morte pode chegar a qualquer um, a qualquer momento. Estar
perdido em uma floresta significava morte, brincar ao lado do rio e cair nele por
acidente também significava morte. O que lhes deu esperanças e os levou a espalhar a
notícia ainda mais. Cada um estava curioso sobre quem era o novo heró i.
Alguns deles eram aldeõ es que podiam procurar sua família ou amigos nas
proximidades. Esses foram os sortudos, pois sua família e amigos garantiram sua
segurança, proporcionando-lhes acomodaçã o e oportunidades de trabalho.
O segundo tipo eram aldeõ es que nã o tinham família ou amigos e tinham que
viver como refugiados. Estas pessoas, que constituíam a maioria dos aldeõ es, nã o
tinham alojamento nem oportunidades de trabalho. Embora eles se preocupassem
em como viver no dia seguinte, eles ainda rezavam em gratidã o por terem
sobrevivido a esse desastre e esperavam que Lady Luck os ajudasse enquanto se
espalhavam por toda a terra.
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Cada um dos aldeõ es sobreviventes segurou as mã os de Itami e seus
subordinados e agradeceu profusamente.
A explicaçã o mais razoá vel para eles era que o JSDF era um grupo de
mercená rios estrangeiros que viajava em busca de um empregador. Recentemente,
parecia que o país e seus nobres estavam recrutando tropas.
A ú nica coisa fora do comum era que, se fossem um grupo mercená rio, nã o os
ajudariam sem buscar lucros. Assim, os aldeõ es ficaram com medo de que tipo de
recompensa o JSDF exigiria em troca de seu poder.
Enquanto eles se separavam, o JSDF até segurou suas mã os com força e chorou.
Olhando para o JSDF que estava acenando para eles mesmo depois que os
aldeõ es estavam fora de vista, os ex-moradores da vila de Coda só podiam sorrir
amargamente.
Os aldeõ es ficaram gratos por seu sacrifício e pela maneira como ajudaram sem
pedir compensaçã o, mas pensamentos de “Eles podem sobreviver assim?” entraram
em suas mentes.
“Nã o importa o que aconteça, eles nã o foram muito gentis? Se isso continuar,
como eles vã o ganhar a vida?
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“Agora nã o é hora de se preocupar com os outros. Também estamos em apuros, o
que vamos fazer a partir de agora…?”
"Sim."
De qualquer forma, os aldeõ es rezaram a seu deus para que este grupo
mercená rio (JSDF) com seus trajes e valores incomuns fosse contratado por um
empregador de bom coraçã o.
“Era realmente um Dragã o de Chamas, eu vi com meus pró prios olhos. Ele olhou
para mim com olhos que diziam ‘humanos lamentá veis’...... hein? Quem, você
pergunta? Eram as pessoas que usavam roupas verdes manchadas. Eles eram
humanos, com certeza. Nã o Elfos ou Anõ es. Talvez seja o traje da tribo oriental.
Apesar de nã o falarem a nossa língua, eles eram espertos e continuaram tentando
aprender a nossa língua. Eram boas pessoas, ajudaram-nos a fugir sem pedir nada em
troca. De graça, eu te digo! É verdade!”
Ao contrá rio dos bardos, eles nã o tinham um vocabulá rio amplo e sua descriçã o
dos eventos era bastante grosseira. Mas o que eles viram com seus pró prios olhos nã o
precisava de exagero.
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Quando a cena foi descrita em que o braço do dragã o foi arrancado, os ouvintes
engoliram em seco e disseram baixinho: “Que poderoso”.
Até os pró prios soldados do JSDF teriam perguntado “De quem você está
falando?” Afinal, uma histó ria de heró is que nem seria encontrada em anime estava se
espalhando entre o povo.
Apenas por contar sua histó ria, o povo da Aldeia Coda nã o precisou se preocupar
com comida ou hospedagem antes de retornar à sua aldeia.
Nas cortes imperiais, havia cavaleiras que serviam como ajudantes. Uma delas,
Hamilton Uno Ro, perguntou a seu senpai, que também era seu colega, sobre as
histó rias da rua.
Olhando para cima, havia uma garota de Coda Village trabalhando como
garçonete temporá ria que servia seus clientes com uma bandeja de cerveja. Depois de
colocar o prato de pratos na mesa, ela descreveu o que tinha visto e recolheu uma boa
quantidade de gorjetas.
O Cavaleiro Norma, cujo bigode estava bem aparado, tinha uma expressã o
desconfortá vel no rosto.
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deliciosas refeiçõ es preparadas pelas esposas dos nobres ou suas filhas. Embora ele
fizesse parte da ordem dos Cavaleiros da Princesa, eles nã o passavam de uma
decoraçã o da corte e nada tinham a ver com as linhas de frente. E agora, um ajudante
como ele comia pratos grosseiros e á lcool turvo.
Como diabos eu me meti nessa confusão…? Norma teve vontade de xingar seus
superiores. Apenas se impedir de fazer isso havia tomado toda a sua força de vontade.
Como era uma ordem direta da princesa, a missã o de investigar Arnus Hill nã o
poderia ser evitada. No entanto, ele esperava que a princesa liderasse toda a ordem
dos cavaleiros, de modo que seus servos teriam que servi-lo completamente durante
toda a jornada.
No entanto, aquela garota obstinada emitiu ordens para posicionar suas forças
principais bem atrá s, levando apenas algumas pessoas para realizar o
reconhecimento. Eles até esconderam suas identidades, sujando intencionalmente
suas roupas, comendo o pã o preto cru e o vinho escuro dos camponeses comuns, que
ele considerava impró prio para um cavaleiro como ele.
Depois que ele pegou sua recarga, Norma encolheu os ombros sob o olhar
inocente de Hamilton, que esperava sua resposta.
“Acho que, se tantas pessoas estã o dizendo a mesma coisa, nã o custa nada
acreditar nelas.”
“Nã o ligue para ele. Eu acredito no que você acabou de dizer, entã o me conte
mais.” Hamilton disse enquanto lhe dava algumas moedas de cobre. Isso foi demais
para uma gorjeta normal.
“Depois de receber tanto, vou contar o que escondi dos outros.” Dito isso, a
garçonete começou sua histó ria:
Melissa disse ao filho que estava recolhendo as roupas secas para avisar o
marido que estava no campo e entã o correu para casa para começar a fazer as malas.
Depois de um tempo, seu marido voltou ofegante e gritando: “Está tudo bem?!?!”
Aparentemente, a maneira como o filho descreveu o fez pensar que o Dragã o de
Chamas já havia atacado a vila.
Vendo que sua esposa estava sã e salva, o marido sentou-se no chã o aliviado.
Embora ela estivesse segura, o perigo real ainda estava à espreita na esquina. Depois
de explicar a situaçã o ao marido, Melissa voltou a fazer as malas.
Depois de carregar sua comida, á gua, algumas necessidades bá sicas diá rias,
algumas mudas de roupas e suas economias suadas em sua carroça que era usada
para a agricultura, ela estava cedendo sob o peso de toda a bagagem.
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Eles usaram uma mula para puxar a carroça enquanto o filho e o marido a
empurravam por trá s, e entã o começaram a descer a estrada em direçã o à aldeia.
Quando chegaram ao centro da aldeia, já havia muitos outros aldeõ es também em
suas carroças lotando a estrada.
Três dias depois, as aldeias que trouxeram os anciã os e as crianças ficaram para
trá s da caravana. A distâ ncia entre cada vagã o aumentava e os que vinham atrá s nã o
viam mais os da frente.
À s vezes, as rodas de uma carroça ficavam presas no solo lamacento e ela ficava
imó vel. Gritos raivosos de “Saia do caminho!” e gritos desesperados de “Venha
ajudar!” entrelaçados entre si, amplificando as frustraçõ es de todos os presentes.
“Eles eram os Homens de Verde. Eram doze, duas das quais eram meninas.”
“Como sã o as meninas?”
“Os homens sã o porcos. Ugh, tanto faz. Havia uma mulher alta. Durante o dia, ela
usava um capacete que cobria seu cabelo, mas à noite, quando partíamos para o
acampamento, eu via isso claramente.”
“Quando ela desamarrou o rabo de cavalo, até eu, uma mulher, engasguei de
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surpresa. A cor de seu cabelo era preta como a pena de um corvo. Se nã o houvesse
uma barreira de idioma entre nó s, eu teria perguntado o segredo de sua cor preta
viva. Seu corpo também era magro. Ela era definitivamente uma beleza exó tica. Err,
que tal a outra?”
“Aquela era como uma gata. Seu cabelo era castanho e ela tinha um corpo
pequeno. Ele também era curto como o de um menino e ela era cheia de espírito. Ela
também era capaz de cuidar dos outros e instantaneamente se dava bem com as
crianças. Mas até os homens mais poderosos tinham medo dela. Quando meu marido
brigou com o marido de Moyer, ela entrou na luta como um trovã o e usou apenas as
pernas para derrotar aqueles dois homens grandes ……”
“Ela tem uma ó tima figura. Embora fosse baixa, seus seios eram como tetas de
vaca. Até eu fiquei com ciú mes daqueles melõ es. A cintura dela também era muito
fina, era imperdoá vel. No entanto, seu rosto era mais fofo do que bonito.
“UWAAAAA!”
"Como esperado……"
"Hum. Foi assim. Muitas coisas aconteceram, mas mesmo assim conseguimos
seguir em frente. Entretanto aquela fera finalmente nos alcançou.
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Os que ainda podiam se mover continuaram, enquanto os que nã o podiam se
sentaram de cansaço.
“Eu nã o conseguia mais me mexer. Ainda assim, desejei que meu filho
continuasse vivo. Orei muito a Deus, mas nada aconteceu. Esses sacerdotes disseram
que Deus existe, mas por que Deus nã o nos ajudou quando está vamos em uma
situaçã o tã o difícil? Nã o farei uma coisa idiota como orar a Deus da pró xima vez...
O céu brilhante acima deles de repente ficou escuro. Esperando ver nuvens de
chuva, os aldeõ es levantaram a cabeça e congelaram no lugar.
Enquanto todos escapavam, o Flame Dragon cuspiu fogo ao seu redor. Depois de
assar completamente os humanos, engoliu-os inteiros.
Eles correram como filhotes de aranhas enquanto tentavam escapar. Como uma
criança destruindo um formigueiro, o Dragã o de fogo esmagou os aldeõ es fugitivos
sob seus pés e os comeu.
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de admiraçã o.
“Eles andavam em suas carroças, que eram mais rá pidas que cavalos. Nas duas
carroças, os Homens de Verde ergueram seus cajados má gicos e atacaram o Dragã o
de Chamas com feitiços.
Mas logo o dragã o se acostumou com suas tá ticas. As pessoas de verde que só
podiam lançar magia de longe estavam em desvantagem.
“Naquele momento, o líder do povo de verde gritou alguma coisa e eles tiraram
aquela coisa.”
“Que coisa?”
Foi nesse momento que o chamado invencível Flame Dragon foi derrotado.
Depois de se machucar, o dragã o soltou um rugido de tremer a terra e voou
rapidamente.
“Em poucas palavras, eles eram muito poderosos. Embora pareçam mercená rios
estrangeiros, eles tinham habilidades incríveis. Acho que devemos empregá -los. O
que você acha, Alteza?”
A carne de Ma Nuga era feita envolvendo o osso longo do gado com carne
defumada. Para as pessoas da Terra, parecia um tipo de salsicha ou perna de peru. A
carne era assada e consumida diretamente sem ser cortada. Tinha um gosto
magnífico quando se mordia.
O senador Godasen já havia dito isso antes. “A arma da infantaria inimiga fez um
som de 'Bang! Bang! Bang! ' Um momento depois, nossas tropas caíram.”
“Mulher, você viu as armas daquela gente. Como eles se parecem? Melissa
inclinou a cabeça enquanto contava o que tinha visto.”
“Em outras palavras, essas pessoas usavam bastõ es que pareciam de aço. Eles
fizeram um som de explosã o, além de cuspir fogo?”
“Entã o, o cajado que eles usaram para repelir o Slither Wyrm…….é chamado de
Divine Rod of Steel, certo? Com o que se parece? Tente com o melhor de suas
habilidades para descrevê-lo.”
“Você está sendo retó rica. A Divine Rod é algo bom… Bem, eu nã o posso culpá -lo,
vendo que você nasceu em um ambiente superprotetor. Mas, por que você nã o
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pergunta à s meninas que têm maridos? É igual à coisa de um homem. Claro, é tã o
grande que você pode abraçá -lo. Acho que nenhum homem aqui tem uma coisa tã o
grande ou tã o preta quanto isso”
A cavaleira formal e conveniente, Hamilton Uno Ro, que estava bebendo sopa,
borrifou surpresa. Seu cabelo curto bagunçado balançou com a cabeça enquanto ela
protestava: “E-eu tenho... mas eu ainda sou uma donzela! Como eu saberia sobre
essas coisas ah.”
Os olhos dos homens pousaram em Hamilton. “Hmm, esse tipo de coisa, hein?” O
olhar desconfiado de Piñ a a perfurou.
Observação
(Limite de Elasticidade Hugonió tica: o ponto em que um só lido se torna um líquido apó s
ser submetido a um forte choque)
P a g e 103 |
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Havia três maneiras de evacuar os refugiados. Dois já haviam sido descartados.
O método escolhido por Itami e pelos outros foi o terceiro. Eles escolheram esse
método de evacuaçã o porque havia apenas cerca de 20 a 30 pessoas com quem
precisavam se preocupar.
Claro, alguns deles eram diferentes. Por exemplo, havia o Mago Kato e seu pupilo,
que estavam muito interessados no JSDF, assim como a sacerdotisa de Emroy.
O chefe da aldeia subiu na carroça em que sua família estava e falou com Itami:
“Entendo perfeitamente que vocês sã o pessoas nobres e compassivas e que devemos
parecer cruéis e sem coraçã o aos seus olhos. No entanto, já é muito difícil para nó s
apenas cuidarmos de nó s mesmos… perdoe nosso egoísmo neste assunto.”
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Itami e os outros ficaram mudos com a insensibilidade dessa declaraçã o. Eles
sabiam que todos os que haviam ficado para trá s foram abandonados.
O major Higaki agarrou sua cabeça, na frente de seu subordinado que nã o sabia o
que havia feito.
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"Eh? Isso foi uma coisa ruim? Itami coçou a cabeça distraidamente.
Higaki andou um pouco, antes de dizer “Siga-me” e sair de seu escritó rio.
******
“General… os relató rios dos pelotõ es de reconhecimento que despachamos
chegaram.”
“Oh!”
Hazama tirou os ó culos e olhou da pilha de documentos em sua mesa para o 1LT
Yanagida.
“O ú nico ponto em comum entre as equipes foi que, apesar da dificuldade, todos
fizeram o primeiro contato. Os habitantes locais, que superficialmente se assemelham
a seres humanos, vivem principalmente da agricultura, com a silvicultura em segundo
lugar. Sua populaçã o é distribuída em assentamentos e geralmente é baixa. O 6º
Pelotã o de Reconhecimento só encontrou instalaçõ es mercantis em aldeias com
populaçã o superior a 500 pessoas. Eles vendem principalmente roupas, ferramentas,
equipamentos agrícolas, lamparinas a ó leo e outros itens essenciais para a vida... Esta
é a lista de estoque e o catá logo de preços. Vá rias fotos também estã o incluídas.”
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Ao entender isso, eles poderiam teorizar se este mundo era governado por uma
democracia, uma oligarquia ou uma simples autocracia.
Yanagida suspirou com voz exagerada, insinuando o quã o difícil seria essa
investigaçã o.
“Sobre isso…”
Depois de estabelecer as bases, Yanagida estava pronto para dar o bote. Levado
pelo fluxo da conversa, Hazama agora parecia pronto para ouvir as palavras de seu
subordinado.
“De fato.”
Uma das razõ es pelas quais era tã o difícil para eles acreditar no perigo
representado pelo Dragã o era por causa dos Wyverns que atacaram Arnus Hill. Eles
foram facilmente derrubados por armas antiaéreas normais.
“Bem, por que nã o alojamos os refugiados da Vila Coda aqui? Explicaremos como
uma medida necessá ria. Os envolvidos ficarã o agradecidos e ninguém vai pensar que
é um sequestro, certo?”
Hazama franziu a testa. Ele aprovou o plano de acolher os refugiados. Ele pró prio
estava pensando em algo semelhante, entã o nã o teve oposiçã o a isso. O que o
incomodava era o jeito direto de falar de Yanagida.
Havia um limite para o quanto uma pessoa poderia pensar sozinha, porque
teriam erros ou omissõ es. Mesmo que eles abrigassem os refugiados dentro da
pró pria base, isso poderia causar todos os tipos de problemas. O inimigo pode ter se
infiltrado nos refugiados e trazê-los para a base seria um convite à sabotagem, por
exemplo. Mas nã o conseguiram localizar os refugiados longe só porque temiam
correr riscos.
Para fazer com que aqueles que causaram o Incidente de Ginza se rendessem a
eles na mesa de negociaçõ es, eles precisariam entender com firmeza a situaçã o na
Regiã o Especial. Eles precisariam investigar e entender esta terra, este domínio, bem
como o governo deste mundo.
Havia uma placa do lado de fora da porta de Hazama que dizia: “Nã o precisa
bater, apenas entre”. Como resultado, o Maj. Higaki entrou apó s se anunciar.
******
“Ei, Itami.”
Enquanto seus superiores o repreendiam por quase uma hora, Itami colocou
uma má scara de ignorâ ncia cuidadosamente fingida e deixou as palavras fluírem de
um ouvido e saírem pelo outro. No final, a reuniã o (que mais parecia um
interrogató rio) terminou com um “Já que você os trouxe de volta, nã o há como
evitar”.
Ele teve que relatar ao Ichigaya (Ministério da Defesa) sobre como ele estava
protegendo aqueles refugiados que eram incapazes de cuidar de si mesmos, como
doentes, idosos feridos e crianças. Embora a palestra fosse inevitá vel, quando Itami
disse que havia forçado sua passagem por razõ es humanitá rias, o outro lado só pô de
sorrir amargamente e reconhecer seus esforços.
Isso nã o significava que Itami teria que pagar por eles do pró prio bolso, mas que
Itami se encarregaria de providenciar a proteçã o dos refugiados. Essa foi a condiçã o
imposta a ele.
Entã o, quando ele ouviu a voz, ele virou a cabeça para trá s muito, muito
lentamente.
Depois de olhar para trá s, ele viu alguém sentado em uma cadeira nas sombras,
bem como uma partícula de luz de um cigarro aceso. O fio de fumaça que se enrolou
até o teto veio de uma boca que se enrolou em um sorriso malicioso.
O 1LT Yanagida era mais jovem do que ele, mas era tenente há mais tempo do
que o recém-promovido Itami. Quando as patentes eram as mesmas, a antiguidade
tinha precedência. Por outro lado, Itami nã o gostou nada de Yanagida. Seu princípio
era envolver-se o mínimo possível com pessoas de quem nã o gostava. Dessa forma,
reduziria o atrito e suavizaria incidentes dolorosos na memó ria da outra parte.
“Nã o aja como um idiota. Todo mundo sabe disso. Você nunca perdeu um ú nico
check-in perió dico antes, entã o quem vai acreditar em você quando disser que as
comunicaçõ es sã o ruins? Você estava com medo de receber ordens para abandonar
os refugiados?
Itami coçou a cabeça enquanto ria como um idiota. Parecia ruim, mas ele nã o
precisava convencer Yanagida. Mesmo que ninguém acreditasse nele, o relató rio
ainda dizia: “Devido à má comunicaçã o, nã o pude receber mais instruçõ es, entã o fiz
um julgamento e trouxe os refugiados de volta à base”.
Yanagida deu uma longa tragada em seu cigarro e expirou. Junto com a fumaça
veio um suspiro.
“Eh, bem, nó s teríamos que aprofundar as relaçõ es com os locais mais cedo ou
mais tarde de qualquer maneira, isso foi um pouco antes do previsto. Até a chefia
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pensa assim também. Mas para nó s... bem, é um pé no saco. Nossos planos estã o todos
uma bagunça agora.”
Quando ele viu o estado em que Yanagida estava, ele nã o pô de deixar de se sentir
culpado. “Você será espiritualmente recompensado por isso, mais cedo ou mais
tarde.”
“Bem, alguém está sendo mesquinho hoje... o que você quer que eu faça para
animá -lo?”
Yanagida sorriu levemente, entã o se levantou. “Falaremos sobre isso em outro lugar.”
******
O sol estava se pondo lentamente e, a oeste, o céu ficou vermelho onde o dia
terminaria.
Entã o, estou lhe dizendo, Itami, é isso que o pessoal de Nagata quer saber.
“Eles querem saber o que este mundo tem que vale a pena antagonizar metade
do mundo.”
“Obviamente alguém que possui algo é mais forte do que alguém que nã o possui,
você deveria saber disso. O Exército Popular de Libertaçã o massacrou muitos
tibetanos e uigures, o envenenamento de gyoza congelado pela China, os russos
rasgando unilateralmente o acordo de mineraçã o de gá s natural porque sã o ricos, a
Ossétia do Sul se separando da Geó rgia, no final, todas essas pessoas conseguiram
fazer o que fizeram porque tinham recursos que todos queriam. Você poderia até
dizer que, se pudéssemos ganhar algo da Regiã o Especial que valesse a pena
antagonizar o mundo inteiro, poderíamos recorrer a todos os meios necessá rios para
protegê-la.”
“Yanagida, nã o sabia que você pensava tanto em nosso país. Pelo menos agora eu
sei que você é um patriota. No entanto, as pessoas têm muitos usos. Na verdade, nã o
estou realmente interessado em todas essas coisas geopolíticas. Veja, o que estou
pensando agora é como as crianças que trouxe de volta vã o comer e dormir. Entã o, o
que exatamente a política tem a ver com o meu trabalho?”
“Eu nã o te disse? Eles querem saber qual o valor deste lugar. Nã o, isso nã o está
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certo, eles querem saber onde estã o as coisas valiosas. Quer a Regiã o Especial
pertença ao Japã o, ou seja, gerida pela comunidade internacional, qualquer pessoa
com essa informaçã o terá uma vantagem esmagadora. Você sabe que está na melhor
posiçã o para obter essas informaçõ es, certo? Tudo o que as outras equipes de
reconhecimento fizeram foi verificar o que as aldeias estavam vendendo e adicionar
algumas palavras novas ao nosso vocabulá rio. O que você fez foi ganhar a confiança
das pessoas aqui. Enquanto você estiver por perto, podemos descobrir onde eles
constroem coisas, onde escondem coisas, como se comunicar com eles e assim por
diante.”
“Espere, Yanagida. Você espera que eu pergunte à s crianças onde o tesouro está
enterrado? Onde estã o os campos de petró leo? Você acha que eles vã o me dizer se eu
apenas perguntar a eles? Lamento dizer isso, mas sou péssimo em geografia, embora
tenha feito faculdade. Você acha que essas crianças sem instruçã o se sairã o melhor?
Posso dizer-lhe desde já que eles nã o saberã o nada que nã o diga respeito à s suas
vidas diá rias imediatas.”
Ao dizer isso, Itami pensou na garota de cabelos prateados com uma carroça
cheia de livros e no velho que era seu mestre. Provavelmente seria mais produtivo
deixar os linguistas examinarem seus livros.
“Itami, ultimamente, você tem tido muita liberdade em suas atividades. Sua
pró xima missã o vai depender muito de quã o bem os oficiais podem escrever, mas
independentemente do que suas ordens contenham, seu objetivo final permanece o
mesmo.”
“Hmph! Bem, você estava gastando alegremente o dinheiro dos contribuintes até
agora, entã o como pode você diz, 'Oooh, eu nã o gosto disso, eu nã o quero isso'?
Melhor trabalhar duro.” Yanagida jogou fora a ponta do cigarro depois de terminar.
******
Embora nã o pudesse ver o que o futuro traria, em termos prá ticos, ele tinha que
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lidar com isso com cuidado. Como toda a situaçã o estava uma bagunça, prosseguir
sem um plano seria contraproducente. Mesmo assim, as pessoas que viviam nessas
condiçõ es provavelmente já estavam acostumadas.
Em todo caso, ele tinha que conseguir algo para eles comerem.
Em todo caso, ele teve que começar a armar barracas para os refugiados
dormirem.
As pessoas mais velhas ou as crianças mais velhas poderiam cuidar das crianças
mais novas.
Depois de alguns dias desses “Em qualquer caso”, ele provavelmente poderia
relaxar um pouco. Viver em tendas nã o seria um arranjo de longo prazo,
especialmente porque as pessoas que o fariam eram crianças e idosos. Eles
obviamente iriam querer paredes fortes e um teto sobre suas cabeças.
Na verdade, a construçã o era tarefa dos engenheiros, mas cabia a Itami fornecer
recursos, consumíveis, esquemas, plantas e assim por diante. O MSGT Nishina tinha
experiência com esse tipo de coisa e forneceu muitos comentá rios ú teis. Embora
tenha ficado frustrado com a obsessã o minuciosa de Yanagida por detalhes (até
apontando erros de pontuaçã o), no final ele conseguiu um computador de seus
superiores para ajudá -lo com seus problemas e passou todo o segundo dia dormindo.
“Se fosse um burocrata do governo fazendo isso, ele teria terminado com uma
mã o.”
Depois de ouvir as palavras de MSG Nishina, Itami agradeceu por nunca ter
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entrado no serviço pú blico.
“Bem, eu também sou funcioná rio pú blico, mas por causa de deveres especiais,
quase nã o somos relacionados. Ah, tenho sorte de ser um funcioná rio pú blico com
funçõ es especiais!”
******
Preparar-se para uma tarefa era muito problemá tico. Mas assim que uma missã o
começava, o JSDF trabalhava rá pido.
Lelei só podia assistir essa cena com a boca aberta e a língua amarrada.
Tendo se resignado com essas palavras, ele desapareceu de volta em sua tenda.
Depois de observar seu Mestre, Lelei nã o pô de deixar de concordar com ele. Suas
carruagens nã o eram puxadas por cavalos, mas corriam mais rá pido que os cavalos.
Seus cajados má gicos poderiam forçar um Dragã o de Chamas a recuar.
Suas gigantescas libélulas de ferro voavam pelo céu enquanto faziam barulhos
terríveis.
Suas carruagens com pá s gigantes que poderiam fazer o trabalho de cem homens
em um piscar de olhos. E entã o, havia a maneira como construíam casas em instantes.
Na verdade, ela estava ficando cansada de tantas surpresas.
“...Papai ficará desapontado por nã o ter visto algo assim. Eu tenho que contar a
ele mais tarde...”
Ela nã o aguentava mais assistir. Tudo o que ela queria fazer era se enrolar sob os
cobertores. Bem, ela já havia esquecido que deveria ser uma guardiã da floresta e
assistia em muda surpresa.
No entanto, como ela havia escolhido o caminho do sá bio, ela nã o podia deixar
essas circunstâ ncias difíceis de explicar como estavam. Afinal, a ambiçã o de um sá bio
era conquistar os mistérios do mundo com sabedoria.
Dito isto, uma “cozinha mó vel” foi uma ó tima ideia. Suas vantagens eram ó bvias
para os militares, mas mesmo os comboios comerciais que percorriam longas
distâ ncias o apreciariam. Afinal, era preciso muito esforço para acender fogueiras
para cozinhar.
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Ela pensou no que o homem havia dito a ela com um sorriso enquanto ela estava
na frente dele.
Lelei percebeu que eles estavam tentando aprender a língua local. Eles repetiram
suas palavras e estavam ansiosamente tentando falar com ela. Embora os resultados
nã o fossem muito ó bvios, pelo menos eles podiam se comunicar. Porém, se Lelei
esperasse até aprenderem a falar a língua local, ela nã o conseguiria aprender nada.
Ela queria saber sobre as ferramentas e a tecnologia que eles usavam, bem como o
que eles pensavam. Para fazer isso, ela teria que aprender a língua deles. Assim, Lelei
se preparou e começou a falar com o homem.
O líder soldado Furuta sorriu para ela enquanto exibia suas habilidades com a
faca, das quais ele se orgulhava.
Seu apelido de “lojista” nã o era para se exibir. Ele ingressou no JSDF para ganhar
dinheiro suficiente para abrir sua pró pria loja. A pensã o que receberia apó s o término
do contrato era importante para atingir esse objetivo.
“Uma-seu seru?”
Ela estava apontando para os rabanetes e dizendo alguma coisa. Ela repetiu a
mesma palavra e, com certo aborrecimento, Furuta disse: "É um daikon, daikon." Mas
depois que ele disse isso, pensou: “Droga, tenho que ser legal com ela”.
“Die Corn?”
“Sim, um daikon.”
Pode-se dizer que o auge da culiná ria japonesa é o sashimi, e também pode-se
dizer que o melhor acompanhamento para o sashimi é o daikon.
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A culiná ria de peixe cru começou a se tornar popular em todo o mundo, mas nem
todos a receberam bem. Afinal, europeus e americanos achavam bá rbaro comer peixe
cru. (tiulau: bá rbaro foi o que os brasileiros fizeram com a culiná ria japonesa)
Entã o, e este mundo? Enquanto pensava sobre isso, Furuta falou com a garota de
cabelos prateados.
“Die Corn?”
Lelei inclinou a cabeça enquanto decifrava. Havia um “Core Rekt” na frente desse
substantivo, entã o deveria significar alguma coisa.
"Daikon."
Com isso, a sá bia Lelei La Lelena, embora carregada de alguns equívocos, lançou-
se ao estudo da língua japonesa.
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Observação
Yanagida fala sobre algumas coisas com Itami, aqui está uma breve explicaçã o
dos termos que ele menciona.
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As três ondas de ataques do Exército da Coalizã o nã o poderiam realmente ser
consideradas uma batalha. Um exemplo melhor seria uma horda de lemingues
ignorando um penhasco diante deles e cometendo suicídio em massa. E claro, a maior
razã o para isso foi porque o Império nã o construia nenhuma inteligência sobre o
inimigo.
Havia cavaleiros de dragõ es, montados em Wyverns que voavam pelo céu.
Havia unidades gigantescas de batalha, que abalavam a terra a cada passo que
davam.
Desta vez, sua força de batalha combinada era igual à de um exército três vezes
maior que o nú mero real, e seu avanço escureceu o céu e sacudiu a terra por dias.
Todos sentiram que esta batalha era uma conclusã o precipitada.
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Originalmente, Arnus Hill foi designado como um lugar sagrado, mas, na
verdade, era pouco mais que uma colina ligeiramente inclinada.
Nã o havia á rvores para bloquear o campo de visã o de alguém e nem grandes rios
para bloquear rotas de avanço, nem havia penhascos íngremes. Era simplesmente
uma pequena protuberâ ncia na terra no meio de uma grande extensã o de espaço
aberto.
Eles foram informados de que o topo da colina havia sido tomado pelo inimigo,
mas nã o receberam nenhuma informaçã o sobre o terreno local. De acordo com as
tropas imperiais na á rea, os invasores de outro mundo pareciam fazer coisas
estranhas como cavar buracos e valas, além de se cercar de uma estranha cerca
ondulada de pequenas agulhas.
Se eles pudessem construir fortalezas subterrâ neas como os anõ es, poderia ter
sido problemá tico, mas os humanos só poderiam fazer isso muito lentamente. Seria
impossível completá -lo dentro de um mês ou mais.
O Rei Duran do Reino do Elba penteou o cabelo com mechas brancas para trá s e
tentou adivinhar o que o Imperador Molt Sol Augustus estava pensando quando
reuniu tantas tropas da Coalizã o para lutar contra tã o poucos invasores.
Esse nú mero de inimigos deveriam ter sido facilmente eliminados com o pró prio
poder militar do Império. Nã o deveria haver necessidade de reunir os exércitos da
Coalizã o.
Por exemplo, ele pretendia demonstrar seu pró prio poder perante o Exército da
Coalizã o? No entanto, se fosse esse o caso, ele só precisaria convocar os reis antes
dele. Tal grande poder de luta nã o seria necessá rio. Deve haver algum motivo para ele
querer reunir mais de 100.000 homens. Afinal, alimentar tantos homens nã o era uma
questã o trivial.
Talvez ele pretendesse usar essa enorme força para atacar algum país, mas como
o Exército da Coalizã o havia sido formado com a intençã o de proteger o continente,
nã o havia justificativa para usá -lo como um exército de conquista.
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“Entã o, Excelência, como devemos proceder com o ataque?”
“Meras tá ticas sã o inú teis quando possuímos tal poderio militar. No final, vamos
esmagá -los como uma mã o forte esmaga um ovo”. Como tal, eles nã o pensaram muito
nisso.
“Você pode dizer isso, mas se forem apenas nossas tropas saindo, ainda
precisamos considerar formaçõ es e tá ticas. Ainda assim, o inimigo parece chegar a
10.000 no má ximo. Em comparaçã o, temos uma vantagem de 10 para 1 em nú meros e
o poder de combate de 300.000 homens, entã o um ataque em massa nã o terminaria a
batalha sem nenhum esforço? Quanto à condiçã o do inimigo, provavelmente
podemos descobrir assim que fizermos contato com eles.”
******
Mesmo assim, o Exército da Coalizã o que alcançou Arnus Hill, cercou a colina de
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acordo com seus arranjos anteriores e começou a formar suas linhas de batalha,
mantendo uma distâ ncia segura do inimigo.
Essa distâ ncia seria determinada pela experiência individual. Ou seja, eles
tinham que considerar os alcances e distâ ncias mínimas de segurança para arqueiros,
balistas, catapultas e assim por diante. No entanto, o JSDF habilmente camuflou suas
trincheiras e posiçõ es de rifle para nã o deixar o inimigo descobri-los.
As tropas imperiais que deveriam estar estacionadas nas colinas pró ximas
desapareceram sem deixar vestígios; será que eles já haviam sido derrotados? Se
fosse esse o caso, eles teriam que resgatar os sobreviventes. O Rei Arguna tinha isso
em mente quando ordenou que seus homens avançassem.
A artilharia JGSDF era famosa por sua habilidade de tiro, que eles demonstraram
desenhando uma imagem do Monte. Fuji no ar com fumaça. Eles cobriram o inimigo
com projéteis, que detonaram simultaneamente em uma enorme frente.
Foi por isso que o Exército da Coalizã o disse: “Eles foram pelos ares em um
momento”.
As vítimas eram tropas do Reino de Arguna, que serviam como vanguarda, bem
como os homens do Reino de Modwan, e as perdas totais foram estimadas em 10.000
homens.
“Fiquei em formaçã o e pensei por um momento que Arnus Hill havia entrado em
erupçã o. Princesa, você já viu uma montanha entrar em erupçã o? Na minha
juventude, uma vez vi um vulcã o entrar em erupçã o nas montanhas. Foi como se ela
toda tivesse explodido. Nã o havia sinal disso de antemã o, como terremotos, e entã o
ouvi o ar se partindo, seguido por uma explosã o inimaginavelmente vasta. Meu
coraçã o quase pulou pela boca, e essa foi apenas uma das vá rias ocorrências.
Quanto ao que havia acontecido… paramos para ter certeza das circunstâ ncias,
mas tudo o que vimos diante de nó s foi uma fumaça espessa e negra.
Ao lado dele estava uma freira, que tentava alimentá -lo com uma paella de frutos
do mar. Mas ele nã o comeu, em vez disso, virou o rosto.
Em pouco tempo, Piñ a ouviu que um convento a serviço do deus Hoboro havia
recebido um homem de alto nascimento. Quando eles correram para o local,
descobriram que era o Rei Duran do Reino de Elba.
Ele tinha mais de sessenta anos e talvez por causa do estresse ou algum outro
motivo, todo o seu cabelo agora estava branco.
Seu corpo nã o suportaria uma longa jornada a pé, e as tropas que tiveram a sorte
de sobreviver haviam escapado há muito tempo. Ele ordenou que suas poucas tropas
restantes que ainda eram fiéis voltassem ao país e espalhassem a notícia desse perigo,
enquanto ele pró prio recuperava suas forças neste convento. No entanto, este era
apenas um convento, afinal de contas, nã o havia médicos e a comida era de má
qualidade. Sua força voltou lentamente, mas pouco a pouco, também se esvaiu.
Seu rosto estava pá lido, seu sangue nã o circulava adequadamente e ele tinha os
sinais de Battle sob os olhos. Se ele permanecesse nesse estado, nã o parecia que
viveria muito.
“Eu estava na terceira onda. Isso é o que eu me tornei. Avancei com o exército
Mocha para a encosta, mas espinhos de ferro bloquearam nosso caminho. No
momento em que superamos os obstá culos e retomamos o avanço, a luz caiu como
chuva sobre nó s, e logo em seguida fui arrebatado em um instante.”
Embora ela fosse a princesa, em termos de nobreza, Duran era superior a ela por
ser um rei. Piñ a caiu de joelhos, pegou a mã o direita intacta de Duran e fez uma
reverência.
“Sim. O Exército Imperial foi derrotado, disso eu sabia. Mas eu nã o sabia que tipo
de inimigo nos esperava lá , nem que o Exército da Coalizã o que mandamos para lá
acabaria assim…”
“Sua Majestade. É tarde demais para pedir que você reprima sua raiva, mas você
poderia pelo menos me dizer como é o inimigo? Que magia eles usam, que tá ticas?
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Por favor, conte-me sobre suas tá ticas também.”
“Nã o vou falar deles. Fizemos grandes sacrifícios para aprender tanto. Se a
princesa deseja descobrir, por favor, vá para Arnus Hill sozinha. Talvez o inimigo lhe
diga o preço de seus homens.
Piñ a deu o seu melhor. O imperador havia subestimado seus oponentes. Ele
pensou que poderia compensar a diferença no poder de combate com estratégia e
esquemas. No entanto, Piñ a sentiu que o inimigo e o Império estavam em níveis
completamente diferentes. Ela tinha a sensaçã o de que se o Império nã o entendesse o
poder do inimigo, seria completamente destruído.
“Isso nã o vai funcionar. Você deve me contar tudo o que sabe. Se nã o, tomarei o
Reino de Elba como refém. Se Vossa Majestade nã o falar, vou levar tropas para o Elba
e queimá -lo até virar cinzas.”
“O que, o que é isso!? Primeiro você levou meus soldados, depois meus servos,
até minha vida, e agora você quer meu reino e minha família também… tal pai, tal
filha... Muito bem, faça o que quiser. Além disso, quando eu morrer, é apenas uma
questã o de tempo até que meu país seja engolido pelo Império. Eu posso ouvir a
morte se aproximando, entã o tudo isso nã o importa mais para mim. Vou me juntar à
minha família na morte, e entã o vamos zombar do imperador e de você quando nos
seguir.”
“Tudo é permitido, desde que se tenha poder” É nisso que você acredita. No
entanto, temos nossa convicçã o e nosso orgulho. Quando formos invadidos,
naturalmente retribuiremos o favor. Os inimigos em Arnus sã o um exército poderoso,
com armas de poder divino e tá ticas de potência divina. Eles nos esmagaram como
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bebês chorõ es. O Império que os trouxe aqui terá o mesmo destino que nó s. ‘Tudo é
permitido, desde que se tenha poder’, você diz? Mas os inimigos em Arnus sã o mais
fortes do que você. O Exército Imperial está em grave perigo. Quando você descobrir
e implorar por ajuda, ninguém vai responder. Você semeou o vento e colherá o
redemoinho!”
Depois que Duran gritou essas palavras, ele desmaiou, ofegante em seu leito.
Piñ a nã o tinha palavras para dizer.
Mesmo com poder e força, era difícil conquistar um coraçã o. Nã o era como se ela
nã o pudesse fazer isso, mas se o fizesse, o rei estaria morto.
Como nã o havia mais nada a ganhar com o rei, ela teve que desistir dele.
Os gritos de raiva de Duran ecoaram em seu coraçã o, assim como seu ó dio pelo
Império que o traiu.
"Sua Alteza, por favor, nã o ordene aos cavaleiros que ataquem Arnus Hill."
Piñ a suspirou ao ouvir as palavras que a atingiram logo depois que ela saiu do
quarto de Duran. “Hamilton, quã o estú pida você acha que eu sou?”
“Eu nã o me atreveria. Mas Vossa Alteza está irradiando um ar que diz 'Nó s
cavalgaremos imediatamente!'”
Se partissem, seu objetivo nã o seria Arnus Hill, mas a Capital. Piñ a pensou isso,
mas nã o disse.
Piñ a se perguntou o que diabos ela estava fazendo. Ela mal podia acreditar que
estava brincando em um momento como este... Ou melhor, talvez ela estivesse tã o
nervosa que precisava desabafar.
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“Ah~ Princesa, com tantas pessoas? Nã o será muito perigoso?”
“Na verdade, vai ser perigoso, mas você vai me proteger, certo?”
******
O presidente Dong olhou para o relató rio que sua secretá ria havia lhe dado.
O assunto ainda era o Relató rio do Extremo Oriente, mas o interior estava cheio
de Kanji, e uma grande parte dele pertencia à Regiã o Especial.
Os animes japoneses tiveram um grande impacto no mundo. Seu pró prio filho
constantemente incomodava seus pais para comprá -lo para ele, entã o quando ele viu
pela primeira vez um relató rio falando sobre um portã o que levava a outro mundo,
descrevendo monstros e cavaleiros medievais que poderiam ter saído de um filme,
ele pensou que deveria haver algum tipo de erro.
As previsõ es diziam que havia vastas terras e amplos recursos do outro lado. Por
que o Japã o deveria ter o direito exclusivo sobre eles?
Embora o Japã o fosse um país pequeno que carecia de recursos, era um país
desenvolvido, por isso era rico o suficiente, mesmo sem os recursos do outro lado do
Portã o.
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De fato, a Regiã o Especial era o que a China realmente precisava.
A China tinha uma populaçã o de mais de 1,3 bilhõ es de pessoas, que estava
aumentando constantemente. Foi essa vasta populaçã o que limitou o nú mero de
pessoas que poderiam desfrutar de uma vida pró spera, o que exigia uma quantidade
enorme de recursos e territó rio expansivo. Arriscariam até a censura da comunidade
internacional para dar ao seu povo um bom futuro e terras férteis.
“De fato. Por isso, precisamos impor restriçõ es à s açõ es do governo japonês na
Regiã o Especial.”
“Entendido.”
A mensagem era como uma cultura superior esmagou e destruiu uma mais fraca.
Eles enfatizaram as tragédias resultantes da limpeza étnica.
Eles fizeram uma pausa para reflexã o. Foram levados a par e pensar. Será que
também somos vítimas?
O que o JSDF estava fazendo do outro lado do Portã o? Lutando contra o inimigo...
Certo?
“As baixas civis relatadas nã o foram causadas em combate com nossas forças na
Regiã o Especial, mas sim por um desastre natural.”
“De acordo com os relató rios, era uma fera perigosa. Era uma criatura como
aquelas que você veria em um filme de kaijuu. O Regimento de Reconhecimento da
Regiã o Especial JSDF o envolveu em combate para resgatar os civis do kaiju.”
"Um momento por favor. Um kaiju? Você quer dizer que a Regiã o Especial tem
essas formas de vida?
“Claro, nã o é um kaiju de filme real, mas algo semelhante a ele. Besta Perigosa
Classe A da Regiã o Especial, também conhecida como ‘Dragã o’. Se possível, no futuro,
nos referiremos a ele como um kaiju. Recuperamos uma parte do corpo do kaiju como
amostra.”
“Entã o acreditaremos nessa histó ria inacreditá vel. Ou seja, este incidente foi
causado por civis envolvidos em operaçõ es de combate contra este kaiju?”
“De acordo com nossos relató rios, eles se refugiaram nas cidades e aldeias
pró ximas. Por causa da aparência do kaijuu, eles abandonaram seus lares ancestrais e
foram atacados pelo kaiju a caminho para a segurança.”
"Eu vejo. Entã o os sobreviventes conseguiram escapar. Você sabe alguma coisa
sobre a vida deles agora?
“Na verdade, sem ouvir uma testemunha, é muito difícil ter uma imagem clara da
situaçã o apenas a partir de relató rios. Como usar o Portal é muito perigoso, ele coloca
uma barreira entre nó s e as pessoas envolvidas. Como tal, gostaria de solicitar que o
oficial do JSDF encarregado na época e alguns dos sobreviventes fossem trazidos aqui
para uma entrevista…”
Um pedido para falar com o oficial relevante, bem como com os locais
protegidos. Se o governo nã o tivesse nada a esconder, nã o deveria recusar. A oposiçã o
repetiu seus pontos.
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E entã o, este era o comandante de campo em questã o.
Fazia apenas dois dias desde que ele conseguirá usar o telefone deste lado do
portã o.
Antes de instalar a antena, ele só podia usá -la nos dias de férias, quando voltava
para Ginza. Apó s a instalaçã o de uma antena para utilizaçã o do celular, foi possível
fazer chamadas telefô nicas pessoais também deste lado do Portã o. Que alegria.
“Faz muito tempo que nã o verifico, entã o há muitas atualizaçõ es. Ah, eu deveria
baixar isso…”
Ao contrá rio dos romances nas livrarias, os romances da web contêm textos
originais e fanfictions, permitindo desfrutar de uma grande variedade de obras. A
quantidade é tã o grande que é impossível ler tudo. Portanto, foi uma grande sorte
encontrar uma obra-prima. Claro, havia alguns que você nã o gostaria de continuar
lendo depois de passar os olhos pelas primeiras linhas.
À s vezes, Itami encontrava uma série com ó timas críticas em um fó rum, apenas
para descobrir que havia sumido da web. Houve momentos em que ele queria ler uma
série novamente apenas para perceber que ela havia sido retirada. Ao pensar nisso,
Itami ficou deprimido.
Era um som agradá vel de mulher, mas ele decidiu se fazer de bobo. Ele estava de
folga agora e nã o queria ouvir nada relacionado ao trabalho.
“Tenente.”
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“Ugh!”
Pode parecer normal em tom e volume, mas Itami sentiu dor na panturrilha. O
som pode machucar as pessoas? O som tinha a capacidade de atacar neste mundo?
Para os artistas marciais que atingiam um determinado nível, seus punhos e pés
eram equivalentes a armas, ainda mais para Kuribayashi que tinha uma insígnia de
combate corpo a corpo. Ela tinha permissã o para usar a força em pessoas indefesas?
O oficial do estado-maior da operaçã o, que deveria ter sido testemunha de tamanha
crueldade, olhou com olhos de aprovaçã o. Parecia que Itami nã o tinha aliados nesta
luta.
“Quem eu?”
Usando um tom preguiçoso para dizer 'É inú til discutir qualquer coisa comigo
agora', Itami expressou como se sentia naquele momento.
“Qual é o problema?”
“É sobre Tuka.”
“Entã o e ela?”
“Na verdade…”
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De acordo com Kurokawa, “Ela é estranha”
“Talvez ela queira comer mais? Talvez o seu cená rio seja o de uma elfa possuída
pelo demô nio do apetite?”
"Hum? Ela poderia querer guardá -lo para alguém? Como um animal de
estimaçã o escondido ou algo assim?”
“Um conjunto seria deixado intocado. Quanto à s roupas, o conjunto extra que ela
pediu sã o para homens.”
Itami também nã o entendia. Ele teve uma leve dor de cabeça e memó rias que ele
já havia suprimido começaram a vir à tona.
“Nã o conseguimos nos comunicar bem com ela, entã o nã o temos certeza. Mas
perguntamos a Leleichan, que tem o melhor domínio da nossa língua, sobre por que
ela deixou a comida para trá s.”
“E entã o?”
“Ela respondeu que nã o sabia e que nã o havia mais ninguém durante as refeiçõ es
de Tuka.”
O silêncio pairou entre eles. Talvez ela quisesse ficar junto com alguém? Tal
pensamento saiu da mente de Itami.
“Será que ela tinha um namorado imaginá rio ou algo assim?” Itami disse
brincando.
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No entanto, Kuribayashi e Kurokawa nã o reagiram como ele esperava. Elas já
haviam pensado na possibilidade de Tuka ter um namorado imaginá rio antes.
“Um psiquiatra veio. Ele levantou a hipó tese de que ela estava tratando o pai
morto como se ele ainda estivesse vivo. Mas era impossível para nó s julgar se isso é
normal ou anormal para sua espécie.”
“Nó s fizemos, mas suas opiniõ es eram quase as mesmas que as nossas. De acordo
com Kato-sensei, ela era de uma raça rara mesmo entre os Elfos. Suas respostas
foram 'raramente visto' e 'inseguro'.”
As frases que eles conheciam agora eram limitadas, entã o era difícil entender
frases complicadas.
O interesse de Itami aumentou quando ele ouviu que ela era de fato uma elfa.
Mas comparado a isso, o importante era a condiçã o psicoló gica.
“A ú nica coisa que podemos fazer é falar com ela, certo? Nã o tenho certeza se ela
está tratando alguém que nã o está lá como se estivesse vivo, mas devemos fazer o
possível para ajudá -la.”
“Eu também acho. Para ser sincera, é difícil dizer o que há de errado e, sem saber
disso, nã o posso ajudá -la mais.”
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popular entre as crianças refugiadas. Até mesmo a garota com roupas pretas de
sacerdotisa que incomodava os outros fazendo o que queria ouvia Kurokawa.
(Segundo Lelei, ela nã o é uma criança e na verdade é muito, muito, muito mais velha.)
De fato, essa pequena senhora com seios grandes era um cérebro musculoso que
só conseguia se comunicar com o punho. Deixar algo tã o delicado para ela seria como
pedir a um gorila bêbado e irritado com uma forte ressaca para fazer uma cirurgia no
cérebro.
Itami quis ressaltar que Tuka nã o era uma criança... mas neste momento, a voz
do Sargento-Mor Kuwahara veio do corredor.
Fita preta também foi trazida e usada para prender peças importantes, evitando
que caíssem. Eles estavam indo para uma batalha real, entã o se a manutençã o deles
fosse meia-boca... Bem, com a possibilidade de luta de baioneta, eles tinham que ser
cuidadosos.
Seis pentes para cada soldado. Com vinte cartuchos em cada, seriam 120
disparos. E claro, granadas também foram distribuídas.
Além de seu pró prio rifle, Katsumoto também recebeu uma arma antitanque de
infantaria de 110 mm conhecida como 'Panzerfaust 3', que ele colocou no LAV. Seria
impossível danificar as criaturas conhecidas como dragõ es sem isso, entã o a
quantidade de Panzerfausts que foram emitidos aumentou.
Depois que o grupo de Itami terminou sua preparaçã o, eles prenderam seus
pentes em seu rifle e no comando de Itami de “Carregar e Travar!” carregou uma bala
e colocou o seletor de disparo da arma na posiçã o “SEGURO”.
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“O JMSDF diria algo como 'Estaçõ es de batalha prontas!'…”
“De qualquer forma, estamos indo para um campo de batalha em potencial, entã o
todos mantenham a guarda.”
E com isso, eles deixaram Arnus Hill e partiram para o campo de refugiados
construído na imitaçã o de um prédio de apartamentos.
Haviam vinte e cinco pessoas no campo de refugiados agora. Vinte e três deles da
aldeia Koda, um de uma aldeia élfica e a sacerdotisa Goth Loli que se juntou a eles no
meio de sua jornada até aqui.
Das três refeiçõ es diá rias, o almoço e o jantar eram fornecidos pelo grupo de
Itami.
Quanto ao café da manhã , eles mesmos o preparavam com ingredientes que lhes
foram fornecidos pela JSDF. Na verdade, as porçõ es eram um pouco escassas, entã o as
crianças e os idosos vagavam pela floresta para encontrar ervas silvestres para
comer. O almoço era uma raçã o de combate tipo dois, enquanto o jantar era uma
enorme panela de sopa preparada por Furata e os outros membros da equipe
enquanto conversavam com as crianças.
Se quisessem, o JSDF poderia fornecer todas as três refeiçõ es para eles, mas nã o
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o fizeram para preservar sua capacidade de se sustentar. O JSDF queria apoiá -los no
pró prio sustento. Esse era o princípio bá sico do JSDF quando eles foram implantados
no Iraque. Se eles pudessem se sustentar adequadamente, o pró ximo objetivo seria
que eles conseguissem todas as três refeiçõ es por si mesmos. Se conseguissem algum
trabalho, talvez nã o pudessem pagar por suas acomodaçõ es, mas, pelo menos,
poderiam pagar por suas refeiçõ es.
Esse era o plano, mas o JSDF nã o iria pressioná -los muito. Afinal, os moradores
eram duas idosas e um idoso, duas mulheres de meia idade feridas, um homem ferido
e as outras dezenove crianças.
A propó sito, os três feridos sofreram fraturas, por isso nã o podiam realizar
trabalhos manuais, embora pudessem cuidar das crianças.
A propó sito, a pró pria Lelei tinha quinze anos. Neste mundo ela era considerada
adulta.
Os elfos têm uma longa expectativa de vida que era um cená rio comum em
histó rias de fantasia, por isso era fá cil de entender. Tuka disse que ela tinha 165 anos.
Eles pensaram que os nú meros seriam fá ceis de entender, mas ainda davam
muito trabalho.
Lelei formou um círculo com o polegar e o indicador e apenas estendeu o dedo médio.
Se seus outros três dedos estivessem estendidos, isso seria um sinal de 'OK' na Terra.
Depois disso, ela cerrou o punho com o polegar para fora, o que normalmente
significaria “bom trabalho”.
Mas no mundo dela isso significava quinze, o que era totalmente diferente do
Japã o. No final, eles usaram pedras para comparar os nú meros, um era um dedo
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indicador estendido, cinco era um polegar para cima, dez era um círculo com o
polegar e o indicador… esse era o sistema.
Com tal sistema, eles contaram até sessenta e nove. Eles podiam contar mais,
mas os dedos davam cã ibras e era impraticá vel, entã o foi decidido perguntar sobre
isso mais tarde. Na verdade, Lelei aprendeu a contar em japonês antes disso
acontecer.
Lelei estava vestindo um poncho com capuz marrom claro no estilo dos nativos
americanos. Em seus pés haviam mocassins e ela segurava um bastã o na mã o.
Em contraste com ela, Tuka usava uma camiseta verde, jeans justos e tênis de
basquete. Se nã o fosse por suas orelhas compridas, ela se pareceria com uma típica
colegial da Califó rnia. Em suas costas havia um arco e uma aljava cheia de flechas.
Este pode ser um trabalho que eles poderiam realizar indefinidamente. Se assim
fosse, isso os ajudaria a alcançar a independência.
Nã o ficou claro qual era a intençã o de Rory, a sacerdotisa, mas ela também
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entrou no veículo. Ela ainda estava usando seu vestido gó tico preto, segurando uma
alabarda que parecia muito pesada em suas mã os.
Como esta era uma boa chance para Itami e os outros observarem a interaçã o
dos residentes com os comerciantes para fins de inteligência, eles se ofereceram para
fornecer transporte e escoltá -los. Além disso, Yanagida alegou que queria ver o que
interessaria aos comerciantes e trouxe algumas mercadorias de amostra.
Por outro lado, os soldados mortos do exército da coalizã o e os cadá vers das
forças imperiais que atacaram anteriormente foram todos enterrados junto com suas
armas, equipamentos e bolsas de dinheiro pelo JSDF.
Era uma riqueza considerá vel… Afinal, nã o havia instituiçõ es financeiras neste
mundo, entã o os soldados só podiam manter seu dinheiro com eles. Também havia
cavaleiros e nobres de alto status enterrados aqui… Mas havia muitos problemas
éticos, entã o o JSDF nã o poderia simplesmente levá -los. Na verdade, esse movimento
resultou no desaparecimento de muitas moedas da economia local, atingindo
duramente o império e as naçõ es vizinhas financeiramente, mas essas eram questõ es
para outra hora.
Isso foi feito por medo de reclamaçõ es de grupos de proteçã o animal, mas
fornecer comida para um nú mero tã o grande de cavalos era um problema. As
mercadorias deixadas para trá s pelo inimigo incluíam raçã o para cavalos, mas seria
apenas uma questã o de tempo até que o suprimento acabasse. A colina de Arnus era
cercada por terra estéril e nã o havia grama adequada para eles pastarem na floresta
um pouco mais distante.
Quanto aos bens entregues a Lelei, havia cerca de duzentas escamas de dragã o e
três garras de dragã o, de apenas dois wyverns.
Isso foi depois que eles separaram as peças quebradas e as que eram muito
pequenas.
Apenas pedir aos refugiados que vivessem de forma independente os fez baixar a
cabeça em depressã o.
Seja construindo casas para morar, cultivando alimentos com atividades de caça,
seria impossível para os idosos, os feridos e as crianças realizarem por conta pró pria.
Quando Lelei e Tuka estavam pensando em se prostituir, o JSDF disse a eles “vamos
ajudá -los”, lhes deram comida e construiram casas para eles. Quando eles estavam
preocupados em encontrar empregos, eles receberam carta branca para processar
itens valiosos como desejassem, permitindo-lhes coletar as escamas dos wyverns em
Arnus Hill.
Era como dizer a eles para pegar o quanto quisessem de uma montanha de
tesouros. Suas respostas foram tipo “Sério? Está tudo bem?”
O nível mais alto seria a escala dos dragõ es, uma peça em perfeitas condiçõ es
valia dez moedas de ouro Suwani. A armadura feita das escamas vermelhas de um
Dragã o de Chamas (muito difícil de fabricar) seria um tesouro lendá rio, dinheiro
suficiente para comprar uma naçã o inteira. Se isso realmente existisse.
Se você nã o esbanjar, um dená ri de prata pode alimentar uma pessoa por cinco
dias. Entã o, se eles vendessem todas as duzentas, o grupo de Lelei ficaria rico.
Para trocá -las por dinheiro com segurança, Lelei esperava vendê-las para uma
grande loja. No entanto, ela estava preocupada se um grande lojista negociaria com
uma garotinha… Se uma pequena loja nã o pudesse pagar tanto dinheiro, ela teria que
deixá -los pagar em uma data posterior. Embora Lelei fosse uma sá bia, ela nã o sabia
sobre recebimentos e transferências de contas.
Felizmente, seu mestre Kato tinha um conhecido que era comerciante, elas
podiam ir até lá mesmo sendo um pouco longe. O JSDF iria com elas de qualquer
maneira… E assim, o olhar de Lelei caiu sobre o grupo de Itami.
Depois de olhar para Itami e ser questionada sobre isso, Lelei manteve sua poker
face de sempre e falou uma frase que significava 'nada'.
Kurata deu uma olhada em Kuwahara pelo espelho retrovisor e murmurou: "O
velho conhecido como sargento demô nio parece muito feliz quando está com garotas
bonitas."
Elas estavam falando relativamente rá pido em seu pró prio idioma, entã o Itami e
os outros nã o conseguiam entender. No entanto, eles ainda podiam dizer que Rory
estava provocando Tuka. No final, Tuka ficou quieta com as bochechas inchadas. Rory
deu um sorriso malicioso ao olhar para Kurokawa. Itami estava se perguntando o que
ela queria dizer quando o rosto de Tuka e as orelhas compridas ficaram vermelhas.
Rory riu com vontade, curtindo como Tuka estava em pâ nico. Lelei disse que
Rory era 'muito, muito velha', mas ver Tuka que tinha 165 anos sendo tratado como
uma criança era estranho.
Itami observou a origem da fumaça com binó culos, mas nã o conseguiu confirmar
nada, pois estava a uma certa distâ ncia. Itami parou o comboio e perguntou a Kurata:
"Ei, esta estrada levará a algum lugar perto da fonte dessa fumaça?"
"Droga. Esta é a segunda vez que a fumaça aparece bem na nossa frente. Eu
tenho um mau pressentimento sobre isso."
Lelei segurou ao contrá rio, mas mudou ao perceber seu erro imediatamente. “Isso é
fumaça.”
“O motivo da fumaça?”
“Terra, queimar, sem fumaça. Temporada, errada. Causada pelo homem. Voador?
Mas muito grande.”
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Kuwahara e Kurokawa pegaram seus rifles, cobrindo a esquerda e a direita,
respectivamente. Tuka juntou-se a Kurokawa e Lelei ajudou Kuwahara a observar os
arredores. O comboio partiu mais uma vez.
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A cidade de Itá lica foi fundada há duzentos anos, reunindo os comerciantes da
regiã o para construir uma cidade-fortaleza.
Agora, este era o territó rio da nobre família do Império, o clã do Conde Formal.
Colt, o chefe do clã Formal teve três filhas, Elle, Loui e Myui. Além do Myui mais
nova, as outras duas haviam se casado com outros clã s. Colt estava planejando
encontrar alguém para se casar no clã depois que sua filha mais nova crescesse para
assumir a propriedade da família.
Myui ainda era solteira e depois que Colt e sua esposa morreram por causa de
um acidente, o infortú nio começou a se abater sobre a cidade.
A filha mais velha, Elle, e a segunda filha, Loui, casaram-se com o clã do Conde
Roen e o clã do Conde Missna, respectivamente, entã o Myui tinha o direito de
sucessã o sobre elas. Esta era a lei do Império e nã o havia motivo para contestaçã o. No
entanto, Myui a mais jovem tinha apenas onze anos, entã o quem se tornasse seu
guardiã o… se tornaria o líder de fato. E assim começou a luta pelo poder.
As conversas entre as duas irmã s mais velhas começaram como uma discussã o
calma e se transformaram em brigas feias, puxando os cabelos uma da outra em
brigas, e chegaram a envolver até seus maridos. Como resultado, os soldados do
conde Roen e do conde Missna travaram uma guerra em pequena escala.
Mas sua luta nã o aumentou muito. Afinal, eles tinham forças limitadas e os
maridos nã o eram cegos de raiva como suas esposas.
A segurança dentro do territó rio era mantida pelos vassalos do Conde Formal e
pelos soldados do Conde Roen e do Conde Missna, assim nã o havia qualquer ameaça à
subsistência dos comerciantes e residentes. O valor de Itá lica estava no seu comércio
e nã o haveria nada a ganhar se fosse desperdiçado.
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E assim, a situaçã o se tornou um impasse.
Os chefes dos clã s Roen e Missna morreram em batalha. Elle e Louise nã o podiam
mais demandar esforços para cuidar do territó rio Formal entã o retiraram suas forças,
deixando Myui com os vassalos do Conde Formal.
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apoiou seu corpo colocando o peso em uma espada, seus ombros subindo e descendo
enquanto ele ofegava. Ele levantou uma mã o para sinalizar que estava bem, mas sua
armadura estava coberta de flechas e sinais de ter sido atingido por uma espada.
Suas pernas estavam esticadas com as palmas das mã os apoiando seu corpo, mal
a impedindo de cair. Sua pegada na espada estava frouxa.
"Grey! Claro que você vai ficar bem, é por isso que eu nã o perguntei.
Grey, um homem que parecia ter cerca de quarenta anos com uma constituiçã o
robusta, nã o mostrou nenhum sinal de fadiga enquanto descansava a espada nos
ombros.
Na ordem dos cavaleiros de Piñ a, a maioria dos cavaleiros eram nobres. Como
eles nã o tinham nenhuma experiência real de batalha, esses veteranos eram o
verdadeiro nú cleo da unidade.
O caminho para a cavalaria era estreito para os soldados. No entanto, eles seriam
tratados como oficiais regulares depois de passarem.
Hamilton disse com um tom de reclamaçã o: “Princesa, por que estamos lutando
com saqueadores aqui?”
Foi um pouco rude, mas ela teve que dizer em voz alta.
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“Isso nã o pode ser evitado! Eu pensei que o exército do outro mundo atacaria
Italica! Vocês nã o concordam?”
Depois de completar suas investigaçõ es das á reas ao redor de Arnus, Piñ a ouviu
algumas notícias enquanto planejava se infiltrar na Colina.
“Um grande grupo armado apareceu no territó rio do Conde Formal e está
planejando atacar Itá lica.”
Depois de ouvir esta notícia, Piñ a pensou que o exército do outro mundo
finalmente havia começado sua invasã o. 'Eles estã o enviando forças para suprimir os
territó rios vizinhos antes de sitiar a capital imperial?', pensou ela.
No entanto, ela logo percebeu que quem atacava Itá lica era um bando de
saqueadores. A maioria dos membros eram remanescentes do antigo Exército de
Coalizã o.
“Se pudermos aguentar por três dias, meus cavaleiros estarã o aqui.” Para ser
honesto, eles podem chegar ainda mais tarde do que isso.
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A cidade nã o caiu, mas o portã o que deveria ser só lido foi destruído, permitindo
a entrada do inimigo. Com a ajuda dos cidadã os e da milícia lutando com suas
ferramentas agrícolas, eles sobreviveram ao primeiro dia, mas parecia uma derrota.
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Piñ a Co Lada era filha do imperador Molt Sol Augustus e sua concubina, a
condessa Nell.
O imperador Molt teve oito filhos reconhecidos. Ela era a quinta entre eles e a
terceira entre as filhas. A propó sito, se incluíssemos os filhos ilegítimos, ela teria
cerca de 12 a 15 irmã os.
Por ser filha legítima do imperador, Piñ a tinha um lugar na sucessã o imperial. No
entanto, ela era a 10ª na fila (o irmã o do imperador estava à frente dela), entã o quase
ninguém a via como herdeira do trono. Em uma idade adequada, ela provavelmente
se casaria com um rei estrangeiro ou um nobre influente. Nã o era glamoroso, mas ela
pelo menos desfrutaria de uma vida confortá vel.
Quando ela tinha 12 anos, ela se acalmou e começou a jogar “The Knight Game”
com um elenco totalmente nobre.
De acordo com a fofoca popular, ela foi influenciada depois de ver uma atriz em
uma peça. Nã o havia como dizer se isso era verdade, mas algo aconteceu naquela
época.
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No final, as crianças foram para casa depois de dois dias e seus pais as receberam
de volta perguntando “Você se divertiu?”
O talento de liderança de Piñ a se desenvolveu aqui. Isso porque ela podia ver
que, incluindo ela mesma, eles eram todos muito fracos.
Ela também percebeu que seus colegas se cansariam do jogo depois de dois dias
e iriam querer ir para casa depois de três dias. Portanto, ela deixou todos voltarem
mais cedo, para que continuassem pensando “Foi divertido”, e entã o teriam mais
chances de jogar outra rodada do “Jogo de Cavaleiro”.
Eles usaram o mesmo prédio da ú ltima vez, mas desta vez ela trouxe cozinheiros
e criados, entã o a comida, roupas e condiçõ es de vida eram muito diferentes de antes.
Quando eles viram isso, os pais e as crianças ficaram tranquilizados.
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estudiosos imperiais para ministrar aulas, de modo a nã o negligenciar a educaçã o das
crianças, os pais viam este “Jogo de Cavaleiro” como uma forma de “educaçã o dos
jovens” na forma de formaçã o para uma ordem de cavaleiros.
Se fosse aqui que os “Jogos dos Cavaleiros” tivessem terminado, teria sido visto
como um empreendimento significativo que teria seu lugar nos livros de histó ria do
Império. Afinal, tornava as crianças mais independentes, ensinava um estilo de vida
saudá vel e disciplinado, encorajava a piedade filial, tratava todos como irmã os e irmã s
(na verdade, muitas das crianças juravam fraternidade ou irmandade umas com as
outras). Os adultos ficaram satisfeitos com este tipo de “Knight Game”.
Grupos de jovens semelhantes surgiram em todo o país, e foi nessa época que
esses grupos de jovens também começaram a se denominar de acordo com as ordens
dos cavaleiros.
Quando ela tinha quinze anos, seu grupo de cavaleiros começou a incorporar os
fundamentos do treinamento físico, esgrima, arco e flecha e equitaçã o em seu
treinamento, e eles também trouxeram treinadores externos, oficiais e suboficiais do
Exército Imperial.
Assim, a organizaçã o militar inteira começou a tomar forma. Sua teoria e prá tica
durante o treinamento nã o eram menos do que as unidades reais do exército estavam
aprendendo, e os membros do grupo de cavaleiros de Piñ a logo se tornaram excelentes
soldados e cresceram rapidamente.
Quando Piñ a tinha 16 anos, algo importante aconteceu que empurrou seu grupo
de cavaleiros para frente.
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Os meninos se formaram.
As coisas sendo como estavam, a Ordem dos Cavaleiros Rosas nã o poderia mais
definhar nos escalõ es da retaguarda. Sob o comando de Piñ a, que tinha sede de
combate real, eles levantaram bandeiras das rosas vermelhas, brancas e amarelas e
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marcharam pela Via Á pia.
Eles mal podiam suportar olhar para Itá lica sitiada por bandidos.
Flechas choveram sobre a cidade do lado de fora, além das muralhas da cidade e
no anel externo de casas. Os corpos dos bandidos e dos defensores de Itá lica cobriam
o chã o em ambos os lados das muralhas da cidade, e o chã o estava pintado de
vermelho com sangue seco.
Aqueles homens que ainda tinham forças corriam para frente e para trá s para
apagar incêndios. Os pequenos podiam ser apagados com á gua, mas os prédios que
ardiam intensamente tiveram de ser abandonados.
Os feridos leves enterraram os mortos, usando pá s para cavar valas comuns nos
arredores da cidade. Normalmente, eles os teriam enterrado adequadamente, mas
haviam muitos cadá veres, entã o eles acabaram com a cerimô nia e apenas os
colocaram no chã o. Os corpos dos bandidos foram simplesmente jogados em uma
vala profunda.
Piñ a sabia da importâ ncia dessas coisas e por isso lançou um olhar irritado para
o velho pedindo um descanso.
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imediatamente atacarã o novamente. Nã o podemos contar com portõ es da cidade
destruídos e barricadas para nos proteger; vai ser ainda mais cansativo.
“Mas, mas…”
O velho deve ter pensado que Piñ a estava sendo uma tirana irracional. Suas
posiçõ es e perspectivas eram diferentes. Parece que esperar que eles entendessem
era um sonho ingênuo que ela teve.
“Sua Alteza, na minha opiniã o, está além do reparo. O pino está completamente
destruído,”
Eles podiam entrar e sair pelas pequenas portas laterais. Afinal, eles nã o
moveriam carruagens e carroças pelo portã o principal. Se eles pudessem abrir as
portas laterais para entrar e sair, bloquear a entrada principal deveria ser bom.
Gray instruiu os cidadã os a juntarem seus mó veis robustos e empilhá -los contra
o portã o.
Gray deu de ombros e disse que, se começasse a queimar, eles poderiam jogar
mais lenha.
Piñ a pensou sobre isso e assentiu. Afinal, uma cerca em chamas era uma grande
barreira. Piñ a olhou para trá s e ergueu a cabeça para o topo da parede.
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“Fique alerta, nã o relaxe. Quem sabe quando eles voltarã o.”
“Venha, venha, você deve estar com fome, certo? Nó s preparamos comida.”
Quem falava era uma das criadas da casa do conde, que conduzia uma carroça
com uma grande panela. Ela trouxe leite e mingau de cevada, além de pã o preto.
Nenhum dos dois era particularmente delicioso, mas um estô mago vazio era o melhor
tempero para comida ruim.
Piñ a ficou impressionada com o cheiro da comida e sentiu que trabalhar com
fome nã o ajudaria, entã o ela ordenou que eles comessem em turnos. Depois, ela
sentiu que deveria comer também e foi para a casa do Conde Formal.
No entanto, nem todos foram embora. Havia vá rios caldeirõ es grandes no pá tio
da residência, cheios de mingau de cevada ou pã o preto assado. Todas as empregadas
estavam ajudando.
“Mm. Perdoe-me, mas você tem alguma coisa para comer ou beber?”
O mordomo que estava ao lado serviu uma taça de prata com vinho para Piñ a.
“Você quer evitar uma briga? Simples. Abra o portã o e dê a eles todo o seu
dinheiro e comida”.
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O velho mordomo, avesso ao combate, suspirou ao ouvir Piñ a falar.
“Depois que eles saquearem tudo que você tem, eles vã o matar todos os homens.
As jovens serã o levadas como escravas, mas antes disso, elas provavelmente vã o...
nã o, com certeza vã o ser violentadas. E os bandidos provavelmente vã o querer
estuprar garotas bonitas como eu. Eu poderia lidar com um, talvez dois, mas nã o acho
que conseguiria ficar sã o depois de 50 ou 100. O que você acha que acontecerá com
Myui-sama entã o?
“Entã o tudo o que podemos fazer é lutar, certo? Tentar negociar com esses
animais é inú til. Esse é um caminho para a destruiçã o. Tudo o que podemos fazer é
cerrar os dentes e resistir até o amargo fim.”
A criada balançou a cabeça severamente e falou: “Sua Alteza, quando alguém está
cansado, seus estô magos também ficam fracos. Consumir alimentos ricos nessa
condiçã o só fará mal ao corpo.”
Piñ a aceitou os comentá rios da empregada chefe sem reclamar. Pensando bem,
as criadas do conde preparavam a comida sem nenhum sinal de medo, e ela mesma
nã o se lembrava de ter mandado que fizessem isso. De quem eram essas instruçõ es?
Ela percebeu que o velho mordomo era um covarde desprezível. Entã o, era a velha
empregada?
Enquanto pensava nisso, Piñ a fez uma pergunta à ela. “Você já passou por algo
assim antes?”
Essa criada devia estar em Rosa durante aquela batalha. A guerra nã o se limitava
a arcos, magia e espadas. Elevar a moral, distribuir armas e raçõ es também eram
formas de lutar.
A dona da casa era jovem e nã o se podia contar com ela. Portanto, a razã o pela
qual as empregadas podiam seguir em frente sem entrar em pâ nico deve ter sido por
causa dela.
Piñ a comeu até ficar quase cheia e limpou a boca com um guardanapo.
Piñ a riu e disse que nã o estava interessada em tomar banho na cama enquanto
se dirigia para o quarto de hó spedes.
No entanto, no final, foi a sensaçã o de á gua fria no rosto que a acordou. Enquanto
enxugava o rosto, vestiu com raiva a armadura sobre as roupas molhadas.
Pela pequena abertura ela viu o que pareciam ser carroças de quatro rodas... mas
nã o eram puxadas por cavalos ou vacas.
Em inspeçõ es mais detalhadas, suas rodas pareciam ser feitas de algum tipo de
tecido ou couro.
Se fosse esse o caso, mesmo que pudessem parar o disparo de flechas, a á gua
fervente ou o chumbo derretido, eles nã o poderiam evitar ser esmagados por pedras
pesadas. O problemá tico seria o veículo na parte de trá s. Nã o parecia ser feito de
madeira, mas sim revestido de metal.
Haviam pessoas dentro daquele “vagã o blindado”. O telhado parecia ter algo
como um arbalest em cima, e parecia protegido contra flechas ou pedras
arremessadas.
Ainda assim, por mais requintadas que fossem suas armas, as armas sozinhas
nã o podiam tomar uma cidade.
As armas de cerco eram significativas porque eram usadas para tomar a cidade.
No entanto, ela nã o conseguia ver nenhum inimigo dentro de seu campo de visã o. Eles
também nã o pareciam querer quebrar os bloqueios de estradas.
Se as armas de cerco estavam ali para baixar o moral, deveriam estar fazendo
movimentos ameaçadores, mas nã o faziam nada disso, entã o ela nã o sabia dizer o que
o outro lado queria.
“Norma?!”
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“Sem mais inimigos.”
Havia manchas ... nã o, eles usavam roupas verde-escuras com manchas marrons
e verdes claras e capacetes de tecido de cores semelhantes em suas cabeças.
Era difícil dizer se eles carregavam armas ou cajados má gicos, mas por suas
expressõ es severas e olhares penetrantes, essas pessoas tinham um poder que nã o
podia ser ignorado.
Uma garota emergiu dela. Ela parecia ter entre 13 e 15 anos. A julgar pelo longo
manto e pelo cajado má gico que carregava, ela foi instantaneamente reconhecida
como uma maga.
O cajado parecia ser feito de madeira... o que significava que ela era uma maga
ortodoxa da escola de Lindon. Se fosse esse o caso, ela deveria ser habilidosa com
feitiços de ataque e em combate com feitiços, apesar de sua pouca idade.
No ataque anterior, os bandidos nã o haviam usaram nenhum mago. Deve ter sido
por isso que os defensores aguentaram tanto tempo, mas se os bandidos agora
tivessem um mago ao seu lado, a batalha seria muito mais difícil.
Piñ a estalou a língua enquanto pensava na difícil batalha que estava por vir.
A pró xima a descer foi uma menina de cerca de 16 anos, vestindo roupas
estranhas.
Suas roupas se agarravam ao seu corpo, mostrando as curvas de seu corpo. Como
as roupas eram um pouco pequenas demais, elas expunham a pele branca como a
neve de suas costas e barriga, incendiando a imaginaçã o dos homens.
Como mulher, Piñ a sentiu que havia adivinhado corretamente o propó sito
daquelas roupas.
O problema eram as orelhas compridas e pontudas dessa garota. Ela era uma
elfa, com cabelos loiros e olhos azuis.
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Nada bom… o inimigo tinha elfos além de magos. Ela ouviu que os elfos eram,
sem exceçã o, excelentes invocadores de espíritos. Dignos de nota eram aqueles que
podiam convocar os espíritos do vento para criar relâ mpagos que poderiam destruir
um pelotã o inteiro. Mesmo uma companhia completa de cavaleiros teria problemas
para derrotar tanto um mago no estilo Lindon quanto um elfo usando magia
espiritual.
Ela deveria tentar derrubá -los enquanto eles estavam desprevenidos? Acertá -los
com arcos pode funcionar…
Enquanto ela pensava em maneiras de derrubar as duas, depois que ela viu
aquela garota descer do veículo, suas roupas ú midas de repente ficaram geladas.
Ela usava roupas de sacerdote, feitas de seda preta e com bordas de renda.
Ela era uma jovem que usava uma grinalda de filó preta sobre os cabelos negros.
“Aquela, aquela é Rory… Mercú ri!”
Ela era uma agente da deusa da morte, julgamento, loucura e guerra - uma
Apó stola de Emroy.
Como o Imperador era o mais alto oficial religioso do Império, ele podia falar
com os Apó stolos durante os eventos religiosos nacionais. Como tal, ela teve a chance
de ver os Apó stolos do deus Emroy, razã o pela qual Piñ a pô de reconhecê-la.
“Esse é a lendá ria Rory, a Ceifadora? Embora seja a primeira vez que a vejo, ela
se parece com a jovem da residência do Conde…”
De fato, Rory parecia muito mais jovem do que a garota maga e a garota elfa.
“Nã o se engane com a aparência dela, ela é um monstro com mais de 900 anos.”
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Uma apó stola, uma maga e uma elfa... Piñ a preferia fugir do que pensar em lutar
contra os três.
“No entanto, o que um apó stolo de Emroy está fazendo com um bando de
bandidos?” Piñ a balançou a cabeça com a pergunta de Gray.
“Se os Deuses existem nã o tem nada a ver com o bem ou o mal. As pessoas rezam
para eles, mas coisas ruins ainda acontecem. Pode-se adoecer mesmo que viva uma
vida virtuosa e um tirano cruel ainda pode viver muito tempo. Tudo isso nã o tem
nada a ver com oraçã o ou reverência.
“Oh sim. Essas pessoas se autodenominam mensageiros dos Deuses. Se você diz
que os deuses sã o completamente insanos e incompreensíveis, entã o nã o há
propó sito para eles existirem.”
Gray balançou a cabeça para Piñ a atrá s dele. Entã o, Piñ a olhou para fora pela
abertura.
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“Ah... eles estã o aqui.”
Ela olhou para a frente do portã o mais uma vez. A garota maga estava se
aproximando deles.
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Normalmente, o trá fego aqui fluiria rapidamente, e entre os mercadores e os
fiscais com os quais eles tinham que lidar, a á rea seria muito movimentada. No
entanto, essa agitaçã o estava longe de ser vista hoje. Uma pilha de madeira e mó veis
bloqueava o portã o principal, negando a entrada de todos.
Além disso, tinha muitas coisas difíceis de imaginar como armas. Por exemplo,
haviam caldeirõ es fumegantes suspensos sobre fogueiras.
Kurata, que estava dirigindo o HMV, murmurou essas palavras. Itami pensou,
eles nã o podem te ouvir. Em programas de TV variados, o “banho” em questã o era
pouco mais que um adereço inofensivo, mas na realidade era um dispositivo horrível
a par das armas químicas.
Ser escaldado até a morte por á gua quente seria um longo e doloroso caminho a
se percorrer.
Ser escaldado por á gua quente em grande parte do corpo causaria a formaçã o de
bolhas em todo o corpo e consequente perda de fluidos corporais, levando à
desidrataçã o. Se isso nã o bastasse para matar uma pessoa, a perda de pele também
seria um convite à infecçã o. Os tecidos mortos apodreceriam e levariam à sepse,
mergulhando a vítima em dores terríveis. Mesmo que de alguma forma
sobrevivessem, eles carregariam as cicatrizes e a agonia por toda a vida.
Se ele soubesse que nã o era á gua, mas sim chumbo derretido, Itami teria
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ordenado uma retirada imediata porque ele estava ciente das histó rias em que
pessoas tentavam se matar por autoimolaçã o, mas de alguma forma conseguiam
sobreviver apó s um sofrimento incrível.
“As pessoas na cidade também parecem muito ocupadas, entã o parece que nã o
podemos discutir as coisas com elas adequadamente. Embora eu nã o saiba contra o
que elas vã o lutar, nã o quero me envolver nisso. Francamente falando, minha
segurança e a sua sã o minha principal prioridade. O que você acha?”
No entanto, Lelei usou sua expressã o vazia usual e voz firme para dizer:
“Rejeitado”.
“Existem outras entradas. Itá lica é uma cidade de planície. Haverá portõ es no
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norte, sul, leste e oeste. Nã o há como nã o haver outra maneira de entrar.
Tuka, assim como Itami, queria saber por que eles tinham que ir para esta
cidade.
Embora ela nã o tivesse medo como Itami, quando se pensava sobre isso, nã o
havia nenhum benefício em se envolver com uma cidade sitiada. Havia uma chance
deles serem arrastados para o conflito… bem, se eles entrassem na cidade, eles
definitivamente estariam envolvidos.
Lelei respondeu a ela: “Nã o é questã o de entrar na cidade, mas quero que eles
saibam que nã o somos inimigos. Se sairmos assim, eles vã o pensar que fazemos parte
das forças inimigas. Se voltarmos no futuro, ou formos para outras cidades, essa
notícia se espalhará . Vai ser inconveniente.
“No entanto, você vai atrair essas pessoas para isso por nossa causa?” Tuka
gesticulou para Itami, Kurokawa e os outros enquanto falava.
“É por isso que eu vou. Recebemos muita gentileza de Itami e dos outros, entã o
nã o quero que pensem que Itami e o resto sã o inimigos.”
"Sim. Afinal, ele e os outros sã o donos desta carruagem especial. Tuka teve que
assentir ao ouvir isso.
“Vai ficar tudo bem. Diremos apenas que viemos fazer negó cios e que estamos
confirmando a situaçã o.”
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E assim, Lelei, Tuka e Rory saíram do veículo.
Ao ver isso, Itami se sentiu inquieto, embora tivessem lhe dito para esperar. Sua
mente estava cheia de pensamentos como: “Como homem, como soldado, como ser
humano”, e assim por diante.
Embora Itami parecesse congelado de medo, o que ele sentia era, na verdade,
orgulho ou algo semelhante.
Claro, a maioria dos adultos nã o diria “é uma honra”, mas se enganaria com
palavras como “a missã o” ou “nosso dever”. No entanto, Itami sempre foi muito
honesto nesse aspecto e disse calmamente:
“Eu odeio coisas assustadoras, mas também odeio perder a reputaçã o…”
Depois de estalar a língua alto, ele deixou seu rifle Tipo 64 no veículo, prendeu
cuidadosamente o pesado colete à prova de balas nº 2 em seu corpo e saiu do HMV.
Ele tinha uma pistola amarrada à coxa, mas deixou o rifle para trá s porque nã o
queria parecer ameaçador por carregar um objeto semelhante a uma arma.
“Eu também vou. Francamente falando, eu tenho que ir. Me deixar ir.”
******
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Piñ a foi forçado a tomar uma decisã o.
Ela nã o tinha base pra isso, mas tinha que decidir de qualquer maneira. Isso seria
uma grande aposta.
Para começar, a apó stola de Emroy, Rory Mercury, assim como uma elfa e uma
maga, realmente se juntariam a um grupo de bandidos?
A resposta… foi “nã o”. Ela queria que fosse “nã o”.
Quanto ao porquê… bem, se eles tivessem feito parte dos bandidos desde o
início, teriam participado do primeiro ataque e Itá lica já teria caído há muito tempo.
E se elas nã o faziam parte dos bandidos, entã o por que Rory e os outros vieram
para Itá lica? Por que eles chegaram a uma cidade sitiada?
Ela deveria apenas negar a entrada delas, mas isso pode transformá -las em
inimigos.
Piñ a queria Rory e seus amigos ao seu lado. Afinal, os habitantes da cidade e os
soldados teriam a certeza da vitó ria com uma apó stola de Emroy, uma elfa e uma
maga ao seu lado.
Ela sentiu que nã o tinha as habilidades de liderança para deixar seus homens
certos da vitó ria.
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Embora ela nã o tivesse certeza de por que Rory e os outros tinham vindo, se ela
pudesse convencê-las a se juntarem, entã o ela poderia dizer aos residentes: “A ajuda
está aqui!”
Nã o, nã o havia tempo para longas discussõ es. Ela tinha que torná -los seus
aliados. Ou isso, ou proibi-los de entrar. Ela tinha duas opçõ es.
Enquanto Piñ a pensava no que fazer, o som de uma batida veio do lado de fora
do portã o.
Entã o, Piñ a engoliu em seco e tomou uma decisã o. Ela usaria seu comportamento
imponente para prender a outra parte e arrastá -la para o lado dela.
Depois de sentir um baque surdo em suas mã os, Piñ a viu Rory, a garota elfa, e a
maga olhando para um homem que estava caído na frente da porta.
******
Rory e Lelei sabiam que era apenas um acidente, entã o nã o culparam Piñ a, mas
foram ajudar o inconsciente Itami.
Itami era um cara grande e usava uma armadura pesada. Com a ajuda dos outros,
conseguiram arrastá -lo para a cidade. Entã o elas pensaram em tirar suas roupas para
ajudá -lo a respirar.
Primeiro, eles deveriam remover a coisa em sua cabeça. Depois disso, elas
quiseram tirar a camisa dele, mas o que elas pensaram ser uma camisa de pano
acabou por ter placas de metal. A camisa era misteriosa em mais do que apenas sua
aparência, e elas nã o tinham ideia de pô r onde começar. Elas decidiram tentar
afrouxar o colarinho.
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Rory colocou a cabeça de Itami em seu colo, enquanto Tuka tirou um cantil de
á gua de seu cinto. As sentinelas e os habitantes da cidade se reuniram para
perguntar: “O que está acontecendo?”
Lelei usou todo o conhecimento que tinha para começar a diagnosticar Itami.
Ela abriu as pá lpebras dele para verificar os globos oculares, depois olhou para o
nariz, orelhas e boca para verificar se havia sangramento ou ferimento, apalpou o
rosto e a cabeça para ver se havia algum ferimento oculto e depois de se certificar de
que ele estava bem, deu um suspiro de alívio.
Depois disso, ela finalmente olhou para Piñ a com olhos acusadores. “O que você
estava tentando fazer?!”
Ao derramar a á gua do cantil na cabeça de Itami, ela repreendeu Piñ a por abrir a
porta com tanta força quando sabia que alguém estava do outro lado.
Ela chegou a dizer coisas rudes como “Mais burra que um duende”, mas Piñ a
sabia que a culpa era dela por ser descuidada, entã o ela permaneceu em silêncio, com
uma expressã o de desculpas no rosto. Ela nã o parecia nada com uma princesa
imperial agora.
Quando alguém ficavam com raiva, as pessoas ao seu redor ficavam animadas ou
mais calmas ainda. Lelei agora estava muito calma e parecia ter percebido que agora
estava em Itá lica.
Com um olhar, ela percebeu que a saída estava fechada e o ferrolho estava no
lugar. Os guardas e as pessoas da cidade se reuniram ao redor deles.
“Owie,” ele disse enquanto esfregava o queixo, enquanto abria os olhos. Foi entã o
que ele percebeu que o rosto de Rory, a sacerdotisa vestida de preto, agora preenchia
seu campo de visã o.
Ela parecia muito jovem, mas sua expressã o era a de uma mulher madura que
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tinha muita experiência em “brincar”. Ele nã o sabia se ela estava brincando com ele
ou falando sério. Suas mã os seguraram a cabeça de Itami e a moveram para sua coxa.
Havia uma beleza encantadora em suas pupilas negras.
As palavras vieram deste mundo, mas ele podia entendê-las facilmente. Além
disso, a voz de Rory era como o tilintar de sinos de prata e agradava seus ouvidos.
A porta que de repente se abriu bateu em seu rosto e mandíbula, e tudo ficou
preto. Parece que ele desmaiou por um tempo.
Quando ele abriu mais os olhos, escondidas pelo rosto de Rory... muitas pessoas
estavam olhando para Itami, e ele viu o rosto preocupado de Lelei.
Quando Tuka estava no meio de sua repreensã o, ela pareceu perceber que Itami
havia se levantado e perguntou: “Você está bem?”
Itami puxou o zíper da camisa e fechou os botõ es do colete à prova de balas. Depois
disso, ele pegou o capacete de Lelei e arrumou seu equipamento bagunçado.
“Se você tivesse demorado mais, eu teria ordenado que nossos homens
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invadissem.”
Poder evitar uma batalha desnecessá ria era uma grande sorte. Seria terrível se
eles deixassem para trá s vítimas porque se isso acontecesse. Kuwabara esperou tanto
tempo porque tais pensamentos estavam em sua mente. A necessidade de resgatar
um camarada capturado e a necessidade de evitar um tiroteio desnecessá rio. Foi
difícil para ele decidir o que priorizar.
“Vou entrar em contato com você novamente assim que descobrir o que está
acontecendo. Aguarde por enquanto.”
“Entendi.”
"Tudo bem entã o, quem vai me dizer o que está acontecendo?" Itami estava se
dirigindo à s pessoas ao seu redor.
Rory olhou para Tuka, Tuka olhou para Lelei, Lelei olhou para Piñ a e Piñ a olhou
suplicante para todos ao seu redor. No final, todos eles desviaram o olhar, com
olhares inquietos em seus rostos.
Foi morno ou confuso...? Bem, a melhor palavra para o estado de espírito deles
naquele momento pode ser “sem pressa”.
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Os oficiais do Quartel-General da Força Expedicioná ria da Regiã o Especial JGSDF,
a maioria deles de nível de campo, estavam discutindo acaloradamente entre si. Se as
coisas corressem mal, poderia até acabar em uma luta.
Por exemplo, havia as tarefas que eles estavam fazendo agora, que seriam a
defesa da base, despachando pequenas equipes de reconhecimento para coletar
informaçõ es para planejamento futuro, ajustar os padrõ es operacionais da unidade,
todas as quais eram em grande parte tarefas administrativas.
Esses homens inquietos devem ter ficado com muita inveja depois de ouvir que
uma certa equipe de reconhecimento “encontrou um dragã o, derrotou um dragã o e
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salvou civis inocentes”.
Em sua pá tria, onde a vida era tranquila e nada de especial acontecia, eles
podiam suportar. No entanto, este lado do “Portã o” era um campo de batalha, e as
equipes de artilharia e artilharia antiaérea (AAA) podiam se orgulhar de sua exibiçã o
na batalha, enquanto os soldados de infantaria discutiam ansiosamente a tensã o
antes de atirar e a sensaçã o de puxar o gatilho. Os engenheiros, por outro lado,
estavam ocupados construindo muros e estradas, e seus uniformes estavam
constantemente manchados de lama.
E, no entanto, algumas pessoas receberam missõ es onde poderiam ganhar gló ria,
enquanto elas mesmas…
O pessoal que soube disso ficou muito feliz e, naturalmente, houve uma resposta
ruidosa e turbulenta das tropas.
Em outras palavras, esta foi a oportunidade perfeita para salvar civis inocentes
em nome da justiça, espancar os criminosos, aliviar sua inquietaçã o e ganhar
experiê ncia de combate ao real!
“Nosso 101º Esquadrã o Armado está com força total e pronto para a missã o!
Estamos prontos para partir a qualquer momento!”
Atrá s do Coronel Kamo, Ltc. Tsuge também se levantou, dizendo algo muito
problemá tico. Foi problemá tico porque ele havia reunido seus homens antes que a
ordem de partida fosse dada. Nesse momento, eles provavelmente estavam com o
equipamento de batalha completo e dando voltas.
“Nã o, se fomos correndo pelo chã o, vamos demorar muito para chegar lá . Nessas
condiçõ es só nó s podemos chegar lá a tempo. Comandante, por favor, ordene que o 4º
Grupo de Combate entre em açã o.”
“Muito bem, tenente. Youga,” Kengun assentiu. Parecia que Kengun queria
despacha-lo também.
“…”
O que ele deveria fazer com eles, esses caras... eles estavam possuídos pelo
espírito do Coronel Kilgore? (Nota TL: veja Apocalypse Now) Talvez seus cérebros
tenham apodrecido…
******
Quando os locais as viram, devem ter tremido de medo com a descida de uma
deusa da guerra.
Nã o houve pontos cegos sob seus campos de visã o sobrepostos. As tropas nem
precisaram desmontar de seus helicó pteros e derrubaram os bandidos.
******
Assim que souberam que seriam ajudados nã o apenas pela Apó stola de Emroy, a
Elfa e a maga, mas também pelos “Homens de Verde”, a coragem do povo da cidade se
multiplicou por cem e o moral dos soldados disparou.
Os olhos dos habitantes da cidade estavam fixos nas costas de Itami e dos outros.
A pedido de Piñ a, Itami moveu seu povo para a linha de frente no portã o sul.
Desta forma, nã o seria difícil para eles responderem aos pedidos de ajuda.
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Segundo ela, o portã o sul já havia sido arrombado uma vez e as preparaçõ es
defensivas foram completamente destruídas. Como tal, foi uma fraqueza em suas
defesas. Na pró xima batalha, deve ser o local de combates intensos.
Da ú ltima vez, eles pararam o avanço inimigo com bermas e cercas, mas a confusã o
que se seguiu deixou muitos mortos. Agora os habitantes da cidade foram totalmente
mobilizados para consertar as cercas e fortalecer as bermas.
Ao contrá rio de Itami, que esperava por reforços, Piñ a nã o achava que eles
aguentariam o tempo suficiente para a ajuda chegar, entã o seu plano era fazer os
invasores pagarem com sangue por cada centímetro que avançassem, na esperança
de quebrar sua moral. Na verdade, a ideia nã o era ruim, entã o Itami segurou a língua.
Itami reuniu seus homens no topo do portã o da cidade e de lá eles tiveram uma
boa visã o das belas ruas de pedra de uma cidade da era medieval, sob a luz poente do
sol.
Embora fosse uma cidade regional, Itá lica tinha uma populaçã o de mais de 5.000
pessoas. Localizava-se na encruzilhada da Via Á pia e da Via Tisá ria e possuía lojas e
pousadas localizadas ao longo das ruas que seguiam nas quatro direçõ es cardeais.
Atrá s deles haviam vá rios armazéns, está bulos e escritó rios comerciais.
Na floresta ao norte ficava a grande mansã o do Conde Formal, que era cercada
por outras casas luxuosas, transformando-a em um bairro residencial de alta classe.
As porçõ es sul, leste e oeste eram cercadas por paredes de pedra, enquanto o
norte era cercado por falésias como uma barreira natural.
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O binó culo de Itami avistou os batedores inimigos, que eram vá rios homens a
cavalo. Eles se moviam lentamente, provavelmente tentando espionar o estado dos
preparativos de defesa.
Além deles, ele podia ver o esconderijo dos bandidos. "Entã o, vamos enfrentar o
ataque deles de frente, hein."
Itami acenou com a cabeça para o sargento. Maj. Kuwabara. Isso era
definitivamente uma possibilidade. Os criminosos nã o teriam a opçã o de fazer um
ataque envolvendo-os.
Tinha muito poucos bandidos para cercar a cidade, e um cerco levaria muito
tempo. Isso seria muito ruim para eles. Da mesma forma, a construçã o de tú neis e um
avanço lento e cauteloso cavando trincheiras estavam fora de questã o.
Essa vantagem era a capacidade dos atacantes de ditar a hora e o local de seus
combates. Com essa liberdade, eles poderiam fingir um ataque e entã o romper as
defesas enfraquecidas em outros lugares. Essa era a abordagem típica.
O alvo que atacariam ainda estaria fraco, apesar de ser uma finta. “Entendo,
entã o a razã o pela qual eles nos deram o portã o sul foi…”
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Como as forças dos atacantes e defensores eram muito pequenas para uma
batalha campal por toda a cidade, eles preferiam concentrar suas forças dessa forma.
Dar o portã o sul mais fraco para Itami e os outros era uma admissã o tá cita de
que eles seriam uma isca, a fim de transformar o portã o sul no local de uma batalha
campal. Pensando nisso, fazia mais sentido que ela focasse no reforço da linha
defensiva interna.
O inimigo deveria ter considerado isso depois de ser derrotado uma vez. Será
que eles realmente tentariam atacar esse local mal defendido?
Além disso, essa tá tica tinha outro grande problema associado a ela. “Furuta!
Coloque a metralhadora aqui. Azuma, o rifle vai lá .”
Enquanto isso, alguém fez uma pergunta a Itami, que estava olhando através de
seu equipamento de visã o noturna montado no capacete com Tuka e Lelei.
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"Eh? Por que estamos ajudando os imperiais que deveriam ser nossos inimigos?
"Sim eu quis."
Piñ a era uma princesa imperial que defendia a família do conde Formal. Por isso,
ela negociou com Itami e pediu sua ajuda.
Rory também estava lá , mas como nã o suportava a presença de Piñ a, saiu logo
em seguida.
E entã o, Itami concordou com “a proteçã o do povo itá lico”. Oficialmente, eles
podiam lutar juntos porque tinham o mesmo objetivo de defender o Itá lica.
Mesmo assim, ela ainda nã o conseguia entender por que Itami estava recebendo
ordens de uma princesa inimiga. Afinal, ele deveria ter esperado que o portã o sul se
tornasse uma esperança perdida e o local de uma batalha feroz.
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Itami queria pegar o capacete de Rory e terminar de trabalhar nele, mas Rory
nã o o entregou a Itami e fez questã o de colocá -lo em sua cabeça.
Quanto à pergunta dela, ele arqueou os cantos da boca. Parecia um sorriso. “Eu
nã o estava mentindo quando disse que queria proteger as pessoas da cidade.”
“Mesmo?”
Rory olhou para Itami como se fosse furá -lo com os olhos.
“Quero que essa princesa entenda que é melhor se dar bem conosco do que lutar
contra nó s.”
Ele gravaria a palavra “medo” no coraçã o da princesa. Ele mostraria seu poder de
luta para ela sem se conter e a faria tremer ao pensar em lutar contra ele. Dessa
forma, se dar bem com ele seria muito mais atraente do que lutar contra.
“Bem, se for esse o caso, eu também gostaria de ajudar. Já faz um tempo desde a
ú ltima vez que tive a chance de me soltar.
Rory levantou a saia e fez uma mesura para Itami, como uma dançarina se
curvando para seu parceiro.
******
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No portã o leste estava o cavaleiro Norma Co Igloo.
Eles devem ter querido gastar o ó dio e a frustraçã o que sentiram por nã o serem
capazes de atacar Arnus contra este lugar, eles bateram no portã o leste com enormes
troncos.
Sem sequer vislumbrar seu inimigo, sem saber o que estava acontecendo, seu
pró prio povo simplesmente caiu. O ó dio pelo Império que os manteve cruelmente na
ignorâ ncia de seu inimigo, seus rancores contra os comandantes inú teis que só
podiam incitá -los para a morte, esses sentimentos estavam profundamente gravados
em seus coraçõ es.
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Sem comandantes, sem camaradas, sem lealdade, sem suprimentos, sem comida,
eles vagaram pelo deserto e sem ao menos suas casas no final, tornaram-se
criminosos. Logo, outros que sofreram como eles vieram, e seus nú meros cresceram
até agora.
Seu respeito pelo Império tornou-se uma quantidade igual de ó dio e raiva, que
governava suas almas.
Esta foi a guerra, que cortou com espadas, matou com flechas, queimou com fogo
e pisoteou com cascos.
Na verdade, eles fizeram da guerra sua motivaçã o. Uma guerra pessoal, uma
guerra que poderia satisfazê-los. Uma simples matança, uma simples propagaçã o da
morte. A sensaçã o de esfaquear, cortar e ser esfaqueado, banhar-se no sangue do
oponente, abraçar a terra fria enquanto morria. Eles se jogaram para frente para
experimentar isso. Caso contrá rio, a guerra terminaria para eles.
Um bravo fazendeiro quebrou uma escada mesmo depois de levar uma flechada
no ombro. Os bandidos elogiaram sua coragem enquanto disparavam suas flechas,
torcendo por ele mesmo enquanto o matavam.
A escada que se soltou da parede caiu com os soldados no chã o, junto com o
fazendeiro que a havia derrubado.
Esta foi a cançã o de louvor que eles cantaram para Emroy, deus da guerra.
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A loucura da batalha foi seu sacrifício para Emroy e as chamas da guerra,
alimentadas pelas almas dos combatentes mortos, queimaram ferozmente.
A apó stola, Rory Mercury, estava tentando suportá -lo. Ela se abraçou para
aguentar.
O espírito de batalha que flutuava ao seu redor infectou sua carne e penetrou em
seu espírito. "Por que eles nã o estã o atacando aqui?"
Seus braços e pernas se moviam por conta pró pria e ela tremia como uma
sacerdotisa intoxicada por drogas alucinó genas.
“Huuu…. haaaa…”
Itami quis ir até Rory, pois foi surpreendido pelo sú bito frenesi dela, mas Lelei e
Tuka o impediram.
Ele nã o entendeu muito bem, mas parecia ser por isso que Rory estava tã o
frustrada.
Se ela estava assim enquanto estava tã o longe do campo de batalha, como ela
ficaria no centro dele?
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Ela provavelmente veria todos como inimigos e os mataria. Ninguém seria capaz
de detê-la, nem ela mesma.
******
“Os bandidos devem atacar as aldeias! Você é muito ousado para atacar uma
cidade!”
Este foi o grito do cavaleiro Norma. Ele havia descoberto que nenhuma das
flechas em seu lado acertaram. Mesmo que todas as pessoas ao seu lado fossem
amadores, ele podia ver que o caminho das flechas lançadas havia se desviado
misteriosamente de seus alvos, como se estivessem protegidos pelo vento.
Norma sacou sua espada e matou um bandido do sul que estava escalando a
parede. O soldado ferido caiu da parede e no chã o.
Apó s interceptá -lo com sua espada, os bandidos atrá s continuaram atacando a
milícia de defesa. Eles tinham lanças, clavas, morningstars, espadas gêmeas,
cimitarras e muito mais.
O fluxo interminá vel de inimigos dominou o povo de Itá lica e eles nã o tinham
para onde fugir.
******
Eles esperavam que a primeira linha de defesa caísse, mas caiu cedo demais.
Agora os topos da muralha da cidade eram um campo de batalha, as sentinelas e a
milícia haviam sido expulsas.
“Somos muito fracos. Isso é o mesmo quando você considera o moral elevado.”
“A realidade é diferente do que você está imaginando em sua cabeça.” Piñ a, que
sabia disso e nã o se surpreendeu com o fato de seu plano nã o ter saído exatamente
como ela esperava.
Mesmo que ela sentisse um vago pressentimento, como algo preso entre os
dentes, Piñ a seguiu o plano e mudou sua principal força de combate do portã o leste
para as barreiras defensivas que eles construíram no interior.
Os portõ es leste e noroeste foram reforçados com uma segunda linha defensiva
de bermas e cercas.
Embora uma segunda linha defensiva soasse bem no papel, elas foram
construídas com a suposiçã o de que a primeira linha seria invadida. Portanto, a
primeira linha foi essencialmente um sacrifício.
Seus aliados ficaram nas bermas e outras barreiras que construíram atrá s deles,
mas nenhum deles se adiantou para ajudar. Eles estavam apenas observando-os lutar
e morrer. Quantas pessoas nã o se desesperariam ao perceber isso?
Eles nã o poderiam vir. Afinal, eles estavam estacionados no portã o sul, como
companheiros de sacrifício.
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E assim, enquanto os habitantes da cidade observavam, o ú ltimo defensor do
portã o finalmente caiu.
Entre eles estavam os corpos das crianças que jogavam pedras e das tias. Eles
jogaram as cabeças decepadas de fazendeiros e comerciantes contra a cerca interna.
Enquanto os habitantes da cidade esperavam que o inimigo atacasse, os cadá veres de
seus amigos, parentes e familiares eram empilhados como uma pequena montanha.
“Bastardos!”
******
Ela prendeu a respiraçã o e balançou o cabelo. Seu corpo se curvou para trá s
como um arco. Ela agarrou a cabeça, à beira de lá grimas e seus pés marcaram o chã o.
Sua expressã o estava febril, ofegante e distorcida parecia que ela havia sido
amaldiçoada, como se fosse uma marionete estremecendo em suas cordas, seu corpo
se contraindo e seus braços se agitando.
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Era uma dança amaldiçoada e louca que ela nã o conseguia controlar por vontade
pró pria, mas era linda.
Apenas ceder a esse frenesi seria fá cil, mas ela nã o podia simplesmente ceder, ou
melhor, nã o tinha permissã o para ceder. O calor e a ansiedade queimando em seu
peito a faziam sofrer.
Tuka cobriu o rosto corado, enquanto o de Lelei era uma imagem de calma
indiferença.
“Kuribayashi!”
“Desculpe por isso, mas você poderia acompanhar Rory? Ter homens por perto
pode causar problemas. Depois disso, nó s, incluindo Tomita para um total de quatro
pessoas, iremos para o portã o leste. Sargento Maj. Kuwabara, deixarei o resto com
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você. Rory, vamos! Só aguente mais um pouco!”
Eles correram para a base da parede e subiram no caminhã o Type 73 pró ximo.
Tomita acelerou o motor e, em meio ao guincho dos pneus, eles também correram
para o leste.
*****
Os três helicó pteros, um AH-1 Cobra à frente e dois UH-1 atrá s dele, dispararam
pelo céu clareando.
Ltda. Youga disse: “De acordo com o relató rio da 3RCN (3ª Equipe de
Reconhecimento), o portã o leste está atualmente ocupado. Por segurança, devemos
nos aproximar do leste e acabar com os inimigos no portã o.”
Os homens na cabine do helicó ptero carregaram os pentes para seus fuzis. "Dois
minutos!"
Assim que Youga disse isso, ele apertou o botã o do amplificador. E aumentou o
volume ao má ximo e apertou o botã o “play”. O som de cornetas soou.
Um dos soldados que terminou de carregar seu rifle colocou o capacete entre as
pernas. Seu curioso camarada perguntou-lhe:
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“Por que todos sentam em seus capacetes?”
Uma cabeça humana se desfez como uma melancia partida à beira-mar. O som do
golpe da espada ecoou ao redor.
Ninguém poderia pensar na situaçã o geral. Toda a atençã o deles estava focada
no inimigo à sua frente enquanto cortavam e dilaceravam com suas espadas. Claro,
algumas pessoas se encolheram no chã o, tentando rastejar para um lugar sem
inimigos, mas foram pisoteadas por cavalos.
O chã o estava coberto de cadá veres, corpos e restos mortais, e o chã o de pedra
estava tingido de um preto avermelhado por sangue seco e o vermelho mais brilhante
de sangue recém-derramado fluía tanto de amigos quanto de inimigos. Foi por isso
que eles nã o ouviram o som distante que trovejou no ar.
Parou quando ela pulou as bermas, as cercas e caiu no chã o. Ela derrubou
homens e cavalos, amigos e inimigos, e abriu espaço ao seu redor. Nesse instante,
tudo parou.
Sob a força daquele impacto e seu poder destrutivo, todo o som e clamor da
batalha desapareceram. Em seu lugar, ouviram o som de trombetas:
Os olhos de todos estavam fixos no objeto preto que apareceu diante deles.
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「Ho-jo to-ho! Ho-jo to-ho! Ho-jo to-ho!」
Era uma garota com roupas de sacerdotiza pretas como azeviche, com bordas
de renda.
E na outra havia uma alabarda que dava arrepios na espinha das pessoas.
Ela levantou a cabeça e seus olhos loucos olharam para a frente. Um brilho
prateado radiante delineava seu cabelo.
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A formaçã o de três helicó pteros varreu os bandidos do lado de fora com tiros.
Do leste para o oeste, depois dobrando para trá s e percorrendo o terreno que
cobriam... de novo e de novo, da esquerda para a direita, da frente para trá s, uma
saraivada interminá vel de tiros espalhou-se pela terra e matou tudo que se movia.
A bordo dos helicó pteros, um policial colocou a lâ mina da mira frontal de seu
rifle no meio da abertura da mira traseira e centralizou a cabeça do bandido em sua
mira. Ele levou em consideraçã o a velocidade do helicó ptero e o movimento do
bandido ao mirar.
Normalmente, eles estariam sob ordens estritas de ficar de olho em onde todos
os seus cartuchos (ou partes deles) iam, mas agora os cartuchos vazios caíram no
chã o do helicó ptero e, eventualmente, nos corpos dos bandidos.
A boca do fuzil nã o brilhava, velada como estava por uma pesada fumaça preta.
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Os corpos dos guerreiros se tornaram sacrifícios pelas chamas da guerra, que
arderam intensamente.
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O portã o da cidade de Itá lica estava envolto em chamas carmesim, e o sol que se
erguia no céu enchia o mundo de calor e brilho.
O som das asas da Morte era diferente dos pá ssaros. Era um som mais feroz e
agourento do que o deles, que se repetia sem parar.
Ela observou os pégasos de ferro com suas asas rodopiantes de aço, voando pelo
céu que eles possuíam.
Era a sinfonia da morte. Ela tinha ouvido todos os tipos de mú sica durante sua
vida na corte, mas Piñ a nunca tinha ouvido uma exibiçã o tã o bela e majestosa.
Trompas, trombetas, fagotes e a voz do cantor trovejaram pelo campo de batalha com
um volume incrível, acompanhando um massacre.
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「Ho-jo to-ho! Ho-jo to-ho! Hei-a ha! Hei-a ha!」
Piñ a estremeceu, como se tivesse sido apunhalada nas costas por uma espada de
gelo. Num instante, tudo fora destruído por uma brutalidade absoluta a que nada
resistia. Suas emoçõ es, positivas e negativas, misturaram-se dentro dela e abalaram
seu corpo e sua alma.
Ela finalmente chegou à conclusã o de que a humanidade era sem valor, sem
sentido e impotente.
Até agora, todos os inimigos que ela conheceu eram seres fisicamente massivos.
No entanto, isso foi um erro.
Ela nã o conseguia olhá -los nos olhos, mas nã o conseguia desviar os olhos.
「Ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!!
Ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!ha!!」
Piñ a foi derrotado pela letra conhecida como "Valkyries' Mockery". Seu orgulho,
seu status, tudo sobre ela que tinha valor foi negado em um instante.
Ela nã o sabia o que as palavras queriam dizer, mas entendia o significado delas.
Ó minúscula humanidade!
E quanto ao seu poder e autoridade? Todas essas coisas que você passa de geração
em geração, destruiremos em um piscar de olhos, assim!
Piñ a chorou ao sentir o desdém das Valquírias. Ao mesmo tempo, ela sabia que
havia seres poderosos que superavam a si mesma.
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Seres poderosos.
Seres radiantes.
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"Porcaria! Rory, ela - ela está investida no meio do inimigo! Como um otaku,
Itami estava maravilhado com a força de Rory.
Como resultado, ele estava preocupado. Ele havia passado um tempo com ela e
estava preocupado com ela. Ele nã o podia simplesmente deixá -la sozinha assim.
Itami e Tomita murmuraram: “Cheh, aquela mulher estú pida” e entã o correram
também, determinados a nã o serem deixados para trá s.
“Avante, ataque!”
Eles se miraram em seus alvos, avançaram alguns passos e atiraram. Mais alguns
passos, e entã o eles estavam atirando sem muita consideraçã o.
À frente deles estava Rory, empunhando sua alabarda em uma dança de morte.
Ela balançou, girou, partiu o escudo de seu inimigo e entã o o derrubou. Ela nã o
parecia nem um pouco preocupada e seus movimentos eram relaxados. No entanto,
os corpos estavam se acumulando ao seu redor.
Seus inimigos tentaram pressioná -la com escudos, empurrando por cima com
suas espadas e atacando seu joelhos por baixo. Mas Rory simplesmente deu um passo
para trá s e balançou sua alabarda de cima para baixo.
Contra um ataque de lança de todas as direçõ es, ela saltou quando as pontas se
cruzaram abaixo dela e as usou como pontos de apoio para saltar no ar.
A saia de Rory floresceu como uma rosa negra, exibindo suas cintas-liga de renda
preta que se conectavam à calcinha preta e as linhas suaves e fluidas de suas pernas.
Ela girou sua alabarda em um círculo completo.
Uma grande espada cheia de quantidades iguais de medo, ó dio e sede de sangue
caiu sobre a cabeça de Rory.
Ela usou o recuo do disparo de sua arma para ajudar a extrair a baioneta, entã o
cortou o inimigo à sua frente. Ela esfaqueou e esfaqueou, entã o balançou sua coronha
como um porrete. Esmagar, esmagar, esmagar! Entã o apontou o cano de seu rifle para
a ponta do nariz do homem e atirou.
Ela aparou um golpe de espada com seu rifle, que o estragou. A coronha também
estava amassada, mas Kuribayashi nã o se importou, simplesmente varrendo os pés
de seu oponente e depois pisando em seu rosto com o salto de sua bota.
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O bipé vacilante caiu com um som estrondoso, e Kuribayashi fez “Acha ~”
enquanto pensava no que o sargento do arsenal diria. Entã o, novamente, foi por isso
que o Type 64 foi expedido, e nã o o Type 89. Murmurando, “Item descartá vel, item
descartá vel”, Kuribayashi agarrou seu rifle com força.
Isso foi bá rbaro, combate corpo a corpo de uma era anterior. Mas Kuribayashi
havia treinado para isso.
Seu pequeno corpo era tã o á gil quanto o de um gato e ela subjugou seus
oponentes em combate corpo a corpo e os abateu enquanto tentavam recuar. Depois
que suas balas foram gastas, ela jogou uma granada na cabeça de seus inimigos.
Ela julgou que os corpos de dos bandidos poderiam servir de escudo para si
mesma. As explosõ es atrá s do inimigo os encheram de medo. Eles perderam a
vontade de lutar e se esconderam atrá s de seus escudos erguidos.
Kuribayashi sacou sua arma e disparou três tiros. Como eles estavam usando
escudos de madeira, as balas de 9 mm poderiam estilhaçar um escudo em um tiro,
estilhaçá -lo em outro e atingir a pessoa que os segurava com um terceiro.
Rory investiu pela brecha e Kuribayashi recarregou seu rifle nesse meio tempo.
Itami e Tomita nã o queriam ficar para trá s, entã o protegeram as meninas. Com
seus rifles, pistolas e baionetas, eles impediram que os inimigos flanqueassem Rory e
Kuribayashi.
Nã o deu tempo nem de trocar de pente. Assim que Kuribayashi saiu, ela gritou:
"El-tee, arma!"
Itami jogou seu rifle para Kuribayashi, e Kuribayashi jogou seu rifle quase
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destruído para Itami.
Os cidadã os e guardas itá licos no meio das lutas descobriram que o ataque
inimigo havia enfraquecido repentinamente. Depois de olhar em volta, eles viram
Itami e companhia.
“A Apó stola de Emroy está aqui! Os Homens de Verde estã o aqui!” Enquanto
gritavam essas coisas, eles recuperaram a disciplina e começaram a se ajudar na
luta. Depois disso, eles ouviram o som de explosõ es e o clangor das trombetas.
「Fü hret die Mä hren fern von einander, bis unsrer Helden Hass sich gelegt!
Der Helden Grimm bü sste schon die Graue!
Ha ha ha ha ha ha ha ha ha!
Ha ha ha ha ha ha ha ha ha!
Ha ha ha ha ha ha ha ha ha!」
O canhã o automá tico de 20 mm M197 de três canos do AH-1 Cobra girou para
mirar nos bandidos que Rory e os outros haviam compactado em massa.
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Vendo isso, Itami e Tomita acenaram um para o outro.
Itami agarrou Rory enquanto Tomita agarrou Kuribayashi por trá s e correu,
gritando "Abaixe-se!" assim como eles fizeram.
Sob o poderoso jato das hélices do helicó ptero, Rory notou que seu cabelo nã o
estava jogado para trá s. Enquanto ela apertava a saia que estava sendo levantada pelo
vento do helicó ptero, ela olhou em volta. No entanto, nã o havia mais inimigos ao seu
redor.
O braço esquerdo de alguém se projetava por baixo de sua axila esquerda em seu
peito, e uma palma enluvada descansava em seu seio direito. Rory Mercury notou
isso, e entã o seus lá bios cor de cerejeira se separaram, revelando caninos afiados.
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Piñ a ficou na frente de Itami, Rory, Tuka e Lelei, mas nã o sabia o que dizer. Ainda
ontem, quando ela conheceu os quatro, ela ordenou que eles a ajudassem, como se ela
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estivesse no comando.
Ela estava encostada em uma mesa, tomando seu chá elegantemente, explicando
assuntos importantes para eles como se fossem seus subordinados. Era assim que
Piñ a e pessoas como ela viviam na alta sociedade.
Bem, talvez a atitude de ontem nã o tenha sido tã o ruim, mas foi perto o
suficiente. Mas e o status dela hoje? Ela nã o foi uma das tragicamente derrotadas?
De fato, os bandidos foram derrotados e os habitantes da cidade ficaram felizes por
terem vencido e sobrevivido.
Se eles decidissem virar suas presas contra Piñ a e Italica, o que ela poderia fazer?
A princesa Piñ a do Império e a jovem condessa Myui da Casa Formal se tornariam
prisioneiras, e o celeiro do Império seria tomado pelo inimigo.
Se eles exigissem esta cidade em troca... eu poderia ter que me ajoelhar na frente
deles e implorar por sua misericórdia, e para eles libertarem a mim e a Condessa Myui.
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Eu, implorando a um inimigo por misericórdia? Uma orgulhosa princesa imperial?
Puxar a manga de um homem como uma prostituta comum em uma cervejaria?
Se ela se ajoelhasse e beijasse seus dedos dos pés, eles poderiam realmente fazê-
lo. Ela teria que ceder a qualquer pedido humilhante que eles tivessem.
Ela havia planejado esperar. No entanto, nos pró ximos momentos, sua visã o
recuperou a cor e o som ao seu redor a chamou de volta aos seus sentidos.
Lelei estava trabalhando duro. O fato de que o suor escorria de sua testa para o
rosto inexpressivo apenas reforçava isso.
Ela tentou explicar com suas pró prias palavras e disse: “Como você trataria um
amigo, parente ou conhecido”. No entanto, Hamilton franziu a testa para isso.
“Será que nossos amigos e parentes atacariam cidades e vilas pacíficas, para
assassinar e saquear?”
Piñ a gritou para manter Hamilton, que gritava com raiva, sob controle.
Embora ela tivesse se intrometido, onde estava isso e o que ela estava fazendo?
Sua barriga era gorda, mas pelas rugas na testa, ele era um veterano grisalho. A
atitude franca e aberta do homem sugeria que ele confiava em si mesmo. Essa
autoconfiança deve ter nascido de uma longa experiência, e Piñ a mataria para tê-las
Quem falava era Hamilton, mas quem negociava, fazia propostas e tomava a
decisã o final era a pró pria Piñ a.
Ela fez sinal para Hamilton com um dedo, e ela com bandagens na testa e no
resto do corpo, chegou perto.
Depois disso, eles decidiram repassar os detalhes novamente para ter certeza.
“Primeiro, o JSDF deve pegar de três a cinco cativos daqui e levá-los de volta.
Esses cativos e todos os direitos pertencentes a eles pertencem ao JSDF. Além disso,
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a Casa Formal promete não maltratar os cativos.
Quarto, uma vez que o tratado entre em vigor, o JSDF liderado pelo coronel
Kengun não pode tocar na riqueza, propriedades ou pessoal da Casa Formal (com
exceção de quaisquer cativos do primeiro ponto) e seus cidadãos, também devem
deixar o domínio de Casa Formal imediatamente. No entanto, pequenos grupos e
refugiados que vivem em Arnus terão passagem livre garantida no domínio da
Casa Formal para fins de comunicação com a Casa Formal.
Assinado por
Ela leu algumas vezes. Eles nã o se saíram mal. Ou melhor, esses termos eram
realmente muito bons. E o JSDF nã o pediu para exercer seus direitos como
vencedores.
Cuidar de enviados seria problemá tico e pagar 100 suwanis seria uma perda
dolorosamente sentida. No entanto, ambos eram despesas necessá rias. Na verdade,
eles se safaram facilmente pagando apenas aquele valor.
Piñ a pensou nessas coisas, depois assinou a ponta do pergaminho e colocou uma
gota de cera sobre ele antes de carimbá -lo com seu anel de sinete.
Rory se virou com uma expressã o infeliz no rosto, enquanto Itami ficou parado,
com o olho direito roxo.
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Lelei, Tuka e Rory foram até a casa do comerciante Ryudo para tratar de
negó cios.
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Eles completaram a venda de 200 escamas de dragã o por 4.000 dená rios de
prata e 200 pias de ouro.
No entanto, reivindicar esses 4.000 dená rios em moeda líquida era impossível.
Ryudo tentou o seu melhor, mas o territó rio da Casa Formal tinha acabado de ser
devastado por bandidos e o comércio em Italica havia parado. Além disso, o Império
nã o fornecia muita moeda à s suas regiõ es periféricas, portanto, obter até 1.000
dená rios seria um grande desafio.
Essa informaçã o pertencia aos mercados da regiã o e além, e também pediu a ele
que investigasse cuidadosamente os preços de certos itens em vá rios mercados.
No entanto, como Lelei era uma forasteira, ela nã o sabia nada sobre o custo das
coisas. Como ela nã o sabia de nada, ela queria essa informaçã o, mas de alcance mais
amplo, com mais detalhes, em troca da dívida.
Ninguém nunca havia pago tanto por informaçõ es antes, mas como o preço havia
sido anunciado, era uma venda. E os produtos também eram de alta qualidade.
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(posfá cio)
Aos leitores que acabaram de adquirir este volume, ou aos que já começaram a
lê-lo, muito obrigado.
Esta histó ria é sobre como um otaku se envolve com um mundo onde os
militares modernos encontram um mundo de fantasia.
Embora eu ache que ninguém vai querer ingressar no JSDF depois de ler este
isso, se você decidir se alistar e eles perguntarem por que você deseja ingressar, nã o
mencione este livro. Há 90% de chance de que eles o rejeitem. No entanto, também
nã o seja muito idealista, como dizer que deseja proteger a democracia, a naçã o e
assim por diante. Resumindo, nã o diga nada em que você mesmo nã o acreditaria. Os
entrevistadores sabem tudo sobre isso, e posso dizer isso com segurança porque já
me alistei seis vezes. Essas entrevistas sã o onde você mostra sua atitude e sua
vontade.
O protagonista desta histó ria, Itami Youji, é um homem que vive para seus
hobbies.
Dito isso, Itami nã o esqueceu a dívida que tinha com seu país e com o JSDF.
Enquanto ele era um preguiçoso em condiçõ es normais, ele ficava bastante animado
quando era pressionado, e era por isso que ele podia mostrar suas coisas na Regiã o
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Especial.
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Caros leitores que entraram no mundo de “Gate” por meio deste romance, tenho
certeza de que vã o gostar das travessuras de Itami. Tenho certeza de que os leitores
que estã o começando no mangá tankoubon vã o gostar das fotos de inserçã o de Black
Lion-sama.
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